“A Rainha do Funk”: Vida de Tati Quebra Barraco vai virar filme
Longa dirigido por Susanna Lira vai retratar a trajetória da cantora desde a infância até o sucesso nos anos 2000
Anitta e MC Cabelinho cantam juntos no clipe de “Conjuntão de Time” do novo álbum de Papatinho
Produtor homenageia origens do funk em “Música Popular Carioca (MPC)”, com clipe nostálgico ao lado de Anitta e Cabelinho
PM impede baile funk que teria Oruam: “Problema pessoal comigo”
Show do cantor seria realizado no Complexo da Pedreira, mas foi inviabilizado por ação policial com troca de tiros
LISA, do BLACKPINK, lança disco solo com funk e produção brasileira
Álbum "Alter Ego" conta com participação do duo Tropkillaz na faixa "Chill", que incorpora elementos do funk carioca
L7NNON faz homenagem póstuma ao “Rei do Passinho” em novo clipe
O rapper L7NNON revelou o clipe de “A Pedido”, um remix feito em colaboração com MC Tikão, DJ Mandrake e a cantora Kloe. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. O vídeo conta com a participação dos veteranos do passinho e faz um tributo a Gambá, dançarino assassinado brutalmente após sair de um baile funk em 2012. O rapaz de 22 anos era conhecido como o “Rei do Passinho” e fez sucesso no programa “Esquenta!”, de Regina Cazé. “A Pedido Remix” celebra a história e cultura do funk através dos típicos passinhos dos bailes cariocas. A faixa ainda tenta resgatar o “tamborzão da relíquia” através das parcerias com MC Tikão e DJ Mandrake, testemunhas oculares da evolução do gênero musical. Conexão funk Não é de hoje que o rapper deixa evidente seu carinho pelo funk carioca, já que ele está envolvido nos maiores hits atuais como “Desenrola Bate Joga de Ladin”, “Sei Que Tu Gosta Muito” e “Ai Preto”. Agora, ele tenta manter a linha dos últimos sucessos com a música “A Pedido Remix”, que representa seu primeiro lançamento sob o selo autoral Hip Hop Rare Record, empresa que tem como intuito impulsionar novos talentos. Confira o clipe.
MC Katia, precursora do funk carioca, morre aos 47 anos
MC Katia, uma pioneiras do funk carioca, morreu neste domingo (13/8), aos 47 anos, no Rio de Janeiro. A notícia foi inicialmente divulgada pela vereadora e ex-funkeira Verônica Costa e posteriormente confirmada pelo marido da cantora, DJ LD, que expressou desagrado com a forma como a informação foi compartilhada: “Saiu postando e nem esperou eu falar com minha família.” A luta pela saúde A funkeira enfrentou complicações após uma cirurgia para a retirada de um mioma. Por conta de uma trombose, ela precisou amputar o pé em julho passado e, há apenas cinco dias, passou por nova cirurgia para cortar a perna. No sábado (12/8), ela comemorou ter ganhado uma prótese com o apoio da vereadora, após iniciar uma campanha de apoio financeiro – que contou com incentivo da colega Tati Quebra Barraco. Verônica Costa expressou sua tristeza pelos dias finais de Katia: “É muito importante a gente saber que ela sentiu muita falta de muitos amigos, mas os poucos que estiveram presentes alegraram muito coraçãozinho dela. Ela sentia falta de muitos amigos que não ligavam, que não a visitaram. Isso doeu nela algumas vezes.” O Legado de MC Katia MC Katia surgiu no funk no início dos anos 2000 com o hit “Vai Me Pegar”. À época, ela era mãe solteira e trabalhava como auxiliar de serviços gerais. A funkeira decidiu soltar a voz e retratar as mulheres de comunidades. Mas precisou se afastar dos palcos depois de ter sofrido um acidente em 2008, quando estava no auge das paradas com o proibidão “Cabeça para Baixo”. “Passei por várias questões por ser mulher dentro do funk”, ela desabafou. “Sofri por ter começado com 29 anos, um pouco mais velha, e por ter ganhado mais peso no decorrer da carreira. A todo tempo, queriam dizer que não sou o padrão”, acrescentou. Ela também sofreu com a depressão, mas deu a volta por cima com o apoio da nova geração. As músicas dela voltaram a ganhar projeção graças a nomes como Pabllo Vittar, Luísa Sonza e Ludmilla. Ludmilla, inclusive, convidou Katia a participar do clipe “Rainha de Favela”, de 2020. Na gravação, ela esteve ao lado de outras pioneiras do funk carioca, como Valesca Popozuda e Tati Quebra Barraco. Reações e homenagens Alguns funkeiros publicaram mensagens de pesar por sua morte. MC Carol compartilhou uma foto de 2016 ao lado dela e Tati Quebra Barraco fez uma postagem emocionante: “Você é o funk, você é a rainha da favela, você é a voz, você sou eu, e eu sou você. Nós e tantas outras fizemos essa história”, disse. Lembre abaixo o hit que projetou a artista.
Anitta revela que gravou clipe com Sam Smith
A cantora brasileira Anitta continua a divulgar sua nova fase na imprensa internacional, anunciando recentemente que Sam Smith e Chloe Bailey participarão de seu próximo disco. A artista deu mais detalhes sobre a colaboração com o cantor britânico em uma entrevista a uma rádio dos Estados Unidos, revelando que os dois até já gravaram um clipe. “Temos essa música pronta há muito tempo”, revelou Anitta. A cantora também compartilhou que há uma história e um enredo por trás do clipe, que teve imagens captadas no Rio durante o último carnaval. “Tem imagens do carnaval brasileiro e nós queremos combinar esse sentimento [carnavalesco]”, explicou. Em fevereiro, Anitta foi vista gravando em várias locações no Brasil, incluindo a Sapucaí durante o desfile das escolas de samba, usando uma fantasia carnavalesca emprestada por Sabrina Satto. Na entrevista, ela também falou sobre a relação com Sam Smith, dizendo: “Eu amo ele, é um cara muito legal e tem uma ótima energia. O jeito como ele fortalece a comunidade LGBTQIA+, para mim, é muito importante. É muito importante que tenham pessoas representando e que não estejam envergonhadas ou tímidas porque outras pessoas vão olhar e ficar ‘ok, eu sou orgulhoso de quem eu sou’”. Em outra conversa, registrada para a edição de junho da revista Harper’s Bazaar, Anitta também falou da colaboração, dizendo que “a energia dela é incrível, nos conectamos imediatamente e isso fez o dueto soar tão especial como uma amizade genuína”. A música, chamada “Boss/Funk Rave”, foi registrada em nome de Anitta e Sam Smith no site ISWC (International Standard Musical Work Code), uma plataforma exclusiva para obras musicais. Anitta ainda mencionou que a música terá influência do funk carioca.
Anitta revela que novos clipes formarão um “filme” de sua carreira
A cantora Anitta revelou que seu novo projeto audiovisual será uma espécie de “filme” com uma compilação de clipes que se interligam e contam história de sua carreira. Os vídeos ilustrarão as músicas de seu próximo álbum, ainda sem título, que mostrará diversas fases da cantora, incluindo polêmicas e momentos mais calmos. “Vou continuar a gravação dos clipes, agora com a gravadora me apoiando e envolvida no projeto. Antes tava fazendo bem mais independente. É muito bom ter uma equipe que apoia a minha ideia de explorar o funk e mostrar isso para o mundo”, revelou ao site. O novo disco será o primeiro lançado com o selo da Republic Records, após uma relação tumultuada da cantora com a Warner. À revista americana Harper’s Bazaar, a cantora falou sobre a ideia de abordar o “baile de favela” em seu novo projeto. Segundo ela, o funk carioca reflete a realidade de quem vive nas periferias do Rio de Janeiro. “Se você nasce em um lugar em que tudo o que você tem acesso são armas, crimes, drogas e sexo, é sobre isso que você vai escrever”, argumentou. “Não podemos cantar sobre coisas belas no Rio se não estamos sequer próximos de ver isso. Não estou dizendo ‘É tão bom cometer um crime’. Não. Só estou afirmando que não existem oportunidades para essas pessoas escolherem outras coisas”, prosseguiu. O novo disco trará faixas em português, inglês e espanhol, além de diversas parcerias com outros artistas. Entre elas, estão Sam Smith, Chloe Bailey e o DJ Gabriel do Borel. Segundo ela, a parceria com Sam Smith será um funk carioca, voltando para o estilo do início da sua carreira. A data de lançamento do álbum ainda não foi divulgada.
Série da Netflix revela que Anitta foi estuprada aos 15 anos
A nova série documental “Anitta: Made In Honório” estreou à meia-noite desta quarta (16/12) na Netflix e já virou o assunto mais comentado no Twitter. Não apenas por causa dos fãs de Anitta, mas devido a uma revelação bombástica. Na série, a cantora revela pela primeira vez que sofreu um estupro “aos 14 ou 15 anos”. A violência é abordada logo no primeiro episódio, por meio de um depoimento da própria Anitta. Quase sem encarar a câmera, ela conta detalhes da noite de terror que viveu com um homem, que a manipulou e a forçou a fazer sexo ainda menor de idade. “Eu tinha medo dele, ele era autoritário comigo, falava de forma autoritária. Eu era diferente quando eu era adolescente, não era como eu sou hoje em dia”, conta ela. “Ele estava muito nervoso, muito estressado. Eu estava com bastante medo das reações dele e eu acabei perguntando se ele queria ir pra um lugar só nós dois. Rapidamente, na mesma hora, ele parou o estresse dele e perguntou se eu tinha certeza. Eu falei que sim. Mas hoje eu tenho plena certeza que eu falei que sim, porque eu tinha muito medo do estresse dele”, desabafa. Emocionada, Anitta continua seu relato. “Quando eu cheguei lá, eu realizei que não era certo fazer aquilo por medo e eu falei que não queria mais. Mas ele não ouviu. Ele não falou nada. Ele só seguiu fazendo o que ele queria fazer. Quando ele acabou, ele saiu, foi abrir uma cerveja e eu fiquei olhando pra cama cheia de sangue”, conta. Ela disse que levou alguns anos para tomar coragem e dizer o que aconteceu para a família. No episódio, um dos irmãos dela, Renan, diz que ela pediu que eles não a encarassem enquanto ela relatava o crime. Até hoje ela demonstra desconforto ao falar sobre o assunto. A cantora explica ainda que durante muitos anos conviveu com o drama de achar que aquilo tinha sido culpa sua. “Faz muito pouco tempo que eu parei de achar que isso é culpa minha, que eu causei isso pra mim. Eu sempre tive medo do que as pessoas iam falar: como ela pode ter sofrido isso e hoje ser tão sexual, ser tão aberta, fazer tanta coisa’. Eu não sei. O que eu sei é que eu peguei isso que eu vivi e transformei em uma coisa pra me fazer sair por cima, sair melhor”, continua. A agressão é uma das muitas revelações da série sobre a vida da jovem Larissa de Macedo Machado antes de virar Anitta. Revelações, inclusive, que também ajudam a explicar porque ela virou Anitta. Em “Anitta: Made In Honório”, ela finalmente conta a história por trás do nome artístico. “Pra todos vocês que se perguntam de onde nasceu a Anitta. Nasceu daí. Da minha vontade e necessidade de ser uma mulher corajosa, que nunca ninguém pudesse machucar, que nunca ninguém pudesse fazer chorar, magoar. Que sempre tivesse uma saída para tudo. Foi daí. Eu criei essa personagem aí”, aponta. Já o sucesso de Anitta veio da dedicação, das horas de trabalho sem fim e exigências extremas, que sua equipe precisa se desdobrar para cumprir. Mas que ela própria tem dificuldades para levar a cabo, acontecendo de ter viajar por conta de compromissos em três países no mesmo dia. Por isso, as horas livres são contadas e seus muitos relacionamentos amorosos não duram quase nada. Mostrando os bastidores de seus trabalhos, a cantora ainda dá uma alfinetada no Rock in Rio, onde o show não saiu como ela queria. Para deixar claro o que deu errado, ela fez a reprodução do mesmo show em Honório Gurgel, bairro onde cresceu no subúrbio do Rio e que batiza a série. Cenas dessa apresentação permeiam toda a série e encerram a produção. Assim como “Vai Anitta”, outra série que a cantora lançou na Netflix em 2018, “Anitta: Made In Honório” contém seis episódios de pouco mais de 30 minutos cada. Veja o trailer da série abaixo.
Nova série de Anitta ganha trailer da Netflix
A Netflix divulgou o trailer de “Anitta: Made in Honório”, segunda série documental da plataforma dedicada à cantora Anitta. A prévia acompanha a frenética rotina profissional da estrela, com várias cenas do show (gratuito no Parque de Madureira) que batiza a produção e de seus bastidores, mas também traz um olhar mais íntimo sobre a vida pessoal de Anitta, com cenas de arquivo e flagras do impacto causado pela pressão do sucesso sobre a jovem Larissa – que muitas vezes se mostra menos poderosa que a cantora dos clipes e apresentações fabulosas. “Anitta: Made in Honório” tem direção do cineasta Andrucha Waddington (do filme e da série “Sob Pressão”) e de seus sobrinho Pedro (também da série “Sob Pressão”), e a estreia está marcada para 16 de dezembro.
Ludmilla vai da ostentação à ganância em clipe com rainhas do funk carioca
Ludmilla lançou novo clipe, “Rainha da Favela”, em ritmo de ostentação. Ela tem seu próprio refrigerante, avião particular e até uma corte de rainhas do funk, e para não deixar dúvidas de que está podendo, aparece literalmente vestida de dinheiro. “Rainha da Favela” também fatura enquanto destaca o faturamento da cantora, exibindo marcas e produtos. Se a propaganda da Nike é subliminar e integrada, a da LG é constrangedoramente escancarada e implode qualquer ambição criativa do vídeo para transformá-lo num mero comercial de produtos aleatórios. Da ostentação para a ganância é um pulo. E é significativo que até as cenas quentes da funkeira e sua esposa, Brunna Gonçalves, sensualizando em uma cama, também incluam verdinhas. São outras as verdinhas que Ludmilla celebra agora. Curiosamente, o vídeo poderia ter outro rumo, ao exaltar não o dinheiro a qualquer preço, mas a sororidade do funk. Entre notas verdes e notas fiscais de anunciantes, o clipe gravado por Felipe Sassi na Rocinha também destaca as rainhas pioneiras do funk, como Tati Quebra Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói, num banquete de frango assado e farofa regado por refri de marca diabo. O que é bem mais artístico, autêntico e oposto completo de uma coreografia bancada pela Nike.
Parceria entre Ludmilla e Anitta rende clipe
A cantora Ludmilla divulgou o clipe de “Favela Chegou”, registrado ao vivo e que destaca sua aguardada parceria com Anitta. A reunião das duas divas faz o chão tremer, tem direito a duelo de rebolado, e inclui muito desbunde. A música é batidão que celebra a si mesmo, elogio do ritmo das favelas e dos requebrados das quebradas, e integra o repertório de “Hello Mundo”, primeiro DVD – sim, ainda existe isso – de Ludmilla. Gravado no último dia 14 de fevereiro no Rio de Janeiro num palco de 43 metros e com 19 dançarinos, o projeto dirigido por Julio Loureiro e Fábio Lopes é um desfile de hits da cantora – como “Hoje”, “Cheguei”, “Te Ensinei Certin”, “Din Din Din”, “A Danada Sou Eu” e “Fala Mal de Mim” – , mas também traz músicas inéditas em colaborações com Jão, Léo Santana, Ferrugem e a dupla Simone & Simaria, além de um cover de Beyoncé, lembrando que Ludmilla é fã da americana.











