Disney renomeia e fecha canais de TV paga no Brasil
O Grupo Disney está fazendo uma revolução em seu catálogo de canais de TV por assinatura na América Latina, dando fim a conteúdos tradicionais e renomeando outros. Neste início de ano, as marcas Nat Geo Wild, Nat Geo Kids, Disney XD, FXM e Star Life serão descontinuadas em toda a América Latina. Além destes, mais um canal deixará de existir no Brasil: Disney Junior. Parte da programação dos canais cancelados será inserida em outras opções do conglomerado. E o Star Life não sumirá de vez, passando a se chamar Cinecanal a partir do final de março. As mudanças também afetarão os canais esportivos com o fim da ESPN Brasil e o Fox Sports. A partir da próxima segunda-feira (17/1), a ESPN Brasil encerra sua trajetória, passando a se chamar apenas ESPN. Por sua vez, a ESPN, que exibe a programação americana, passará a ser chamada de ESPN 2. Com isso, a ESPN 2 será rebatizada de ESPN 3. Para completar, a Fox Sports sai do ar para virar ESPN 4. Mas a Fox Sports 2 permanecerá na programação com o mesmo nome, o que é… curioso. Em comunicado oficial, o Grupo Disney informou que as mudanças seguem “o objetivo de se adaptar à convergência dos negócios, responder de forma ágil às mudanças do mercado e melhor nos posicionar para o futuro”. A iniciativa vem dos EUA. No ano passado, Bob Chapek, CEO da Disney, antecipou que a empresa iria fechar canais internacionais de TV, seguindo uma estratégia de priorizar os serviços de streaming da companhia. Na verdade, a revista Variety apontou que o lançamento da Disney+ teve forte impacto na audiência dos canais televisivos do conglomerado, que perderam mais de 30% de sua audiência em um ano.
Cade aprova fusão entre Disney e Fox no Brasil
Demorou mais que em qualquer outro lugar do mundo, mas o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) finalmente aprovou a aquisição da Fox pela Disney no Brasil. Em sessão realizada nesta quarta (6/5), o negócio foi revisado e seu maior entrave superado. O problema era a concentração da Disney no setor dos canais esportivos. Dona da ESPN, a Disney deveria vender o Fox Sports para ter o negócio aprovado, mas nenhum comprador que se apresentou cumpriu os requisitos da entidade reguladora. Para evitar que o Fox Sports fosse, então, dissolvido ou absorvido pela ESPN, o Cade propôs outra solução: o canal precisa ser mantido no ar pela multinacional por três anos ou até a conclusão de seus contratos de direito de transmissão. Pela decisão, a Disney precisa se comprometer a manter o Fox Sports no ar em pacotes básicos até 1º de janeiro de 2022 com obrigatoriedade da exibição da Libertadores no canal. No entanto, o Cade aprovou que outros direitos de transmissão sejam exibidos também em emissoras irmãs. Ou seja, a ESPN está liberada para exibir a competição continental caso queira. O relator do processo, o conselheiro Luis Henrique Bertolino Braido, declarou que o estado brasileiro não pode impedir que uma empresa não tenha direito aos ativos que comprou sem motivos ou responsabilidade. Ele também citou a pandemia da Covd-19, dizendo que os canais esportivos são os que mais sofrem com a situação. Para finalizar, o relator afirmou que, ao fim dos três anos, caso a Disney queira descontinuar a marca, ela ficará disponível para um novo possível comprador adquiri-la, devolvendo assim a marca para o mercado. Apesar da ênfase dada pelo Cade ao futuro do canal Fox Sports, a aprovação da fusão passa por outros investimentos da Disney no país, em especial o lançamento da plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus). Com a certeza de poder contar com a programação da Fox, a empresa pode agora inaugurar o serviço ainda em 2020 no Brasil, acompanhando o lançamento em outros países da América Latina, já confirmados. A Disney esperava a aprovação da fusão com a Fox para tomar decisões sobre a vinda do streaming e outros projetos no país. Mas graças à demora, a aprovação se deu em plena pandemia do novo coronavírus, quando a empresa enfrenta queda de arrecadação e começa a mudar muitos de seus planos. Mais que nunca, com o isolamento social o streaming se tornou prioridade. Nos EUA, a Disney lançou um combo de assinaturas, juntando no mesmo pacote os serviços de streaming da Disney+ (Disney Plus), ESPN e Hulu.
Entrave à fusão de Disney e Fox no Brasil pode cair na próxima semana
Único país do mundo que ainda não autorizou a fusão definitiva entre a Disney e a Fox, o Brasil finalmente pode dar fim ao impasse na próxima sessão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), marcada para quarta que vem (6/5). A reunião dos conselheiros, que deveria ser presencial, vai acontecer à distância, via videochamada, devido à pandemia do novo coronavírus. Mas o UOL Esporte teve acesso e publicou com antecedência o relatório do conselheiro Luis Henrique Bertolino Braido, responsável por analisar o caso. E ele sinaliza para a aprovação da fusão. A demora na definição se deve à concentração de canais esportivos que a aquisição da Fox deixará nas mãos da Disney. Proprietária da ESPN, a Disney também ficará com o Fox Sports. Por isso, o Cade, assim como seu similar mexicano, condicionaram a aprovação do negócio à venda da Fox Sports. Só que a Disney não conseguiu fazer isso no Brasil durante o prazo estipulado. Em fevereiro, a Disney apresentou todas as ofertas recebidas para compra do Fox Sports, mostrando que o negócio não aconteceu porque o próprio Cade impediu propostas do maior interessado, o grupo Globo, e empresas como a joint-venture Simba, a produtora espanhola Mediapro e a DAZN não reuniram as condições necessárias, exigidas pelo Cade, para a transação. De acordo com o UOL, o relatório de Bertolino Braido condiciona a aprovação a um “Acordo em Controle de Concentrações”, que obrigará a Disney a oferecer algumas garantias para os profissionais do Fox Sports e para sua estrutura nos próximos anos, como estabilidade de emprego e até continuidade do canal esportivo por algum tempo. A proposta será discutida e colocada para votação na quarta. Apesar da ênfase dada pelo Cade ao futuro do canal Fox Sports, a demora na aprovação da fusão está atrasando outros investimentos da Disney no país, em especial o lançamento da plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus). O objetivo é inaugurar o serviço ainda em 2020 no Brasil, acompanhando o lançamento em outros países da América Latina, já confirmados. A empresa americana espera a aprovação da fusão com a Fox para tomar decisões sobre a vinda do streaming e outros projetos no país.
Cade mantém fusão entre Disney e Fox paralisada no Brasil
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu manter paralisado o processo de fusão entre Disney e Fox no Brasil. Em contraste ao avanço obtido pela aprovação da fusão entre Warner e a AT&T na semana passada pela Anatel, o conselho do Cade não pautou a análise do outro caso urgente de mídia, mesmo com – ou por causa da – reclamação da Disney em relação ao ritmo lento adotado pelo órgão para analisar o processo. No último dia 6 de fevereiro, representantes da Disney e membros do Cade tiveram uma reunião em Brasília (DF) na sede do órgão, onde o clima teria se tornado tenso. Os representantes da empresa de entretenimento se disseram bastante incomodados com a lentidão do órgão para definir a situação da fusão entre Disney e Fox no Brasil. Segundo apuraram vários veículos de imprensa, a Disney deixou claro nesta reunião que apresentou todos os pedidos de venda do Fox Sports, que era a condição para a aprovação, além de ter cumprido todas as obrigações que o Cade pediu para aprovar o negócio. Mas o próprio Cade impediu propostas do maior interessado, o grupo Globo. A próxima sessão do Cade para julgar processos que podem caracterizar monopólio está marcada para quarta-feira (19/2), mas a pauta publicada no site oficial do órgão não prevê a discussão do caso da Disney. Com isso, a conclusão da fusão entre Disney e Fox está adiada pelo menos até o dia 9 de março, quando ocorre a terceira sessão do ano. Assim como aconteceu com a WarnerMedia, o Brasil é último país a travar o negócio da Disney em nível mundial. Por conta dessa indefinição, o estúdio diminuiu seus investimentos no país. Não só na área de esportes, que vive a maior incógnita, mas principalmente em seus planos para o lançamento da plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus), que utiliza propriedades da Fox, como a série animada “Os Simpsons”. Também são afetados os planos relacionados aos demais serviços da empresa, como a Hulu, que depende mais fortemente do conteúdo da Fox, e a versão de streaming da ESPN, que está perdendo prazos para negociar direitos de transmissões. Ao mesmo tempo, a empresa tem feito reestruturações nas chefias de departamentos da Fox, a partir da decisão original do Cade de aprovar o negócio. O aval foi dado há exatamente um ano, mas incluiu a condição de venda do canal Fox Sports. Como a Disney não conseguiu nenhum comprador que atendesse as exigências do órgão, o Cade afirmou em novembro que iria rever toda a operação, o que inclui as mudanças estruturais já realizadas pela Disney na Fox. Só que até agora não marcou reunião para tratar disso.
Dwayne Johnson se emociona em vídeo ao apresentar documentário sobre a Chapecoense
O ator Dwayne “The Rock” Johnson divulgou um vídeo em seu Instagram sobre um trabalho diferente em sua carreira. Ele fez a introdução para o documentário “Nossa Chape”, que mostra a jornada emocionante do time da Chapecoense, que chegou até a final da Copa Sul-Americana de 2016, apenas para ter sua trajetória tragicamente interrompida com a queda do avião que matou 71 pessoas, incluindo a maioria dos atletas e a comissão técnica da equipe. “Levei alguns takes e tive de lutar contra as lágrimas para chegar até o fim”, disse o astro, na legenda do vídeo. “Uma história poderosa e emocionante que foi um completo privilégio introduzir e poder fazer uma pequena contribuição”. O filme foi dirigido por Jeff Zimbalist e Michael Zimbalist, que antes assinaram o documentário “The Two Escobars”, que mostra a relação entre Pablo Escobar e o futebol, enquanto traça a jornada de Andrés Escobar – zagueiro que defendeu a Colômbia na Copa do Mundo de 1994 e foi assassinado depois de fazer um gol contra. Os irmãos Zimbalist também dirigiram o filme “Pelé”, sobre a juventude do maior jogador de futebol de todos os tempos. O documentário será exibido no canal pago Fox Sports dos EUA. Took me a few takes and fought back tears to get thru this one. Join us now on @foxsports or set your DVR’s for NOSSA CHAPE. Very powerful and emotional story that was my absolute privilege to introduce and be a small part of. #NossaChape #Chapecoense ?? Uma publicação compartilhada por therock (@therock) em 23 de Jun, 2018 às 1:15 PDT




