Florence Pugh negocia enfrentar Scarlett Johansson no filme da Viúva Negra
A atriz inglesa Florence Pugh, que demonstrou suas habilidades de luta no recente “Lutando pela Família” (ainda inédito no Brasil), abriu negociações para enfrentar Scarlett Johansson em “Viúva Negra”, o filme solo da heroína dos Vingadores, que, segundo a revista The Hollywood Reporter, começa a ser filmado em junho. O papel não foi revelado, mas a personagem de Pugh seria uma espiã do mesmo nível de Natasha Romanoff, a Viúva Negra, e possivelmente seu oposto moral. Embora alguns rumores afirmem que o longa seja um prólogo como “Capitão Marvel”, mostrando o treinamento de Natasha na KGB, os detalhes do enredo estão sendo guardados em segredo. Vale observar que a KGB acabou há quase 30 anos. Portanto, se a equipe de efeitos visuais fosse acionada para realizar a mágica de rejuvenescimento de Samuel L. Jackson em Scarlett Johansson, teria que transformar a atriz numa criança para a cronologia mencionada funcionar. Como isso não faz sentido, qualquer prólogo não deve ser anterior à metade dos anos 2000, com Scarlett voltando a ser uma jovem de 21 anos. “Viúva Negra” tem roteiro de Jac Schaeffer (do curta “Olaf em uma Nova Aventura Congelante de Frozen”), direção da australiana Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”) e ainda não possui previsão de estreia. A próxima aparição da Viúva Negra nos cinemas será em “Vingadores: Ultimato”, que estreia em 25 de abril no Brasil.
Midsommar: Novo terror do diretor de Hereditário ganha seu primeiro trailer
A A24 divulgou o pôster e o trailer de “Midsommar”, novo terror de Ari Aster, o diretor de “Hereditário” (2018). A prévia revela um fetiche do diretor pelo clássico “O Homem de Palha” (1973), mostrando cenas de um ritual pagão em meio a um campo ensolarado, com muitas loiras sorridentes e saltitantes, com flores no cabelo. A beleza nórdica dos personagens é autêntica, já que a maioria do elenco vem da Suécia. Mas há alguns rostos ingleses e americanos conhecidos, como Florence Pugh (“Legítimo Rei”), Will Poulter (“Maze Runner”), Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”) e William Jackson Harper (série “The Good Place”), em meio à loirice de Julia Ragnarsson (“Sequestro na Ilha”), Anna Åström (“Vikings”), Liv Mjönes (“Agente H: Conspiração Terrorista”), Björn Andrésen (“Shelley”) e Gunnel Fred (série “Bron/Broen”). Florence Pugh, que também ganhou cabelos loiros, é a protagonista do filme, que segue um casal em viagem à Suécia para visitar a casa rural de um amigo, durante um festival de verão. O que começa como um retiro idílico logo descamba para uma competição bizarra e violenta por parte de uma seita pagã. Assim como “Hereditário”, “Midsommar” foi escrito e dirigido por Aster. A estreia está marcada para 25 de julho no Brasil, três semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
The Rock ensina Florence Pugh a virar campeã de luta livre em trailer de comédia britânica
A Lionsgate divulgou o pôster e o novo trailer de “Fighting with My Family”, comédia britânica sobre luta livre, que conta com participação especial de Dwayne Johnson. A prévia destaca a presença do ator, que volta a seus dias de The Rock para dar conselhos à protagonista, uma aspirante à lutadora vivida por Florence Pugh (“Lady Macbeth”), que vem de uma família inglesa obcecada por luta livre. O filme escrito e dirigido pelo comediante inglês Stephen Merchant (criador da série “The Office” original) é baseado na história real de Paige (Soraya “Raya” Bevis), uma das lutadoras mais celebradas da WWE, a liga de luta-livre dos Estados Unidos. A prévia mostra como sua família era considerada bizarra devido à paixão pelo esporte violento. O pai, um lutador aposentado do wrestling britânico, costumava se apresentar em circuito amador com seus filhos, o que acabou rendendo convite para os dois jovens realizarem um teste para competir na liga americana. Entretanto, apenas um dos irmãos é aprovado. A história real já foi contada no documentário “The Wrestlers: Fighting with My Family”, de 2012. Stephen Merchant tomou liberdades criativas com os fatos, incluindo comédia na dramatização. O elenco também inclui Nick Frost (“Into the Badlands”), Vince Vaughn (“Até o Último Homem”), Lena Headey (“Game of Thrones”), Jack Lowden (“Um Reino Unido”), além do próprio Stephen Merchant. “Fighting with My Family” estreia em 1 de março nos Estados Unidos e no Reino Unido, e por enquanto não tem previsão de lançamento no Brasil.
Dwayne Johnson interpreta a si mesmo em trailer de comédia britânica sobre luta livre
A MGM divulgou o primeiro trailer de “Fighting with My Family”, comédia britânica sobre luta livre, que conta com participação especial de Dwayne Johnson. A prévia destaca a presença do ator, que volta a seus dias de The Rock para dar conselhos à protagonista, uma aspirante à lutadora, que vem de uma família inglesa obcecada por luta livre. O filme escrito e dirigido pelo comediante inglês Stephen Merchant (criador da série “The Office” original) é baseado na história real de Paige (Soraya “Raya” Bevis), uma das lutadoras mais celebradas da WWE, a liga de luta-livre dos Estados Unidos. Ela é interpretada por Florence Pugh, quase irreconhecível após se destacar em papéis de época, nos filmes “Lady Macbeth” (2016) e “Legítimo Rei” (2018). A prévia mostra como sua família era considerada bizarra devido à paixão pelo esporte violento. O pai, um lutador aposentado do wrestling britânico, costumava se apresentar em circuito amador com seus filhos, o que acabou rendendo convite para os dois jovens realizarem um teste para competir na liga americana. Entretanto, apenas um dos irmãos é aprovado. A história real já foi contada no documentário “The Wrestlers: Fighting with My Family”, de 2012. Stephen Merchant tomou liberdades criativas com os fatos, incluindo comédia na dramatização. O elenco também inclui Nick Frost (“Into the Badlands”), Vince Vaughn (“Até o Último Homem”), Lena Headey (“Game of Thrones”), Jack Lowden (“Um Reino Unido”), além do próprio Stephen Merchant. “Fighting with My Family” estreia em 1 de março nos Estados Unidos e no Reino Unido, e por enquanto não tem previsão de lançamento no Brasil.
Minissérie baseada no clássico de espionagem A Garota do Tambor ganha novo trailer
A rede britânica BBC divulgou um novo trailer da minissérie “The Little Drummer Girl”, coprodução realizada com o canal pago americano AMC que adapta o célebre romance de espionagem “A Garota do Tambor”, de John le Carré. A prévia tem apuro cinematográfico e destaca a qualidade da equipe envolvida. A minissérie com seis episódios tem direção do cineasta sul-coreano Park Chan-wook, dos cultuados “Oldboy” (2003) e “A Criada” (2016), e é estrelada por Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) e Michael Shannon (“A Forma da Água”). A trama gira em torno de uma atriz inglesa de esquerda cooptada pelo Mossad, o serviço de inteligência secreta de Israel, para ajudar a capturar um terrorista palestino. Mas ao se infiltrar entre os terroristas, ele simpatiza com a causa palestina e entra em conflito com sua missão. Pugh tem o papel principal, Sarkarsgard será seu aliciador e Shannon o líder da missão. Publicado em 1983, o livro já teve uma adaptação cinematográfica, levada ao cinema no ano seguinte, com Diane Keaton como protagonista. A produção será a segunda de três adaptações consecutivas de John Le Carré realizada pela rede BBC. A primeira foi “The Night Manager”, premiada no Emmy, BAFTA e Globo de Ouro do ano passado, e a próxima já está sendo gravada: “The Spy Who Came in from the Cold”, adaptação do clássico “O Homem que Veio do Frio”, prevista para 2019, com Aidan Gillen (série “Game of Thrones”) no papel principal. “The Little Drummer Girl” estreia em 19 de novembro no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Minissérie baseada no clássico de espionagem A Garota do Tambor ganha trailer e imagens
A rede britânica BBC e o canal pago americano AMC divulgaram o pôster, as fotos e o primeiro trailer da minissérie “The Little Drummer Girl”, coprodução que adapta o célebre romance de espionagem “A Garota do Tambor”, de John le Carré. A prévia tem apuro cinematográfico e destaca a qualidade da equipe envolvida. A minissérie com seis episódios tem direção do cineasta sul-coreano Park Chan-wook, dos cultuados “Oldboy” (2003) e “A Criada” (2016), e é estrelada por Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) e Michael Shannon (“A Forma da Água”). A trama gira em torno de uma atriz inglesa de esquerda cooptada pelo Mossad, o serviço de inteligência secreta de Israel, para ajudar a capturar um terrorista palestino. Mas ao se infiltrar entre os terroristas, ele simpatiza com a causa palestina e entra em conflito com sua missão. Pugh tem o papel principal, Sarkarsgard será seu aliciador e Shannon o líder da missão. Publicado em 1983, o livro já teve uma adaptação cinematográfica, levada ao cinema no ano seguinte, com Diane Keaton como protagonista. A produção será a segunda de três adaptações consecutivas de John Le Carré realizada pela rede BBC. A primeira foi “The Night Manager”, premiada no Emmy, BAFTA e Globo de Ouro do ano passado, e a próxima já está sendo gravada: “The Spy Who Came in from the Cold”, adaptação do clássico “O Homem que Veio do Frio”, prevista para 2019, com Aidan Gillen (série “Game of Thrones”) no papel principal. “The Little Drummer Girl” estreia em 19 de novembro no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Louis Garrel entra na nova versão de Adoráveis Mulheres com direção de Greta Gerwig
O ator e diretor francês Louis Garrel (“O Formidável”) entrou no elenco do remake de “Adoráveis Mulheres” (Little Women), que será dirigido por Greta Gerwig (“Lady Bird”). Ele se junta ao elenco grandioso, que inclui Saoirse Ronan e Timothée Chalamet, que trabalharam com Gerwig em “Lady Bird”, além de Meryl Streep (“Mamma Mia!”), Laura Dern (“Livre”) e Emma Watson (“A Bela e a Fera”). É um elenco para encantar a Academia. Mas o desafio será entusiasmar o público a ir ao cinema. O motivo é simples: “Adoráveis Mulheres” é uma das histórias femininas mais filmadas de todos os tempos. O que leva à pergunta: por quê refilmá-la mais uma vez? Não há sequer a desculpa de reapresentar a trama para novas gerações. Uma adaptação como minissérie foi exibida na TV britânica em dezembro passado. E esta já tinha sido a terceira versão do livro de Louisa May Alcott realizada pela BBC, após minisséries nas décadas de 1950 e 1970. Hollywood foi mais fundo na exploração da obra, numa coleção de filmagens que vem desde o cinema mudo. As mais famosas foram “As Quatro Irmãs” (1933) com a jovem Katharine Hepburn, “Quatro Destinos” (1949) com a adolescente Elizabeth Taylor e “Adoráveis Mulheres” (1994), que reuniu simplesmente Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes e Trini Alvarado como as irmãs March, além de Susan Sarandon e Christian Bale. O romance de Louisa May Alcott foi baseada em sua própria vida, inspirada pela juventude passada entre as irmãs, e há décadas é uma leitura obrigatória para os estudantes dos Estados Unidos. Gerwig foi trazida inicialmente para polir o roteiro do remake, mas, após o sucesso de “Lady Bird”, os executivos decidiram dar mais responsabilidades à jovem cineasta, contratando-a para dirigir o longa.
Anthony Hopkins é o Rei Lear em filme da Amazon
A Amazon divulgou o trailer de “King Lear”, nova versão da obra clássica de William Shakespeare, que traz Anthony Hopkins (“Westworld”) no papel título. A prévia revela que o texto continua inalterado. Mas a encenação foi atualizada e se passa nos dias atuais. A história do rei déspota que renega a filha mais nova, que se recusa a adulá-lo, apenas para ser traído pelas filhas mais velhas e falsas, agora se passa em meio a uma guerra contemporânea. O elenco estelar inclui Emma Thompson (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”), Emily Watson (“Cavalo de Guerra”) e Florence Pugh (“Lady Macbeth”) como as filhas do Rei, além de Jim Broadbent (“A Viagem”), Tobias Menzies (“Outlander”), Andrew Scott (“Sherlock”), Jim Carter (“Knightfall”) e Christopher Eccleston (“The Leftovers”). Esta adaptação de “Rei Lear” foi feita originalmente para a TV britânica pelo diretor Richard Eyre (do excepcional “Notas sobre um Escândalo”), mas será lançada em streaming pela Amazon no resto do mundo, a partir de 28 de setembro.
Emma Watson entra na nova versão de Adoráveis Mulheres dirigida por Greta Gerwig
A atriz Emma Watson (“A Bela e a Fera”) entrou na nova versão de “Adoráveis Mulheres” (Little Women), que será dirigida por Greta Gerwig (“Lady Bird”). Segundo a revista Variety, ela substituirá Emma Stone, que precisou abandonar o projeto por conflito de agenda com a divulgação de “The Favourite”, uma das apostas do Oscar 2019. Ela se junta ao elenco grandioso, que inclui Saoirse Ronan e Timothée Chalamet, que trabalharam com Gerwig em “Lady Bird”, além de Meryl Streep (“Mamma Mia!”) e Laura Dern (“Livre”). É um elenco para encantar a Academia. Mas o desafio será entusiasmar o público a ir ao cinema. O motivo é simples: “Adoráveis Mulheres” é uma das histórias femininas mais filmadas de todos os tempos. O que leva à pergunta: por quê refilmá-la mais uma vez? Não há sequer a desculpa de reapresentar a trama para novas gerações. Uma adaptação como minissérie foi exibida na TV britânica em dezembro passado. E esta já tinha sido a terceira versão do livro de Louisa May Alcott realizada pela BBC, após minisséries nas décadas de 1950 e 1970. Hollywood foi mais fundo na exploração da obra, numa coleção de filmagens que vem desde o cinema mudo. As mais famosas foram “As Quatro Irmãs” (1933) com a jovem Katharine Hepburn, “Quatro Destinos” (1949) com a adolescente Elizabeth Taylor e “Adoráveis Mulheres” (1994), que reuniu simplesmente Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes e Trini Alvarado como as irmãs March, além de Susan Sarandon e Christian Bale. Desta vez, a ideia é trazer Meryl Streep como mãe de Saoirse Ronan, Emma Watson e mais duas a serem escaladas, além de Timothée Chalamet como interesse romântico de uma das irmãs. Ronan interpretará a jovem protagonista Jo, enquanto Watson deve viver sua irmã Meg, papel cogitado para Stone. Já Streep encarnará a Sra. Marsh, mãe das meninas, e Chalamet dará vida a Theodore “Laurie” Laurence, futuro marido de Amy, ainda não escalada. O estúdio Tri-Star estaria tentando fechar com a britânica Florence Pugh (“Lady Macbeth”) para o papel. Gerwig foi trazida inicialmente para polir o roteiro do remake, mas, após o sucesso de “Lady Bird”, os executivos decidiram dar mais responsabilidades à jovem cineasta, contratando-a para dirigir o longa. O romance homônimo de Louisa May Alcott foi baseada em sua própria vida, inspirada pela juventude passada entre as irmãs, e há décadas é uma leitura obrigatória para os estudantes dos Estados Unidos.
Outlaw King vira Legítimo Rei em trailer equivocado de Sessão da Tarde na Netflix
Em seu desejo de se popularizar no país, a filial nacional da Netflix vem agregando as piores características dos mercados de cinema e TV paga brasileiros. Um novo ponto baixo foi marcado nesta segunda (20/8) com a divulgação dublada do trailer de um filme que supostamente é um dos pontos altos da produção da matriz americana. E que tem sua qualidade sabotada pelo marketing local. Para começar, o velho estigma do título inventado atacou a obra sem piedade. “Outlaw King”, o rei fora-da-lei, expressão que aparece no trailer, virou “Legítimo Rei”, assim mesmo, em construção gramatical inglesa, com o adjetivo à frente do substantivo. Por quê? A palavra “legítimo” é, com o perdão da redundância, o legítimo antônimo de “fora-da-lei”, não seu sinônimo. Haja liberdade criativa! Mas o que se demanda, cada vez mais, inclusive com petições do público para os grandes estúdio, é fidelidade. Os problemas amentam ainda mais quando os atores abrem a boca e, em vez de sotaque escocês, ouve-se vozes conhecidas da Sessão Tarde. “Ishto rasshga… a alma”! “Outlaw King” vai abrir o Festival de Toronto, mas aqui tem marketing de telefilme. Equívoco? Talvez redefinição de público-alvo. Ao buscar atrair a classe D, a Netflix não parece preocupada em alienar os assinantes atuais. Já vimos esse filme antes na TV paga, quando as séries deixaram de ser legendadas para ganhar exibição dublada. Para, daí, serem oferecidas novamente com legendas em canais premium, com assinatura mais cara, elitizando o serviço que antes estava no pacote básico. Se é para ser mais acessível, então porque a tradução não foi além e batizou o rei da Escócia Robert the Bruce como Roberto I, como é conhecido no Brasil? Para não confundir com o outro Rei Roberto, o Carlos? Detalhes tão pequenos, mas que revelam muito sobre as motivações nada educativas por trás da opção da Netflix pela popularização. O filme que originalmente se chama “Outlaw King” é ambientado no começo do século 14 e traz o ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) como Robert The Bruce, que após ser coroado Rei dos Escoceses enfrenta um invasão surpresa do Rei Edward (ou Eduardo I) da Inglaterra, responsável por ocupar a Escócia e declarar Robert um rei fora-da-lei – daí o título original. Considerado o maior guerreiro de sua época, Robert lutou bravamente contra os invasores e, após derrotas iniciais, conseguiu unir os escoceses e libertar o país, tornando a Escócia uma nação independente e originando a primeira declaração de direitos universais, que inspirou a Revolução Francesa. Historiadores afirmam que sem Robert The Bruce não existiria a Escócia, pois o país teria sido absorvido pela Inglaterra. Sua vitória, numa longa campanha que se estendeu até a morte do Rei Edward, foi tão definitiva e uniu tanto o povo do país que a Escócia nunca mais foi conquistada. Não é à toa que ele é considerado um dos maiores heróis da história escocesa. Apesar disso, há poucos filmes sobre o rei. Um dos mais famosos foi o blockbuster “Coração Valente” (1995), em que ele apareceu de forma coadjuvante, interpretado por Angus Macfadyen. Lançado no ano seguinte, “The Bruce” tem maior relevância, por ser uma produção britânica focada no mesmo recorte histórico do filme da Netflix. “Outlaw King” marca o reencontro de Chris Pine com o diretor David Mackenzie, que é escocês e dirigiu o ator no premiado thriller “A Qualquer Custo” (2016). O elenco também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”), Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Callan Mulvey (“Capitão América 2: O Soldado Invernal”) e Billy Howle (“Dunkirk”). A primeira exibição está marcada para 6 de setembro no Canadá, no evento de gala da abertura do Festival de Toronto, e a estreia em streaming só vai acontecer dois meses depois, em 9 de novembro. O filme também deve ser exibido em circuito limitado nos cinemas dos Estados Unidos, para cumprir regra de classificação ao Oscar.
Nova versão de Adoráveis Mulheres está juntando elenco para concorrer ao Oscar
A nova versão de cinema para o clássico literário “Adoráveis Mulheres” (Little Women) vai juntar um elenco impressionante. A produção do próximo filme da diretora Greta Gerwig, indicada ao Oscar por “Lady Bird: A Hora de Voar”, já confirmou Emma Stone (“La La Land”), Saoirse Ronan (também de “Lady Bird”) e Timothée Chalamet (mais um de “Lady Bird”), está praticamente acertada com Meryl Streep (“Mamma Mia!”) e abriu negociações com Laura Dern (“Livre”). Este elenco aponta uma clara intenção de produzir um filme focado na temporada de premiações. Todos os citados já foram indicados ou venceram o Oscar. Apesar disso, mesmo este elenco terá dificuldades de entusiasmar o público a ir ao cinema. O motivo é simples: “Adoráveis Mulheres” é uma das histórias femininas mais filmadas de todos os tempos. Todo mundo já deve ter visto alguma versão dessa história antes. O que leva à pergunta: por quê refilmá-la mais uma vez? Não há sequer a desculpa de reapresentar a trama para novas gerações. Uma adaptação como minissérie foi exibida na TV britânica em dezembro passado. E esta já tinha sido a terceira versão do livro de Alcott realizada pela BBC, após minisséries nas décadas de 1950 e 1970. Hollywood foi mais fundo na exploração a obra, numa coleção de filmagens que vem desde o cinema mudo. As mais famosas foram “As Quatro Irmãs” (1933) com a jovem Katharine Hepburn, “Quatro Destinos” (1949) com a adolescente Elizabeth Taylor e “Adoráveis Mulheres” (1994), que reuniu simplesmente Winona Ryder, Kirsten Dunst, Claire Danes e Trini Alvarado como as irmãs March, além de Susan Sarandon e Christian Bale. Desta vez, a ideia é trazer Meryl Streep como mãe de Saoirse Ronan, Emma Stone e mais duas a serem escaladas, além de Timothée Chalamet como interesse romântico de uma das irmãs. Ronan interpretará a jovem protagonista Jo, enquanto Stone viverá sua irmã Meg, Streep encarnará a Sra. Marsh e Chalamet dará vida a Theodore “Laurie” Laurence, futuro marido de Amy, ainda não escalada. O estúdio Tri-Star quer a britânica Florence Pugh (“Lady Macbeth”) no papel, mas a escalação não foi confirmada. Gerwig foi contratada inicialmente pelo estúdio para polir o roteiro, mas, após o sucesso de “Lady Bird”, os executivos decidiram dar mais responsabilidades à jovem cineasta, contratando-a para dirigir o longa. O romance homônimo de Louisa May Alcott foi baseada em sua própria vida, inspirada pela juventude passada entre as irmãs, e há décadas é uma leitura obrigatória para os estudantes dos Estados Unidos.
Festival de Toronto 2018 será aberto com filme da Netflix estrelado por Chris Pine
O Festival de Veneza 2018 não é mais o único a dar as boas vindas às produções da Netflix, após o banimento de Cannes. A organização do Festival de Toronto 2018, principal mostra de cinema da América do Norte, anunciou que a edição deste ano será aberta por “Outlaw King”, uma superprodução medieval da plataforma de streaming, que traz o ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) como o rei da Escócia Robert the Bruce (conhecido no Brasil como Roberto I). A trama é ambientada no começo do século 14, após Robert the Bruce ser coroado Rei dos Escoceses e enfrentar um invasão surpresa do Rei Edward (ou Eduardo I) da Inglaterra, que ocupou a Escócia e o declarou um fora-da-lei – daí o título em inglês de “Rei Fora-da-Lei”. Considerado o maior guerreiro de sua época, Robert lutou bravamente contra os invasores e, após derrotas iniciais, conseguiu unir os escoceses e libertar o país, tornando a Escócia uma nação independente e originando a primeira declaração de direitos universais, que inspirou a Revolução Francesa. Historiadores afirmam que sem Robert the Bruce não existiria a Escócia, pois o país teria sido absorvido pela Inglaterra. Sua vitória, numa longa campanha que se estendeu até a morte do Rei Edward, foi tão definitiva e uniu tanto o povo do país que a Escócia nunca mais foi conquistada. Não é à toa que ele é considerado um dos maiores heróis da história escocesa. Apesar disso, há poucos filmes sobre o rei. Um dos mais famosos foi o blockbuster “Coração Valente” (1995), em que ele apareceu de forma coadjuvante, interpretado por Angus Macfadyen. Lançado no ano seguinte, “The Bruce” tem maior relevância, por ser uma produção britânica focada no mesmo recorte histórico do filme da Netflix. Com filmagens nos locais onde muitas das batalhas reais aconteceram, “Outlaw King” marca o reencontro de Pine com o diretor David Mackenzie, que é escocês e dirigiu o ator no premiado thriller “A Qualquer Custo” (2016). O elenco também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”), Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Callan Mulvey (“Capitão América 2: O Soldado Invernal”) e Billy Howle (“Dunkirk”). A exibição vai acontecer em 6 de setembro na cidade canadense de Toronto, abrindo o festival, que vai acontecer até o dia 16 de setembro. A estreia em streaming está marcada para 9 de novembro e o filme também deve ser exibido em circuito limitado nos cinemas dos Estados Unidos na mesma data, para cumprir regra de classificação ao Oscar.










