Morte do Twitter viraliza após boatos de demissão em massa motivados por Elon Musk
O Twitter “viralizou” nas últimas 24 horas, quando hashtags sobre sua morte entraram nos tópicos mais comentados da rede social. O tumulto começou dentro da própria empresa, após o acesso por crachá dos funcionários aos escritórios ser suspenso na quinta (17/11) até a próxima segunda-feira (21/11). Os profissionais souberam dessa informação por um e-mail não assinado. A mensagem foi disparada após uma reunião feita por Elon Musk, o novo dono do Twitter, com um grupo sênior de engenheiros que planejava sair da empresa, após o bilionário dar um ultimato que teve efeito inesperado. O fechamento temporário de escritórios teria sido uma reação aos rumores sobre pedidos de demissão em massa. Um dia antes, Musk enviou um e-mail aos funcionários exigindo um “comprometimento hardcore” com o “Twitter 2.0”. Nele, indicava o fim do home office e o aumento de jornadas de trabalho para todos. E quem não concordasse a se dedicar ao projeto dessa forma deveria pedir demissão. Disparada na quarta-feira (16/11), a mensagem de Musk direcionava os funcionários para um formulário online que deveria ser preenchido até o dia seguinte. “Se você tem certeza de que quer fazer parte do novo Twitter, clique sim no link abaixo”, dizia o e-mail, que foi visto pelo Washington Post. A maioria teria optado por clicar não. Isto aconteceu após o bilionário, que adquiriu o Twitter no final de outubro, ter demitido mais de 7,5 mil funcionários da empresa, diminuindo pela metade o staff e derrubando, inclusive, a diretoria. Após o ultimato, boatos sugerem que 75% dos funcionários remanescentes optaram pela demissão. Isso tornaria a manutenção do Twitter precária, para não dizer inviável. Graças a esse caos, os usuários estão preocupados com o fim do Twitter e buscam alternativas para substitui-lo. Dentre as sugestões, muitos parecem migrar para o “Mastodon”, criado por ex-funcionários do Twitter, que oferece um serviço semelhante. Outra alternativa adotada pelos brasileiros tem sido o Koo, que entretanto não teria servidor potente o suficiente para assumir tantos novos usuários – mas pretende atualizar a plataforma o mais rápido possível. Até o momento, Musk não parece se importar com a rede social e já disparou inúmeras piadas acerca da falência. “Acabamos de atingir outro recorde histórico no uso do Twitter [risos]”, ironizou, sobre as hashtags que informa o fim da rede social. Além de zoar o fato de ter supostamente matado o Twitter, ele tentou controlar os dados. “As melhores pessoas vão ficar, então não estou super preocupado”, publicou o bilionário em seu perfil. Mas em seguida apagou esse texto! pic.twitter.com/rbwbsLA1ZG — Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2022 And … we just hit another all-time high in Twitter usage lol — Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2022
“Pantera Negra 2” domina bilheterias do Brasil
A estreia de “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” arrecadou cerca de R$ 29,5 milhões e registrou público de 1,36 milhão de pessoas no fim de semana no Brasil, segundo dados da Comscore. Foi um domínio completo, que refletiu sua distribuição nos cinemas. O filme estreou em 2,1 mil salas, de um total de cerca de 3,2 mil telas disponíveis em todo o país. Com isso, outros títulos tiveram que sair de cartaz ou ter sua presença diminuída para dar espaço à produção da Marvel. O resultado pode ser observado no resto do ranking. Após liderar por três semanas consecutivas, “Adão Negro” ficou com o 2º lugar entre os mais vistos, com R$ 3,7 milhões entre quinta e domingo (13/11). O valor equivale a 12,5% do que faturou a continuação de “Pantera Negra” (2018). Em 3º lugar, o terror “A Luz do Demônio” fez apenas R$ 981,6 mil, 3% da renda da produção da Disney/Marvel. No total, os cinemas faturaram aproximadamente R$ 36,2 milhões neste final de semana, com 1,7 milhão de pessoas pagando ingressos nas salas nacionais. São os melhores números desde setembro. Veja abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do Brasil. 1 | PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE | 2 | ADÃO NEGRO | 3 | A LUZ DO DEMÔNIO | 4 | LILO, LILO CROCODILO | 5 | ONE PIECE FILM: RED |
Estreia de “Pantera Negra 2” bate recorde de bilheteria nos EUA
A Marvel voltou a mostrar sua força nos cinemas com “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”, que faturou nada menos que US$ 180 milhões em seus três primeiros dias de exibição nos EUA e Canadá. A quantia representa a maior arrecadação de um lançamento de novembro em todos os tempos na América do Norte. Até então, a maior estreia de novembro pertencia a “Jogos Vorazes: Em Chamas”, que arrecadou US$ 158 milhões em 2013. Entre as estreias de 2022, a abertura só foi menor que a de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (US$ 187,4 milhões), outra produção da Marvel. No mercado internacional, o longa de super-heróis somou mais US$ 150 milhões, atingindo um início global de US$ 330 milhões. Além dos EUA e Canadá, os países onde a continuação de “Pantera Negra” (2018) fez mais sucesso foram Reino Unido (US$ 15 milhões), França (US$ 13,7 milhões), México (US$ 12,8 milhões), Coreia do Sul (US$ 8,9 milhões) e Brasil (US$ 7,1 milhões). Sua estreia também registrou a maior abertura da História da Nigéria, onde o filme teve uma première mundial com a presença do elenco. Com isso, “Adão Negro”, que liderava as bilheterias há três semanas, caiu para o 2º lugar. E foi uma queda e tanto, com US$ 8,6 milhões entre sexta e domingo (13/11). Somando seus quatro fins de semanas em cartaz, o filme da DC chegou agora a US$ 151,1 milhões arrecadados na Amércia do Norte, menos que “Pantera Negra 2” fez em três dias. Em todo o mundo, está com US$ 352 milhões Em 3º lugar, ficou a comédia romântica “Ingresso para o Paraíso”, com George Clooney e Julia Roberts, que faturou US$ 6,1 milhões. Com isso, chegou a US$ 56,5 milhões domésticos e US$ 150 milhões mundiais. A comédia infantil “Lilo, Lilo, Crocodilo” reapareceu entre os filmes mais vistos com US$ 3,2 milhões, para uma contagem doméstica discreta de US$ 40,8 milhões e US$ 75,6 milhões em todo o mundo. Para completar o Top 5, o resistente terror “Sorria” fez mais US$ 2,3 milhões. Fenômeno de bilheteria, o filme já uperou os US$ 100 milhões domésticos e atingiu US$ 210 milhões em todo o mundo com um orçamento de apenas US$ 17 milhões. Vale apontar ainda que Steven Spielberg teve a primeira estreia limitada de sua carreira neste fim de semana, com o lançamento de “Fabelmans” em apenas quatro salas de Los Angeles e Nova York. O filme obteve uma das maiores vendas de ingresso por cinema do ano, US$ 40 mil por tela. “Fabelmans” também foi o primeiro filme que Spielberg submeteu a uma mostra competitiva de festival e igualmente seu primeiro trabalho premiado. Vencedor do Festival de Toronto, onde a votação é feita pelo público, o longa também virou favorito da crítica, com uma média de 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Infelizmente, só vai estrear no Brasil daqui a três meses, no dia 9 de fevereiro, após as indicações do Oscar. Veja abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE | 2 | ADÃO NEGRO | 3 | INGRESSO PARA O PARAÍSO | 4 | LILO, LILO CROCODILO | 5 | SORRIA |
Disney supera Netflix com 235 milhões de assinantes no streaming
A Disney atingiu o número de 235 milhões assinantes nos seus serviços de streaming, que incluem Disney+, Hulu/Star+ e ESPN+. Com isso, o conglomerado abriu distância para a Netflix, que contabilizou 223,1 milhões de assinantes no trimestre passado. O carro-chefe da empresa, a Disney+, superou as expectativas de Wall Street, adicionando 12,1 milhões de assinantes e totalizando 164,2 milhões no último trimestre. Os números do Disney+ são impressionantes quando comparados aos do Hulu (que adicionou apenas 1 milhão de inscritos) e do ESPN+ (com mais 1,5 milhão). Mas a contabilidade não menciona os números da Star+ na América Latina. E vale apontar que na Europa o conteúdo de Hulu/Star+ é oferecido dentro da plataforma Disney+. Apesar do crescente número de assinaturas, as perdas financeiras, ligadas ao custo do streaming, também continuam a crescer, quase dobrando em relação ao ano passado. Nesse momento, a Disney já soma um prejuízo de US$ 1,47 bilhão entre despesas de produção de conteúdo, operação e ampliação de suas plataformas. Em um comunicado sobre a projeção de ganhos para o quarto trimestre fiscal da empresa, o CEO da Disney, Bob Chapek, sugeriu que as perdas no streaming atingiram o seu pico e que a empresa está caminhando em direção à lucratividade já a partir do ano fiscal de 2024. “O rápido crescimento do Disney+ em apenas três anos desde o lançamento é um resultado direto da nossa decisão estratégica de investir fortemente na criação de conteúdo incrível e lançar o serviço internacionalmente, e esperamos que nossas perdas operacionais diminuam no futuro e que a Disney+ ainda possa alcançar lucratividade no ano fiscal de 2024, supondo que não vejamos uma mudança significativa no clima econômico”, disse Chapek. Caso isso aconteça, a Disney será apenas a segunda empresa a atingir lucro com o streaming. Atualmente, apenas a Netflix contabiliza receitas positivas nesse mercado, após mais de uma década de prejuízo. Durante o seu comunicado com acionistas, Chapek disse que as perdas de streaming entraram num “ponto de virada” e delineou um plano de três frentes para atingir lucratividade: aumento no preço das assinaturas e plano com anúncios, “racionalização significativa” dos gastos com marketing, e conteúdo mais eficiente. Chapek enfatizou o modelo de assinatura com anúncios nessa estratégia. “Ao realinhar nossos custos e perceber os benefícios dos aumentos de preços e nosso plano com anúncios do Disney+ em 8 de dezembro, acreditamos que estamos no caminho para alcançar um negócio de streaming lucrativo que impulsionará o crescimento contínuo e gerará valor para os acionistas no futuro.” Segundo o CEO, a empresa já tem contratos com mais de 100 anunciantes para o seu plano de assinatura com anúncios. Por conta disso e dos relatórios dos rivais, Wall Street já está começando a prever a lucratividade no streaming, apontando que a guerra por assinantes estaria se aproximando do fim. A receita geral da Disney foi de US$ 20,1 bilhões no trimestre, abaixo das expectativas de Wall Street, com lucro operacional de US$ 1,6 bilhão. No segmento de mídia, a receita direta ao consumidor foi de US$ 4,9 bilhões no trimestre, representando um aumento de 8% ano a ano, enquanto a receita de redes lineares (TV aberta e paga) foi de US$ 6,3 bilhões, numa queda de 5% ano a ano. A receita operacional, no entanto, aumentou 6% nas redes lineares, refletindo melhores resultados na TV por assinatura e ganhos “modestos” no segmento de transmissão aberta. A empresa também comunicou que sua divisão de Parques, Experiências e Produtos teve seu melhor ano de todos os tempos, com US$ 7,4 bilhões em receita no trimestre e US$ 28,7 bilhões no ano fiscal de 2022.
“Adão Negro” lidera bilheterias do Brasil pela terceira semana
“Adão Negro” se manteve na liderança das bilheterias dos cinemas brasileiros pela terceira semana consecutiva, visto por 490 mil pessoas e com faturamento de R$ 10 milhões, mesmo enfrentando três estreias amplas entre quinta e domingo (6/11). Os lançamentos da semana ocuparam do 2º ao 4º lugar do ranking: a animação “One Piece Film – Red” faturou R$ 2,62 milhões com 136 mil espectadores, o terror “A Luz do Demônio” rendeu R$ 2,59 milhões com quase 130 mil espectadores e o musical infantil “Lilo, Lilo Crocodilo” fez R$ 1,79 milhão com 89 mil espectadores. Mesmo somados os números dos três estreantes, a renda acumulada de R$ 7 milhões e o público de 325 mil pessoas ficaram abaixo do que “Adão Negro” rendeu sozinho. De acordo com dados da Comscore, os 10 filmes mais assistidos no fim de semana arrecadaram R$ 18,42 milhões e levaram 908 mil espectadores às salas nacionais. Veja abaixo os trailers dos cinco filmes mais assistidos do Brasil. 1 | ADÃO NEGRO | 2 | ONE PIECE FILM: RED | 3 | A LUZ DO DEMÔNIO | 4 | LILO, LILO, CROCODILO | 5 | CONVITE MALDITO |
Astro da Marvel enfrenta Elon Musk no Twitter
O plano de domínio mundial de Elon Musk encontrou pela frente um incrível Hulk. O ator Mark Ruffalo se juntou a outras celebridades que acharam absurdo ter que pagar uma mensalidade (US$ 8 nos EUA) para ter um selo azul de verificado no Twitter. A discussão começou quando a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez apontou que pagar pelo Twitter não promovia a liberdade de expressão, que Musk escolheu como bandeira ao comprar a rede social. “Morrendo de rir que um bilionário tenta seriamente vender às pessoas a ideia de que ‘liberdade de expressão’ é na verdade um plano de assinatura de US$ 8 mensais”, escreveu Ocasio-Cortez na quarta-feira (2/11). Musk respondeu a ela: “Seu comentário é apreciado, agora pague US$ 8”. Depois disso, Alexandria Ocasio-Cortez acusou Musk de bloquear sua conta. Ruffalo entrou na briga escrevendo: “Elon. Por favor, pelo amor da decência, saia do Twitter, entregue as chaves para alguém que faça isso como um trabalho real e continue gerenciando a Tesla e a SpaceX.” E ainda acrescentou: “Você está destruindo sua credibilidade. Não é uma boa aparência.” Musk retrucou no sábado. “Provocação: Nem tudo que a AOC diz é preciso.” Ruffalo respondeu. “Talvez sim. É por isso que ter filtros robustos para desinformação e usuários verificados confiáveis têm sido um recurso popular para pessoas e anunciantes. Precisamos dessas proteções para garantir que as informações sejam precisas, ou o aplicativo perderá credibilidade, assim como você. E as pessoas irão embora.” O bilionário afirmou que o Twitter pode perder centenas de milhões de dólares sem essa e outras mudanças. O modelo de assinatura para verificados é uma parte de seu plano para reduzir o prejuízo, que também incluiu uma demissão de cerca de 3.700 funcionários da empresa em todo o mundo no final da semana passada. Ruffalo insistiu: “Este não é o momento para mesquinhez, mas grandeza. Use seus dons e esta plataforma para promover boas informações, não desinformação e crueldade. Você está sendo convocado pelas crianças do mundo. O que tornou Tony Stark grande foi abandonar seu egoísmo para o bem da humanidade. Seja esse cara”. Elon. Please—for the love of decency—get off Twitter, hand the keys over to someone who does this as an actual job, and get on with running Tesla and SpaceX. You are destroying your credibility. It’s just not a good look. https://t.co/34aMtU5h62 — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) November 4, 2022 This isn’t the time for pettiness but greatness. Use your gifts & this platform for good information, not misinformation & cruelty. You’re being called by the children of the world. What made Tony Stark great was his turning selfishness to the betterment of mankind. Be that guy. — Mark Ruffalo (@MarkRuffalo) November 4, 2022
“Adão Negro” ultrapassa US$ 300 milhões mundiais
O filme “Adão Negro” se manteve no topo das bilheterias pelo terceiro fim de semana consecutivo nos EUA e Canadá, com estimados US$ 18,5 milhões arrecadados em 3.985 cinemas. Com isso, chegou a US$ 137,4 milhões na América do Norte. A adaptação dos quadrinhos da DC Comics também liderou a venda de ingressos no exterior, somando US$ 25,4 milhões em 76 países. Em todo o mundo, seu faturamento atingiu US$ 319,7 milhões. “Adão Negro” é apenas o terceiro filme de 2022 a encabeçar as bilheterias por três finais de semana. Foi também o lançamento de liderança mais tranquila, já que não enfrentou grandes estreias durante o período. Essa situação se encerra no próximo fim de semana, quando “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” chega aos cinemas com expectativa de muitos recordes de arrecadação. A única novidade lançada nos EUA entre sexta e este domingo (6/11) foi o anime “One Piece Film: Red”, que ocupou o 2º lugar com cerca de US$ 9,5 milhões em 2.410 salas, num desempenho abaixo das expectativas. A Crunchyroll, divisão de animes Sony, esperava um faturamento maior após sucessos com longas das franquias “Demon Slayer” e “Dragon Ball Super”. Em 3º lugar ficou a comédia romântica “Ingresso para o Paraíso” com US$ 8,5 milhões em 4.066 cinemas – uma queda de apenas 13% em relação ao fim de semana passado – para uma contagem doméstica de US$ 46,7 milhões e uma receita global de US$ 137,2 milhões. Em 4º, o terror “Sorria” continua fazendo a Paramount rir alto, com US$ 4 milhões de 3.046 salas para um total doméstico de quase US$ 100 milhões – ou US$ 99,1 milhões. Em todo o mundo, a produção realizada com um orçamento de apenas US$ 17 milhões já arrecadou US$ 202,9 milhões, tornando-se um dos lançamentos mais lucrativos do ano. O Top 5 se completa com outro terror, “A Luz do Demônio”, que somou US$ 3,9 milhões em 2.980 cinemas para chegar num total doméstico de US$ 13,6 milhões. Veja abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | ADÃO NEGRO | 2 | ONE PIECE FILM: RED | 3 | INGRESSO PARA O PARAÍSO | 4 | SORRIA | 5 | A LUZ DO DEMÔNIO |
HBO Max e Discovery+ somam 95 milhões de assinantes mundiais
A Warner Bros. Discovery (WBD) está contabilizando quase 95 milhões de assinantes mundiais de seus serviços combinados na HBO Max e Discovery+ no terceiro trimestre do ano, de julho a setembro. O período representa a época do lançamento de “A Casa do Dragão”, prólogo de “Game of Thrones” que se provou imensamente popular. Como a empresa liderada por David Zaslav já informou que vai unificar as plataformas de streaming em um serviço único em 2023, não foram informados os números relativos a cada plataforma de forma separada. No segundo trimestre, o WBD disse que os assinantes de HBO Max e Discovery+ totalizaram 92,1 milhões, um aumento de 1,7 milhão em relação aos 90,4 milhões do trimestre anterior. O número atual representa um aumento de 2,8 milhões de usuários em todo o mundo – 500 mil deles nos EUA e Canadá. Pode parecer pouco, mas é maior que o atingido pela líder Netflix no mesmo período. A grande rival da WBD adicionou 2,4 milhões de novos assinantes no terceiro trimestre, incluindo um ganho de 100 mil na América do Norte, para chegar a 223,1 milhões em todo o mundo no final de setembro. No relatório divulgado nesta quinta (3/11), a WBD também revelou um prejuízo líquido de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre, que incluiu US$ 1,92 bilhão em amortização de impostos de ativos vinculados à reestruturação da empresa após a fusão entre Warner e Discovery. Isto significa que a empresa ainda vai precisar cortar muitas despesas para buscar o equilíbrio financeiro. Em comunicado, o principal executivo da empresa reconheceu um ambiente operacional desafiador. “Estamos reimaginando e transformando a organização para o futuro enquanto promovemos sinergia em toda a empresa, aumentando nossa meta para pelo menos US$ 3,5 bilhões e fazendo progressos significativos em nossos produtos DTC [streaming] combinados”, disse David Zaslav. “Embora tenhamos muito mais trabalho a fazer e algumas decisões difíceis ainda a serem tomadas, temos total convicção da oportunidade à nossa frente.”
“Adão Negro” lidera bilheterias do Brasil pela segunda semana
Em meio às eleições, o público nos cinemas brasileiros caiu pela metade em comparação à semana anterior. Ao todo, foram vendidos 769 mil ingressos para uma arrecadação de R$ 15,91 milhões. “Adão Negro” liderou a bilheteria pela segunda semana consecutiva, com R$ 11,34 milhões arrecadados e visto por 571 mil espectadores entre quinta-feira e domingo (30/10), de acordo com dados da consultoria Comscore. O 2º lugar foi uma surpresa: ficou com a transmissão ao vivo do show do Coldplay em Buenos Aires. A banda, que adiou recentemente sua turnê no Brasil, levou mais de 31 mil pessoas aos cinemas, gerando R$ 1,33 milhão de bilheteria. A estreia do terror “Convite Maldito” completou o pódio com pouco mais de R$ 1 milhão, assistido por 54 mil pessoas. 1. “Adão Negro” 2. “Coldplay Live Broadcast from Buenos Aires” 3. “Convite Maldito” 4. “Sorria” 5. “As Aventuras de Tadeo e a Tábua de Esmeralda” 6. “A Mulher Rei” 7. “Halloween Ends” 8. “Amsterdam” 9. “Super Quem?” 10. “Bem-vinda a Quixeramobim”
“Adão Negro” mantém liderança das bilheterias nos EUA
O filme “Adão Negro” manteve sua liderança nas bilheterias dos EUA e Canadá pelo segundo fim de semana consecutivo, mas sofreu um queda de arrecadação maior que a esperada, com cerca de US$ 27,7 milhões em 4.402 cinemas. Mesmo com pouca concorrência, devido à falta de grandes lançamentos, perdeu 59% do público em relação à sua estreia. Mesmo com o tombo, o filme superou a marca dos US$ 100 milhões na América do Norte, atingindo ao todo US$ 111,1 milhões. O sucesso é maior no exterior, onde já somou US$ 139 milhões para totalizar US$ 250 milhões globalmente. Em 2º lugar, a comédia romântica “Ingresso para o Paraíso” teve uma queda muito menor em seu segundo fim de semana: 39%, para faturar US$ 10 milhões de 3.692 cinemas. Com isso, o filme de Julia Roberts e George Clooney fez US$ 33,7 milhões em dez dias no mercado doméstico e US$ 119,4 milhões em todo o mundo. O único lançamento da véspera do Halloween foi, claro, um terror: “A Luz do Demônio”, da Lionsgate, que conquistou o 3º lugar com US$ 7 milhões em 2.980 cinemas. Destruído pela crítica, com apenas 20% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa estreia no Brasil na quarta (2/11), feriado de Finados. Outro terror, “Sorria”, ficou em 4º lugar com US$ 5,1 milhões de 3.221 locais, e chegou a US$ 92 milhões no mercado interno. Em todo o mundo, o filme já arrecadou US$ 186 milhões em vendas de ingressos, provando-se um dos lançamentos mais lucrativos da Paramount no ano – devido a seu pequeno orçamento de US$ 17 milhões. O Top 5 fecha com mais um terror, “Halloween Ends”, que atingiu US$ 3,8 milhões de 3.419 salas. Em seu terceiro fim de semana, a contabilização doméstica está em US$ 60,3 milhões e a mundial em US$ 94,7 milhões. Veja abaixo os trailers das cinco maiores bilheterias do fim de semana nos EUA. 1 | ADÃO NEGRO | 2 | INGRESSO PARA O PARAÍSO | 3 | A LUZ DO DEMÔNIO | 4 | SORRIA | 5 | HALLOWEEN ENDS |
Elon Musk compra Twitter e demite diretoria
O bilionário Elon Musk completou a aquisição do Twitter na quinta-feira (27/10) por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 235 bilhões), de acordo com vários veículos da imprensa internacional. E a primeira decisão que tomou ao assumir o negócio foi demitir imediatamente a cúpula da rede social: entre outros executivos, o diretor executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e a encarregada de assuntos jurídicos do Twitter, Vijaya Gadde. A conclusão da compra ocorreu depois de uma saga judiciária, que envolveu a Justiça dos EUA, após Musk se arrepender da oferta feita em abril e ficar, desde então, tentando desfazer o negócio. Musk tinha até esta sexta-feira (28/10) para fechar a compra, caso contrário um julgamento seria realizado em novembro. Na noite de quinta, Musk mudou sua identificação no Twitter para “Chief Twit”, e pouco depois da meia-noite (horário de Brasília) escreveu na rede social que “o passarinho está livre”, aludindo ao pássaro que é símbolo do aplicativo. O empresário, dono da Tesla e da Space X, também usou o Twitter ao longo do dia para explicar que seu objetivo ao comprar a plataforma não era ganhar dinheiro e sim ajudar a humanidade, fazendo com que a civilização tenha “uma praça digital comum”, em vez de plataformas separadas para públicos de esquerda e de direita. “O Twitter obviamente não pode se tornar um inferno livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências!”, continuou Musk. “Além de cumprir as leis do país, nossa plataforma deve ser calorosa e acolhedora para todos, onde você pode escolher a experiência desejada de acordo com suas preferências, assim como pode escolher, por exemplo, ver filmes ou jogar videogame variando de todas as idades até a maturidade.” Ele pretende, claramente, transformar a plataforma, e o comentário sugere uma mudança nas características de fórum de discussões e propagador de notícias em favor de serviços de entretenimento. Musk já disse que seus planos incluem fazer do Twitter “um aplicativo para tudo”. Na prática, este aplicativo já existe. Chama-se WeChat, uma espécie de “superaplicativo” que incorpora diferentes serviços, incluindo mensagens, mídia social, pagamentos e pedidos de comida. E não tem um terço da popularidade do Twitter. De todo modo, especialistas no mercado de ações acreditam que Musk está supervalorizando o Twitter, pagando muito mais do que a plataforma vale. Atualmente em crise, o Twitter teve prejuízo de US$ 270 milhões no último trimestre. the bird is freed — Elon Musk (@elonmusk) October 28, 2022
CEO diz que aumento no preço da Apple TV+ é reflexo de mais conteúdo
O CEO da Apple, Tim Cook, falou sobre o recente aumento das assinaturas do serviço de streaming da empresa, o Apple TV+. Segundo ele, o reajuste é resultado do aumento na quantidade de produtos oferecidos pelo serviço. “Se você olhar quando nós precificamos pela primeira vez, nós tínhamos apenas algumas séries. Estávamos no início. Estávamos muito focados apenas nos originais e, portanto, tivemos quatro ou cinco séries e o preço era bastante baixo ”, disse Cook numa videochamada com os acionistas. “Agora temos muito conteúdo e estamos lançando mais a cada mês. E assim aumentamos o preço para representar o valor do serviço.” A assinatura da Apple TV+ vai passar de US$ 4,99 para US$ 6,99 por mês nos EUA, num aumento de 40% em relação ao valor original. No Brasil, o valor passou de R$ 9,90 para R$ 14,90. A Apple TV+ teve seu conteúdo valorizado neste ano com a vitória no Oscar de “No Ritmo do Coração” – filme que só foi exclusivo do serviço do streaming nos EUA – , e com a segunda conquista consecutiva de “Ted Lasso” como Melhor Série de Comédia no Emmy. Cook também observou o “entusiasmo e forte engajamento” dos assinantes do serviço. Segundo ele, “sucessos da Apple TV+ como ‘Ruptura’, ‘Bad Sisters’ e ‘Black Bird’ ocuparam o centro das telas ao redor do mundo. E os fãs de beisebol ficaram grudados em seus assentos nesta temporada assistindo ‘Friday Night Baseball’.” Além disso, o diretor financeiro da empresa, Luca Maestri, destacou as parcerias globais da Apple com as principais ligas de futebol. A partir da próxima temporada, os torcedores poderão transmitir todas as partidas da Major League Soccer, a liga de futebol dos EUA, por meio do aplicativo Apple TV. A Apple não divulga números de assinatura para nenhum de seus serviços, que incluem armazenamento em nuvem, pagamentos e outros negócios. Mas Maestri disse que o número total é maior do que 900 milhões – um aumento de 155 milhões nos últimos 12 meses e o dobro de três anos atrás. O Apple TV+ teria entre 20 e 40 milhões de assinantes. Vale destacar que não é só o Apple TV+ que vai aumentar os preços. Outros serviços da empresa, como Apple Music e Apple One, também sofrerão reajustes. “O custo do licenciamento aumentou e por isso estamos pagando mais pela música. O bom disso é que os artistas também receberão mais dinheiro por suas músicas que são curtidas em streaming”, justificou Cook. Ao todo, os serviços da Apple tiveram receita de US$ 19,1 bilhões no quarto trimestre e de US$ 78,1 bilhões no ano. Produtos como iPhone, Mac, iPad, entre outros, geraram US$ 71 bilhões em vendas no trimestre e US$ 316 bilhões no ano. Por isso, ao contrário das big techs concorrentes, a empresa comemorou um bom lucro no trimestre.









