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    Yoga Hosers: Terror estrelado pela filha de Johnny Depp ganha novo trailer e pôster

    7 de junho de 2016 /

    A Starstream Media divulgou o trailer do terror indie “Yoga Hoser”, estrelado pelas filhas do ator Johnny Depp (“Alice Através do Espelho”) e do diretor Kevin Smith (“O Balconista”), com participação de Johnny Depp e direção de Kevin Smith. A brincadeira em família também tem direito à aparição da ex-mulher de Depp, a atriz Vanessa Paradis (“Amante a Domicílio”), no papel de professora da classe da própria filha. “Yoga Hosers” é sequência de “Tusk” (2014), que já incluía Depp e direção de Smith, além de figuração das duas herdeiras adolescentes. A culpa é da amizade entre as meninas, Lily-Rose Melody Depp e Harley Quinn Smith. Isto aproximou um dos atores mais caros de Hollywood de um dos diretores mais baratos. Conversa vai, conversa vem, Depp topou aparecer sob muita maquiagem em “Tusk”, que teve uma pequena cena de Lily-Rose e Harly Quinn como balconistas. Como “Tusk” não fez sucesso algum, Smith decidiu que merecia uma sequência, desta vez centrada nas figurantes da família. E Depp foi convencido a ampliar sua presença sob o disfarce, o sotaque e a interpretação histriônica conferida a seu personagem, o caçador canadense de casos sobrenaturais Guy Lapointe. Na trama, as filhas balconistas de Depp e Smith, ambas chamadas Colleen na trama, flertam com jovens clientes e enfrentam salsichas nazistas em sua loja de conveniências. O elenco de coadjuvantes é praticamente uma reprise completa de “Tusk”, incluindo Justin Long (“Amor à Distância”), Haley Joel Osment (série “Alpha House”), Michael Parks (“Seita Mortal”) e Genesis Rodriguez (“Noite Sem Fim”). Também participam da brincadeira Austin Butler (série “The Shannara Chronicles”), Tyler Posey (série “Teen Wolf”), Adam Brody (“Descobrindo o Amor”), Jason Mewes (“O Balconista”) e o autor de quadrinhos Stan Lee (“Barrados no Shopping”). “Yoga Hosers” teve sua première no Festival de Sundance 2016, onde foi triturado pela crítica. O melhor elogio foi “ruim”, mas houve uma preocupação de caprichar nos adjetivos, partindo de “inepto” para chegar em “abuso infantil” (crítica da Variety). A estreia está marcada para 29 de julho nos EUA e não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Cineastas protestam contra nomeação do diretor do Cine PE para a Secretaria do Audiovisual

    6 de junho de 2016 /

    Cineastas de associações de Pernambuco, como a Associação Brasileira de Documentaristas, Curta-metragistas e Cineastas de Pernambuco (ABD-PE), a Associação Pernambucana de Cineastas (Apeci) e a Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec), divulgaram nas redes sociais uma nota de repúdio à nomeação de Alfredo Bertini para a Secretaria do Audiovisual, ligada ao Ministério da Cultura. O ministro Marcelo Calero anunciou a nomeação de Bertini em 31 de maio. Diretor e idealizador do Cine PE, o empresário recifense é autor de livros como “Economia da Cultura” e foi presidente do Fórum Nacional dos Organizadores de Festivais Audiovisuais Brasileiros. Mesmo com sua experiência no setor, cineastas como Claudio Assis, João Vieira Jr., Gabriel Mascaro, Marcelo Lordello, Aly Muritiba e Hilton Lacerda assinam a nota que diz que Bertini “não tem nenhuma representatividade e interlocução com os trabalhadores do audiovisual”. “Repudiamos a nomeação do produtor Alfredo Bertini para a Secretaria Nacional do Audiovisual. Como diversos nomes que compõem atualmente o governo golpista, Bertini não tem nenhuma representatividade e interlocução com os trabalhadores do audiovisual e com nenhum movimento social representativo”, diz a nota, assinada por cerca de 150 profissionais, que também ataca o festival Cine PE. “Em seus 20 anos de existência, o Cine PE demonstrou, ano após ano, a ausência de qualquer ligação efetiva de seus gestores com o campo profissional e de pesquisas do audiovisual, não havendo, portanto, credibilidade e representatividade mínima para assumir o cargo.” “Essa opinião deles é por mim sabida, cabendo-me respeitá-la. Entendo as distintas razões de pensamento. Só não posso ignorar é qualquer tentativa de minorar minha qualificação profissional”, rebateu Bertini, por email enviado ao jornal O Globo. Bertini refere-se a ataque anterior sofrido pelo festival Cine PE pelas mesmas entidades do atual protesto, que emitiram outro abaixo-assinado em abril contra o evento. Meses antes, em outubro, cineastas de Pernambuco realizaram um evento em favor da presidente Dilma Rousseff (foto acima), em frente ao Cine São Luis, local em que acontece o Cine PE.

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    Ministro da Justiça critica protesto de artistas em Cannes

    6 de junho de 2016 /

    O Ministro da Cultura Marcelo Calero criticou o protesto que a equipe do filme “Aquarius” realizou durante o Festival de Cannes, em maio, classificando-o como “quase infantil” e “até um pouco totalitário”. No tapete vermelho do evento, o diretor Kleber Mendonça Filho, os atores Sonia Braga, Humberto Carrão e Maeve Jinkings, entre outros envolvidos na produção, levantaram cartazes que chamavam de golpe de estado o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Um dos cartazes chegava a afirmar, em inglês, que “O Brasil não é mais uma democracia”. Calero disse que o ato pode ter prejudicado a imagem do país internacionalmente. “Como qualquer manifestação, tem que ser respeitada, isso está fora de questionamento. Agora, acho ruim, em nome de um posicionamento político pessoal, causar prejuízos à reputação e à imagem do Brasil”, ele afirmou durante entrevista realizada no programa “Preto no Branco”, do Canal Brasil, exibida no domingo (5/6). “Estão comprometendo [a imagem do país] em nome de uma tese política, e isso é ruim. Eu acho até um pouco totalitário, porque você quer pretender que aquela sua visão específica realmente cobre a imagem de um país inteiro. Eu acho que a democracia precisa ser respeitada e acho que é um desrespeito falar em golpe de Estado com aqueles que viveram o golpe realmente, o de 1964. Pessoas morreram. E as pessoas esquecem isso. Então eu acho [o protesto] de uma irresponsabilidade quase infantil.” Em entrevista ao jornal ‘Folha de S.Paulo’ após a manifestação em Cannes, Kleber Mendonça ignorou os próprios cartazes que levantou (lembrando: “O Brasil não é mais uma democracia”), afirmando que o país é uma democracia e que, por isso, tem o direito de expressar o que acha sobre temas políticos. “O protesto em Cannes foi um gesto simbólico. O país está dividido”, ele avaliou. Em sua entrevista, Calero teve o cuidado de não demonizar a Lei Rouanet, responsável pelo incentivo fiscal à Cultura no Brasil, após o ato de “Aquarius” ampliar um preconceito cada vez mais disseminado contra artistas que viveriam às custas do Estado. Fazendo críticas à gestão de seu antecessor, Juca Ferreira, que aprovou projetos claramente comerciais, ao mesmo tempo em que usou isso como exemplo contra a própria a lei, na busca de aprovar um substitutivo controverso, o Ministro da Cultura defendeu a importância dos incentivos fiscais. “A gente não pode pegar um ou outro caso, de um musical que poderia ter conseguido, sem a Lei Rouanet, a sua viabilidade, e dizer que a lei é uma porcaria e jogar tudo na lata do lixo. Hoje, a Lei Rouanet patrocina orquestras Brasil afora, museus importantíssimos. Se não fosse a Rouanet, a Orquestra Sinfônica Brasileira não existiria.” O Ministro informou ainda que estuda fazer ajustes no mecanismo de incentivo cultural, mas destacou que, do total de isenções fiscais concedidas pela União, apenas 0,6% são para a Cultura. “É muito pouco. Não justifica esse discurso do ódio contra a Lei Rouanet.”

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    Criador do festival Cine PE assume a Secretaria do Audiovisual

    1 de junho de 2016 /

    O economista Alfredo Bertini, diretor e idealizador do festival Cine PE, foi escolhido por Marcelo Calero, Ministro da Cultura, para assumir a Secretaria do Audiovisual no governo de Michel Temer. Além de ser responsável pela realização do Cine PE, Bertini é autor de livros como “Economia da Cultura” e foi presidente do Fórum Nacional dos Organizadores de Festivais Audiovisuais Brasileiros. Ele também tem participação política ativa. Entre 1994 e 1995, foi Secretário Adjunto de Pernambuco, quando começou a desenvolver projetos como o Festival de Cinema do Recife. De 2004 a 2005, ele também assumiu a Secretaria de Turismo e Esportes da prefeitura de Recife. Neste mês, Bertini escreveu um artigo sobre a Lei Rouanet em que defende aperfeiçoamentos. No texto, ele destaca que a lei não é perfeita, mas tampouco é responsável pela sustentação de “artistas vagabundos”, muito menos tem grande impacto nas contas públicas. Muito maiores são os incentivos a outros setores da Economia, que não geram tantos empregos nem contrapartidas aos brasileiros. “É lamentável, portanto, quem enxerga o principal instrumento de custeio cultural como um ‘escândalo’ ou algo parecido, em função de falhas absolutamente corrigíveis”, ele opinou. Como um realizador cultural, que enfrentou na pele as dificuldades de realizar o Cine PE deste ano, com corte de 50% de incentivos da Lei Rouanet e dificuldades para captação, a Secretaria do Audiovisual passa agora a ter um profissional que entende e conhece as dificuldades do setor. Mas, como tem sido regra na atual conjuntura, até esta nomeação enfrentará protestos.

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    Wiener-Dog: Nova comédia indie de Todd Solondz ganha primeiro trailer

    29 de maio de 2016 /

    O Amazon Studios divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Wiener-Dog”, nova comédia indie de Todd Solondz (“Dark Horse”). A prévia demonstra o já conhecido humor negro de Solondz, enquanto acompanha trechos de quatro histórias diferentes centradas num simpático cachorrinho dachshund, o “salsicha” do título em inglês, que transforma a vidas das pessoas que cruzam seu caminho. Fãs de “filmes de cachorro” devem se precaver, pois Solondz tem a tendência de embarcar em tramas sombrias. Além disso, a história é sequência direta do cultuado “Bem-Vindo à Casa de Bonecas”, com Greta Gerwig (“Mistress America”) assumindo o papel de Dawn Wiener, interpretada por Heather Matarazzo na porrada de 1995. Além de Gerwig, o elenco inclui Kieran Culkin (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), Danny DeVito (série “It’s Always Sunny in Philadelphia”), Ellen Burstyn (“Interestelar”), Zosia Mamet (série “Girls”), Julie Delpy (“Antes da Meia-Noite”) e Tracy Letts (série “Homeland”). Exibido no Festival de Sundance, “Wiener-Dog” tem estreia marcada para 24 de junho nos EUA.

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    Yoga Hosers: Trailer mostra Johnny Depp no filme mais trash de sua carreira

    27 de maio de 2016 /

    O alinhamento das estrelas não deixa dúvida: Johnny Depp está passando o pior inferno astral de sua vida. Em menos de uma semana, perdeu a mãe, viu a mulher entrar com pedido de divórcio e recebeu algumas das críticas mais ácidas de sua carreira por conta do desempenho em “Alice Através do Espelho”. Se faltava a pá de cal, ela veio no novo trailer de “Yoga Hosers”, filme para lá de trash, concebido como brincadeira e que, entretanto, chega num timing completamente desastroso. “Yoga Hosers” é sequência de outro trash, “Tusk” (2014), que já tinha participação de Depp. O equívoco surgiu da amizade entre sua filha, Lily-Rose Melody Depp, e a filha do cineasta Kevin Smith (“O Balconista”), Harley Quinn Smith. Isto aproximou um dos atores mais caros de Hollywood de um dos diretores mais baratos. Conversa vai, conversa vem, Depp topou aparecer sob muita maquiagem em “Tusk”, que também teve uma pequena cena de Lily-Rose e Harly Quinn como balconistas. Como “Tusk” não fez sucesso algum, Smith decidiu que merecia uma sequência, desta vez centrada nas figurantes da família. E Depp foi convencido a ampliar sua presença sob o disfarce, o sotaque e a interpretação histriônica conferida a seu personagem, o caçador canadense de casos sobrenaturais Guy Lapointe. Na trama, as filhas de Depp e Smith, que interpretam balconistas com o mesmo nome, Colleen, flertam com jovens clientes e enfrentam salsichas nazistas. O elenco de coadjuvantes é praticamente uma reprise completa de “Tusk”, incluindo Justin Long (“Amor à Distância”), Haley Joel Osment (série “Alpha House”), Michael Parks (“Seita Mortal”) e Genesis Rodriguez (“Noite Sem Fim”). Também participam da brincadeira Austin Butler (série “The Shannara Chronicles”), Tyler Posey (série “Teen Wolf”), Adam Brody (“Descobrindo o Amor”), Jason Mewes (“O Balconista”) e o autor de quadrinhos Stan Lee (“Barrados no Shopping”). “Yoga Hosers” teve sua première no Festival de Sundance 2016, onde foi triturado pela crítica. O melhor elogio foi “ruim”, mas houve uma preocupação de caprichar nos adjetivos, partindo de “inepto” para chegar em “abuso infantil”. A estreia está marcada para 29 de julho nos EUA. https://www.youtube.com/watch?v=UtcKxPeH4hY

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    Incompreendida: Trailer mostra Charlotte Gainsbourg como uma péssima mãe

    27 de maio de 2016 /

    A Imovision divulgou o trailer legendado de “Incompreendida”, drama dirigido pela atriz italiana Asia Argento (“Terra dos Mortos”), filha do mestre do terror Dario Argento, e estrelado por sua colega de geração Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”). Asia inspirou-se em sua própria vida para contar a história da adolescente Aria (Giulia Salerno), passada em ambientes do underground do anos 1980. Mal compreendida pelos pais (Gainsbourg e Gabriel Garko, de “Luxúria”), que a tramam com indiferença em meio a um violento divórcio, e pelos colegas de escola, que a consideram esquisita, ela acaba expulsa de casa e vagueia pela cidade com sua mochila e seu gato preto. Além de dirigir, Asia escreveu o roteiro com Barbara Alberti (“Um Sonho de Amor”) e compôs a trilha sonora (tocada por integrantes da banda Locust). Exibido no Festival de Cannes de 2014, na mostra Um Certo Olhar, o filme estreia dia 23 de junho no Brasil.

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    Cannes: Filme finlandês de boxe vence a mostra Um Certo Olhar

    21 de maio de 2016 /

    O drama finlandês “The Happiest Day in the Life of Olli Maki”, do estreante Juho Kuosmanen, foi o vencedor da mostra Um Certo Olhar (Un Certain Regard), a seção paralela mais prestigiosa do Festival de Cannes. Filmado em preto e branco, o longa-metragem conta a história de Olli, um jovem padeiro de uma pequena cidade, que é boxeador nas horas vagas e se prepara para disputar o título de peso pena com um campeão americano. Mas, durante os treinos, ele se apaixona e acaba perdendo o foco, tendo que fazer esforços tremendos para atingir o peso ideal. Trata-se de uma história simples, mas muito bem contada, de forma sensível. A premiação também consagrou o americano Matt Ross, ator da série “Sillicon Valley”, que assinou seu segundo longa, “Captain Fantastic”, com o prêmio de Melhor Direção. O longa traz Viggo Mortensen como um pai de seis filhos prodígios, criados no isolamento de uma floresta com a melhor educação possível – de filosofia à física quântica – , que, no entanto, não foram preparados para conviver no mundo de redes sociais e namoros fortuitos que eles vêm a conhecer durante um funeral que reúne todos os parentes distantes. A crítica internacional amou. O cinema francês ficou com o troféu de Melhor Roteiro, dado para as irmãs cineastas Delphine e Muriel Coulin (roteiristas de “Samba”) por seu filme “The Stopover” (Voir du Pays), passado durante três dias de folga de duas soldadas da Guerra do Afeganistão. “Harmonium”, do japonês Kôji Fukada (“Sayônara”), que mostra o esfacelamento de uma família após um estranho passar a morar com eles, ficou com o Prêmio do Júri. E a animação “The Red Turtle”, primeiro longa do holandês Michel Dudok de Wit, que já tem um Oscar de Melhor Curta Animado (“Father and Daughter”, de 2000), completou a lista de consagrados com o Prêmio Especial do Júri. Vencedores da Mostra Um Certo Olhar 2016 Melhor Filme The Happiest Day in the Life of Olli Maki, de Juho Kuosmanen Melhor Direção Matt Ross, por Captain Fantastic Melhor Roteiro Delphine e Muriel Coulin, por The Stopover Prêmio do Júri Harmonium, de Koji Fukada Prêmio Especial do Júri The Red Turtle, de Michel Dudok de Wit

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    Cannes: Cinema Novo, de Eryk Rocha, vence prêmio de Melhor Documentário do festival

    21 de maio de 2016 /

    O filme “Cinema Novo”, dirigido por Eryk Rocha, venceu o prêmio Olho de Ouro (L’Oeil d’Or), dado ao Melhor Documentário exibido ao longo de todas as mostras do Festival de Cannes. “‘Cinema Novo’ é um filme-manifesto sobre a vigência de um movimento cinematográfico quase esquecido dos anos 1960”, indicou o júri do prêmio, presidido por Gianfranco Rosi, vencedor do Urso de Ouro em Berlim esse ano e do Leão de Ouro em Veneza há dois anos com documentários, e que contava com um brasileiro, Amir Labaki, que organiza o festival É Tudo Verdade. O documentário integrou a mostra Cannes Classics, dedicada a filmes clássicos e à preservação da memória e do patrimônio cinematográfico mundial. Trata-se de um ensaio sobre a importância da revolução cinemanovista a partir do pensamento de seus principais autores, como Nelson Pereira dos Santos (“Rio, 40 graus”), Ruy Guerra (“Os Fuzis”), Cacá Diegues (“Ganga Zumba”), Leon Hirszman (“A Falecida”), Paulo César Saraceni (“Porto das Caixas”) e Glauber Rocha (“Deus e o Diabo na Terra do Sol”), pai de Eryk. O troféu Olho de Ouro é o mais novo prêmio paralelo do festival e foi concedido pela primeira vez no ano passado, quando o vencedor foi o chileno “Allende, Meu Avô Allende”, de Marcia Tambutti Allende. O filme brasileiro disputou a premiação com outros 16 documentários.

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    Cannes: Diretor de A Separação usa violência sexual como parábola do Irã moderno

    21 de maio de 2016 /

    Último filme exibido na competição do Festival de Cannes, “The Salesman” (Forushande), do iraniano Asghar Farhadi, também se foca na violência sexual contra uma personagem feminina. Mas num contexto completamente diferente do elogiado “Elle”, de Paul Verhoeven. O novo drama do diretor de “A Separação” (2011), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e de “O Passado” (2013), que rendeu à Bérénice Bejo o prêmio de melhor atriz em Cannes, volta a falar sobre os dilemas morais do Irã moderno. O fio condutor é uma história de mistério e vingança, que envolve um casal de atores de uma montagem local da peça “A Morte do Caixeiro Viajante” de Arthur Miller. Após serem forçados a abandonar seu prédio devido a uma obra, Emad (Shahab Hosseini) e Rana (Taraneh Alidoosti) se mudam temporariamente para um apartamento no centro de Teerã, antes ocupado por uma moradora de comportamento “promíscuo”. Certa noite, o lugar é invadido e a mulher é atacada enquanto toma banho. Temendo por sua privacidade, ela se recusa a procurar a polícia, o que provoca uma mudança de comportamento no então sereno marido. A tensão se eleva e afeta o relacionamento do casal, prejudicando até o trabalho de Emad como professor e a peça na qual os dois atuam. O diretor, que estudou teatro antes de se envolver com cinema, confessou que se sentiu voltando às origens ao filmar o mundo teatral, e que a história de Emad e Rana traça um paralelo com a dos protagonistas de “A Morte do Caixeiro Viajante”, que ambos encenam no palco. “Há tempos queria fazer um filme sobre uma peça de teatro”, disse o cineasta, durante a entrevista coletiva do festival. “A peça fala de personagens que tentam se encaixar em um mundo em transformação. O texto de Arthur Miller conta a história de homens e mulheres que não conseguem acompanhar as mudanças que estão acontecendo em Nova York nos anos 1940 e 1950. Emad e Rana também estão procurando seu lugar na sociedade iraniana, que está sedenta por modernidade. Eles não conseguem se adaptar aos novos tempos”, comparou. As comparações entre a vida real e a ficção teatral embutem na narrativa a discussão dos valores conservadores no Irã. “É fácil ver os conflitos anacrônicos. A escola em que Emad trabalha, por exemplo, ainda separa meninos de meninas. Eles vivem a dicotomia do país”, descreveu o diretor. Farhadi já havia trabalhado com Taraneh Alidoosti e Shahab Hosseini em “À Procura de Elly” (2009), o filme com o qual chamou atenção internacional, premiado no Festival de Berlim, e que era outra parábola moral, disfarçada de história de mistério. E os intérpretes conferem convicção a cada fotograma, enquanto a trama avança em ritmo firme para o suspense intenso.

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    Cannes: Filme de Paul Verhoeven excita, tensiona e eletriza o festival

    21 de maio de 2016 /

    O suspense “Elle” interrompeu a monotonia das vaias em Cannes com doses eletrizantes de tensão. Produção francesa dirigida pelo veterano holandês Paul Verhoeven, o filme traz Isabelle Huppert como uma empresária implacável que é estuprada, na própria casa, por um homem mascarado, e passa a lidar com a situação de forma ambígua. Ao retomar o gênero do thriller sexual, que traz à tona em sua filmografia o clássico “Instinto Selvagem” (1992), Verhoeven demonstrou que continua um mestre em criar situações perversas e obter desempenhos antológicos. A consagração, por meio de elogios rasgados da crítica, representa a volta por cima de um grande cineasta, que nos últimos anos, graças a sucessivos remakes de seus trabalhos, vem sendo alçado ao status de lenda cult. Inspirado em livro de Philippe Djian (o escritor de “Betty Blue”), “Elle” foi escrito pelo americano David Burke (“Os 13 Pecados”), especialista em terrores baratos, e quase foi rodado nos Estados Unidos, onde Verhoeven não filma desde “O Homem sem Sombra” (2000). Mas Hollywood não saberia lidar com a escuridão madura do filme, após virar as costas para o diretor que fez, ainda, “RoboCop” (1987), “O Vingador do Futuro” (1990) e “Tropas Estelares” (1997), franquias que rendem dinheiro para seus estúdios até hoje. “A ideia inicial do produtor Said Ben Said (coprodutor do brasileiro ‘Aquarius’), que já fez filmes para Roman Polanski, David Cronenberg e Brian DePalma, era, sim, ambientá-lo em uma cidade americana. Mas o livro é francês, Isabelle é uma atriz maravilhosa, e fiquei feliz de filmarmos em Paris. Seria um filme completamente diferente se feito nos Estados Unidos”, contou o cineasta, que está com 77 anos, na entrevista coletiva de Cannes. Sobre seu distanciamento de Hollywood, Verhoeven afirma que não tem encontrado roteiros interessantes nos Estados Unidos. “O que é feito lá hoje em dia não me interessa ou eu mesmo já fiz”, disse, ao mesmo tempo em que se mostrou aberto à propostas. “Se houver um bom roteiro… Dinheiro não importa. Ou melhor, ele chega de qualquer forma, se você é bom naquilo que faz.” Um bom roteiro, por sinal, foi o que fez Isabelle Huppert entrar em “Elle”. A grande atriz, que já foi premiada duas vezes em Cannes – na juventude, por “Violette” (1978), e no auge, por “A Professora de Piano” (2001) – , se disse encantada pela trama cheia de ironia, “que nunca dá explicações, só lança hipóteses, o que facilita a performance”. Sua personagem, Michelle, surge como uma mulher dura e pragmática, que administra tanto a empresa quanto a família da mesma forma, sem muita emoção. Marcada pelos crimes cometidos pelo pai em sua infância, ela mantém distanciamento nas relações com o filho, o ex-marido e a melhor amiga. E não altera sua rotina após sofrer a agressão sexual. Sem envolver a polícia, ela parece apenas curiosa em descobrir a identidade de seu agressor, aparentemente atraída pela ousadia. “A Michelle abre a porta para alguma coisa que gostaria que acontecesse com ela, mas não sabe como confessar isso. Ela é uma mulher que está se questionando o tempo todo, tentando entender quem é”, explicou Huppert. Ela não crê que o sentimento ambíguo despertado pelo estupro vá chocar o público. “A história não é um manifesto sobre um estupro. Não se trata de uma história realista, é como um conto de fadas, uma fantasia”, explica, separando arte e vida real. A consideração da atriz é importante nessa época em a arte vive sob ameaça constante do boicote politicamente correto. Num momento em que as mulheres debatam o machismo do cinema, a personagem de Huppert parece encontrar prazer em sofrer abusos. Sem esconder de ninguém, apenas da polícia, Michelle conta o caso de forma corriqueira para o ex-marido e colegas, que reagem com mais pavor que ela. Logo, fica clara a sua fascinação pelo homem que a violentou. O que deve causar grande rejeição entre as feministas. “A reação dela não é comum a todas as mulheres. Ela vive uma situação particular, que é só dela”, defende Huppert. “O filme não está falando sobre a situação geral das mulheres do mundo”, pondera. Para Verhoeven, porém, a reação de Michelle não é anormal. Anormal é quem se mostra capaz de voar numa produção cinematográfica. “Eu gosto de falar de pessoas, algo que anda se perdendo nas telas, sobretudo no cinema americano, onde os filmes de super-herói prevalecem. Com eles, nós estamos perdendo o contato com a normalidade. Devemos voltar a falar de pessoas normais, porque é nelas que está a riqueza”, disse o diretor. Veja Também: O Trailer

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    Cannes: Terror com Elle Fanning rende vaias e palavrões

    20 de maio de 2016 /

    Cinco anos após ganhar o prêmio de direção no festival com “Drive” (2011), o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn trocou de classe, deixando os incensados para se juntar aos vaiados em Cannes. Seu novo filme, o terror “The Neon Demon”, rendeu apupos sonoros, acompanhados por palavrões estrondantes, durante sua première no festival francês. Mesmo assim, teve quem se entusiasmasse com a estética adotada pelo cineasta para descrever o mundo da moda, com visual publicitário, canibalismo sangrento e trilha eletrônica. “The Neon Demon” acompanha a ascensão relâmpago de uma nova top model, Jesse (Elle Fanning), recém-chegada do interior, que estoura no mundo dos editoriais de moda e passarelas da sofisticada Los Angeles. Com sua beleza e ingenuidade, ela encanta agentes, fotógrafos e estilistas. Mas o mundo fashion é extremamente competitivo e seu sucesso desperta a inveja de um grupo de modelos capazes de tudo. O filme já começa com uma sessão fotográfica em que Jesse aparece coberta de sangue, num simbolismo do “mercado de carne” que seria a profissão de modelo. Trata-se apenas de um apetitivo para o verdadeiro banho de sangue e cenas de delírio que se seguem. Mas até a violência proposta é estilizada. “É um filme de terror adolescente sobre o universo da moda”, definiu Refn durante a entrevista coletiva. “Há algo aterrorizante na ideia de que o mundo deve ser só a beleza. E ainda assim é uma obsessão que só aumenta. Vemos isso acontecer na mídia social, na TV e nos filmes. Tenho duas filhas pequenas, e isso me assusta”, ponderou. Ao contrário de seus filmes anteriores, dominados por protagonistas masculinos, “The Neon Demon” é povoado por personagens femininas fortes, deixando intérpretes como Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Desmond Harrington (série “Dexter”) em posições inferiores às personagens de Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Bella Heathcote (“Sombras da Noite”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). “Em ‘Drive’, levei a masculinidade do protagonista quase ao nível do homoerotismo. ‘Apenas Deus Perdoa’ era sobre emasculação, a ponto de sugerir um retorno ao útero materno. Em ‘The Neon Demon’, os homens são como as namoradas dos filmes anteriores. As mulheres, ao contrário, são tudo, estão no controle. Os homens que aparecem na história são representações de medo, de controle, e do instinto predatório. Eles são dominados por personagens femininos que permitem que eles tenham comportamento predatório, ou como o namorado de bom coração”, comparou o cineasta. A protagonista Elle Fanning tem só 18 anos e perdeu sua noite de formatura para acompanhar a première em Cannes. Mas sua simpatia ajudou a diminuir parte da resistência da crítica. “Eu comecei a atuar ainda garotinha, mas nunca perdi o perfil de quem vem de cidade pequena para tentar a sorte num lugar como Hollywood. Isso gera uma relação direta com a trama de ‘The Neon Demon'”, ela explicou, assumindo o paralelismo do filme com sua própria carreira. Ela também citou outra influência, a princípio nem tão clara, no desenvolvimento da trama. “A gente conversava muito sobre Dorothy de ‘O Magico de Oz’, que sai de um lugar pequeno para cair num universo fantástico. Mas, no nosso filme, o universo é sombrio”. Refn também aproveitou para explicar sua decisão de filmar um clima tão forte de terror. “Tive que falar sobre esse tema usando uma linguagem visual que os adolescentes de hoje compreendem. A criatividade, hoje, tem a ver com reações”, ele apontou, ao mesmo tempo em que se assumiu um cineasta punk rock, dizendo um palavrão: “fuck the system!” Nisso, Refn e a crítica concordaram. Ao final da première, não faltaram palavras fortes e sonoras como reação ao filme.

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    Cannes: Filme de Sean Penn é recebido com risos e piadas

    20 de maio de 2016 /

    A exibição do novo filme dirigido por Sean Penn, “The Last Face”, gerou uma reação inusitada do público e da crítica internacional presente no Festival de Cannes. Ao contrário de outros longas que não agradaram, ele não sofreu vaias. Em vez disso, rendeu risadas e piadas. “The Last Face” é uma história romântica sobre um médico de uma ONG, vivido pelo espanhol Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall), e uma diretora de uma agência internacional de socorro a vítimas de regiões em conflito, interpretada pela sul-africana Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”). Ambientado entre campos de refugiados da África, o filme tem sua mensagem humanitária comprometida por um romantismo antiquado, repleto de diálogos melosos, que conferem à encenação uma atmosfera piegas e brega no último. “Defendo o filme como o ele é. Claro que todo mundo tem direito a reagir a ele da forma que quiser”, disse o ator e cineasta bissexto, que não dirigia desde “Na Natureza Selvagem” (2007). Na trama, o obstinado cirurgião dos Médicos Sem Fronteiras conhece a lobista humanitária durante a Guerra Civil da Libéria, em 2003, e seu romance é temperado pela luta pela sobrevivência durante o trabalho em várias zonas de conflito na África. O filme vai e volta para 2014, na África do Sul, quando os dois tentam uma reaproximação, depois de quase 10 anos separados. “Embarco no processo de fazer filmes olhando para o mundo. Muita coisa do filme é atual. A fome e ódio estão nos afastando de nossa humanidade. A melhor solução é encontrar beleza nas coisas. Mas o que entendemos por beleza hoje em dia é quase sempre uma perversão. E isso é lamentável”, ele proclama. Penn acredita que até um romance meloso pode ser politizado. “Acho importante entreter, quando entretenimento não é sinônimo do comportamento de um Donald Trump”, disse o diretor, referindo-se ao pré-candidato republicano à Presidência dos EUA. “Eu me interesso por filmes como esse, em que o amor está em guerra, e como essas coisas se misturam”, definiu o diretor. Entretanto, foi exatamente essa mistura que gerou constrangimento. As risadas começaram, na primeira exibição, quando a trama quis comparar “a brutalidade da guerra” com a “brutalidade de um amor impossível entre um homem e uma mulher”. E aumentaram quando ficou clara a quantidade de brancos (o franco-marroquino Jean Reno, o inglês Jared Harris, a francesa Adèle Exarchopoulos e até o filho do diretor estão no elenco) que ocupam o centro dramático, enquanto negros coadjuvam ou figuram como “causa”, numa África que há muito deixou de ser colonial. Isto até rende uma discussão política, mas não a que o diretor deve ter planejado. Penn quis fazer apenas um filme de amor em tempos de cólera e crise humanitária. O filme teria sido inspirado pelo romance entre Penn e Theron, ambos conhecidos por seus posicionamentos sociais. Mas, ao final da produção, esse relacionamento pessoal foi encerrado. Agora, os dois voltam a se encontrar, durante a divulgação, tendo que lidar com a rejeição ao trabalho. Destruído pela crítica, “The Last Face” está sendo considerado o pior longa-metragem do Festival de Cannes.

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