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    Documentário sobre Heath Ledger ganha seu primeiro trailer

    4 de abril de 2017 /

    O primeiro trailer e o pôster do documentário sobre a vida de Heath Ledger foi divulgado nesta terça-feira, dia em que o ator completaria 38 anos. “I Am Heath Ledger” faz parte de uma série de documentários produzidos pelo canal americano Spike e mostra um retrato íntimo do ator, utilizando imagens de vídeos caseiros inéditos, filmados por ele mesmo. O documentário também inclui entrevistas com a irmã do ator, Kate Ledger, e o diretor de “O Segredo de Brokeback Mountain”, Ang Lee, que elogia o talento do ator. Ledger, que venceu postumamente o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008), faleceu em consequência de uma overdose de remédios vendidos com receita médica pouco antes do lançamento do filme, que faturou mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo. “I am Heath Ledger” vai estrear no Festival de Tribeca, em Nova York, no dia 23 de abril, passará em cinemas americanos selecionados a partir de 3 de maio e será exibido pelo canal Spike em 17 de maio. Não há previsão para a exibição no Brasil.

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    Petrobras vai ajudar a distribuir os filmes vencedores de três festivais brasileiros

    1 de abril de 2017 /

    A Petrobras retomou de forma forte a associação de sua marca com o cinema brasileiro, por meio da criação de um prêmio com seu nome. A iniciativa merece destaque, porque o Prêmio Petrobras de Cinema vai reforçar o ponto mais frágil da produção cinematográfica nacional: a distribuição. Com um investimento total de R$ 900 mil, a empresa pretende ajudar a distribuir os filmes vencedores de três dos maiores festivais de cinema do país, coincidentemente já patrocinados pela Petrobras: o Festival de Brasília, o Festival do Rio e a Mostra de São Paulo. Com isso, o lançamento comercial dos filmes premiados em salas de cinema também será garantido. É um escândalo cultural, mas vencer um desses festivais não dava certeza de estreia nos cinemas. Que o diga o diretor Vinicius Coimbra, cujo excelente “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” venceu o Festival do Rio em 2011 e só conseguiu ser lançado em 15 salas quatro anos depois. O montante investido em 2017 será repartido entre os três festivais, de acordo com as categorias e critérios pré-estabelecidos (veja os detalhes ao final do texto). Os prêmios de R$ 200 mil garantem a distribuição do filme em pelo menos 15 salas e cinco praças ao longo dos primeiros 90 dias de lançamento comercial. Já os prêmios de R$ 100 mil irão garantir a distribuição em pelo menos dez salas e três praças no mesmo período. Veja abaixo como serão repartidos os montantes do prêmio: Festival de Brasília R$ 200 mil para melhor filme de longa-metragem da Mostra Competitiva Nacional R$ 100 mil para melhor filme de longa-metragem da Mostra Brasília Festival do Rio R$ 200 mil para melhor filme de ficção de longa-metragem da Premiére Brasil R$ 100 mil para melhor filme de longa-metragem da Mostra Novos Rumos Mostra de São Paulo R$ 200 mil para melhor filme para longa-metragem de ficção brasileiro R$ 100 mil para melhor filme para longa-metragem documentário brasileiro

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    Pôster do Festival de Cannes 2017 homenageia Claudia Cardinale e cria polêmica

    29 de março de 2017 /

    A atriz italiana Claudia Cardinale é a homenageada deste ano no pôster oficial do Festival de Cannes. Ela aparece jovem, descalça, sorridente e dançante no pôster do evento, que comemora 70 anos em 2017. Mas o tratamento da imagem acabou criando uma polêmica. O jornalista francês David Honnorat acusou o festival de afinar as pernas e a cintura da estrela no Photoshop, alterando – blasfêmia! – sua beleza voluptuosa para um padrão mais próximo da magreza das modelos atuais. As diferenças entre a imagem original e a arte são bastante claras, como pode ser visto abaixo. Procurada pela imprensa, a agência Bronx, responsável pelo cartaz, e a organização do Festival de Cannes ainda não se manifestaram sobre o assunto. Em comunicado, a atriz se disse orgulhosa por ter sido escolhida para ilustrar o pôster da edição de 70 anos do festival. “Estou honrada e orgulhosa por estar segurando a bandeira para o 70º Festival de Cannes. E encantada com a escolha da foto. É a imagem que eu mesma tenho do festival, um evento que ilumina tudo ao seu redor. Essa dança nos telhados de Roma aconteceu em 1959. Ninguém lembra o nome do fotógrafo… Eu também esqueci”, disse Cardinale, em comunicado à imprensa. “Essa foto me faz lembrar das minhas origens, e de um tempo em que eu nunca tinha sonhado em subir os degraus da sala de cinema mais famosa do mundo. Feliz aniversário!”, ela desejou ao festival. Ícone do cinema italiano, Cardinale iniciou sua carreira em 1958 e emprestou seu talento e beleza para grandes clássicos do cinema, como “Oito e Meio” (1963), de Federico Fellini, “O Leopardo” (1963), de Luchino Visconti, “A Pantera Cor-de-Rosa” (1963), de Blake Edwards, “Era Uma Vez no Oeste” (1968), de Sergio Leone, e “Fitzcarraldo” (1982), de Werner Herzog. Atualmente com 78 anos, ela segue atuando e está prestes a participar de duas produções italianas em 2017: “Niente di Serio” e “Piccolina Bella”. A 70ª edição do Festival Cannes, que terá o espanhol Pedro Almodóvar como presidente do júri, vai acontecer entre os dias 17 e 28 de maio.

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    Trailer da continuação de Uma Verdade Inconveniente denuncia terrorismo ambiental de Donald Trump

    28 de março de 2017 /

    No dia em que Donald Trump assinou resoluções voltadas a retroceder a política ambiental norte-americana, estimulando a emissão de gases estufas por usinas de carvão, a Paramount divulgou o primeiro trailer completo da continuação do premiado documentário “Uma Verdade Inconveniente”, vencedor do Oscar 2007 de sua categoria. A prévia vai na jugular daqueles que, como Trump, consideram um exagero a teoria do aquecimento global, mostrando como a situação se agravou nos dez anos que se passaram desde o primeiro filme e como o mundo vem se unindo para impedir uma catástrofe em escala global. Não por acaso, a primeira cena é um discurso do atual presidente dos EUA, em que ele faz troça do fenômeno. Mais adiante, Trump promete abandonar os esforços das Nações Unidas para impedir o aquecimento global, o que ganha tom de ameaça terrorista na edição do vídeo. Intitulado “An Inconvenient Sequel: Truth to Power”, a produção conta com direção de direção de Bonni Cohen (“The Rape of Europa”) e Jon Shenk (“The Island President”) e traz novamente o ex-vice presidente Al Gore como apresentador e produtor. Para quem não lembra, o longa original foi um marco na conscientização sobre o impacto da poluição na elevação da temperatura na Terra, ao registrar, junto de cientistas, as consequências do derretimento de blocos de gelo das calotas polares e do aumento progressivo do nível do mar. Entretanto, Trump não acredita em nada disso. Ele e Al Gore pertencem a partidos políticos rivais. Após abrir o Festival de Sundance 2017, o filme tem estreia marcada para 28 de julho nos EUA e ainda não possui previsão de lançamento no Brasil.

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    Cinema americano distribui sacos de vômito para o público de terror canibal

    22 de março de 2017 /

    Um cinema de Los Angeles resolveu distribuir sacos de vômito para quem for assistir ao terror canibal “Raw” (Grave), lembrando que o filme deixou pessoas passando mal em sua première no Festival de Toronto. “Um dos funcionários tomou a iniciativa de fazer os sacos. Me lembrei que isso costumava ser feito com alguns lançamentos de horror na década de 1970”, disse Mark Valen, programador do cinema Nuart. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Depois disso, o frisson só aumentou. A produção lotou sessões no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia, e venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. “Raw” estreou em 10 de março nos EUA, mas, apesar de ter passado no Festival do Rio, permanece sem previsão de lançamento no Brasil. Protagonizado por Garance Marillier, Raw promete dar que falar durante 2017, sendo de esperar mais iniciativas como esta nos diversos países onde o filme vai ser exibido. Aproveite e veja dois trailers aqui.

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    Documentário de Leandra Leal é premiado no festival americano SXSW

    18 de março de 2017 /

    O documentário “Divinas Divas”, que marca a estreia da atriz Leandra Leal na direção, foi premiado pelo júri popular do festival americano SXSW (South by Southwest), um dos mais importantes do cinema indie, que se encerrou na noite deste sábado (18/3) em Austin, no Texas. O filme brasileiro venceu a seção Global, dedicada à narrativas inovadoras de todo o mundo. Leandra comemorou em seu Twitter: “Estávamos concorrendo com o mundo inteiro, com filmes de ficção e levamos essa. Nós, o único filme brasileiro, dirigido por uma mulher. Muito obrigado a todas as minhas divas por doarem seus talentos, suas histórias e suas vidas, e a toda galera que faz parte desse projeto sonho”. “Divinas Divas” aborda a primeira geração de artistas travestis no Brasil na década de 1970, como Rogéria, Valéria e Jane Di Castro. O filme acompanha o reencontro das atrizes para a montagem de um espetáculo, trazendo histórias e memórias de uma geração. Importante observar que a produção – agora reconhecido internacionalmente – teve dificuldades para conseguir patrocínio devido ao preconceito com seu tema, o que levou Leandra a apelar para o crowdfunding para conseguir finalizá-lo. Além do troféu texano, o filme já tinha sido premiado pelo público dos festivais do Rio e de Aruanda, no ano passado, e tem previsão de lançamento no Brasil em 22 de junho. Para completar a informação, o público do SXSW também premiou “The Light of the Moon”, de Jessica M. Thompson, como o melhor filme da mostra competitiva, e o muito elogiado “Em Ritmo de Fuga” (Baby Driver), de Edgar Wright, como o melhor filme da sessão Headliner, dedicada a filmes de maior apelo comercial. Na nova seção Episodic, voltada a séries, o vencedor foi “Dear White People”, da Netflix. Já os prêmios do júri para a mostra competitiva foram para a ficção “Most Beautiful Island”, um thriller centrado em mulheres imigrantes ilegais em Nova York, dirigido pela espanhola Ana Asensio, e o documentário “The Work”, sobre as sessões de terapia da prisão estadual de Folsom, com direção de Gethin Aldous e Jairus McLeary.

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    Os Cowboys revisita o western Rastros de Ódio na era do terrorismo islâmico

    17 de março de 2017 /

    Uma das grandes surpresas do Festival Varilux de Cinema Francês deste ano foi o pouco badalado “Os Cowboys”, estreia do roteirista Thomas Bidegain (“O Profeta”, “Dheepan”) na direção e exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. O ideal é ver o filme sem saber nada do enredo, que é uma mistura bem dosada de “Rastros de Ódio” (1956), o clássico de John Ford, com “Homeland”, a série sobre ataques terroristas exibida no Brasil no canal pago Fox Action. O filme apresenta uma comunidade francesa que tem um carinho especial pela cultura americana e logo no início traz uma festa com várias bandeiras dos Estados Unidos, em que as pessoas cantam e dançam música country e se vestem como se estivessem no Velho Oeste selvagem. Há quem se vista de xerife, há quem se vista de índio. Mas não demora a surgir o que será o seu principal eixo dramático: o desaparecimento da filha mais velha de um casal, uma adolescente que teria fugido com um rapaz de origens árabes. A família está esfacelada, mas o pai (François Damiens, de “A Família Bélier”) tenta a todo o custo trazer a filha de volta, enfrentando vários obstáculos pelo caminho, pois o rapaz que a teria levado estaria envolvido com grupos extremistas. E trafegar pelos lugares onde ele possa ter ido é sempre um perigo, tanto para o pai quanto para o filho (Finnegan Oldfield, de Um Fim de Semana na Normandia”) que o acompanha por todo o caminho. O passar do tempo na narrativa é muito interessante, com o filme oferecendo sinais de maneira muito sutil, a partir de eventos que requerem um pouco mais de observação por parte do espectador, mas nada que seja muito difícil de acompanhar. É apenas uma maneira menos didática de contar uma história, respeitando a inteligência de quem vê o filme. A jornada de pai em busca da filha, que pode ter virado outra pessoa depois de conviver com os extremistas por anos, lembra bastante a trajetória do personagem de John Wayne no western de John Ford. Saem os índios, entram inimigos ainda mais perigosos, já que se sacrificam e se tornam invisíveis. Um acontecimento inesperado faz com que o filme se divida em duas partes, como um disco que contém um lado A e um lado B. A boa notícia é que, com a saída de cena de um ótimo personagem, a narrativa continua forte, já que muda um pouco mais de aspecto, passando a se confundir com um thriller moderno de espionagem, mas sem perder o foco dramático. Ao contrário, a busca pela garota se torna ainda mais desesperadora, levando em consideração um sentimento maior de desesperança. O elenco também inclui o americano John C. Reilly (“Kong – A Ilha da Caveira”) que dá um conselho precioso para o irmão da jovem desaparecida. E a situação de reencontro perto do final é de uma sensibilidade tão bonita quanto dolorosa. É sempre muito bom encontrar uma obra tão cheia de força, mesmo que essa força venha da dor da perda.

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    Personal Shopper surpreende com Kristen Stewart em terror pouco usual

    10 de março de 2017 /

    Mesmo com uma carreira que já dura três décadas, o realizador francês Olivier Assayas parece ter se permitido renovar sutilmente sua filmografia ao encontrar na jovem Kristen Stewart uma nova musa inspiradora. Além de ter se revelado uma grata surpresa em um papel secundário em “Acima das Nuvens”, pelo qual inclusive se tornou a primeira atriz americana a vencer um César (o Oscar francês), Stewart é agora o centro de “Personal Shopper”, o primeiro drama sobrenatural do diretor, do qual se encarrega de forma elogiável. Maureen Cartwright (Stewart) é uma americana que se mantém em Paris trabalhando como personal shopper, como são chamadas as assistentes de compras de celebridades sem muito tempo ou disposição para experimentar o guarda-roupa que vestirá em um evento de gala. É uma função que ela executa a contragosto, especialmente após a morte recente de Lewis, o seu irmão gêmeo. Porém, outro dado muito importante sobre Maureen é o seu dom como sensitiva, sendo convocada para identificar na mansão que um casal deseja habitar se há algum espírito rondando seus cômodos. É uma responsabilidade que ela assume sem saber direito como se comunica com espíritos, mas da qual se encarrega como oportunidade de cumprir uma promessa de se comunicar postumamente com Lewis. O prêmio de Melhor Direção de Olivier Assayas no Festival de Cannes em 2016 (que dividiu com Cristian Mungiu por “Graduação”) pode parecer exagerado, mas não há dúvidas de que ele cumpre excepcionalmente com a proposta de oferecer uma experiência pouco usual, num longa que pode ser categorizado informalmente como terror. Não apenas ectoplasmas assombram as visões de Maureen, como também um stalker, que lhe envia mensagens no celular, pode muito bem ser Lewis, induzindo a uma conversação instantânea, conduzida com interesse por Assayas e que toma todo o segundo ato de seu filme. Outra decisão que enriquece o mistério da trama é uma consequência física, quando se deduz que respostas começarão a ser apresentadas, embaralhando as certezas tanto da protagonista quanto dos espectadores. A lamentar somente o apego obsessivo à busca por uma verdade que possa anular todas as demais, com uma conclusão que, se cortada, melhoraria “Personal Shooper” ainda mais.

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    Trailer de Código de Silêncio, um dos filmes mais comentados do Festival de Sundace 2017

    9 de março de 2017 /

    A Netflix divulgou o trailer e as imagens de “Código de Silêncio” (Burning Sands), filme bastante comentado do Festival de Sundance 2017. A prévia mostra o dilema de um calouro universitário (Trevor Jackson, da série “American Crime”), que tenta entrar para uma fraternidade prestigiosa, mas para isso precisa se sujeitar à iniciação do grupo, extremamente longa e violenta. A trama reflete os complicados laços que unem os participantes desse rito de passagem das universidades americanas, cujos trotes chegam a extremos. O longa marca a estreia na direção de Gerard McMurray, um dos produtores do excelente “Fruitvale Station: A Última Parada”, vencedor de Sundance em 2013. O elenco inclui Alfre Woodard (série “Luke Cage”), Steve Harris (série “O Desafio/The Practice”), Tosin Cole (“Star Wars: O Despertar da Força “), DeRon Horton (da vindoura série “Dear White People”), Nafessa Williams (série “Code Black”) e Trevante Rhodes (“Moonlight”). “Código de Silêncio” estreia nesta sexta (10/3), exclusivamente na Netflix.

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    Kong – A Ilha da Caveira é o único lançamento gigante em semana de 14 estreias

    9 de março de 2017 /

    A semana registra 14 lançamentos de cinema, mas a maioria em circuito limitado. A única estreia de tamanho gigante é “Kong – A Ilha da Caveira”, o novo filme de King Kong, que chega em quase mil salas, ocupando todas as telas IMAX. Desembarca nos trópicos precedido por críticas entusiasmadas nos EUA a seus efeitos visuais, apesar das inconsistências em sua trama e erros de continuidade dignos de Ed Wood. A ação se passa nos anos 1970 e acompanha uma equipe militar perdida na ilha que dá título à produção – e que apareceu em todas as versões da origem de King Kong. Ao privilegiar o “prólogo” clássico, o filme resgata a tradição pulp das histórias de dinossauros no mundo contemporâneo e remixa este conceito centenário – de clássicos de Edgar Rice Burroughs (“A Terra que o Tempo Esqueceu”) e Arthur Conan Doyle (“O Mundo Perdido”) – com o delírio de “Apocalypse Now” (1979). Mais quatro filmes falados em inglês entram em cartaz. Todos de tom dramático e que tiveram desempenho de chorar nas bilheterias norte-americanas. Dois deles são dramas de tribunal. “Versões de um Crime” puxa mais para o suspense, com Keanu Reeves defendendo o filho de uma antiga conhecida da acusação de assassinato do próprio pai, numa história de reviravoltas previsíveis. Já o britânico “Negação” é quase um docudrama, que questiona a existência do Holocausto num julgamento midiático, com Rachel Weisz tendo que provar que os crimes nazistas não foram apenas propaganda judaica. Os outros dois lançamentos foram concebidos de olho no nicho dos filmes de prestígio, mas se frustraram ao não conseguir indicações ao Oscar 2017. “Fome de Poder” conta a história polêmica da origem da rede McDonald’s, com Michael Keaton no papel de Ray Kroc, o empresário visionário e vigarista que se apropriou do negócio dos irmãos que batizam as lanchonetes. E “Silêncio” é o épico que Martin Scorsese levou décadas para tirar do papel. O filme sobre padres jesuítas, martirizados ao tentar levar o evangelho ao Japão do século 17, lhe permitiu fazer as pazes com o Vaticano, superando as polêmicas de “A Última Tentação de Cristo” (1988). O catolicismo também é o tema central de “Papa Francisco, Conquistando Corações”, cinebiografia do atual Papa, que, ao contrário do esperado, não carrega na pregação ou edulcora a religião, mostrando um retrato humano do religioso desde sua juventude até sua sagração. Chama atenção ainda o fato de a obra não evitar temas polêmicos, como a ditadura argentina e os escândalos de pedofilia entre padres. Duas produções brasileiras lutam por espaço onde não há. O documentário “Olhar Instigado” aborda um tema urgente: a arte de rua em São Paulo. Bem fotografado, o filme acompanha grafiteiros e pichadores pela noite paulistana, e chega às telas em momento de tensão política, após a Prefeitura considerar as latas de spray tão perigosas quanto armas nas mãos de bandidos. Mesmo assim, não faz distinção entre arte e vandalismo, não leva a discussão onde ela já está. O drama policial “O Crime da Gávea” também rende debate, devido à disputa de bastidores entre o roteirista e o diretor para definir quem foi seu “autor”. O roteirista Marcílio Moraes vem do mundo das novelas, que define como autor quem escreve o texto. Mas cinema é outra coisa. E com o diretor André Warwar escanteado na pós-produção, a premissa noir, do marido suspeito que tenta desvendar o assassinato da esposa, em meio ao contexto da boemia moderninha carioca, implode num acabamento (voice-overs, por exemplo) que não combina com o que foi filmado. Tanto ego rendeu uma estreia em cinco míseras salas. Para quem sentir falta de besteirol, a semana reserva a comédia italiana “Paro Quando Quero”. Por um lado, a trama embute uma crítica adequada à crise econômica europeia, que reduz universitários formados a trabalhadores braçais. Por outro, é descarada sua apropriação de “Breaking Bad” num contexto de enriquecimento rápido digno de “Até que a Sorte nos Separe”. A trama gira em torno de um grupo de sub-empregados que decidem unir seus conhecimentos acadêmicos para lançar uma nova droga no mercado, surtando quando o negócio os torna milionários. Para completar, a programação vai receber nada menos que cinco filmes franceses. Esse fenômeno resulta da supervalorização do cinema francófono entre as distribuidoras nacionais, reflexo de uma era longínqua em que produtos do país eram ícones de status social e cultural – a palavra “chique” é um galicismo do século 19. Com melhor distribuição entre os lançamentos franceses, “Personal Shopper” volta a juntar a atriz americana Kristen Stewart com o diretor Olivier Assayas, após a bem-sucedida parceria em “Acima das Nuvens” (2014). Levou o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes, mas é a ótima performance de atriz que prende o espectador em sua história de fantasmas, de clara inspiração hitchcockiana. “Souvenir” também deve sua distribuição à fama de sua estrela, a atriz Isabelle Huppert, indicada ao Oscar 2017 por “Elle”. Desta vez, porém, ela estrela um romance leve, francamente comercial, como uma cantora que flertou com o sucesso nos anos 1970 e, inspirada pela paixão de um jovem que a reconhece no trabalho, tenta retomar a carreira. Na mesma linha, “Insubstituível” traz François Cluzet como um médico do interior que treina, relutantemente, uma substituta mais jovem. Sem ligação com esse cinema descartável, “Fátima” lembra “Que Horas Ela Volta?” ao acompanhar uma mãe pobre e imigrante, que trabalha como faxineira e luta para manter as filhas na escola. Enquanto a mais nova vive sua rebelião adolescente, sem respeito pela mãe “burra” que mal fala francês, a mulher do título sacrifica a própria saúde para dar à filha mais velha a chance de cursar a faculdade. A produção usa o recurso de uma carta, escrita pela mãe, para amarrar a história, que venceu o César 2016 (o Oscar francês) de Melhor Filme, Roteiro e Atriz Revelação. Mesmo assim, há quem ache que o cinema francês decaiu muito desde a nouvelle vague. E para estes o circuito reserva a chance de conferir o relançamento, em cópia restaurada, do clássico “Hiroshima Meu Amor” (1959), de Alain Resnais, uma das primeiras obras-primas do movimento e que destaca a recém-falecida Emmanuelle Riva no papel principal. Clique nos títulos dos filmes destacados para ver os trailers de todas as estreias da semana.

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    Atriz da série Power enfrenta zumbis em trailer tenso de terror premiado

    5 de março de 2017 /

    O trailer de “Here Alone” lembra aos fãs de “The Walking Dead” como deveria ser a atmosfera de uma produção sobre zumbis. Tensa, marcada por tragédias, fugas constantes, desconfianças e luta contínua pela sobrevivência, a prévia traz Lucy Walters (série “Power”) como a última sobrevivente de sua família, que vive sozinha num região rural. A situação muda quando ela encontra uma adolescente e seu padrasto ferido, que podem ou não ser mais perigosos que os zumbis que os cercam. Vencedor do Prêmio do Público no Festival de Tribeca de 2016, “Here Alone” é o primeiro longa de ficção do diretor Rod Blackhurst (do documentário da Netflix “Amanda Knox”) e inclui no elenco Adam David Thompson (série “Mozart in the Jungle”), Gina Piersanti (“Parece Amor”) e Shane West (série “Salem”). A estreia está marcada para 31 de março nos EUA e não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Richard Gere tenta conhecer gente importante no novo trailer de Norman

    5 de março de 2017 /

    A Sony Pictures Classics divulgou o pôster e o segundo trailer de “Norman: The Moderate Rise and Tragic Fall of a New York Fixer”, comédia dramática estrelada por Richard Gere (“O Exótico Hotel Marigold 2”). A prévia mostra como seu personagem é chato e, por mais que tentem evitá-lo, ele se mostra obcecado em seu objetivo de conhecer pessoas importantes e conectá-las visando aumentar seu networking. Gere vive o Norman do título, um consultor de Nova York, que vive sonhando com esquemas financeiros que nunca se concretizam. Como não tem nada a oferecer, esforça-se a virar amigo de quem é influente, mas seu network incessante não leva a lugar nenhum. Até o dia em que cruza o caminho de um político israelense carismático, sozinho em Nova York em um ponto baixo em sua carreira. Percebendo a oportunidade, Norman se apresenta ao presenteá-lo com um par muito caro de sapatos, um gesto que toca profundamente o político. Três anos depois, ele se torna o Primeiro-Ministro de Israel e Norman tenta usar sua única conexão real com o poder para lançar o esquema que sempre sonhou, envolvendo seu sobrinho, um rabino, um magnata, seu assistente e um funcionário do tesouro da Costa do Marfim. Mas os planos caleidoscópicos de Norman logo dão errado, criando o potencial para uma catástrofe internacional que ele precisará lutar muito para impedir. O filme marca a estreia em Hollywood de Joseph Cedar, aclamado por seu filme anterior, “Nota de Rodapé” (2011). Apesar de ter feito carreira em Israel, ele nasceu em Nova York. Além de Gere, o elenco grandioso da produção inclui Lior Ashkenazi (também de “Nota de Rodapé”), Michael Sheen (série “Masters of Sex”), Steve Buscemi (série “Boardwalk Empire”), Dan Stevens (“A Bela e a Fera”), Hank Azaria (“Os Smurfs”), Josh Charles (série “The Good Wife”) e Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”) Após passar pelos festivais de Telluride e Toronto, “Norman” tem estreia marcada para 20 de abril no Brasil, uma semana após seu lançamento nos EUA.

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    Premiadíssimo filme de terror canibal divulga cinco cenas inéditas

    3 de março de 2017 /

    A Focus divulgou um novo pôster e cinco cenas do terror canibal “Raw” (Grave), que mostram alguns momentos importantes do filme, mas nada que faça o espectador desmaiar, como aconteceu durante sua exibição no Festival de Toronto. É verdade. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero em 2017, pela mistura de mal-estar e elogios que vem gerando no circuito de festivais, inclusive em Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, e no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia. “Raw” também venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. A estreia comercial está marcada para 10 de março nos EUA e na semana seguinte na França, mas, apesar de ter passado no Festival do Rio, ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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