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    Festival do Rio divulga sua programação internacional

    21 de setembro de 2017 /

    O Festival do Rio 2017 divulgou a lista de produções internacionais que vão integrar sua edição deste ano. Além dos lançamentos da Première Brasil, o festival exibirá 250 filmes de mais de 60 países, distribuídos em 15 mostras. A mostra Panorama do Cinema Mundial, principal do evento, conta com filmes de diretores renomados. Entre os destaques, estão “Pequena Grande Vida”, de Alexander Payne, que abriu o Festival de Veneza, “Me Chame Pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino, premiado no Festival de Toronto, “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo, exibido no Festival de Cannes e candidato francês ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, além dos novos longas de Roman Polanski, Kathryn Bigelow, Stephen Frears, Michel Hazanavicius, John Cameron Mitchell, Hong Sang-soo, Fatih Akin, André Téchiné, Joachim Trier, Agnieszka Holland, Bruno Dumont e Sergei Loznitsa, entre outros. A seção Expectativas, voltada a revelações, ainda inclui o segundo filme dirigido por Taylor Sheridan, “Terra Selvagem”, roteirista indicado ao Oscar 2017 por “A Qualquer Custo”, a revelação de Sundance “Patti Cake$”, de Geremy Jasper, “Eu Não Sou uma Feiticeira”, de Rungano Nyoni, “Anjos Vestem Branco”, de Vivian Qu, “Lobisomem”, de Ashley McKenzie, e muitos outros que deram o que falar nos festivais internacionais. Entre as mostras temáticas, Clássicos do Queer Britânico celebra os 50 anos da descriminalização da homossexualidade no Reino Unido, com cópias restauradas de “Orlando – A Mulher Imortal” (1992), de Sally Potter, “Eduardo II” (1991), de Derek Jarman, e “Minha Adorável Lavanderia” (1985), de Stephen Frears. Há ainda a mostra Foco Itália, com produções recentes do país, que passaram por Cannes e Veneza, a Midnight Movies, que este ano destaca o erotismo clássico japonês, e a Mostra VR, que explora filmes em realidade virtual. O Festival do Rio acontece entre os dias 5 e 15 de outubro. Confira a lista completa de mostras e filmes internacionais abaixo. PANORAMA DO CINEMA MUNDIAL Pequena Grande Vida (Downsizing), de Alexander Payne Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me by Your Name), de Luca Guadagnino Victoria e Abdul – O Confidente da Rainha (Victoria and Abdul), de Stephen Frears The Disaster Artist, de James Franco 120 Batimentos por Minuto (120 battements par minute), de Robin Campillo Detroit em Rebelião (Detroit), de Kathryn Bigelow Top of the Lake: China Girl, de Jane Campion e Ariel Kleiman O Diabo e o Padre Amorth (The Devil and Father Amorth), de William Friedkin O Formidável (Le Redoutable), de Michel Hazanavicius Roubo em Família (Logan Lucky), de Steven Soderbergh Based on a True Story (D’après une histoire vraie), de Roman Polanski A Câmera de Claire (Keul-le-eo-ui ka-me-la), de Hong Sang-soo The Florida Project, de Sean Baker Thelma, de Joachim Trier Uma Criatura Gentil (Krotkaya), de Sergei Loznitsa Bom Comportamento (Good Time), de Josh Safdie e Ben Safdie Em Pedaços (Aus dem Nichts), de Fatih Akin Jeannette: A Infância de Joana D’Arc (Jeannette l’enfance de Jeanne d’Arc), de Bruno Dumont A Guerra dos Sexos (Battle of the Sexes), de Jonathan Dayton e Valerie Faris Uma Casa à Beira Mar (La Villa), de Robert Guédiguian Depois Daquela Montanha (The Mountain Between Us), de Hany Abu-Assad As Entrevistas de Putin (The Putin Interviews), de Oliver Stone Golden Exits, de Alex Ross Perry How to Talk to Girls at Parties, de John Cameron Mitchell Marjorie Prime, de Michael Almereyda Ex Libris: Biblioteca Pública de Nova York (Ex Libris : New York Public Library), de Frederick Wiseman Titicut follies, de Frederick Wiseman Senhora Fang (Fang Xiu Ying), de Wang Bing O Estado das Coisas (Brad’s Status), de Mike White The Brawler (Mukkabaaz), de Anurag Kashyap 12 Dias (12 jours), de Raymond Depardon Frost, de Sharunas Bartas O Venerável W. (Le vénérable W.), de Barbet Schroeder Manifesto, de Julian Rosefeldt Anos Dourados (Nos années folles), de André Téchiné Borg vs McEnroe, de Janus Metz Corpo e Alma (Testről és lélekről), de Ildikó Enyedi Discreet, de Travis Matthews Dalida, de Lisa Azuelos A Festa (The Party), de Sally Potter Rastros (Pokot), de Agnieszka Holland Centauro (Centaur), de Aktan Arym Kubat Política, Manual de Instruções (Política, manual de instrucciones), de Fernando León de Aranoa Tschick, de Fatih Akin Barbara, de Mathieu Amalric Direções (Posoki), de Stephan Komandarev Thirst Street, de Nathan Silver Tom of Finland, de Dome Karukoski Lola Pater, de Nadir Moknèche Sua Pele tão Macia (Ta peau si lisse), de Denis Côté Maudie, de Aisling Walsh O Que Te Faz Mais Forte (Stronger), de David Gordon Green Pássaros Estão Cantando em Kigali (Ptaki spiewaja w Kigali), de Joanna Kos-Krauze e Krzysztof Krauze Seguindo o Vento (Prendre le large), de Gaël Morel Doentes de Amor (The Big Sick), de Michael Showalter Berenice Procura, de Allan Fiterman A Última Chance, de Paulo Thiago A Comédia Divina, de Toni Venturi Karingana – Licença Para Contar, de Monica Monteiro Yoga Arquitetura da Paz (On Yoga the Architecture of Peace), de Heitor Dhalia EXPECTATIVA Patti Cake$, de Geremy Jasper A Fábrica de Nada (A fábrica de nada), de Pedro Pinho Eu Não Sou uma Feiticeira (I Am Not a Witch), de Rungano Nyoni God’s Own Country, de Francis Lee Menashe, de Joshua Z. Weinstein Terra Selvagem (Wind River), de Taylor Sheridan They, de Anahíta Ghazvinizadeh Verão Danado, de Pedro Cabeleira Anjos Vestem Branco (Angels Wear White), de Vivian Qu Brigsby Bear, de Dave McCary Chateau (La Vie de Château), de Modi Barry e Cédric Ido Milla, de Valérie Massadian Muitos Filhos, um Macaco e um Castelo (Muchos hijos, un mono y un castillo), de Gustavo Salmerón Novitiate, de Maggie Betts Dina, de Antonio Santini e Dan Sickles Ensiriados (Insyriated), de Philippe Van Leeuw Hema Hema: Cante para Mim Enquanto Eu Espero (Hema Hema: padainuok man, kol laukiu), de Khyentse Norbu Lobisomem (Werewolf), de Ashley McKenzie O Céu de Tóquio à Noite É Sempre do mais Denso Tom de Azul (Yozora ha itsu demo saikou mitsudo no aoiro da), de Yuya Ishii A Natureza do Tempo (En attendant les hirondelles), de Karim Moussaoui Ar Sagrado (Hawa Moqaddas), de Shady Srour Autocrítica de um Cão Burguês (Selbstkritik eines bürgerlichen Hundes), de Julian Radlmaier Barrage, de Laura Schroeder A Aliança (Zin’naariya!), de Rahmatou Keïta Bombástica: A História de Hedy Lamarr (Bombshell: The Hedy Lamarr Story), de Alexandra Dean Cinquenta Primaveras (Aurore), de Blandine Lenoir Conversa Fiada (Ri Chang Dui Hua), de Hui-chen Huang Crown Heights, de Matt Ruskin Luz no Fim do Túnel (Light Thereafter), de Konstantin Bojanov Ocidental (Occidental), de Neïl Beloufa Pop Aye, de Kirsten Tan Sexy Durga, Sanal Kumar Sasidharan Um Segredo em Paris (Drôles d’oiseaux), de Élise Girard Verão 1993 (Estiu 1993), de Carla Simón Todas as Razões para Esquecer, Pedro Coutinho PREMIÈRE LATINA A Liberdade do Diabo (La libertad del diablo), de Everardo González A Vendedora de Fósforos (La vendedora de fósforos), de Alejo Moguillansky Adeus Entusiasmo (Adiós entusiasmo), de Vladimir Durán Alanis, de Anahí Berneri As Ondas (Las olas), de Adrián Biniez Atrás Há Relâmpagos (Atrás hay relámpagos), de Julio Hernández Cordón Batalhas Íntimas (Batallas Íntimas), de Lucía Gaja Casa Roshell, de Camila José Donoso Exercícios de Memória (Ejercicios de memoria), de Paz Encina Invisível (Invisible), de Pablo Giorgelli Los Territorios, de Iván Granovsky Mamãe Saiu de Férias (Mamá se fue de viaje), de Ariel Winograd Más Influências (Mala junta), de Claudia Huaiquimilla Matar Jesus (Matar a Jesús), de Laura Mora Medéia (Medea), de Alexandra Latishev Salazar Ninguém Está Olhando (Nadie Nos Mira), de Julia Solomonoff No Deserto (Al Desierto), de Ulises Rosell O Futuro Adiante (El futuro que viene), de Constanza Novick Santa & Andres, de Carlos Lechuga Vida em Família (Vida de Familia), de Alicia Scherson e Cristian Jimenez O Gato de Havana, de Dacio Malta Severina, de Felipe Hirsch Vergel, de Kris Niklison MIDNIGHT MOVIES Brawl in Cell Block 99, de S. Craig Zahler Cadáveres Bronzeados (Laissez bronzer les cadavres), de Hélène Cattet e Bruno Forzani The Billainess (Ak-nyeo), de Jung Byoung-Gil Doce Virginia (Sweet Virginia), de Jamie M. Dagg Fuga! (Jailbreak), de Jimmy Henderson Lake Bodom, de Taneli Mustonen Prevenge, de Alice Lowe As Misândricas, de Bruce LaBruce Meu Colégio Inteiro Afundando no Mar (My Entire High School Sinking Into the Sea), de Dash Shaw Sal, de Diego Freitas MIDNIGHT MÚSICA Grace Jones: Bloodlight and Bami, de Sophie Fiennes Long Strange Trip: A Biagem do Grateful Dead (Long Strange Trip), de Amir Bar-Lev Tangerine Dream: A Revolução do Som (Revolution of Sound. Tangerine Dream), de Margarete Kreuzer Ao Vivo na França (Alive in France), de Abel Ferrara Serguei, O Último Psicodélico, de Ching Lee e Zahy Tata Pur’gte MIDNIGHT MOVIES APRESENTA – PORNOCHANCHADA À JAPONESA Crepúsculo dos Felinos (Mesunekotachi), de Kazuya Shiraishi Mulher Molhada ao Vento (Kaze ni nureta onna), de Akihiko Shiota Antipornô (Anchiporuno), de Sion Sono Amantes São Molhados (Koibito-tachi wa nureta), de Tatsumi Kumashiro Noite dos Felinos (Mesunekotachi no yoru), de Noboru Tanaka O Voyeur do Telhado (Edogawa Ranpo ryôki-kan: Yaneura no sanposha), de Noboru Tanaka Uma Mulher Chamada Sada Abe (Jitsuroku Abe Sada), de Noboru Tanaka Tripas de Anjo: sala vermelha (Tenshi no harawata: Akai kyôshitsu), de Chûsei Sone FOCO ITÁLIA A Ciambra, de Jonas Carpignano Hannah, de Andrea Pallaoro Piazza Vittorio, de Abel Ferrara Uma Família (Una Famiglia), de Sebastiano Riso Depois da Guerra (Dopo la Guerra), de Annarita Zambrano La Vita in Comune, de Edoardo Winspeare Livrai-me (Liberami), de Federica Di Giacomo Histórias de Amor que Não Pertencem a este Mundo (Amori che non sanno stare al mondo), de Francesca Comencini Tudo o que Você Quer (Tutto quello che vuoi), de Francesco Bruni MEIO AMBIENTE Earth: One Amazing Day, de Peter Webber, Richard Dale e Lixin Fan Jane, de Brett Morgen Bosque de Névoa (Bosque de niebla), de Mónica Álvarez Franco Furusato, de Thorsten Trimpop Obrigado pela Chuva (Thank You for the Rain), de Julia Dahr Sociedade do Almoço Grátis (Free Lunch Society), de Christian Tod ITINERÁRIOS ÚNICOS Kim Dotcom: Agarrado na web (Kim Dotcom: Caught in the Web), de Annie Goldson Beuys, de Andres Veiel Roberto Bolaño: A batalha futura Chile (Roberto Bolaño: La batalla futura Chile), de Ricardo House Paula Rego, histórias e segredos (Paula Rego, Secrets and Stories), de Nick Willing Cicciolina – Madrinha do escândalo (La Cicciolina. Göttliche Skandalnudel), de Alessandro Melazzini Queercore: How to Punk a Revolution, de Yony Leyser Marcelo Gomes – Anatomia de um Dançarino (Anatomy of a Male Ballet Dancer), de David Barba e James Pellerito João de Deus – O Silêncio É uma Prece, de Candé Salles Tudo É Projeto, de Joana Mendes da Rocha e Patricia Rubano Maria – Não Esqueça que eu Venho dos Trópicos, de Francisco C. Martins Geografia da Arte, de Guto Barra e Tatiana Issa FRONTEIRAS Avisem que Estamos Chegando: A História dos Colégios e Universidades Negras (Tell Them We are Rising: The Story of Black Colleges and Universities), de Stanley Nelson Contos da Birmânia (Burma Storybook), de Petr Lom Crânios do Meu Povo (Skulls of My People), de Vincent Moloi Desculpe, Me Afoguei (Sorry I Drowned), de Hussein Nakhal e David Habchy Encriptado (Black Code), de Nick de Pencier Estado de Exceção (State of Exception), de Jason O’Hara Investigando o Paraíso (Tahqiq fel djenna), de Merzak Allouache Mamãe Coronel (Maman Colonelle), de Dieudo Hamadi Terra-Mãe (Motherland), de Ramona S. Diaz Últimos Homens em Aleppo (Last Men in Aleppo), de Firas Fayyad Limpam com Fogo, de César Vieira, Conrado Ferrato e Rafael Crespo Livres, de Patrick Granja FÉLIX APRESENTA: CLÁSSICOS DO QUEER BRITÂNICO Orlando – A Mulher Imortal (Orlando), de Sally Potter Eduardo II, de Derek Jarman Minha Adorável Lavanderia (My Beautiful Laundrette), de Stephen Frears VR – REALIDADE VIRTUAL Altération, de Jérôme Blanquet Sergeant James, de Alexandre Perez I, Philip, de Pierre Zandrowicz Notes on Blindness: Into Darkness, de James Spinney e Peter Middleton I Am Rohingya, de Zahra Rasool Oil In Our Creeks, de Zahra Rasool Angest, de Black River Studios MOSTRA GERAÇÃO Altas Expectativas, de Pedro Antonio Paes e Alvaro Campos Encolhi a Professora (Hilfe, ich hab meine Lehrerin geschrumpft), de Sven Unterwaldt Jr. Historietas Assombradas – O Filme, de Victor-Hugo Borges Que Língua Você Fala?, de Elisa Bracher Sobre Rodas, de Mauro D’Addio Yonlu, de Hique Montanari Cabelo Bom,...

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    Sem Fôlego: Novo filme do diretor de Carol ganha trailer

    20 de setembro de 2017 /

    A Amazon divulgou dois pôsteres e o trailer completo de “Sem Fôlego” (Wonderstruck), novo filme de época de Todd Haynes (“Carol”). A prévia é embalada pelo clássico “Space Oddity”, de David Bowie, que acompanha as descobertas de seus personagens infantis, um menino e uma menina em Nova York, separados por décadas – e por uma edição que separa cores de imagens em preto e branco. O filme adapta o livro infantil homônimo de Brian Selznick (autor de “A Invenção de Hugo Cabret”), sobre duas crianças surdas, Ben e Rose, cujas histórias são separadas por 50 anos. Rose foge de casa em 1927, rumo a Nova York para conhecer Lillian Mayhew, estrela de cinema que idolatra. Jack também escapa para Nova York, mas em 1977, em busca de seu pai. Em determinado momento, porém, suas vidas se cruzam de maneira inesperada. O próprio Selznick assina o roteiro da adaptação, que destaca em seu elenco Julianne Moore (“Jogos Vorazes: A Esperança”), Michelle Williams (“Manchester à Beira-Mar”), Tom Noonan (série “13 Monkeys”), Cory Michael Smith (série “Gotham”), Amy Hargreaves (série “13 Reasons Why”) e as crianças Oakes Fegley (“Meu Amigo, o Dragão”) e Millicent Simmonds (estreante). Exibido no Festival de Cannes, o filme terá sua estreia norte-americana no Festival de Nova York e lançamento comercial em 20 de outubro nos Estados Unidos e duas semanas depois, em 2 de novembro, no Brasil.

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    Kate Winslet ilustra primeiro pôster do novo filme de Woody Allen

    19 de setembro de 2017 /

    O novo filme de Woody Allen, “Wonder Wheel”, ganhou seu primeiro pôster. A imagem destaca Kate Winslet (“A Vingança Está na Moda”) num quarto, tendo a roda gigante do parque de diversões de Coney Island ao fundo. O longa-metragem se passa na década de 1950 e acompanha Ginny (Winslet), mulher do operador de carrossel (James Belushi, da série “Twin Peaks”). Meio entediada, cai de amores pelo salva-vidas Mickey (Justin Timberlake, de “Aposta Máxima”), mas sua enteada (Juno Temple, da série “Vinyl”) surge inesperadamente e também se apaixona pelo “galã” da praia, o que complica a história. “Wonder Wheel” é uma produção da plataforma de streaming Amazon e terá sua première no Festival de Nova York, em 15 de outubro. Já a estreia brasileira está marcada para 28 dezembro.

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    Vencedor do Festival de Toronto ganha trailers repletos de humor negro e agressividade

    18 de setembro de 2017 /

    Vencedor do Festival de Toronto e premiado como Melhor Roteiro do Festival de Veneza, o filme “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri” ganhou pôster e trailers, que destacam o tom agressivo de seu humor negro. Terceira comédia virulenta do inglês Martin McDonagh, o longa foi considerado ainda mais sombrio que “Na Mira do Chefe” (2008) e “Sete Psicopatas e um Shih Tzu” (2012), e superior a ambos na opinião da crítica norte-americana (97% de aprovação no Rotten Tomatoes). A trama gira em torno de uma mãe da pequena cidade de Ebbing, no Missouri, que, inconformada com a incompetência da polícia após o estupro e assassinato da filha, manda erguer cartazes cobrando providências e expondo o xerife local. O elenco destaca Frances McDormand (que venceu o Oscar há 20 anos por “Fargo”) no papel da mãe obstinada e Woody Harrelson (“Planeta dos Macacos: A Guerra”) como o xerife, e os coadjuvantes ainda incluem Sam Rockwell (“Homem de Ferro 2”), Peter Dinklage (série “Game of Thrones”), John Hawkes (“As Sessões”), Lucas Hedges (“Manchester à Beira-Mar”), Abbie Cornish (“RoboCop”), Caleb Landry Jones (“Corra!”) e Zeljko Ivanek (série “Madam Secretary”). A estreia comercial está marcada para 10 de novembro nos EUA e apenas em fevereiro no Brasil, onde chegará aos cinemas com o título de “Três Anúncios para um Crime”.

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    Festival de Toronto premia novo filme do diretor de Sete Psicopatas e um Shih Tzu

    17 de setembro de 2017 /

    O público do Festival de Toronto consagrou “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri” como Melhor Filme da 42ª edição do principal evento cinematográfico canadense. Terceira comédia de humor negro do inglês Martin McDonagh, o longa foi considerado ainda mais sombrio que “Na Mira do Chefe” (2008) e “Sete Psicopatas e um Shih Tzu” (2012), e superior a ambos na opinião da crítica norte-americana (97% de aprovação no Rotten Tomatoes). A trama gira em torno de uma mãe (vivida por Frances McDormand, do filme “Fargo”) da pequena cidade de Ebbing, no Missouri, que, inconformada com a incompetência da polícia após o estupro e assassinato da filha, manda erguer cartazes cobrando providências e expondo o xerife local. Já tinha sido um dos filmes mais comentados do Festival de Veneza, em que venceu o prêmio de Melhor Roteiro. Desta vez, foi o favorito do público, que é quem premia os principais longas de Toronto. Além de “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”, o público aprovou “I, Tonya”, a cinebiografia da polêmica patinadora Tonya Harding, estrelada por Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”), e “Call Me By Your Name”, um romance gay sensível do italiano Luca Guadagnino (“Um Mergulho No Passado”). Foram, respectivamente, o 2º e o 3º filmes mais votados. Entre os documentários, os favoritos foram o francês “Faces Places” (Visages, Villages), que reúne o fotógrafo/muralista JR e a cineasta Agnès Varda numa viagem/registro pela França rural, seguido por “Long Time Running”, sobre o último show da banda canadense The Tragically Hip, e “Super Size Me 2: Holy Chicken!”, continuação do famoso “Super Size Me: A Dieta do Palhaço” (2004). Os espectadores também elegeram os melhores filmes da seção paralela mais famosa do festival, Midnight (dedicada a filmes extremos). Geralmente marcada por produções de terror, a Midnight 2017 deu mais espaço para dramas, comédias e thrillers pouco convencionais. O vencedor foi “Bodied”, de Joseph Khan, o aclamado diretor dos últimos clipes de Taylor Swift. O filme acompanha um estudante branco que resolve fazer uma tese sobre batalhas de rap e se envolve tanto que passa a competir. Em 2º lugar ficou “The Disaster Artist”, de James Franco, sobre os bastidores hilários das filmagens do pior filme de todos os tempos (“The Room”). E o thriller prisional “Brawl in Cell Block 99”, segundo longa de S. Craig Zahler (do ótimo western “Rastro de Maldade”), completou o pódio em 3º lugar. O festival também tem uma mostra com vencedores determinados por um juri. Mas a seção Plataforma, inaugurada em 2015, possui um perfil menos comercial e voltado para o cinema internacional. O vencedor deste ano foi “Sweet Country”, do cineasta aborígene Warwick Thornton, um western ambientado na Austrália selvagem dos anos 1920. Thornton, que já tinha vencido a Câmera de Ouro em Cannes com sua estreia, “Sansão e Dalila” (2009), também venceu o Prêmio do Juri no recente Festival de Veneza com seu novo filme. Por fim, o prêmio da crítica (FIPRESCI) foi para “Ava”, da iraniana Sadaf Foroughi, sobre as dificuldades de uma adolescente rebelde na sociedade conformista muçulmana, exibido na mostra Discovery, e “El Autor”, do espanhol Manuel Martín Cuenca, sobre um escritor que detalha um assassinato, sem saber que pode se tornar vítima de sua história. Geralmente, as obras premiadas em Toronto conquistam indicações ao Oscar. Em alguma oportunidades, até vencem o cobiçado prêmio de Melhor Filme da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. No ano passado, o vencedor do festival canadense foi “La La Land”, o longa mais premiado do Oscar 2017.

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    Festival de Brasília inicia 50ª edição marcando a identidade nacional

    15 de setembro de 2017 /

    O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro inicia sua edição de número 50 nesta sexta (15/9) com a exibição de “Não Devore Meu Coração!”, primeiro filme solo de Felipe Bragança (codiretor de “A Alegria”), sobre o romance de adolescentes na fronteira com o Paraguai e disputas entre motociclistas e descendentes de índios guaranis, que evocam ressentimentos antigos da Guerra do Paraguai. Antes de chegar em Brasília, o filme de Bragança foi exibido no Festival de Berlim, assim como outros dois longas da mostra competitiva: “Pendular”, de Julia Murat, e “Vazante”, de Daniela Thomas. “Não Devore Meu Coração” também foi exibido nos festivais de Sundance (EUA), Toulousse (França) e abriu a mostra de Cartagena de Índias (Colômbia), além de estar na programação do Festival Biarritz América Latina, que acontece na França em outubro. O filme discute identidade nacional e ecoa algo que chama atenção na seleção de Brasília. A mostra competitiva reuniu nove filmes de nove estados diferentes, cada um com seu próprio sotaque e dilemas, cobrindo paisagens tão distintas quanto os rincões do Rio Grande do Sul (“Música para Quando as Luzes se Apagam”, de Ismael Caneppele) e os conflitos urbanos de Recife (“Por Trás da Linha de Escudos”, de Marcelo Pedroso). Entre os cenários, também aparecem cidades históricas de Minas Gerais (“Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumons), o centro de São Paulo (“Pendular”, de Julia Murat) e o Recôncavo Baiano (“Café com Canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio). Há também viagens ao passado, às fazendas coloniais mineiras do século 19 (“Vazante”, de Daniela Thomas) e à Curitiba durante a ditadura militar (“Construindo Pontes”, de Heloisa Passos). Este ano, os filmes selecionados receberão cachê de participação, o que aumentou a procura pelo festival. Ao todo, foram inscritos 778 produções nas mostras competitivas, sendo 170 longas, de onde os organizadores selecionaram a nata. Cada longa em competição receberá R$ 15 mil só para participar do evento. Mas há outras mostras, que elevam a soma dos cachês a R$ 340 mil, apenas para exibir os filmes. Além do cachê, serão distribuídos os tradicionais troféus Calango e o Prêmio Petrobras de Cinema, votado pelo público. O vencedor deste troféu ainda receberá R$ 200 mil, que devem ser investidos na distribuição comercial do filme. Desde a primeira edição, em 1965 – quando era chamado de Semana do Cinema Brasileiro –, o Festival de Brasília só não foi realizado entre 1972 e 1974, no auge da censura do regime militar. O histórico dessas 50 edições também será lembrado em duas mostras paralelas, ao longo dos próximos dias. O festival também prepara uma homenagem para Nelson Pereira dos Santos, diretor de clássicos como “Rio 40 Graus” (1955), “Vidas Secas” (1963), “Como Era Gostoso o Meu Francês” (1971), “O Amuleto de Ogum” (1974), “Memórias do Cárcere” (1984) e o recente “A Música Segundo Tom Jobim” (2012), atualmente com 88 anos de idade. A 50ª edição do Festival de Brasília acontece até 24 de setembro, e terá como encerramento o filme “Abaixo a Gravidade”, de Edgard Navarro. Confira abaixo a lista dos filmes selecionados para as mostras competitivas. Competição de Longa-metragem “Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans, MG “Café com Canela”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, BA “Construindo Pontes”, de Heloisa Passos, PR “Era uma vez Brasília”, de Adirley Queirós, DF “Música para Quando as Luzes se Apagam”, de Ismael Cannepele, RS “O Nó do diabo”, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé, Jhesus Tribuzi , PB “Pendular”, de Julia Murat, RJ “Por Trás da Linha de Escudos”, de Marcelo Pedroso, PE “Vazante”, de Daniela Thomas, SP Competição de Curta-metragem “A Passagem do Cometa”, de Juliana Rojas, SP “As Melhores Noites de Veroni”, de Ulisses Arthur, AL “Baunilha”, Leo Tabosa, PE “Carneiro de Ouro”, Dácia Ibiapina, DF “Chico”, Irmãos Carvalho, RJ “Inocentes”, Douglas Soares, RJ “Mamata”, Marcus Curvelo , BA “Nada”, Gabriel Martins , MG “O Peixe”, Jonathas de Andrade, PE ‘Peripatético”, Jessica Queiroz, SP “Tentei”, Laís Melo, PR “Torre”, Nadia Mangolini, SP

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    Novo filme de Guillermo del Toro vence o Festival de Veneza 2017

    9 de setembro de 2017 /

    O novo filme de Guillermo del Toro, “A Forma da Água” (The Shape of Water), foi o vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza 2017. Combinação de fábula, romance e terror, o filme conta a história de uma faxineira muda que se apaixona por uma criatura aquática aprisionada em um laboratório secreto do governo americano. “Quero dedicar esse prêmio a todos os diretores americanos e latino-americanos que desejam fazer filmes que mexam com nossa imaginação”, disse Del Toro ao receber o troféu. “Eu acredito em vida, amor e cinema. E nesse momento da minha vida eu me sinto cheio de vida, amor e de cinema”. Criador da série “The Strain” e especializado em filmes de terror e fantasia (como “Hellboy”, “O Labirinto do Fauno” e “A Colina Escarlate”), Del Toro é o terceiro cineasta mexicano a lançar uma produção bem recebida em Veneza nos últimos anos. Embora Alfonso Cuarón (“Gravidade”, 2013) e Alejandro Iñárritu (“Birdman”, 2015) não tenham vencido o Leão de Ouro, eles saíram do festival italiano embalados por críticas positivas e acabaram vencendo o Oscar com seus filmes. O Grande Prêmio do Júri, considerado o 2º lugar da premiação, foi para “Foxtrot”, do israelense Samuel Maoz. O cineasta tinha vencido o Leão de Ouro de 2009 com sua estreia, o drama de guerra “Lebanon”. Em sua nova obra, ele descreve três momentos da família de um bem-sucedido arquiteto de Tel Aviv a partir do instante em que recebe a notícia da morte do filho mais velho, um soldado do Exército. O Prêmio do Júri, equivalente ao 3º lugar, ficou com “Sweet Country”, de Warwick Thorton, um western ambientado no outback australiano dos anos 1920. Thornton tinha vencido a Câmera de Ouro em Cannes com sua estreia, “Sansão e Dalila” (2009), e é o único cineasta aborígene consagrado pela crítica internacional. O Leão de Prata de Melhor Direção foi para o francês Xavier Legrand, pelo drama “Custody” (Jusqu’à la Garde), sobre um marido com fama de violento que consegue o direito de passar os fins de semana com o filho mais novo. É o primeiro longa dirigido por Legrand, que também venceu o Leão do Futuro, dado à melhor obra estreante do festival. O jovem cineasta entrou no cinema ainda criança, como ator no clássico “Adeus, Meninos” (1987), de Louis Malle, mas já tem uma indicação ao Oscar no currículo, por seu curta “Avant que de Tout Perdre” (2013). A Copa Volpi de Melhor Atriz foi para Charlotte Rampling, por sua interpretação em “Hannah”, da italiana Andrea Pallaoro (“Medeas”). A veterana estrela inglesa, que estreou no filme dos Beatles “Os Reis do Ié-Ié-Ié” (1964) e foi sex symbol dos anos 1970, experimenta um renascimento da carreira na Terceira Idade, após vencer o Urso de Prata do Festival de Berlim por seu filme anterior, “45 Anos” (2015), pelo qual também concorreu ao Oscar. Em “Hannah”, ela vive a personagem-título, uma mulher septuagenária em crise de identidade, provocada por uma revelação relacionada ao marido. Já a Copa Volpi de Melhor Ator foi para Kamel El Basha, pelo drama libanês “The Insult”, de Ziad Doueiri (ex-assistente de câmera de Tarantino), sobre uma briga judicial entre um mecânico cristão e um empreiteiro palestino de origem muçulmana, em Beirute. O prêmio de Melhor Roteiro ficou com “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”. Ainda mais sombria que “Na Mira do Chefe” (2008) e “Sete Psicopatas e um Shih Tzu” (2012), a terceira comédia de humor negro do inglês Martin McDonagh acompanha uma mãe (Frances McDormand) de uma pequena cidade do Missouri, inconformada com a incompetência da polícia após o estupro da filha, e foi um dos filmes mais comentados do festival. O troféu Marcello Mastroianni de melhor ator ou atriz revelação foi para o americano Charlie Plummer, por sua performance no drama “Lean on Pete”, dirigido por Andrew Haigh (de “45 Anos”), no qual interpreta um adolescente de 15 anos que arranja um emprego como assistente de um treinador fracassado de cavalos de corrida. O rapaz foi um dos finalistas ao papel do novo Homem-Aranha, está atualmente em cartaz no Brasil em “O Jantar” e poderá ser visto no fim do ano no novo longa de Ridley Scott, “All the Money in the World”. O júri da competição oficial deste ano foi presidido pela atriz americana Annette Bening (“Mulheres do Século 20”) e formado pelo diretor americano Edgar Wright (“Em Ritmo de Fuga”), a atriz inglesa Rebecca Hall (“Homem de Ferro 3”), a cineasta húngara Ildiko Enyedi (“On Body and Soul”), o diretor mexicano Michel Franco (“Depois de Lúcia”), a atriz francesa Anna Mouglalis (“Coco Chanel & Igor Stravinsky”), o crítico inglês David Stratton, a atriz italiana Jasmine Trinca (“Saint Laurent”) e o cineasta taiwanês Yonfan (“Príncipe das Lágrimas”). Além da competição oficial, também foram divulgados os trabalhos premiados nas mostras paralelas. O principal destaque coube ao vencedor da seção Horizontes: “Nico, 1988”, da italiana Susanne Nicchiarelli (“Cosmonauta”), sobre os últimos anos de vida da ex-modelo e cantora alemã Nico, ex-vocalista da banda Velvet Underground. Outro filme que chamou atenção foi o argentino “Hunting Season” (Temporada de Caza), primeiro longa de Natalia Garagiola, vencedor da seção Semana da Crítica, cujo prêmio é conferido pelo público. Confira abaixo a lista dos premiados. Vencedores do Festival de Veneza 2017 Mostra Competitiva Melhor Filme: “The Shape of Water”, de Guillermo del Toro Grande Prêmio do Júri: “Foxtrot”, de Samuel Maoz Melhor Diretor: Xavier Legrand (“Custody”) Melhor Ator: Kamel El Basha (“The Insult”) Melhor Atriz: Charlotte Rampling (“Hannah”) Melhor Roteiro: “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”, de Martin McDonagh Prêmio Especial do Júri: “Sweet Country”, de Warwick Thorton. Ator/Atriz Revelação: Charlie Plummer (“Lean on Pete”, de Andrew Haigh) Prêmio Leão do Futuro (Diretor Estreante): Xavier Legrand (“Jusqu’à la Garde”) Mostra Horizontes Melhor Filme: “Nico, 1988”, Susanna Nicchiarelli Melhor Direção: Vahid Jalilvand, “No Date, No Signature” Prêmio Especial do Júri: “Caniba”, Verena Paravel and Lucien Castaing-Taylor Melhor Atriz: Lyna Khoudri, “Les bienheureux” Melhor Ator: Navid Mohammadzadeh, “No Date, No Signature” Melhor Roteiro: “Oblivion Verses”, Dominique Wellinski e Rene Ballesteros Melhor curta-metragem: “Gros chagrin”, Céline Devaux Mostra Semana da Crítica Melhor Filme: “Hunting Season”, de Natalia Garagiola Leão do Futuro Prêmio “Luigi De Laurentiis” de Filme de Estreia: “Custody”, de Xavier Legrand Clássicos de Veneza Melhor Documentário sobre Cinema: “The Prince and the Dybbuk”, de Elvira Niewiera e Piotr Rosolowski Melhor Filme Restaurado: “Vá e Veja” (1985), de Elem Klimov Competição de Realidade Virtual Melhor Realidade Virtual: “Arden’s Wake (Expanded)”, de Eugene Y.K. Chung Melhor Experiência de Realidade Virtual: “La Camera Isabbiata”, de Laurie Anderson e Hsin-chien Huang Melhor História de Realidade Virtual: “Bloodless”, de Gina Kim

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    Mudbound: Trailer de drama épico revela aposta da Netflix no Oscar 2018

    8 de setembro de 2017 /

    A Netflix divulgou o primeiro trailer, o pôster e oito fotos de “Mudbound”, um dos filmes mais elogiados do Festival de Sundance deste ano e aposta da plataforma para o Oscar 2018. A produção é um drama épico à moda antiga, cuja extensão a prévia apenas alude. “Mudbound” conta a história de duas famílias que convivem no sul rural dos Estados Unidos nos anos 1940. Uma delas é branca, racista e recém-chegada, tendo comprado a fazenda com sonhos grandiosos. A outra é negra, humilde e trabalha naquelas terras há muitas gerações. Quando os filhos jovens das duas famílias retornam traumatizados da 2ª Guerra Mundial, acabam criando laços de amizade, forjados pela experiência compartilhada, o que incomoda ambos os lados. O soldado negro tem mais dificuldade em aceitar a situação de ter lutado pela liberdade dos europeus e voltar a um país segregado. O branco não pode ouvir um estouro de escapamento de carro sem achar que está levando tiros. Para piorar, ainda sente atração pela mulher do irmão mais velho. A trama de fôlego literário é uma adaptação do best-seller homônimo de Hillary Jordan, lançado em 2008 nos Estados Unidos, e seu elenco grandioso inclui Garrett Hedlund (“Peter Pan”), Carey Mulligan (“As Sufragistas”), Jason Mitchell (“Straight Outta Compton”), Jason Clarke (“Planeta dos Macacos: O Conflito”), Jonathan Banks (série “Better Call Saul”), Rob Morgan (série “Stranger Things”), Kelvin Harrison Jr. (“Ao Cair da Noite”) e a cantora Mary J. Blige (“Rock of Ages”). Terceiro longa-metragem da cineasta Dee Rees, após o drama lésbico indie “Pariah” (2011) e a telebiografia “Bessie” (2015), da HBO, a produção foi adquirida pronta pela Netflix, por US$ 12,5 milhões em Sundance. Foi a maior aquisição realizada no festival neste ano. Além de Sundance, “Mudbound” também foi exibido no Festival de Toronto e está programado para os festivais de Londres e Nova York em outubro, antes de chegar na Netflix. Atenta às regras da Academia, a plataforma pretende, inclusive, fazer um lançamento simultâneo nos cinemas americanos em circuito limitado. A estreia está marcada para o dia 17 de novembro.

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    Trailer de Lady Bird, estreia de Greta Gerwig na direção, tem cenas brilhantes

    7 de setembro de 2017 /

    A A24 divulgou o trailer e o pôster do filme “Lady Bird”, que marca a estreia na direção da atriz Greta Gerwig (“Mulheres do Século 20”). A prévia tem cenas brilhantes, pontuadas por um humor desconsertante, que evoca os filmes estrelados pela própria atriz. Ela não atua na produção, mas Saoirse Ronan (“Brooklyn”) é basicamente uma transposição das personagens rebeldes e desfocadas que Gerwig transformou em carreira. Vale lembrar que, além de atriz, Gerwig é uma escritora talentosa. Ela escreveu, entre outros, “Frances Ha” (2012) e “Mistress America” (2015), seus filmes mais famosos. E também assina o roteiro de “Lady Bird”, que é uma síntese de suas angústias existenciais, inspirado em sua própria vida. O filme acompanha as aventuras de uma jovem do Norte da Califórnia, que é tratada como ovelha negra da família pela própria mãe (Laurie Metcalf, a mãe de Sheldon na série “The Big Bang Theory”). Mas ela se vê como uma joaninha (ladybird), querendo voar. O elenco também inclui Timothée Chalamet (“Interestelar”), Tracy Letts (série “Homeland”), Lucas Hedges (“Manchester à Beira-Mar”), Lois Smith (série “True Blood”), Beanie Feldstein (“Vizinhos 2”), Stephen McKinley Henderson (também de “Manchester à Beira-Mar”) e Odeya Rush (“Goosebumps”). O filme terá sua première no Festival de Toronto e chega ao circuito comercial dos EUA em 10 de novembro. Ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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    Como Nossos Pais é o grande vencedor do Festival de Gramado 2017

    28 de agosto de 2017 /

    “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky, foi o grande vencedor do Festival de Gramado 2017. Além do Kikito de Melhor Filme, a produção levou também os troféus de Direção, Atriz (Maria Ribeiro), Ator (Paulo Vilhena), Atriz Coadjuvante (Clarisse Abujamra) e Montagem (Rodrigo Menecucci). “Eu quero dividir com todas as mulheres do cinema brasileiro esse Kikito que vou guardar para sempre com muito carinho”, discursou Bodanzky ao receber a estatueta, citando uma pesquisa da Agência Nacional de Cinema (Ancine) que aponta que as mulheres ocupam apenas 15% dos cargos de direção e roteiro no cinema brasileiro. “Eu tenho muito orgulho de estar aqui, como cineasta e como mulher. Eu queria destacar que essa pesquisa da Ancine mostra ainda que não há mulheres negras nessas posições. Elas não estão no espaço do discurso. Acho que essa é a nossa nova fronteira que a gente vai descobrir, e vai se alimentar de histórias incríveis que elas vão contar”, incentivou. “Como Nossos Pais” é o quarto longa de ficção de Bodanzky – depois dos também premiados “Bicho de Sete Cabeças” (2000), “Chega de Saudade” (2007) e “As Melhores Coisas do Mundo” (2010). O filme retrata uma mulher de classe média nos seus 40 anos que precisa lidar com as pressões de ser mãe, dona de casa e profissional, e também foi exibido no Festival de Berlim, onde recebeu críticas elogiosas dos sites The Hollywood Reporter, Screen e Variety. Com distribuição já garantida em 10 países, o longa estreia no Brasil na quinta (31/8). Outro destaque da premiação, “As Duas Irenes” conquistou o Kikito de Melhor Roteiro (Fábio Meira), Melhor Ator Coadjuvante (Marco Ricca) e o prêmio da crítica. Por sinal, a obra que marca a estreia de Fabio Meira (co-roteirista de “De Menor”) na direção também foi exibida no Festival de Berlim e já tinha sido premiada como Melhor Filme de Estreia e Melhor Direção de Fotografia no Festival de Guadalajara, no México. O filme gira em torno de duas meio-irmãs chamadas Irene, após uma jovem descobrir outra filha de seu pai, batizada com um nome igual ao seu. “O Matador”, primeiro filme nacional produzido pela Netflix, levou dois troféus técnicos do júri: Melhor Fotografia (Fabrício Tadeu) e Trilha Sonora (Ed Côrtes). E o gaúcho “Bio”, de Carlos Gerbase, levou os prêmios do Público e Especial do Júri. Entre as produções latinas da competição internacional, o vencedor foi “Sinfonia para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito, sobre o início da repressão na ditadura argentina. Além do prêmio de Melhor Filme, também faturou o de Fotografia (Fernando Molina). Outro destaque argentino foi “Pinamar”, que conquistou três Kikitos com sua delicada narrativa sobre dois irmãos em luto. Venceu os Kikitos de Melhor Direção (Federico Godfrid), Ator (dividido entre Juan Grandinetti e Agustín Pardella) e o prêmio da crítica. VENCEDORES DO FESTIVAL DE GRAMADO 2017 LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS Melhor Filme: “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky Melhor Direção: Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais” Melhor Atriz: Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais” Melhor Ator: Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais” Melhor Atriz Coadjuvante: Clarisse Abujamra, por “Como Nossos Pais” Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, por “As Duas Irenes” Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “As Duas Irenes” Melhor Fotografia: Fabrício Tadeu, por “O Matador” Melhor Montagem: Rodrigo Menecucci, por “Como Nossos Pais” Melhor Trilha Musical: Ed Côrtes, por “O Matador” Melhor Direção de Arte: Fernanda Carlucci, por “As Duas Irenes” Melhor Desenho de Som: Augusto Stern e Fernando Efron, por “Bio” Melhor Filme – Júri Popular: “Bio”, de Carlos Gerbase Melhor Filme – Júri da Crítica: “As Duas Irenes”, de Fabio Meira Prêmio Especial do Júri: Carlos Gerbase, pela direção dos 39 atores e atrizes em “Bio” Prêmio Especial do Júri – Troféu Cidade de Gramado: Paulo Betti e Eliane Giardini, pela contribuição à arte dramática no teatro, televisão e cinema brasileiros LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS Melhor Filme: “Sinfonia Para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito Melhor Direção: Federico Godfrid, por “Pinamar” Melhor Atriz: Katerina D’Onofrio, por “La Ultima Tarde” Melhor Ator: Juan Grandinetti e Agustín Pardella, por “Pinamar” Melhor Roteiro: Joel Calero, por “La Ultima Tarde” Melhor Fotografia: Fernando Molina, por “Sinfonia Para Ana” Melhor Filme – Júri Popular: “Mirando al Cielo”, de Guzman García Melhor Filme – Júri da Crítica: “Pinamar”, de Federico Godfrid Prêmio Especial do Júri: “Los Niños”, de Maite Alberdi CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS Melhor Filme: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes Melhor Direção: Calí dos Anjos, por “Tailor” Melhor Atriz: Sofia Brandão, por “O Espírito do Bosque” Melhor Ator: Nando Cunha, por “Telentrega” Melhor Roteiro: Carolina Markowicz, por “Postergados” Melhor Fotografia: Pedro Rocha, por “Telentrega” Melhor Montagem: Beatriz Pomar, por “A Gis” Melhor Trilha Musical: Dênio de Paula, por “O Violeiro Fantasma” Melhor Direção de Arte: Wesley Rodrigues, por “O Violeiro Fantasma” Melhor Desenho de Som: Fernando Henna e Daniel Turini, por “Caminho dos Gigantes” Melhor Filme – Júri Popular: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes Melhor Filme – Júri da Crítica: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro Prêmio Canada 150 de Jovens Cineastas: Calí dos Anjos (“Tailor”) Prêmio Canal Brasil de Curtas: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro Prêmio Especial do Júri: “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal e Claudia Alves

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    Saoirse Ronan aparece nas primeiras fotos do filme de estreia de Greta Gerwig como diretora

    27 de agosto de 2017 /

    “Lady Bird”, o filme que marca a estreia da atriz Greta Gerwig (“Frances Há”) como diretora, divulgou suas primeiras fotos. As duas imagens destacam a protagonista Saoirse Ronan (“Brooklyn”). Numa delas, ela parece usar um uniforme escolar e na outra está num consultório médico, acompanhada por Laurie Metcalf (série “The Big Bang Theory”). Na trama, Saoirse interpreta uma jovem em seu último ano na escola, que quer desesperadamente sair da cidade pequena onde vive para morar em Nova York. O elenco também inclui Timothée Chalamet (“Interestelar”), Tracy Letts (série “Homeland”), Lucas Hedges (“Manchester à Beira-Mar”) e Odeya Rush (“Goosebumps”). O filme terá sua première no Festival de Toronto e chega ao circuito comercial dos EUA em 10 de novembro. Ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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    Terror brasileiro Motorrad é selecionado para o Festival de Toronto

    15 de agosto de 2017 /

    O novo filme do diretor Vicente Amorim (de “Corações Sujos” e também “Irmã Dulce”), o longa brasileiro de terror “Motorrad” terá première mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, que acontece de 7 a 17 de setembro no Canadá. Ele foi selecionado para a seção Contemporary World Cinema. O filme adapta para o cinema uma história de Danilo Beyruth, colaborador da editora americana de quadrinhos Marvel. A trama acompanha um grupo de jovens que faz motocross numa trilha remota e desconhecida, e acaba entrando em território proibido, passando a ser caçado por um grupo de motoqueiros assassinos. O elenco inclui alguns ex-integrantes da novela teen “Malhação”, como Carla Salle, Guilherme Prates e Juliana Lohmann. A data de estreia nos cinemas brasileiros ainda não foi definida.

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    Novo filme de Woody Allen ganha fotos e revela sua sinopse

    12 de agosto de 2017 /

    O novo filme de Woody Allen, “Wonder Wheel”, teve novas fotos e sua sinopse divulgadas pela revista Entertainment Weekly. Estrelado por Kate Winslet (“A Vingança Está na Moda”) e Justin Timberlake (“Aposta Máxima”), o longa-metragem se passa no parque de diversões de Coney Island, na década de 1950. Na trama, Ginny (Winslet) é casada com um operador de carrossel (James Belushi, da série “Twin Peaks”). Meio entediada, cai de amores pelo salva-vidas Mickey (Justin Timberlake), mas sua enteada (Juno Temple, da série “Vinyl”) surge inesperadamente e também se apaixona pelo “galã” da praia, o que complica a história. “Wonder Wheel” é uma produção da plataforma de streaming Amazon e terá sua première no Festival de Nova York, em 15 de outubro. Já a estreia brasileira está marcada para 28 dezembro.

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