Filme de Zendaya vai abrir o Festival de Veneza 2023
O filme “Rivais” (Challengers), dirigido pelo italiano Luca Guadagnino (“Me Chame pelo Seu Nome”), vai abrir o Festival de Veneza de 2023. A organização informou que a première mundial vai acontecer em 30 de agosto, inaugurando a 80ª edição do evento, mas a exibição acontecerá fora de competição. Estrelado por Zendaya (“Duna”), o longa acompanha a história de três jogadores de tênis que se envolvem em um triângulo amoroso enquanto enfrentam as tensões do mundo esportivo. O elenco ainda conta com Mike Faist (“West Side Story”) e Josh O’Conner (“The Crown”). Na trama, Zendaya interpreta Tashi Duncan, uma tenista prodígio que se tornou uma renomada treinadora, implacável dentro e fora das quadras. Ela é casada com o campeão Art (Mike Faist), que lida com uma série de derrotas nos últimos anos. Enquanto busca uma redenção para o marido no esporte, uma reviravolta surpreendente acontece quando ele é desafiado pelo fracassado Patrick (Josh O’Conner), ex-melhor amigo de Tashi e que também já foi seu namorado. A história complexa do trio é apresentada desde seus relacionamentos ainda jovens até o presente, onde todos precisam lidar com uma rivalidade histórica. É importante mencionar que o longa recebeu uma classificação indicativa para maiores (R-Rated) nos cinemas dos Estados Unidos. Preparação intensa para viver a personagem Diante do desafio de interpretar uma atleta profissional do tênis, Zendaya teve um treinamento bastante intenso para a personagem. Em entrevista para a Variety, o diretor revelou que a atriz treinou o esporte por três meses com Brad Gilbert, ex-atleta e técnico de tênis profissional. “Editamos o filme e, na verdade, quase não usamos nenhuma de suas dublês. Ela é muito boa”, declarou Guadagnino. Além disso, o diretor e Zendaya atuam como produtores ao lado de Amy Pascal e Rachel O’Connor, de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (2021). O roteiro é assinado por Justin Kuritzkes (“Ticklish”), enquanto a trilha sonora do longa-metragem é composta por Trent Reznor e Atticus Ross, vencedores do Oscar pelas trilhas de “A Rede Social” (2010) e “Soul” (2020). “Rivais” tem estreia marcada nos cinemas brasileiros para o dia 14 de setembro. Veja a seguir o trailer da produção.
The Cure fará show de 2 horas e meia no Brasil
O cantor Robert Smith, líder do The Cure, compartilhou uma boa notícia para os fãs latino-americanos do grupo musical. Em uma publicação no seu perfil do Twitter, ele revelou que as apresentações da banda na América Latina terão duração extensa. “Para a sua informação, tocaremos sets de pelo menos 150 minutos em todos os nossos shows latino-americanos – além disso, vocês terão Twilight Sad, Just Mustard, Slowdive… e alguns outros artistas muito bons”, escreveu o vocalista. The Cure será a principal atração das quatro edições sul-americanas do Primavera Sound no final do ano. O grupo está agendado para participar do Primavera Sound Buenos Aires, que acontece nos dias 25 e 26 de novembro, Primavera Sound São Paulo em 2 e 3 de dezembro, Primavera Day Asunción no dia 7 de dezembro e Primavera Sound Bogotá em 9 e 10 de dezembro. Entre as quatro apresentações, apenas a edição de São Paulo ainda mantém sua programação indefinida. Enquanto os demais festivais já divulgaram as listas completas de artistas de seus festivais, incluindo Blur, Beck e Pet Shop Boys, o Primavera Sound São Paulo tem apenas The Cure confirmado até o momento. Primavera Sound 2022 foi um sucesso O festival Primavera Sound, realizado em Barcelona desde 2001, teve uma estreia bem-sucedida no Brasil em 2022, trazendo para a capital paulista atrações renomadas como Björk, Travis Scott, Lorde e Arctic Monkeys, entre outros. A edição, porém, também foi alvo de críticas devido ao excesso de árvores no local onde estava o palco principal, o que prejudicou a visão de parte do público. O local escolhido para a realização do evento neste ano é o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que deve solucionar a questão. O local é conhecido por sediar outros grandes festivais, como o Lollapalooza, e neste ano ainda será o palco para a estreia do The Town, festival dos mesmos criadores do Rock in Rio. As informações sobre a venda de ingressos ainda não foram divulgadas. FYI WE WILL BE PLAYING MINIMUM 150 MINUTE SETS AT ALL OUR LATAM SHOWS – PLUS YOU GET THE TWILIGHT SAD / JUST MUSTARD / SLOWDIVE… AND SOME OTHER REALLY GOOD ARTISTS TOO… C'MON! X — ROBERT SMITH (@RobertSmith) June 24, 2023
Kendrick Lamar vem ao Brasil para festival com Halsey e Machine Gun Kelly
O rapper Kendrick Lamar foi anunciado como uma das atrações principais do GPWeek, festival que acontece em São Paulo durante os dias 4 e 5 de novembro no Allianz Parque. O rapper será o headliner do segundo dia do evento, que também conta com o cantor Thundercat e o duo de pop eletrônico Sofi Tukker. O primeiro dia do festival terá os cantores Halsey, Machine Gun Kelly, JXDN e o trio sueco Swedish House Mafia. As venda dos ingressos para o dia 5 começa nesta quarta-feira (28/6), a partir das 12h pelo site Eventim com adicional de taxas. Nas bilheterias oficiais, as vendas começam às 13h no portão A do Allianz Parque, sem acréscimo da taxa de serviço. Os preços vão de R$ 195 na cadeira superior até R$ 1,9 mil em frente ao palco, com opções de inteira e meia-entrada. “GPWeek tem o compromisso de celebrar as diferentes manifestações culturais e musicais, então um segundo dia surge como uma nova possibilidade de trazer outros gêneros e artistas para o país. E iniciamos essa expansão do evento de uma maneira muito efetiva, tendo artistas no line-up que estão entre os nomes mais disputados do mercado global”, disse Pepeu Correa, CEO da 30e, empresa responsável por realizar o festival, em comunicado à imprensa. O line-up do primeiro dia do festival foi anunciado no começo de maio e ainda conta com ingressos disponíveis em todos os setores. Vale mencionar que o evento acontece no mesmo fim de semana que outro grande evento na cidade de São Paulo: o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos – daí o nome GP Week. Festival marcado pela música alternativa O evento marca a segunda edição do festival, que foi realizado pela primeira vez em novembro de 2022. Com todos os ingressos esgotados, o festival estreou com um line-up formado pelos grupos The Killers, Hot Chip, Fresno, The Band Camino e o duo Twenty One Pilots, que também se apresentaram no Lollapalooza deste ano. A edição estreante ficou marcada por bandas do emo e rock alternativo. Já edição deste ano diversifica mais seu line-up, que também se tornou mais comercial, ao mesmo tempo em que aciona um dos maiores nomes do rap atual. Vencedor de 12 prêmios Grammy, Kendrick Lamar é aclamado pelas suas letras complexas e batidas envolventes. O line-up adiciona Machine Gun Kelly e JXDN como representantes do estilo pop punk/emo, ao lado de Halsey. Embora a cantora seja bastante conhecida por suas músicas pop, ela enveredou para o emo alternativo em seu álbum mais recente, “If I Can’t Have Love, I Want Power” (2021). As variedades continuam com o duo Sofi Tukker e o grupo Swedish House Mafia, com o gênero eletrônico, enquanto o cantor Thundercat junta elementos do jazz e hip-hop. Confira os valores dos ingressos: Paddock: R$ 995,00 (meia-entrada) | R$ 1.990,00 (inteira) Pista VIP: R$ 495,00 (meia-entrada) | R$ 990,00 (inteira) Pista: R$ 275,00 (meia-entrada) | R$ 550,00 (inteira) Cadeira Inferior: R$ 280,00 (meia-entrada) | R$ 560,00 (inteira) Cadeira Superior: R$ 195,00 (meia-entrada) | R$ 390,00 (inteira)
The Cure é primeira atração confirmada do Primavera Sound São Paulo 2023
O festival Primavera Sound, um dos eventos musicais mais influentes na Europa, terá o lendário grupo britânico de pós-punk The Cure como um dos principais destaques em sua segunda edição no Brasil. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21/6). Originado em Barcelona e trazido ao Brasil pela primeira vez no ano anterior, o Primavera Sound é reconhecido internacionalmente por seu lineup eclético, que mistura tanto novidades quanto clássicos da música, tornando-se uma alternativa mais indie aos megafestivais brasileiros. A organização do festival ainda não revelou a data em que The Cure irá se apresentar, mas o evento deste ano vai acontecer nos dias 2 e 3 de dezembro. O local escolhido para a realização do evento neste ano é o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que já é conhecido por sediar outros grandes festivais, como o Lollapalooza, e que neste ano ainda será o palco para a estreia do The Town, festival dos mesmos criadores do Rock in Rio. A turnê do The Cure A banda The Cure está atualmente em turnê pelos Estados Unidos, apresentando shows comemorativos dos 30 anos do álbum “Wish”, relançado em uma edição especial em novembro de 2022. Esta é a mesma turnê que os fãs brasileiros terão a oportunidade de presenciar no final do ano. O vocalista do The Cure, Robert Smith, já havia informado anteriormente em suas redes sociais que a banda faria uma apresentação no Brasil, mas não especificou a data. Além do Brasil, o The Cure também marcará presença no Primavera Sound em Buenos Aires, Bogotá e Assunção. A edição do festival em Buenos Aires está programado para o final de novembro e também terá a participação da cantora mineira Marina Sena. Primavera Sound 2022 foi um sucesso O festival Primavera Sound, realizado em Barcelona desde 2001, teve uma estreia bem-sucedida no Brasil em 2022, trazendo para a capital paulista atrações renomadas como Björk, Travis Scott, Lorde e Arctic Monkeys, entre outros. A edição, porém, também foi alvo de críticas devido ao excesso de árvores no local onde estava o palco principal, o que prejudicou a visão de parte do público. A mudança de local foi uma forma de solucionar a questão. As informações sobre a venda de ingressos ainda não foram divulgadas. Além das apresentações musicais, o festival contará com uma programação cultural na semana do evento, no projeto “Primavera na Cidade”.
Cannes: Netflix fecha acordo para exibir novo filme do diretor de “Carol”
A Netflix venceu um leilão para adquirir os direitos de distribuição do longa “May December”, estrelado e produzido por Natalie Portman (“Cisne Negro) ao lado de Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e Charles Melton (“Riverdale”). A gigante do streaming fechou um acordo de US$ 11 milhões para exibir o longa dirigido por Todd Haynes (“Carol”), que estreou no último sábado (20/5) no Festival de Cannes. O contrato foi considerado a maior negociação do festival até o momento e trouxe otimismo para os filmes norte-americanos, que tiveram um início de vendas morno no evento. De acordo com o Deadline, o diretor reagiu com muita alegria ao acordo e confirmou que a equipe ficou empolgada com a notícia. Após sua primeira exibição, “May December” recebeu uma salva de palmas do público em pé por oito minutos. As primeiras reações dos críticos foram bastante positivas, com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e elogios as performances dos atores e a direção cuidadosa de Haynes. Com esse prestígio, ele se tornou um dos poucos filmes norte-americanos adquiridos pela Netflix ao longo de sua tumultuada relação com Cannes. Normalmente, o streaming aposta em títulos de fora dos Estados Unidos. Vale apontar a ironia por trás desse negócio. O Festival de Cannes impede produções da Netflix e outras plataformas de participarem da competição da Palma de Ouro, com a justificativa de que os filmes precisam passar nos cinemas. Entretanto, vários títulos premiados de Cannes já foram adquiridos pela plataforma após sua passagem pelo festival e lançados diretamente em streaming. As negociações estão sendo finalizada pela CAA Media Finance e pela UTA Independent Film Group, com a Rocket Science intermediando os acordos internacionais. Antes de a Netflix conseguir o acordo, haviam rumores de até cinco empresas interessadas. Na edição deste ano do Festival de Cannes, os longas americanos foram recebidos em uma temperatura mais fria que o comum. Além do longa de Haynes, o único outro filme dos Estados Unidos que conseguiu um acordo de distribuição foi “The End We Start From”, da diretora Mahalia Belo (“The Long Song”). O longa estrelado por Jodie Comer (“Killing Eve: Dupla Obsessão”) e Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”) será distribuído pela Republic Pictures, uma divisão da Paramount. Segundo o Deadline, a greve de roteiristas prejudicou o mercado, que já enfrentava uma redução nas grandes aquisições pelas plataformas de streaming. Acredita-se que os vendedores estejam buscando valorizar filmes completos que possam ser lançados rapidamente após a greve, sem passar por modificações ou refilmagens. “May December” acompanha Elizabeth (Natalie Portman), uma atriz de Hollywood que viaja para a Geórgia para pesquisar sobre a vida de Gracie (Julianne Moore), uma mulher que se tornou notícia após começar um relacionamento com Joe (Charles Melton), um homem 23 anos mais novo que ela. Enquanto se prepara para o filme sobre o passado do casal, a atriz observa o casamento de Gracie e Joe, 20 anos depois do relacionamento virar fofoca nacional. O longa ainda não tem previsão de estreia.
Leonardo DiCaprio encontra Sonia Guajajara e Célia Xakriabá no Festival de Cannes
A Ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara e a deputada federal Célia Xakriabá encontraram-se com o ator Leonardo DiCaprio durante o Festival de Cannes, na França. “Foi uma honra encontrar Sônia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas do Brasil, e Célia Xakriabá, deputada da Câmara dos Deputados do Brasil”, disse o premiado ator em suas redes sociais. O encontro ocorreu no âmbito do Re:Wild, um evento organizado por DiCaprio que congrega milhares de representantes indígenas para dialogar sobre soluções ambientais. DiCaprio ressaltou: “Este evento é um apoio aos povos indígenas que lideram a conservação da floresta amazônica. Minha organização @rewild e nossos parceiros apoiam os mais de 900.000 indígenas de 300 grupos indígenas do Brasil”. O evento também foi prestigiado pela atriz indígena americana Lily Gladstone, que vive a esposa de DiCaprio em “Assassinos da Lua das Flores”, de Martin Scorsese. Com performance muito elogiada no Festival de Cannes, Gladstone já é aposta no Oscar 2023 como Melhor Atriz. Guajajara viajou à França para o lançamento do programa Amazônia Fund Alliance, destinado à captação de recursos para a proteção e o desenvolvimento sustentável do bioma. Ela e Xakriabá foram convidadas pelo Better World Fund para comparecerem ao Festival de Cannes. Durante o evento, Guajajara foi homenageada com um prêmio reconhecendo sua contribuição na proteção das florestas e na luta contra a crise climática. Em suas redes sociais, ela destacou: “Fomos premiadas pelo trabalho realizado em defesa dos povos indígenas e da floresta, mas é um prêmio que também representa os mais de 1,5 milhão de cocares em nosso país. É uma honra para todos os povos indígenas do mundo, que preservam 80% da biodiversidade do planeta”. This event was to support the Indigenous people leading the conservation of the Amazon rainforest. My organization @rewild and our partners stand with Brazil's +900,000 Indigenous people from 300 Indigenous groups. 📷: Leo Otero pic.twitter.com/jhIxixZX3T — Leonardo DiCaprio (@LeoDiCaprio) May 22, 2023
Público de Cannes passa mal com cena de vômito em “Club Zero”
A estreia de “Club Zero”, estrelado por Mia Wasikowska (“A Colina Escarlate”), deixou algumas pessoas enojadas no 76º Festival de Cinema de Cannes. Isso porque, em uma das cenas, uma adolescente vomita seu jantar no prato e em seguida o come, diante de seus pais. A première ocorreu nesta segunda-feira (22/5) e, apesar de revoltar estômagos, o filme foi ovacionado por cinco minutos após a exibição. A audiência não fez questão de disfarçar a surpresa. Segundo relatos da imprensa internacional, enquanto alguns riam de nervoso durante a cena, uma pessoa perguntou, fechando os olhos: “já terminou?”. Antes da apresentação, o longa apresentava um alerta de gatilho para distúrbios alimentares e nos créditos finais constava uma nota informando que nenhum ator perdeu peso para as filmagens. O longa traz Wasikowska como Miss Novak, que “se junta à equipe de um internato internacional para dar aulas de alimentação consciente” e “ensina que comer menos é saudável”, de acordo com a sinopse oficial. Ainda conforme a descrição, os outros professores da escola demoram a perceber o que está acontecendo e, quando os pais começam a notar, o Club Zero já virou realidade. O filme é dirigido por Jessica Hausner, que também assina o roteiro ao lado de Géraldine Bajard (ambas de “Little Joe: A Flor da Felicidade”). O elenco conta ainda com Sam Hoare (“Capitão América: O Primeiro Vingador”) e Sidse Babett Knudsen (“Westworld”). Em uma nota da diretora incluída no material de imprensa do festival, Hausner escreveu que o filme visa questionar como os pais podem saber o que ocorre nas escolas de seus filhos quando “não têm nem o tempo nem os recursos necessários” para isso. “Vivemos em uma meritocracia que nos faz trabalhar cada vez mais… [o filme] se passa em um internato para enfatizar a dependência dos pais em relação aos professores”, escreveu Hausner. Hausner acrescentou que a ideia de comer muito pouco era predominante entre seus colegas quando ela frequentou uma escola católica exclusivamente feminina na década de 1980. “Naquele tempo, só mastigávamos chicletes sem açúcar e ficávamos enojadas com uma garota que comia um sanduíche de ovo durante o intervalo”, relatou a diretora. “Secretamente, a admirávamos porque ela não se importava com o que pensávamos. Era uma dinâmica interessante”, acrescentou. A crítica considerou o longa extremamente audacioso, para o bem e para o mal. Muitos lamentaram a forma superficial com que o roteiro usa táticas de choque e lida com o tema central. Habitué de Cannes, Hausner já teve obras premiadas no festival: “Inter-View” recebeu o prêmio especial Cinefondation em 1999 e “Little Joe: A Flor da Felicidade” rendeu o prêmio de Melhor Atriz para Emily Beecham em 2019. “Club Zero” ainda não tem previsão de estreia comercial.
Ator de “Riverdale” pode concorrer ao Oscar após elogios no Festival de Cannes
O longa “May December”, dirigido por Todd Haynes (“Carol”), estreou no último sábado (20/5) no Festival de Cannes e teve uma recepção calorosa da crítica. Após a exibição, o drama romântico recebeu uma ovação de palmas do público em pé durante seis minutos. O elenco formado por Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”), Julianne Moore (“Para Sempre Alice”) e Charles Melton (“Riverdale”) foi bastante elogiado, rendendo uma possível candidatura ao Oscar. A trama acompanha Elizabeth (Natalie Portman), uma atriz de Hollywood que viaja para a Geórgia para pesquisar sobre a vida de Gracie (Julianne Moore), uma mulher que se tornou notícia após começar um relacionamento com Joe (Charles Melton ), um homem 23 anos mais novo que ela. Enquanto se prepara para o filme sobre o passado do casal, a atriz observa o casamento de Gracie e Joe, 20 anos depois do relacionamento virar fofoca nacional. Com o sucesso no festival, “May December” se tornou um dos favoritos para a próxima temporada de premiações. De acordo com a Variety, o desempenho de Melton está a altura de uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, que tem sido um espaço acolhedor para os novatos de Hollywood. Conhecido pelo seu papel como Reggie na série teen “Riverdale” (2017), a ator teve uma performance que “quase rouba o filme”, segundo o veículo. “As escolhas de Melton para incorporar um homem que nunca teve realmente a chance de ser um adolescente são executadas de forma notável, evidenciando o toque surpreendente de Haynes com seus atores e o que ele pode extrair deles”, pontuou o crítico Clayton Davis, da Variety. Embora tenha ganhado notoriedade pelo longa, Melton já esteve em outros filmes de sucesso, como a adaptação de “O Sol Também é uma Estrela” (2019) e em “Bad Boys 3” (2020), além de fazer pequenas aparições em outras produções. “May December”, que concorre à prêmio Palma de Ouro deste ano no festival francês, também marca a quinta parceria entre o diretor Todd Haynes e a atriz Julianne Moore. Os dois já trabalharam juntos em “Safe” (1995), “Longe do Paraíso” (2002), “Não Estou Lá” (2007) e “Sem Fôlego” (2017). Com a estreia no festival, o filme procura um estúdio para conduzir a distribuição nos Estados Unidos e internacionalmente. Até o momento, o longa não tem previsão de estreia no Brasil. Com 20 críticas positivas e duas negativas computadas pelo site Rotten Tomatoes, “May December” atingiu 91% de aprovação. Confira abaixo uma cena do longa. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de Cannes (@festivaldecannes)
Para Karim Aïnouz, “Firebrand” é denúncia do machismo histórico: “O patriarcado precisa parar”
Katherine Parr, a sexta, última e única esposa a sobreviver Henrique VIII, foi de certa forma ofuscada pelas anteriores que tiveram fim tráfico, especialmente Ana Bolena e Catarina Howard, ambas decapitadas dramaticamente. Mas “Firebrand”, primeiro filme em inglês do brasileiro Karim Aïnouz, pretende resgatar o interesse na rainha esquecida como denúncia contra o machismo histórico. “Eu estava realmente interessado no fato de que muitas coisas foram feitas sobre Henrique e suas outras esposas, mas nada sobre Katherine”, disse o cineasta ao site Deadline, durante a première do filme neste domingo (21/5) no Festival de Cannes. Na entrevista, a atriz Alicia Vikander, que interpreta Katherine, destacou que a história desta rainha é fascinante. “Uma das primeiras coisas que surgiu na minha pesquisa foi que ela foi a primeira mulher a publicar um livro sob seu próprio nome na história britânica”, apontou a atriz sueca. Ela tinha ideias feministas, era contra o conservadorismo e enfrentou e venceu a ira do sanguinário rei inglês. “É como se, apenas porque ela sobreviveu, não fosse tão interessante”, apontou Vikander, para quem a maior importância dada às outras esposas de Henrique VIII dizem mais sobre o prazer mórbido de ver mulheres sofrerem. A narrativa do filme é uma história de abuso doméstico e a luta de Katherine para sobreviver. E Jude Law, que interpreta o rei com uma perna protética e uma bengala, destacou que a trama vai além dos livros de História. “Acho que a abordagem que Karim teve me envolveu imediatamente. Ele viu isso como um filme sobre este casamento e esta sobrevivência a um casamento, em vez de vê-lo como uma fábula histórica intocável,” disse o ator britânico. Vikander também expressou a profundidade emocional que o papel exigiu, dizendo que houve momentos em que ela se sentiu próxima ao puro terror de ser uma mulher enfrentando a brutalidade. “Eu tive um senso profundo do que muitas mulheres passam”, comentou, “um medo que nunca, nunca passa”. Aïnouz espera que o filme promova uma compreensão da violência que as mulheres têm suportado ao longo dos séculos. Ele vê essa história como um chamado para o fim de sistemas patriarcais opressores, afirmando: “certas coisas precisam acabar. O patriarcado precisa parar, e os tiranos precisam ir embora.” Aplaudido por nove minutos em Cannes, “Firebrand” ainda não tem título em português nem previsão de estreia.
Aplaudido e elogiado, novo filme de Scorsese já é considerado favorito ao Oscar
Depois de aplausos de quase 10 minutos no Festival de Cannes, o novo filme de Martin Scorsese (“O Irlandês”) ganhou críticas estelares. “Assassinos da Lua das Flores” atingiu 96% de aprovação no Rotten Tomatoes – com apenas uma das 27 críticas sendo negativa. O filme é uma adaptação do livro homônimo de David Grann (autor de “Z: A Cidade Perdida”), que disseca assassinatos cometidos durante o boom do petróleo da década de 1920 na região de Oklahoma. Os direitos do livro foram adquiridos por US$ 5 milhões em 2016 por Scorsese e Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”) e o roteiro foi escrito pelo veterano Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”). A trama gira em torno do massacre da nação Osage, tribo indígena dos EUA, durante a década de 1920. Considerado “um dos crimes mais chocantes da história americana”, a morte de quase todos os membros da tribo ocorreu pouco depois da descoberta de petróleo em suas terras. O caso gerou uma das primeiras grandes investigações da história do FBI, fundado em 1908. Robert De Niro vive o vilão (“O Irlandês”), o fazendeiro William Hale, determinado a obter direitos de petróleo. E para isso com a ajuda de seu sobrinho, Ernest Burkhart, papel de Leonardo DiCaprio, que era casado com Mollie Burkhart (Lily Gladstone), membro da tribo cujos familiares foram assassinados por Hale e seus associados. Apesar da presença dos dois astros famosos, que nunca tinham contracenado antes, os elogios dos críticos se concentraram na performance de Gladstone, que inclusive já sendo cotada para uma potencial indicação ao Oscar de Melhor Atriz. A crítica do The Hollywood Reporter observa que “muitos de nós estivemos esperando impacientemente que Gladstone conseguisse um papel substancial desde seu trabalho sensível em ‘Certas Mulheres’ (2016) de Kelly Reichardt. E coube a um diretor frequentemente criticado por sua escassez de personagens femininas dimensionais não apenas fornecer esse papel, mas torná-la o coração ferido de seu filme.” “Ela tem a atuação mais extraordinária de uma mulher em qualquer um dos filmes de Scorsese”, exaltou o jornal britânico The Independent. Leonardo DiCaprio também parece ser um candidato forte para uma possível indicação de Melhor Ator, com vários críticos dizendo que o papel, contrário ao tipo que o ator costuma desempenhar, é uma vitrine impressionante. O IndieWire chega a ponto de dizer que o filme contém “a melhor performance de toda a carreira de Leonardo DiCaprio… Sua interpretação matizada e inflexível como o repugnante Ernest Burkhart extrai novas maravilhas da longa falta de vaidade do ator.” Alguns críticos comentaram que Scorsese optou por não se concentrar muito na investigação do FBI sobre os assassinatos, mencionando que Jesse Plemons (“Ataque dos Cães”), que interpreta o agente real do FBI Tom White, só se torna proeminente na última hora, e outros atores de renome, como John Lithgow (“The Crown”) e Brendan Fraser (“A Baleia”), só têm pequenos papéis, mas os mesmos críticos também observam que focar a narrativa nos Burkharts foi a decisão mais acertada do diretor. “A sensação é de uma ferida aberta até o fim”, escreveu o Vulture. Considerado o primeiro western da carreira de Scorsese, o filme também foi elogiado como um dos melhores westerns já feitos pelo London Evening Standard: “Eu até colocaria minha bota de cowboy em risco e declararia que este é um dos melhores westerns já feitos e quase certamente o melhor filme de 2023 até agora”. “Assassinos da Lua das Flores” também está já sendo considerado, precocemente, como um dos favoritos ao Oscar 2024 de Melhor Filme. O longa foi exibido fora de competição no Festival de Cannes e estreia em 19 de outubro nos cinemas brasileiros, antes de seu lançamento na Apple TV+.
Novo filme de Kleber Mendonça Filho é aplaudido de pé em Cannes
O diretor Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”) foi aplaudido de pé no 76º Festival de Cannes após a exibição de seu novo filme, o documentário “Retratos Fantasmas”, que foi exibido na sexta-feira (19/5). A première mundial da produção do cineasta pernambucano ocorreu em Sessão Especial da Seleção Oficial, fora do circuito de competição. O documentário é a quarta obra do cineasta a ser exibida em Cannes. “Retratos Fantasmas” mostra a história do centro de Recife desde o século 20 por meio de suas salas de cinema. A inspiração parte das memórias de Kleber, que se mudou na adolescência para o bairro de Setúbal. Dividida em três atos, a obra traz na segunda parte a observação do diretor sobre como os cinemas já fizeram parte da vida das pessoas e da cultura das cidades. Em tom de crônica, a narração de Mendonça Filho tem um aspecto pessoal que aborda a relação dos espectadores com os cinemas. O longa ainda traz uma reflexão sobre como os letreiros dos filmes eram verdadeiros marcos de suas épocas. Durante a sessão francesa, o diretor fez questão de homenagear a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, que estava presente no evento. “Ela é a responsável pela política audiovisual do Ministério da Cultura. Pensamos que deveríamos dar esta informação por que isso é bom e é normal ter alguém do governo nos apoiando e basicamente dizendo ‘o que vocês estão fazendo é bom’. A gente não teve isso por sete anos. Então, muito obrigado!”, afirmou Mendonça Filho. Thierry Frémaux, diretor geral do Festival, fez um paralelo com Martin Scorsese (“O Irlandês”) e Bertrand Tavernier (“O Palácio Francês”) ao apresentar “Retratos Fantasmas”. “O filme visita a história do Brasil e da cidade de Recife. Como Martin Scorsese filmou Nova York, como Bertrand Tavernier filmou Lyon, em sua forma de introspecção pessoal de juventude, que ultrapassa o pessoal para se tornar universal. É um filme magnífico que eu penso que vai inspirar muitos cineastas”, exaltou. O festival francês teve início na terça-feira (16/5) e vai até o dia 27 de maio. “Retratos Fantasmas” estreia nos cinemas brasileiros no segundo semestre, ainda sem data exata definida.
Festival de Cannes começa com polêmica, volta de brasileiros e recorde de cineastas femininas
O 76º Festival de Cannes inicia nesta terça-feira (16/5), em meio a críticas e mudanças. Após uma versão simbólica em 2020 e uma mais enxuta em 2021, o festival reconquista neste ano o seu posto como a maior e mais glamourosa plataforma da indústria no planeta. Saudado por sua importância na revelação de grandes obras, que pautarão o olhar cinematográfico pelo resto do ano, o evento francês também costuma enfrentar críticas por elencar personalidades envolvidas em escândalos. Neste ano, o evento abrirá com a exibição do drama histórico “Jeanne du Barry” (fora de competição), estrelado por Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald”), que está recuperando sua imagem após ser acusado de agredir e violentar sua ex-esposa, Amber Heard. Em relação às críticas, o diretor do evento, Thierry Fremaux, afirmou não se importar com o julgamento do ator. “Não conheço a imagem de Johnny Depp nos Estados Unidos. Não sei o que é, Johnny Depp só me interessa como ator. Sou a pessoa menos indicada para falar de tudo isso, porque se há alguém que não se interessou por este mesmo julgamento midiático, sou eu”, declarou Frémaux. Esta não é a primeira vez que o evento é criticado por ignorar pautas femininas. O festival, que estendeu tapete vermelho para Woody Allen exibir “Meia-Noite em Paris” e “Café Society” (durante o auge do #MeToo), também “perdoou” o cineasta Lars von Trier (“Melancolia”), acusado pela cantora Björk de assédio sexual. Neste ano, porém, há uma pequena mudança: dentre os 19 filmes competindo pela Palma de Ouro (premiação máxima), seis deles são dirigidos por mulheres – um recorde para o festival. São eles: “Club Zero” de Jessica Hausner; “Les Filles D’Olfa” de Kaouther Ben Hania; “Anatomie D’une Chute” de Justine Triet; “La Chimera” de Alice Rohrwacher; “L’Ete Dernier” de Catherine Breillat e “Banel Et Adama” de Ramata-Toulaye Sy. O Festival de 2023 também bateu recorde de mulheres selecionadas fora da competição principal – ou seja, incluindo mostras alternativas como a Un Certain Regard e exibições especiais. São 14 títulos dirigidos por mulheres entre os 51 anunciados. Depois da ausência no ano passado, o cinema brasileiro também retorna em grande estilo em 2023. O país está sendo representado por quatro longas-metragens na programação: “A Flor do Buriti” , dirigido por João Salaviza (“Russa”) e Renée Nader Messora (“Chuva e Cantoria na Aldeia dos Mortos”), na mostra Um Certo Olhar; “Levante”, de Lillah Halla (“Menarca”), na Semana da Crítica; “Nelson Pereira dos Santos — Uma Vida de Cinema”, dirigido por Aída Marques (“Estação Aurora”) e Ivelise Ferreira (“A Música Segundo Tom Jobim”), na Cannes Classics; e “Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”), nas Sessões Especiais. Para completar, o cineasta cearense Karim Aïnouz (“A Vida Invisível”) dirige a produção britânica “Firebrand”, que está competindo pela Palma de Ouro. Aïnouz comentou sobre a importância da exibição de longas brasileiros no festival. “É lindo ter essa presença brasileira em Cannes este ano. É importante estarmos de volta à arena cinematográfica internacional”, disse ao jornal O Globo. “Confesso que ficaria mais feliz ainda se ‘Firebrand’ fosse inteiramente brasileiro. Mas tudo bem, a alma dele é brasileira, tem muito calor, independentemente de falar sobre a família real inglesa do século XVI”, completou. O programa apresenta ainda uma seleção de destaque do cinema internacional, incluindo renomados diretores como Wim Wenders (“Papa Francisco: Um Homem de Palavra”), Wes Anderson (“A Crônica Francesa”), Ken Loach (“Eu, Daniel Blake”), Nuri Bilge Ceylan (“A Árvore dos Frutos Selvagens”), Todd Haynes (“Carol”), Nanni Moretti (“Habemus Papam”), Pedro Almodóvar (“Mães Paralelas”), Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”) e Marco Bellocchio (“O Traidor”), juntamente com jovens cineastas de diferentes origens. Além disso, duas aguardadas superproduções de Hollywood estão programadas para terem sua estreia na pequena cidade da Riviera Francesa: “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, o quinto e último capítulo da famosa franquia estrelada por Harrison Ford (“Falando a Real”), e “Assassinos da Lua das Flores”, dirigido por Martin Scorsese (“As Últimas Estrelas do Cinema”) e estrelado por Leonardo DiCaprio (“Não Olhe para Cima”). A recém-empossada presidente do festival Iris Knobloch comentou sobre o evento ao anunciar o programa. “Poderíamos falar de uma volta às origens, mas eu prefiro dizer que Cannes está de volta para o futuro. Cannes oferece uma fotografia do presente cinematográfico, e a seleção dá uma ideia do que agita o cinema neste momento. É um programa estética e geograficamente abrangente. Os filmes e o público estão de volta aos cinemas”, destacou. Confira abaixo a lista atualizada dos títulos em competição nas principais mostras do evento. Concorrentes à Palma de Ouro Club Zero – Jessica Hausner The Zone of Interest – Jonathan Glazer Fallen Leaves – Aki Kaurismaki Les Filles D’Olfa – Kaouther Ben Hania Asteroid City – Wes Anderson Anatomie d’Une Chute – Justine Triet Monster – Kore-Eda Hirokazu Il Sol dell’Avvenire – Nanni Moretti L’Été Dernier – Catherine Breillat Kuru Otlar Ustune – Nuri Bilge La Chimera – Alice Rohrwacher La Passion de Dodin Bouffant – Tran Anh Hun Rapito – Marco Bellocchio May December – Todd Haynes Jeunesse – Wang Bing The Old Oak – Ken Loach Banel e Adama – Ramata-Toulaye Sy Perfect Days – Wim Wenders Firebrand – Karim Aïnouz Filmes indicados ao prêmio Un Certain Regard Le Règne Animal – Thomas Cailley Los Delincuentes – Rodrigo Moreno How to Have Sex – Molly Manning Walker Goodbye Julia – Mohamed Kordofani Kadib Abyad – Asmae El Moudir Simple Comme Sylvain – Monia Chokri A Flor do Buriti – João Salaviza e Renée Nader Messora Los Colonos – Felipe Gálvez Augure – Baloji Tshiani The Breaking Ice – Anthony Chen Rosalie – Stéphanie Di Giusto The New Boy – Warwick Thornton If Only I Could Hibernate – Zoljargal Purevdash Hopeless – Kim Chang-hoon Terrestrial Verses – Ali Asgari e Alireza Khatami Rien à Perdre – Delphine Deloget Les Meutes – Kamal Lazraq Filmes que serão exibidos no Festival de Cannes 2023 Jeanne Du Barry – Maïwenn (abertura do festival) Indiana Jones e o Chamado do Destino – James Mangold (fora de competição) Cobweb – Kim Jee-woon (fora de competição) The Idol – Sam Levinson (fora de competição) Killers of the Flower Moon – Martin Scorsese (fora de competição) Kennedy – Anurag Kashyap (sessão da meia-noite) Omar la Fraise – Elias Belkeddar (sessão da meia-noite) Acide – Just Philippot (sessão da meia-noite) Kubi – Takeshi Kitano (Cannes Première) Bonnard, Pierre et Marthe – Martin Provost (Cannes Première) Cerrar Los Ojos – Victor Erice (Cannes Première) Le Temps d’Aimer – Katell Quillévéré (Cannes Première) Man in Black – Wang Bing (sessões especiais) Occupied City – Steve McQueen (sessões especiais) Anselm (Das Rauschen der Zeit) – Wim Wenders (sessões especiais) Retratos Fantasmas – Kleber Mendonça Filho (sessões especiais)
Domitila Barros receberá prêmio de Influenciadora Global no Festival de Cannes
A ex-BBB e ativista social Domitila Barros foi escolhida como Influenciadora Global de 2023 na categoria de Sustentabilidade pelo Associação Mundial de Influenciadores (World Influencers Association). A premiação acontecerá no dia 26 de maio durante a passagem de Domitila pelo Festival de Cannes, na França. Em entrevista ao Gshow, Domitila comemorou a notícia e disse estar muito emocionada por receber um prêmio tão importante. “A gente tem que ser resiliente. Às vezes, a gente não alcança o sonho com 25 [anos], 30, 35, mas um dia ele vai se realizar!”, declarou. O WIBA Awards é um prêmio global para “os melhores formadores de opinião”, de acordo com o site da organização. Ele reconhece personalidades das mídias sociais e talentos de todo o mundo. Entre os vencedores que já receberam o prêmio, estão o TikToker Khaby Lame, a youtuber Nikkie Tutorials e a modelo Coco Rocha, entre outros. Domitila estará em Cannes para participar do lançamento de “Der Pfau” (O Pavão), filme alemão que conta com sua participação. Durante a entrevista, ela revelou que está fazendo provas de roupa com um estilista renomado da Europa e que vai adotar a moda sustentável. “Não vou comprar roupa para ir a Cannes, é muito chique, e eu vou usar uma vez na vida”, afirmou. “Estou usando a técnica da economia da festa sustentável, pegar roupas emprestadas, usar nesse evento e depois deixar elas de volta na loja, para outras pessoas usarem. Moda circular, apoio muito”. A ex-BBB também irá comparecer a um jantar de caridade de gala com a realeza europeia. O convite foi feito pelo prefeito de Cannes, David Lisnard, e pela Princesa Anh Bonaparte, e ocorrerá na próxima semana, durante o festival.











