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    Vencedor de Cannes, Parasita surpreende a cada reviravolta

    16 de novembro de 2019 /

    “Parasita”, vencedor da Palma de Ouro em Cannes e indicado pela Coreia do Sul para disputar o Oscar de Filme Internacional (ex-Filme em Língua Estrangeira), é um produto poderoso. A narrativa se refere a uma família pobre, que se aproveita de uma oportunidade de trabalho temporário para um de seus membros para parasitar uma família rica. Para desenvolver essa história, o cineasta Bong Joon-ho (de “Expresso do Amanhã”) se vale de uma variedade de gêneros. “Parasita” é comédia, destila um humor que produz riso na plateia. É também um drama, até bem pesado. Não há personagem que saia incólume de lá. Tem muito suspense e um sem-número de surpresas e reviravoltas de tirar o fôlego. Tem também alguns elementos fantasiosos, surrealistas, eu diria. Ao mesmo tempo, aborda aspectos da realidade social que estão subjacentes à situação, mas também explicitados na dinâmica das classes sociais envolvidas na trama. Até aspectos políticos da divisão das Coreias aparecem, dando um toque inteligente em cenas de humor. O filme consegue intrincar todos esses elementos dos diferentes gêneros cinematográficos com bastante competência, sem artificializar as passagens de um a outro registro e sem perder o ritmo. Ao contrário, o ritmo só cresce após cada reviravolta. Os desdobramentos das ações, na realidade, produzem novas histórias e situações-problema. Constituem-se num desafio novo a cada um dos personagens, deixando sempre em aberto aonde é que tudo isso vai parar. É um filme imprevisível, mas que conta com um roteiro muito bem engendrado. É, sem dúvida, um dos maiores destaques do cinema mundial em 2019.

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    Bacurau é exibido de graça em São Paulo

    9 de outubro de 2019 /

    O filme “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”), será exibido de graça na noite desta quarta (9/10), às 19h, em 14 salas de cinema na cidade de São Paulo. Vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o filme, que se passa numa comunidade nordestina que desaparece dos mapas, promove uma mistura de gêneros e envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros. A ação é uma iniciativa do Circuito Spcine e, para assistir, é necessário ir com antecedência a um dos locais de exibição, já que os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes da sessão, por ordem de chegada. Por conta do interesse, o site do Circuito Spcine chegou a sair do ar. A Spcine alerta que não é permitido reservar lugares e cada pessoa pode retirar no máximo dois ingressos. Confira abaixo os locais de exibição: CEU Aricanduva CEU Butantã CEU Caminho do Mar CEU Feitiço da Vila CEU Jaçanã CEU Jambeiro CEU Meninos CEU Parque Veredas CEU Perus CEU Quinta do Sol CEU Três Lagos CEU Vila Atlântica CEU Vila do Sol Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes

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    Atlantique: Aposta internacional da Netflix para o Oscar 2020 ganha trailer legendado

    8 de outubro de 2019 /

    A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Atlantique”, sua aposta para o Oscar de Melhor Filme Internacional. O drama senegalês tem direção de Mati Diop, primeira mulher negra a competir em Cannes, e acabou vencendo o Grande Prêmio do Júri do festival francês, considerado o 3ª lugar da premiação. O filme tem temática imigratória, mas também adentra uma abordagem sobrenatural do romance de seus protagonistas. A história acompanha um casal de namorados do Senegal, Ada (Mame Bineta Sane) e Souleiman (Traore), que se separam depois que o rapaz tenta a sorte em uma travessia a barco para a Europa. Misteriosamente, ele começa a ser visto na cidade após sumir no mar e é até acusado de ter causado um grande incêndio, justamente na véspera de casamento de Ada com um homem mais velho. Mas quando ela finalmente começa a vê-lo, a aparição do jovem pode ser sinal de algo muito diferente. A franco-senegalesa Mati Diop é sobrinha de um dos diretores mais importantes do continente africano, Djibril Diop Mambéty (do clássico “Touki Bouki”, de 1973, e “Hienas”, que participou do Festival de Cannes de 1992). Curiosamente, seu filme não foi produzido pela Netflix. Proibida de disputar a competição francesa com os filmes que produz, a empresa de streaming simplesmente esperou para comprar os destaques do festival, minutos após o encerramento oficial da competição. Independente da vontade dos organizadores do evento, vai agora lançar em sua plataforma um dos filmes premiados pelo júri. “Atlantique” vai ganhar lançamento limitado nos cinemas em 21 de novembro e chegará ao streaming uma semana depois, no dia 29 de novembro.

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    Disputa de Melhor Filme Internacional do Oscar 2020 bate recorde de inscrições

    7 de outubro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (7/10) que 93 países inscreveram seus representantes para concorrer ao Oscar 2020 de Melhor Filme Internacional (antiga categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira). Trata-se de um número recorde de inscrições, superando as 92 registradas em 2007, até então o ano com a maior quantidade de inscritos. A lista inclui as primeiras indicações já feitas por três países: Gana, Nigéria e Uzbequistão. O candidato brasileiro é “A Vida Invisível”, de Karim Ainouz, que venceu a mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes, mas outros dois filmes da relação também trazem atores brasileiros: o cubano “O Tradutor”, estrelado por Rodrigo Santoro, e o italiano “O Traidor”, que além de incluir a atriz Maria Fernanda Cândido é uma coprodução brasileira. Apesar da farta seleção, os filmes que são considerados favoritos não passam de um punhado. São eles o sul-coreano “Parasita”, de Bong Joon-ho, vencedor do Festival de Cannes, o espanhol “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar, que rendeu troféu para o ator Antonio Banderas em Cannes, o senegalês “Atlantique”, de Mati Diop, primeira mulher negra a competir e ganhar prêmio em Cannes, e o francês “Les Miserables”, de Ladj Ly, que assim como o brasileiro “A Vida Invisível” contará com apoio financeiro da Amazon para disputar sua vaga. Também chama atenção o fato de o candidato japonês, “Weathering With You”, ser uma animação. 10 dos 93 candidatos serão pré-selecionados por um comitê e revelados no dia 16 de dezembro. Desta dezena sairão os cinco finalistas, apresentados durante o anúncio de todos os indicados ao Oscar, no dia 13 de janeiro. A cerimônia de premiação está marcada para 9 de fevereiro, com transmissão ao vivo para o Brasil pelos canais TNT e Globo. Confira abaixo a lista completa dos selecionados, a maioria com seus títulos internacionais (no inglês da Academia). África do Sul: “Knuckle City”, de Jahmil XT Qubeka Albânia: “The Delegation”, de Bujar Alimani Alemanha: “System Crasher”, de Nora Fingscheidt Arábia Saudita: “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al Mansour Argélia: “Papicha”, de Mounia Meddour Argentina: “Heroic Losers”, de Sebastián Borensztein Armênia: “Lengthy Night”, de Edgar Baghdasaryan Austrália: “Buoyancy”, de Rodd Rathjen Áustria: “Joy”, de Sudabeh Mortezai Bangladesh: “Alpha”, de Nasiruddin Yousuff Bielorrússia: “Debut”, de Anastasiya Miroshnichenko Bélgica: “Our Mothers”, de César Díaz Bolívia: “I Miss You”, de Rodrigo Bellott Bósnia e Herzegovina: “The Son”, de Ines Tanovic Brasil: “Vida Invisível”, de Karim Aïnouz Bulgária: “Ága”, de Milko Lazarov Cambógia: “In the Life of Music”, de Caylee So e Sok Visal Canadá: “Antigone”, Sophie Deraspe: diretor Cingapura: “A Land Imagined”, de Yeo Siew Hua Chile: “Spider”, de Andrés Wood China: “Ne Zha”, de Yu Yang Colômbia: “Monos”, de Alejandro Landes Coreia do Sul: “Parasit”, de Bong Joon Ho Costa Rica: “The Awakening of the Ants”, de Antonella Sudasassi Furniss Croácia: “Mali”, de Antonio Nuic Cuba: “O Tradutor”, de Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso República Tcheca: “The Painted Bird”, de Václav Marhoul Dinamarca: “Queen of Hearts”, de May el-Toukhy Egito: “Poisonous Roses”, de Ahmed Fawzi Saleh Equador: “The Longest Night”, de Gabriela Calvache Eslováquia: “Let There Be Light”, de Marko Skop Eslovênia: “History of Love”, de Sonja Prosenc Espanha: “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar Estônia: “Truth and Justice”, de Tanel Toom Etiópia: “Running against the Wind”, de Jan Philipp Weyl Filipinas: “Verdict”, de Raymund Ribay Gutierrez Finlândia: “Stupid Young Heart”, de Selma Vilhunen França: “Les Misérables”, de Ladj Ly Geórgia: “Shindisi”, de Dimitri Tsintsadze Gana: “Azali”, de Kwabena Gyansah Grécia: “When Tomatoes Met Wagner”, de Marianna Economou Holanda: “Instinct”, de Halina Reijn Honduras: “Blood: Passion: and Coffee”, de Carlos Membreño Hong Kong: “The White Storm 2 Drug Lords”, de Herman Yau Hungria: “Those Who Remained”, de Barnabás Tóth Islândia: “A White: White Day”, de Hlynur Pálmason Índia: “Gully Boy”, de Zoya Akhtar Indonésia: “Memories of My Body”, de Garin Nugroho Irã: “Finding Farideh”, de Azadeh Moussavi e Kourosh Ataee Ireland: “Gaza”, de Garry Keane e Andrew McConnell Israel: “Incitement”, de Yaron Zilberman Itália: “O Traidor”, de Marco Bellocchio Japão: “Weathering with You”, de Makoto Shinkai Kazaquistão: “Kazakh Khanate The Golden Throne”, de Rustem Abdrashov Quênia: “Subira”, de Ravneet Singh (Sippy) Chadha Kosovo: “Zana”, de Antoneta Kastrati Kirgistão: “Aurora”, de Bekzat Pirmatov Letônia: “The Mover”, de Davis Simanis Líbano: “1982”, de Oualid Mouaness Lituânia: “Bridges of Time”, de Audrius Stonys e Kristine Briede Luxemburgo: “Tel Aviv on Fire”, de Sameh Zoabi Malásia: “M for Malaysia”, de Dian Lee e Ineza Roussille México: “The Chambermaid”, de Lila Avilés Mongólia: “The Steed”, de Erdenebileg Ganbold Montenegro: “Neverending Past”, de Andro Martinović Marrocos: “Adam”, de Maryam Touzani Nepal: “Bulbul”, de Binod Paudel Nigéria: “Lionheart”, de Genevieve Nnaji Macedônia: “Honeyland”, de Ljubo Stefanov e Tamara Kotevska Noruega: “Out Stealing Horses”, de Hans Petter Moland Paquistão: “Laal Kabootar”, de Kamal Khan Palestino: “It Must Be Heaven”, de Elia Suleiman Panamá: “Everybody Changes”, de Arturo Montenegro Peru: “Retablo”, de Alvaro Delgado Aparicio Polônia: “Corpus Christi”, de Jan Komasa Portugal: “The Domain”, de Tiago Guedes Reino Unido “The Boy Who Harnessed the Wind”, de Chiwetel Ejiofor República Dominicana: “The Projectionist”, de José María Cabral Romênia: “The Whistlers”, de Corneliu Porumboiu Rússia: “Beanpole”, de Kantemir Balagov Senegal: “Atlantique”, de Mati Diop Sérbia: “King Petar the First”, de Petar Ristovski Suécia: “And Then We Danced”, de Levan Akin Suíça: “Wolkenbruch’s Wondrous Journey into the Arms of a Shiksa”, de Michael Steiner Taiwan: “Dear Ex”, de Mag Hsu e Chih-Yen Hsu Tailândia: “Krasue: Inhuman Kiss”, de Sitisiri Mongkolsiri Tunísia: “Dear Son”, de Mohamed Ben Attia Turquia: “Commitment Asli”, de Semih Kaplanoglu Ucrânia: “Homeward”, de Nariman Aliev Uruguai: “The Moneychanger”, de Federico Veiroj: diretor Uzbequistão: “Hot Bread”, de Umid Khamdamov Venezuela: “Being Impossible”, de Patricia Ortega Vietnã: “Furie”, de Le Van Kiet

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    A Vida Invisível vai tentar emplacar indicação ao Oscar de Melhor Fotografia

    26 de setembro de 2019 /

    O filme “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, escolhido pelo Brasil para tentar uma vaga entre os indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional, pode obter nomeação em outra categoria: Melhor Fotografia. Em entrevista para o podcast Cinema Varanda, o produtor Rodrigo Teixeira (“Me Chame Pelo Seu Nome”) revelou que a equipe de produção acredita no potencial de Hélène Louvart, a diretora de fotografia francesa do filme, para conquistar votos da Academia. Seu currículo é repleto de prêmios, que incluem os trabalhos feitos para obras internacionais celebradas como “Pina 3D” (2011), “Ratos de Praia” (2017) e “Feliz como Lázaro” (2018). No sábado passado, ela venceu o 40º Festival Internacional de Cinematógrafos, uma espécie de Cannes dos diretores de fotografia, realizado na Macedônia, por seu trabalho em “A Vida Invisível”. “Ela acabou de ganhar um prêmio essa semana que é o Oscar dos fotógrafos. Acho que tem uma chance muito grande. A Amazon quer comprar essa briga e para isso teríamos que antecipar um pouco a estreia do filme nos Estados Unidos, porque senão estaríamos concorrendo apenas como filme estrangeiro”, disse Rodrigo. Com isso, o lançamento de “A Vida Invisível” deve acontecer em dezembro nos Estados Unidos, em vez de janeiro como estava planejado. A fotografia do filme brasileiro não é a única privilegiada por Teixeira para o Oscar 2020. Três filmes que ele produziu podem entrar na disputa da categoria. Além do trabalho de Hélène Louvart, “Ad Astra”, com direção fotográfica de Hoyte van Hoytema, e “O Farol”, fotografado em preto e branco por Jarin Blaschke, são fortes candidatos. Destes, apenas “A Vida Invisível” terá apoio da Amazon. A plataforma adquiriu os direitos da distribuição internacional do filme e pretende fazer campanha para sua premiação no Oscar. O que é uma mistura de boa notícia com alívio, já que, diferente dos anos anteriores, o atual governo brasileiro não apoia o cinema nacional. Nem a Ancine, nem a Apex, muito menos o Ministério da Cidadania darão apoio à campanha do longa – ou a qualquer outro filme que queira ser exibido no exterior até que novas eleições mudem o presidente do Brasil. Baseado em livro de Martha Batalha, o filme explora temas atualmente em voga em Hollywood: a denúncia do machismo e o empoderamento feminino. A trama acompanha Eurídice e Guida, duas irmãs jovens e inseparáveis que enfrentam os pais conservadores no Rio de Janeiro dos anos 1950 para realizar seus sonhos. Eurídice (Carol Duarte, de “O Sétimo Guardião”) quer ser pianista na Áustria e Guida (Julia Stockler, da série “Só Garotas”) quer ir atrás de seu amor na Grécia. Nada sai como planejado, mas as duas contam com o apoio de outras mulheres para sobreviver ao mundo machista. A estreia no Brasil vai acontecer em duas fases. Primeiro, “A Vida Invisível” foi lançado em algumas salas de Fortaleza (CE) em 19 de setembro. Já a distribuição nos demais estados está marcada apenas para 31 de outubro.

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    A Vida Invisível: Candidato brasileiro ao Oscar destaca participação de Fernanda Montenegro em novo trailer

    19 de setembro de 2019 /

    Um novo trailer de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz (“Praia do Futuro”), foi divulgado com algumas novidades. Para começar, a prévia foi disponibilizada pela Sony – e não por uma distribuidora indie, como a Vitrine – e ressalta que o filme é o candidato brasileiro a uma vaga no Oscar 2020. O vídeo também destaca o papel de Fernanda Montenegro, primeira e última atriz a aparecer na tela. Ela encerra a apresentação fazendo um convite ao público para ver a obra nos cinemas. Além de representar o Brasil na busca de uma indicação ao Oscar, o longa foi considerado o Melhor Filme da mostra Um Certo Olhar, no Festival de Cannes, e premiado no Festival de Munique com o CineCoPro Award — destinado à melhor coprodução do cinema alemão com outros países. Também esteve nas seleções oficiais dos festivais de Sydney, na Austrália, do Midnight Sun, na Finlândia, de Karlovy Vary, na República Tcheca, no Transatlantyk Festival, na Polônia, e no Festival de Jerusalém, em Israel. Para completar, ainda foi elogiado em publicações de prestígio como as revistas americanas The Hollywood Reporter (que o relacionou como um dos 10 melhores filmes de Cannes) e Variety (para quem é “um forte concorrente do Brasil na corrida ao Oscar de Melhor Filme Internacional”), e atualmente registra 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Livre adaptação do romance homônimo de Martha Batalha, “A Vida Invisível” é definido como um “melodrama tropical”, que acompanha Eurídice e Guida, duas irmãs jovens e inseparáveis que enfrentam os pais conservadores no Rio de Janeiro dos anos 1950 para realizar seus sonhos: Eurídice quer ser pianista na Áustria e Guida quer ir atrás de seu amor na Grécia. Nada sai como planejado e desses desejos frustrados surge um desencontro que as separa. Mas as duas contam com o apoio de outras mulheres para sobreviver ao mundo machista. O elenco de “A Vida Invisível” reúne Carol Duarte (“O Sétimo Guardião”) e Julia Stockler (série “Só Garotas”) como protagonistas, além de Gregório Duvivier (“Desculpe o Transtorno”), Nikolas Antunes (“Ilha de Ferro”) e Flavio Bauraqui (“Impuros”). Fernanda Montenegro (“Infância”) tem pequena participação como a versão madura de Euridice. O filme já pode ser visto de forma limitada nos cinemas de Fortaleza (CE) a partir desta quinta (19/9), para cumprir regra de qualificação ao Oscar, mas o lançamento nacional amplo está marcado apenas para o dia 31 de outubro. A produção também ganhou um novo pôster, que pode ser conferido abaixo.

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    Governo Bolsonaro não vai apoiar campanha de A Vida Invisível ao Oscar 2020

    10 de setembro de 2019 /

    Pela primeira vez neste século, o governo brasileiro não apoiará o filme escolhido para representar o país na disputa de uma indicação ao Oscar 2020. “A Vida Invisível”, filme de Karim Aïnouz, não terá respaldo algum do governo Bolsonaro em sua campanha de divulgação nos Estados Unidos, considerada crucial para atrair a atenção dos eleitores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Segundo o UOL apurou, nem a Ancine nem o Ministério da Cidadania aprovaram apoio financeiro ao filme. O governo brasileiro autorizou apenas o apoio institucional da campanha brasileira. Isto é, a inclusão da marca do governo federal no filme. Isto porque “A Vida Invisível” foi parcialmente financiado com recursos oriundos da Lei do Audiovisual. Como comparação, em 2018, durante o governo Temer, o longa escolhido para representar o país na disputa, “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, recebeu cerca de R$ 200 mil do antigo Ministério da Cultura para sua divulgação em Hollywood. O corte reflete também o fim de apoio da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para o programa Cinema do Brasil, voltado à exportação de filmes brasileiros, e outras iniciativas similares. Felizmente, “A Vida Invisível” conta com um produtor de bom trânsito em Hollywood, Rodrigo Teixeira, dono da RT Features, que produziu, entre outros, “Me Chame pelo Seu Nome” (indicado ao Oscar de Melhor Filme em 2018), e fechou um acordo de distribuição internacional com a Amazon, que pretende investir um bom orçamento em marketing, para dar visualidade ao longa e o ajudar a conquistar espaço na disputa. A ideia é lançar primeiro nas salas de cinemas dos Estados Unidos, até o mês de dezembro, antes de chegar ao streaming, na Amazon Prime Video, que fará a distribuição internacional. “A Vida Invisível” é candidato muito mais forte que “O Grande Circo Místico”, do ano passado, por ter participado de competições internacionais e vencido prêmio de Melhor Filme da mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes. Ele ainda segue sendo exibido nos principais eventos de cinema do mundo, do Festival de Londres ao Festival de Toronto. Além disso, inclui Fernanda Montenegro no elenco, já indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Central do Brasil”. Sem esquecer que o diretor Karim Aïnouz (“Praia do Futuro”) também possuiu uma carreira reconhecida internacionalmente. O filme, baseado em livro de Martha Batalha, ainda explora temas em voga em Hollywood: a denúncia do machismo e o empoderamento feminino. A trama acompanha Eurídice e Guida, duas irmãs jovens e inseparáveis que enfrentam os pais conservadores no Rio de Janeiro dos anos 1950 para realizar seus sonhos. Eurídice (Carol Duarte, de “O Sétimo Guardião”) quer ser pianista na Áustria e Guida (Julia Stockler, da série “Só Garotas”) quer ir atrás de seu amor na Grécia. Nada sai como planejado, mas as duas contam com o apoio de outras mulheres para sobreviver ao mundo machista. A estreia no Brasil vai acontecer em duas fases. Primeiro,”A Vida Invisível” será lançado em algumas salas do Nordeste a partir de 19 de setembro. A distribuição nos demais estados, porém, está marcada apenas para 31 de outubro.

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    O Farol: Robert Pattinson e Willem Dafoe enlouquecem em novo trailer de terror

    10 de setembro de 2019 /

    O estúdio indie A24 divulgou um novo pôster e o segundo trailer do terror “O Farol” (The Lighthouse). A prévia explora o enquadramento, a montagem e a projeção de luz e sombras dos clássicos expressionistas alemães, ao mostrar um mergulho na loucura dos protagonistas. Em preto e branco de forte influência expressionista, o filme traz os atores Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Willem Dafoe (“Projeto Flórida”) como trabalhadores solitários de um farol numa ilha deserta, no final do século 19. A situação de isolamento alimenta a tensão e a paranoia entre os dois, que precisam se abrigar no farol contra a fúria do clima, enquanto antigos mitos marinhos ganham vida. O filme é o segundo longa do diretor Robert Eggers, do premiado “A Bruxa”, que assim como o longa de 2015 também é uma coprodução com a empresa brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira Exibido em première mundial no Festival de Cannes, conquistou o Prêmio da Crítica de Melhor Filme na seção paralela Quinzena dos Realizadores. A estreia brasileira está marcada para 31 de outubro, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.

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    Bacurau ganha capa da revista francesa Cahiers du Cinéma

    4 de setembro de 2019 /

    O filme “Bacurau” ilustra a capa da edição de setembro da “Cahiers du Cinéma”, conceituada revista francesa de cinema e mais conhecida publicação voltada a filmes de arte em todo o mundo. A revista traz uma entrevista com os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e também um dossiê de 20 páginas sobre a situação do cinema brasileiro atual. Ilustrando a foto de capa, há uma chamada para “O Brasil de Bolsonaro”. Outros entrevistados da publicação incluem Fellipe Barbosa (“Gabriel e a Montanha”), Eryk Rocha (“Cinema Novo”), Marco Dutra (“As Boas Maneiras”), Camila Freitas (“Chão”) e Guto Parente (“Inferninho”). A Cahiers tem feito muito elogios sobre a qualidade do cinema feito no Brasil, considerando a atual geração de cineastas como a melhor do cinema brasileiro desde os movimentos do Cinema Novo e os chamados “marginais”. Ao mesmo tempo, lamenta que eles também precisem enfrentar o governo, em vez de receber apoio para levar sua arte ao resto do mundo. Um dos filmes brasileiros mais premiados do ano, “Bacurau” foi reconhecido nos festivais de Munique, de Lima e pelo importante Prêmio do Júri do Festival de Cannes. A trama, passada numa comunidade nordestina que desaparece dos mapas, promove uma mistura de gêneros que envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros. Apesar da distribuição limitada a apenas 250 cinemas em todo o país, o longa arrecadou mais de R$ 1,5 milhão em seu fim de semana de estreia.

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    Bacurau faz R$ 1,5 milhão em fim de semana de estreia

    2 de setembro de 2019 /

    Um dos filmes brasileiros mais premiados do ano, “Bacurau” também se tornou oficialmente um dos maiores sucessos nacionais de público em 2019. Depois de conquistar prêmios nos festivais de Munique, de Lima e o importante Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o longa de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”) arrecadou R$ 1,5 milhão em bilheteria no primeiro fim de semana em cartaz. Segundo levantamento da Comscore, mais de 86 mil pessoas foram assistir a estreia do longa, uma mistura de gêneros que envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência, estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros. Os números são muito bons para as condições de lançamento do filme, que chegou em apenas 250 cinemas em todo o país. O dado da distribuição é importante, porque relativiza o fato de “Bacurau” ter aberto “apenas” em 6º lugar. A verdade é que sua bilheteria representa um dos maiores sucessos dramáticos do Brasil em 2019, atraindo mais público, inclusive, que o filão das cinebiografias, como “Minha Fama de Mau” e “Simonal”. A estreia de “Bacurau” só perde mesmo para as comédias blockbusters com astros de TV, que contam com ampla cobertura televisiva e lançamento em mais de 500 cinemas. A informação dos filmes mais vistos no fim de semana ainda destaca “Nada a Perder 2”, a cinebiografia do bispo Edir Macedo, que neste fim de semana vendeu 677 mil ingressos e arrecadou mais R$ 6,6 milhões com salas supostamente vazias (denúncia do portal UOL e do jornal O Globo), “O Rei Leão”, com público de 224 mil pessoas e renda de R$ 3,8 milhões, e o estreante “Yesterday”, que abriu em 3º lugar com 177 mil ingressos vendidos e R$ 3,5 milhões. Confira abaixo o Top 10 das bilheterias nacionais compilado pela Comscore. TOP 10 #bilheteria #cinemas Finde 29/8 a 1/9:1. Nada A Perder 22. O Rei Leão3. Yesterday4. Era Uma Vez em…Hollywood5. Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw6. Bacurau7. Brinquedo Assassino 8. Anna – O Perigo Tem Nome9. O Amor Dá Trabalho10. Os Brinquedos Mágicos — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) September 2, 2019

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    Bacurau mistura ação e reflexão num filme de peso

    1 de setembro de 2019 /

    Novo filme de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”), “Bacurau” é um western brasileiro. Segue a trilha dos históricos “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1963) e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1969), de Glauber Rocha (1938-1981). Filmes que já se pautavam por grande força política e preocupação social, tentando desvendar um universo nordestino, marcado pela violência opressora, de um lado, e resistente, de outro. Dialoga também com a produção nacional que sempre teve nos cangaceiros uma fonte de inspiração permanente, oportunidade de pensar e de criar a partir da realidade do nordeste brasileiro para alcançar o país. “Bacurau” incorpora novos elementos a tudo isso. Tem invasores agressores e poderosos. Que chegam a tirar o povoado do mapa e produzem assassinatos aparentemente inexplicáveis, valendo-se até de drones com aspecto de disco voador. Falam inglês, seu comandante é um alemão com pinta e comportamento de nazista, e os colaboradores que atuam com eles falando português, além do inglês, são desprezados e descartados na primeira oportunidade. Ou seja, estamos no terreno da alegoria política, que soa tão atual, mas talvez seja mesmo uma constante da nossa história. Até porque a trama não se nutre do momento atual (foi filmado antes da eleição de Bolsonaro), embora pareça inspirado nele. Percepção acurada? Premonição? Visão apurada do processo histórico, da relação entre a casa-grande, a senzala e a dimensão internacional que as envolve. A produção mistura ação e reflexão no mesmo produto. É um filme forte, intrigante, provocador, mas é também uma aventura, muito envolvente. Por isso, pode ser visto como um filme de gênero, embora não esteja preocupado em seguir cartilhas ou convenções. Fala ao sentimento do público, mostra uma violência que tem de ser decifrada e que, afinal, leva a algumas conclusões. Talvez distintas, para cada grupo de espectadores. Mas que deve mexer com todo mundo, de um jeito ou de outro. Um elenco enorme e dedicadíssimo a seus personagens passa uma sensação de grande veracidade e remete a um mundo tão familiar quanto distante. Sonia Braga, como a dra. Domingas, reúne as dimensões da solidariedade e do descontrole, a indicar a profunda humanidade da figura que encarna. O alemão Udo Kier (astro de inúmeros terrores clássicos) é a maldade forasteira, mas também o impasse e a solidão. Bárbara Colen faz Teresa, mulher forte e lutadora. Os forasteiros colaboracionistas são patéticos, mas a gente até se esquece disso porque Karine Teles e Antonio Saboia nos conquistam pela qualidade de seus desempenhos. Thomás Aquino, como Pacote, e o inusitado bandido local Lunga, papel de Silvero Pereira, nos mostram como é estar no fio da navalha entre a fome e o crime. Todos os personagens são bem construídos e têm um ator ou atriz à sua altura. A trilha sonora é também bem marcante, vai de Gal Costa e seu objeto voador não-identificado a Geraldo Vandré, passando por Sérgio Ricardo. Marcos reconhecíveis da resistência que sempre pautou a nossa música e o nosso cinema, que combinam bem com a temática tratada no filme. A comunidade do povoado da Barra, no Rio Grande do Norte, divisa com a Paraíba, onde a maior parte do filme foi gravada, participou ativamente dos trabalhos de apoio à produção e como figurantes, contribuindo para a autenticidade das situações mostradas. “Bacurau” é um filme de peso da produção brasileira recente, que já vem recebendo o maior reconhecimento internacional, na forma de convites para mais de 100 festivais e mostras de cinema pelo mundo, e já conquistou prêmios nos festivais de cinema de Munique, de Lima e o importante Prêmio do Júri do Festival de Cannes.

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    O Tradutor, estrelado por Rodrigo Santoro, é candidato de Cuba ao Oscar de Melhor Filme Internacional

    30 de agosto de 2019 /

    Pela primeira vez na História, Cuba indicou um candidato para disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional (categoria que até este ano era conhecida como Melhor Filme de Língua Estrangeira). E a obra escolhida é uma produção estrelada por artista brasileiro. Trata-se de “O Tradutor”, protagonizado por Rodrigo Santoro. No filme, Santoro fala espanhol e russo, dando vida à história real de Manuel Barriuso Andin, pai dos diretores Rodrigo e Sebastián Barriuso, que estreiam na direção de longas. A trama gira em torno de Manuel (Santoro), um professor universitário de literatura russa convocado a trabalhar na ala infantil de um hospital em Havana, que recebeu vítimas do acidente nuclear de Chernobyl. Ele auxilia a comunicação entre os médicos e os pacientes, que foram enviados pela Rússia para receber tratamento em Cuba. Mas o fato de serem crianças o deixa abalado. “O Tradutor” foi exibido no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, lançado em abril passado no Brasil. O candidato do Brasil na disputa por uma vaga é “A Vida Invisível”, do diretor Karim Aïnouz. A lista com todos os candidatos ainda passará pela triagem de um comitê da Academia, que divulgará uma relação dos melhores, geralmente nove pré-selecionados, no final do ano. Dentro desses, cinco serão escolhidos para disputar o Oscar. Os indicados ao Oscar 2020 serão divulgados no dia 13 de janeiro e a premiação está marcada para o dia 9 de fevereiro, em Los Angeles.

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    Filme brasileiro Bacurau tem sessões dubladas e legendadas no cinema. Saiba o motivo

    30 de agosto de 2019 /

    O filme brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”), foi lançado nos cinemas na quinta (29/8) com versões dublada e legendada. Mas as legendas não tem nada ver com um suposto “sotaque nordestino” difícil de entender – como chegou a acontecer, por exemplo, com “Cine Holliúdy”. O próprio Kleber Mendonça Filho explicou a questão. “Desculpe o leve spoiler, mas Bacurau tem diálogos em português e em inglês. Nas partes em inglês, há duas versões nos cinemas: legendado e dublado. Cada uma uma experiência diferente. Grande abraço”, escreveu o cineasta no Twitter. O diretor ainda defendeu a versão dublada, que alguns cinéfilos resistiram em aceitar. “Acho que dá um ar mais forte de cinema B, sessão da tarde e filme de aventura. E esses profissionais da dublagem saíram com cada uma que eu fiquei. Adorei.” Vencedor do Prêmio do Juri do Festival de Cannes, “Bacurau” oferece uma mistura de gêneros que envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência. Estrelado por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros, o filme retrata o drama de um povoado isolado no nordeste que descobre que não consta mais no mapa. E se torna alvo de atentados.

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