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    Marighella: Filme brasileiro mais visto de 2021 chega na Globoplay em uma semana

    27 de novembro de 2021 /

    Um mês após sua estreia nos cinemas, “Marighella” já vai trocar de telas. A Globoplay programou a estreia exclusiva do filme em streaming para o próximo sábado (4/12). A expectativa dos produtores era que “Marighella” pudesse vender 100 mil ingressos, o que seria um feito diante das dificuldades enfrentadas pelo cinema nacional – e a Cultura em geral – desde a posse de Bolsonaro. Mas até o fim de semana passado, o filme tinha sido visto por cerca de 250 mil espectadores e arrecadado em torno de R$ 5 milhões nas bilheterias, consolidando-se como o maior sucesso do cinema brasileiro em 2021 e da era pandêmica em geral. O longa recupera a história de Carlos Marighella, guerrilheiro comunista que pegou em armas contra a ditadura militar. Retratado como um herói na obra, em interpretação magistral de Seu Jorge, Marighella é considerado um simples bandido pelos negacionistas da ditadura, que atualmente ocupam cargos públicos e, de acordo com o diretor Wagner Moura, chegaram a tentar censurar a produção, dificultando seu lançamento o máximo que puderam. Rodado em 2017, o longa teve pré-estreia mundial no Festival de Berlim de 2019 e chegou a ser exibido nos EUA no ano passado, onde atingiu 88% de aprovação da crítica, na média apurada pelo site Rotten Tomatoes. Durante sua passagem internacional, a estreia de Wagner Moura na direção foi coberta de elogios, rendendo até comparação às obras dos grandes cineastas do cinema engajado dos anos 1960 e 1970. No Brasil, no entanto, enfrentou entraves burocráticos da Ancine, que represaram a liberação de sua verba e impediram o lançamento originalmente planejado há dois anos, atrasando sua estreia para 2021. Agora, a contragosto de muitos no governo, atingirá ainda maior alcance, com a exibição para o público em casa. Veja abaixo o trailer do filme.

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    “Marighella” já é o filme brasileiro mais visto de 2021

    6 de novembro de 2021 /

    Oficialmente lançado na quinta-feira (5/11), “Marighella” já virou o filme brasileiro mais assistido nos cinemas em 2021, com 36,7 mil espectadores. Foi visto por mais gente que a comédia “Depois a Louca Sou Eu”, que teve 29 mil espectadores em todo seu tempo de exibição, segundo dados do Filme B. O feito resulta de uma distorção. Extraoficialmente, o filme já estava em cartaz desde o começo da semana. A distribuidora Paris Filmes chama isso de “pré-estreia”, alterando o sentido da expressão, que deixa de ser um evento especial para convidados para designar todas as sessões pagas em exibição normal antes de uma data determinada. Na prática, “Marighella” começou a ser exibido na segunda-feira (1/11) e só nas sessões da chamada “pré-estreia”, até quarta, movimentou 26,3 mil espectadores. Na quinta-feira, dia da estreia oficial, mais 10,4 mil passaram pelas catracas. No ranking geral do dia 4, incluindo filmes estrangeiros, o filme só foi menos visto que “Eternos”, novo lançamento da Marvel, que levou 180 mil pessoas aos cinemas. Mas “Marighella” está em cartaz em apenas 275 salas, enquanto “Eternos” tem a maior distribuição do ano no país, ocupando 1,7 mil telas. O interesse do público foi alimentado pela irritação de integrantes do governo pelo tema da produção. Ao mobilizarem disputas de narrativas nas redes sociais, eles acabaram fazendo propaganda da produção. O filme recupera a história de Carlos Marighella, guerrilheiro comunista que pegou em armas contra a ditadura militar. Retratado como um herói no longa, em interpretação magistral de Seu Jorge, Marighella é considerado um simples bandido pelos negacionistas da ditadura, que atualmente ocupam cargos públicos e, de acordo com Wagner Moura, chegaram a tentar censurar a produção, dificultando seu lançamento o máximo que puderam. Rodado em 2017, o longa teve pré-estreia (no sentido clássico da palavra) mundial no Festival de Berlim de 2019 e, inclusive, até já foi exibido nos EUA, onde atingiu 88% de aprovação da crítica, na média apurada pelo site Rotten Tomatoes. No Brasil, no entanto, enfrentou entraves burocráticos da Ancine, que represaram a liberação de sua verba e impediram o lançamento originalmente planejado há dois anos, atrasando a estreia para 2021. A expectativa dos produtores é que “Marighella” possa vender 100 mil ingressos, o que seria um feito diante das dificuldades enfrentadas pelo cinema nacional – e a Cultura em geral – desde a posse do fã de Jim Carrey, o “Debi e Loide” e “O Mentiroso”.

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    Entrevista de Wagner Moura irrita integrantes do governo

    2 de novembro de 2021 /

    O ator Wagner Moura, que estreia na direção à frente de “Marighella”, irritou integrantes do governo Bolsonaro e simpatizantes da ditadura militar brasileira ao dar uma entrevista contundente ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite de segunda (1/11). Ele falou sobre as ameaças sofridas durante a produção de seu filme “Marighella”, que conta a história do guerrilheiro Carlos Marighella e as barbaridades cometidas pela ditadura no país, mencionando ter enfrentado até tentativa de censura do filme por órgãos do governo, com o cancelamento de recursos da Ancine autorizados para o longa. “Os ataques foram todos. A questão com a Ancine é uma clara censura. O ‘Marighella’ tinha sido contemplado com o fundo setorial para complementação da produção e não recebemos o dinheiro porque foi negado pela Ancine, no momento em que o Bolsonaro falava abertamente em filtragem na Ancine”, declarou, lembrando ainda que outros editais, sobretudo aqueles com temática LGBTQIAP+, foram cancelados após lives de Bolsonaro atacarem as produções. Por conta da identificação do governo Bolsonaro com ideais da ditadura, Moura fez uma comparação à luta contra a repressão de outrora e o enfrentamento contra os representantes atuais do regime. “‘Marighella’ não é apenas sobre quem resistiu à ditadura militar nas décadas de 1960 e 1970, é sobre os que resistem hoje no Brasil”, afirmou. Ele também comparou os atos de terrorismo de Marighella com o que considera terrorismo de estado praticado por Bolsonaro. “Os acusados de terroristas são os pobres, o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], o Black Lives Matter, e isso sempre me incomodou, mas 600 mil mortos por Covid é terrorismo, 19 milhões de pessoas passando fome, a Amazônia pegando fogo, o ministro da Economia que tem uma conta offshore enquanto o povo paga imposto alto é terrorismo”, afirmou, ao comentar a romantização do guerrilheiro. A respeito de uma declaração de Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares, que chamou Marighella de “psicopata comunista”, Moura se recusou a comentar. “Eu não tenho nenhum respeito por nenhuma declaração de quem faça parte desse governo. Nem esse cara, nem aquele da secretaria de Cultura, eu não vou comentar.” Pelo Twitter, o ex-“Malhação” Mario Frias, “aquele da secretaria de Cultura”, decidiu fazer o que Moura não fez. Ele “comentou”: “Somos dois então. Não sinto nada além de desprezo por esse sujeito patético que bate palma pra bandido!”, escreveu. “Também não temos respeito por você”, apoiou André Porciuncula, capitão da PM e braço-direito de Frias na secretaria de cultura, responsável pela aprovação de projetos culturais para receber financiamentos via Lei Rouanet. Teve mais. “Terrorismo quem fez foi o personagem que este ator interpretou e ainda teve a desfaçatez de falar em ‘amor’ para resumir a história de um homicida. E covardia é defender o socialismo e ir morar em um país capitalista”, escreveu a deputada federal Carla Zambelli, sem definir se o país capitalista a que ela se refere é os EUA e se o Brasil é socialista na comparação inusitada. Não é de hoje que os simpatizantes da ditadura escolheram “Marighella” como alvo. A reação é tão extremada que fez o portal americano IMDb, conhecido por reunir avaliações do público sobre lançamentos de cinema, TV e streaming, alterar os pesos das notas dadas à produção após constatar que o filme sofria “review bombing” de usuários do Brasil, onde o filme permanece inédito. Graças à alteração dos critérios, a nota do longa pulou de 4 para 6,5 na semana passada. Embora reconhecidamente romanceie a luta de Carlos Marighella, que não era pela democracia, mas pelo comunismo, “Marighella” é um filme importante para o momento em que o Brasil atravessa, e isso se reflete nos aplausos e elogios que têm recebido em todo o mundo, desde que teve sua première em 2019 no Festival de Berlim. O filme tem 88% de aprovação entre a crítica americana e finalmente vai chegar no Brasil nesta quinta (4/11). Veja abaixo a íntegra da entrevista de Wagner Moura no programa “Roda Vida”, da TV Cultura.

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    Ataque extremista à “Marighella” gera reação de site americano

    29 de outubro de 2021 /

    Um ataque coordenado contra o filme brasileiro “Marighella” fez o portal americano IMDb, conhecido por reunir avaliações do público sobre lançamentos de cinema, TV e streaming, alterar os pesos das notas dadas à produção. Após a constatação de que a maioria dos comentários negativos vinha do Brasil, onde o filme permanece inédito, o IMDb passou a valorizar mais os comentários positivos do resto do mundo, fazendo com que a nota do filme saltasse de 4 na última quarta-feira (25/10) para 6,5. Ao todo, “Marighella” já recebeu mais de 47 mil avaliações, com 34 mil marcando nota 1 (a mais baixa) e 11 mil dando nota 10 (a mais alta). A maioria esmagadora das notas negativas vem de homens brancos com mais de 30 anos. Para deixar claro seu veto à prática de “review bombing”, bombardeio de comentários negativos com tendência ideológica, o IMDb passou a publicar uma mensagem na página de avaliações do filme, que avisa: “Nosso mecanismo de avaliação detectou atividade incomum de votação para este título. Para preservar a confiabilidade do nosso sistema de avaliação, um cálculo alternativo de notas foi aplicado”. A fórmula usada para este cálculo segue padrões internos e não é divulgada para o público, justamente para evitar que bolsominons ou outros grupos extremistas aprendam como sabotá-la. Em comunicado ao jornal Folha de S. Paulo, o IMDb declarou: “A forma mais simples de explicar é que, apesar de aceitarmos e considerarmos todas as notas enviadas por usuários, nem todas elas têm o mesmo impacto — ou peso — na média final. Quando uma atividade incomum é detectada, nós alteramos os pesos desse cálculo”. Esta é a segunda vez que sites americanos reagem a ataques ideológicos coordenados contra “Marighella”. Em 2019, os primeiros ataques fizeram outro portal famoso de cinema dos EUA, o Rotten Tomatoes, estabelecer uma nova política para a publicação de comentários em sua sessão aberta ao público, barrando “críticas” sobre filmes inéditos – isto é, que ninguém viu. Na época, “Marighella” e outros alvos da extrema direita, como “Capitã Marvel” (!), receberam notas negativas do público antes mesmo de serem exibidos para a crítica especializada. Ao perceber o terrorismo virtual, o Rotten Tomatoes zerou todas as notas e impediu novos comentários até os filmes visados ganharem estreia comercial. “Não queremos que as pessoas usem os comentários como plataforma política”, disse um comunicado do site. Após ser exibido em festivais e estrear nos EUA, “Marighella” atingiu 88% de aprovação entre a crítica americana, conforme registro atualizado nesta semana no Rotten Tomatoes. Estreia de Wagner Moura como diretor, “Marighella” teve sua première mundial no Festival de Berlim de 2019 e foi recebido com muitos aplausos e elogios da crítica internacional. Mas desde sua concepção desagrada bolsonaristas, uma vez que sua trama romanceia a luta armada contra a ditadura no Brasil. A trama foca nos últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele liderou ataques contra o regime e foi executado em uma emboscada da polícia. Transformado em herói na tela, Marighella é considerado um bandido comum pelos negacionistas da ditadura. Protagonizado por Seu Jorge (“Cidade de Deus””), o elenco também conta com Adriana Esteves (“Benzinho”), Humberto Carrão (“Paraíso Perdido”), Bruno Gagliasso (“Todas as Canções de Amor”) e Herson Capri (“Minha Mãe é uma Peça 3”). A estreia nacional está marcada para a próxima quinta-feira, dia 4 de novembro.

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    “Marighella” ganha data oficial de estreia no Brasil

    4 de outubro de 2021 /

    O filme “Marighella”, estreia do ator Wagner Moura na direção, finalmente ganhou data de lançamento no Brasil. A O2 Filmes anunciou nas redes sociais que a produção vai chegar oficialmente aos cinemas brasileiros em 4 de novembro, três dias após começar a ser exibido no esquema de “pré-estreias pagas”. Pronto há dois anos, “Marighella” teve sua première mundial no Festival de Berlim de 2019 e foi recebido com muitos aplausos e elogios da crítica internacional. Mas a estreia nacional, inicialmente programada para novembro do mesmo ano, teve que ser adiada por dificuldades criadas pela Ancine, logo depois de Jair Bolsonaro atacar publicamente a produção. O filme também foi alvo dos robôs bolsonaristas, que se mobilizaram para manipular sua nota em sites americanos. O ataque chamou atenção das empresas dos EUA, que mudaram até suas regras de publicações para evitar a prática de “review bombing” – crítica de cinema transformada em terrorismo virtual. Na nota que realmente vale, o filme atingiu 88% de aprovação da crítica norte-americana, na análise do site Rotten Tomatoes. O filme desagrada bolsonaristas por romancear a luta armada contra a ditadura no Brasil. A trama foca nos últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele liderou ataques contra o regime e foi executado em uma emboscada da polícia. Transformado em herói na tela, Marighella é considerado um bandido comum por negacionistas da ditadura. Protagonizado por Seu Jorge (“Cidade de Deus””), o elenco também conta com Adriana Esteves (“Benzinho”), Humberto Carrão (“Paraíso Perdido”), Bruno Gagliasso (“Todas as Canções de Amor”) e Herson Capri (“Minha Mãe é uma Peça 3”). As várias exigências burocráticas que atrasaram o lançamento do filme no Brasil acabaram criando um paradoxo e um novo problema. O filme foi lançado antes nos EUA e começou a ser disponibilizado em streaming americano desde 30 de abril. Isto fez com que cópias piratas de alta qualidade começassem a circular em diversos sites brasileiros – e não apenas nos dedicados à filmes piratas. Falando à Folha de S. Paulo, o produtor Fernando Meirelles chegou a sugerir adiantar a estreia e disponibilizar o filme em streaming também no Brasil. Entretanto, a decisão de Wagner Moura e da O2 Filmes foi manter o cronograma anteriormente acertado, com um lançamento em novembro, aproveitando a retomada do circuito cinematográfico após a pandemia. A espera acabou! Finalmente você vai conhecer a história de um dos filmes mais aguardados! Marighella, longa dirigido por Wagner Moura, estreia 04 de novembro exclusivamente nos cinemas. Sessões a partir de 01 de novembro.#MarighellaVive pic.twitter.com/z4QhHGjfcW — O2 Filmes (@o2filmes) October 4, 2021

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    Inédito nos cinemas, “Marighella” vaza em sites piratas

    11 de maio de 2021 /

    Ainda inédito nos cinemas brasileiros, o filme “Marighella”, estreia do ator Wagner Moura na direção, vazou em sites piratas no último fim de semana. Desde sábado (9/5), links para baixar o filme surgiram em sites diversos e até em páginas de Facebook, como a da torcida de futebol Palmeiras Antifascita. O vazamento se originou de cópia do streaming oficial americano. O filme está disponível nos EUA desde 30 de abril. A pirataria abriu uma crise na produção, gerando uma reunião de emergência entre Moura, a produtora O2 Filmes e a distribuidora Paris Filmes no começo da noite de segunda-feira (10/5). O objetivo era decidir o que fazer diante do vazamento. Falando à Folha de S. Paulo, o produtor Fernando Meirelles sugeriu adiantar a estreia e disponibilizar o filme em streaming também no Brasil. Entretanto, a decisão foi manter o cronograma anteriormente acertado. Os responsáveis pela produção se manifestaram em comunicado divulgado após a reunião. “‘Marighella’ estreou nos Estados Unidos no dia 30 de abril. O longa foi disponibilizado em algumas plataformas digitais para usuários do país, o que possibilitou o vazamento do filme para a internet no último final de semana. A estratégia de lançamento nos cinemas brasileiros segue a mesma. ‘Marighella’ será lançado oficialmente no segundo semestre”, resume a nota. O filme tem estreia prevista para 20 de novembro e, a princípio, a data se mantém. Paralelamente, as páginas com os links piratas de “Marighella” foram sendo derrubadas durante toda a tarde de segunda. O caso lembra o vazamento do primeiro “Tropa de Elite”, de 2007. Antes da era do streaming, uma versão não finalizada foi desviada da pós-produção e virou DVD, que acabou comercializada por camelôs de todo o país. Isto não impediu o filme de se tornar um fenômeno de bilheterias. “Marighella” está pronto há dois anos. Sua première mundial foi no Festival de Berlim de 2019, sob aplausos, e a estreia nacional estava inicialmente programada para novembro do mesmo ano. Entretanto, o longa passou a enfrentar dificuldades para agendar seu lançamento, a ponto de Wagner Moura acusar o governo de sabotar o planejamento com uma censura burocrática. “Bolsonaro já gastou tempo para detonar o filme e a mim. Quando o presidente de um país se declara pessoalmente contra uma obra cultural específica e um setor específico, não dá para não dizer que não é perseguição política”, ele disse, em entrevista ao colunista Leonardo Sakamoto, do UOL, em 2020. O presidente realmente atacou o filme sem tê-lo visto, assim como vários robôs, que tentaram manipular a nota da produção em sites americanos, chamando atenção das empresas, que derrubaram as mensagens de ódio e mudaram até regras para evitar a prática de “review bombing” – terrorismo virtual. Na nota que vale, o filme atingiu 88% de aprovação da crítica norte-americana, na análise do site Rotten Tomatoes. O “problema” dos bolsonaristas com o filme é a narrativa dos últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele foi executado em uma emboscada da polícia na época da ditadura militar. Transformado em herói na tela, ele é considerado um bandido comum por quem afirma que a ditadura foi “ditabranda”. Protagonizado por Seu Jorge (“Cidade de Deus””), o elenco também conta com Adriana Esteves (“Benzinho”), Humberto Carrão (“Paraíso Perdido”), Bruno Gagliasso (“Todas as Canções de Amor”) e Herson Capri (“Minha Mãe é uma Peça 3”). Veja abaixo o trailer da produção.

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    Marighella: Filme polêmico de Wagner Moura ganha primeiro trailer completo

    4 de novembro de 2020 /

    A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer completo de “Marighella”, o filme polêmico dirigido por Wagner Moura, que também teve sua data de estreia confirmada para 14 de abril de 2021. Inicialmente programada para chegar aos cinemas brasileiros em novembro do ano passado, a produção teve sua estreia suspensa após verba e trâmites na Ancine serem dificultados, a ponto de Wagner Moura acusar o governo de sabotar o planejamento com uma censura burocrática. “Bolsonaro já gastou tempo para detonar o filme e a mim. Quando o presidente de um país se declara pessoalmente contra uma obra cultural específica e um setor específico, não dá para não dizer que não é perseguição política”, ele disse, em entrevista ao colunista Leonardo Sakamoto, do UOL, nesta semana. O presidente realmente atacou o filme sem ter visto, assim como vários robôs, que tentaram manipular a nota da produção em sites americanos, chamando atenção das empresas, que derrubaram as mensagens de ódio e mudaram até regras para evitar a prática de “review bombing” – terrorismo virtual. Por outro lado, “Marighella” teve sua première mundial há mais de um ano, no Festival de Berlim, sob aplausos. O “problema” do filme é que ele narra os últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele foi executado em uma emboscada da polícia na época da ditadura militar. Transformado em herói na tela, ele é considerado um bandido comum por quem mente que a ditadura foi “ditabranda”. Embora a reconstrução do período seja engajada e isto influencie desde a escolha de Seu Jorge para interpretar o político baiano, que era filho de um italiano branco, e a fantasia de que os guerrilheiros comunistas lutavam pela democracia, liberdade artística serve justamente para estimular discussões. O elenco também conta com Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso.

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    Synonymes provoca com renúncia extrema ao patriotismo

    29 de fevereiro de 2020 /

    Grande vencedor do Festival de Berlim de 2019, “Synonymes”, de Nadav Lapid, é uma dessas obras que provocam reações distintas na audiência, muitas vezes reações de dúvida sobre o que acabaram de ver ou sobre o quanto gostaram ou não gostaram do filme. Trata-se do terceiro longa-metragem de Lapid, que se inspirou em sua própria experiência de israelense morando em Paris para construir uma história sobre renúncia extrema ao patriotismo e reconstrução da própria identidade, ou de uma nova identidade. A crítica à Israel vai além de questões relacionados ao exército israelense e ao tratamento dado aos palestinos. Em entrevista à revista Cinema Scope, Lapid diz declarar guerra à própria essência da alma israelense. Por isso, seu personagem quer esquecer todo o seu passado. Mas, ao mesmo tempo, o diretor apresenta um outro judeu que vive em Paris e que provoca passageiros no metrô cantando o hino de Israel, acreditando que todos os europeus são antissemitas. Já chama a atenção o modo como começa “Synonymes”, ao apresentar o protagonista, o jovem Yoav (o estreante Tom Mercier), nu em um grande apartamento, e tendo suas roupas roubadas. É como se Yoav tivesse sido jogado em uma pátria totalmente estranha de para-quedas e sem roupas. Ele corre nu pelo prédio, com frio, desesperado, tentando se aquecer depois na banheira, e quase morrendo de frio. Um detalhe: essa cena foi a primeira gravada por Tom Mercier, e deixou Lapid e sua equipe impressionados com a performance do ator. A estrutura da obra é uma sucessão de grandes cenas sem uma coesão muito visível, quase como se fosse uma excelente coleção de esquetes. Nesse sentido, é quase possível selecionar de maneira aleatória uma ou outra cena, de modo a apreciá-la separadamente. Algumas são muito empolgantes, como a passagem na danceteria, ao som de “Pump Up the Jam”, do Technotronic. Ver esta cena no cinema, com o som no talo, é uma experiência singular e muito divertida. Ao contrário de outras tantas, que adentram de maneira intensa a mente confusa de Yoav, e fazem aumentar a admiração pelo trabalho essencialmente cinematográfico do cineasta. A tentativa do personagem de se livrar do passado, claro, é inútil, já que várias memórias costumam assombrá-lo. Mesmo quando ele tenta falar apenas em francês, há quem queira que ele diga algo em hebraico. A propósito, a cena de Yoav declamando a letra da Marselhesa é outro momento de intensidade, de destaque dessa dicotomia agressividade/sensibilidade do protagonista. Assim, por mais que ele tente se tornar menos israelense, mais ele percebe que é israelense. Até a cena final fantástica. Um dado curioso aproxima “Synonymes” do Brasil atual: Israel conta com uma ministra da cultura de extrema direita, que criticou o filme sem entender se se tratava ou não de uma obra anti-israelense. Por outro lado, quando o filme venceu o Urso de Ouro, todos os jornais do país celebrara o feito, criando saia-justa com o governo.

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    Marighella ganha nova data de estreia no Brasil

    17 de janeiro de 2020 /

    O polêmico filme “Marighella”, que marca a estreia na direção de Wagner Moura, definiu uma nova data de estreia: 14 de maio. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17/1) pela equipe do filme. A produção, inicialmente programada para chegar aos cinemas brasileiros em novembro do ano passado, teve sua estreia suspensa em setembro. Desde então, o longa enfrentava dificuldades para agendar seu lançamento, e Wagner Moura chegou a acusar o governo de sabotar o planejamento com uma censura burocrática. “Bolsonaro já gastou tempo para detonar o filme e a mim. Quando o presidente de um país se declara pessoalmente contra uma obra cultural específica e um setor específico, não dá para não dizer que não é perseguição política”, ele disse, em entrevista ao colunista Leonardo Sakamoto, do UOL, nesta semana. “Marighella” teve sua première mundial há quase um ano, no Festival de Berlim, sob aplausos. O filme narra os últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele morreu em uma emboscada por policiais na época da ditadura militar. Protagonizado por Seu Jorge, o elenco conta com Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso. Em setembro do ano passado, a O2 Filmes, produtora responsável por “Marighella”, divulgou uma nota informando que não havia conseguido cumprir “todos os trâmites” exigidos pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). Anteriormente, a produtora já havia recebido uma negativa da Ancine relativa a um pedido de reembolso no valor de R$ 1 milhão. Esta decisão foi comemorada nas redes sociais por Carlos Bolsonaro, o filho vereador do presidente da República. Mais recentemente, a Ancine citou a falta de prestação de contas de um documentário não relacionado e ainda não finalizado da produtora para manter a negativa em relação à verba aprovada para sua distribuição. O filme tem sido alvo de ataques desde que foi anunciado, com direito a campanha realizada por robôs para baixar suas notas na avaliação dos leitores do Rotten Tomatoes e do IMDb. O fato de ter gerado milhares de comentários negativos meses mesmo da estreia chamou atenção das empresas americanas, que derrubaram a maioria das postagens. Todos os comentários dos “leitores” foram apagados no Rotten Tomatoes, que atualmente mantém apenas a avaliação da crítica internacional sobre o filme. Com apenas seis resenhas avaliadas, “Marighella” tem 83% de aprovação.

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    Wagner Moura diz que Marighella não consegue estrear no Brasil por censura do governo

    14 de janeiro de 2020 /

    O ator Wagner Moura (“Tropa de Elite”) declarou que não consegue lançar seu primeiro filme como diretor no Brasil devido à censura do governo federal. Em entrevista para a coluna de Leonardo Sakamoto, ele usou explicitamente a palavra “censura” e falou em “perseguição política” para abordar o cancelamento da estreia de “Marighella” e a dificuldade enfrentada para colocar o filme em cartaz. “Como grande empresa, a [produtora] O2 não pode chegar e dizer que a Ancine censurou o filme. Mas eu posso. Sustento o que já disse. É uma censura diferente, mas é censura, que usa instrumentos burocráticos para dificultar produções das quais o governo discorda. Não há uma ordem transparente por parte do governo para que isso aconteça, no entanto já vimos Bolsonaro publicamente dizer que a cultura precisa de um filtro. E esse filtro seria feito pela Ancine”. O longa chegaria aos cinemas em novembro de 2019, mas a estreia foi cancelada após a produtora O2 ter dois pedidos de suplementação de verba negados pela Ancine. Segundo Moura, um processo era de redimensionamento de orçamento e outro de ressarcimento de recursos do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) para cobrir a extensão do orçamento. Segundo Moura, os trâmites, que eram comuns em projetos culturais, passaram a enfrentar dificuldades burocráticas adicionais após a eleição de Bolsonaro. Ele revela que até outro filme da O2, o documentário “O Sentido da Vida”, está sendo usado como desculpa para trancar a verba que poderia ser usada na distribuição do filme. A Ancine alega que a O2 deve esse lançamento. “O atraso na conclusão desse filme ocorreu apenas em novembro de 2019, enquanto a negativa do pedido relativo ao ‘Marighella’ veio em agosto. Ou seja, uma coisa não tem nada a ver com a outra”. De acordo com ele, a forma que o governo escolheu para censurar produções artísticas foi “aparelhar” instituições. “Quando a Ancine é aparelhada pelo bolsonarismo, qualquer pedido com relação a um filme como o Marighella será negado”, afirmou. “Depois que a Ancine negou os pedidos feitos pela O2, o cancelamento da estreia foi comemorado pelos filhos de Bolsonaro nas redes sociais”, apontou. “Bolsonaro já gastou tempo para detonar o filme e a mim. Quando o presidente de um país se declara pessoalmente contra uma obra cultural específica e um setor específico, não dá para não dizer que não é perseguição política”. Moura disse ainda que está procurando apoiadores na iniciativa privada para lançar a produção, embora tenha a “esperança de que a Ancine honre o compromisso, uma vez que já havíamos sido contemplados pelo fundo”. Para completar, Moura também comentou a indicação da situação do cinema brasileiro sob Bolsonaro e a indicação do documentário “Democracia em Vertigem” ao Oscar 2020. “No ano em que investiram na destruição do nosso cinema, ‘Bacurau’ e ‘A Vida Invisível’ ganharam prêmios em Cannes e, agora, ‘Democracia em Vertigem’ foi indicado ao Oscar. Duvido que qualquer um desses filmes conseguisse financiamento através da Ancine hoje”. “Marighella” teve sua première mundial há quase um ano, no Festival de Berlim, sob aplausos. O filme narra os últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele morreu em uma emboscada por policiais na época da ditadura militar. Protagonizado por Seu Jorge, o elenco conta com Adriana Esteves, Humberto Carrão e Bruno Gagliasso.

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    Filme Marighella tem lançamento cancelado no Brasil

    12 de setembro de 2019 /

    A estreia do filme “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, foi cancelada. Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (12/9), a produtora O2 informou que cancelou a estreia, prevista para 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, por não conseguir cumprir “todos os trâmites” exigidos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Não há nova data para o lançamento do filme nos cinemas. “Marighella segue sendo apresentado com muitos sucesso em vários festivais de cinema no mundo. Nosso objetivo principal sempre foi a estreia no Brasil. Os produtores e a distribuidora Paris Filmes vão seguir trabalhando para que isso aconteça”, diz a nota da O2, dando a entender que seria apenas um adiamento. Na prática, porém, trata-se sim de um cancelamento. Situação que só será transformada em adiamento quando uma nova data for anunciada. Dirigido pelo ator Wagner Moura e estrelado por Seu Jorge no papel do ex-deputado, poeta e guerrilheiro do título, assassinado pela ditadura militar em 1969, “Marighella” vem enfrentando problemas há tempos. Em ação coordenada de bolsominions (nome dado aos trolls brasileiros), os perfis da produção em sites internacionais, como IMDb e Rotten Tomatoes, foram tomados por críticas falsas e negativas de milhares de robôs que não viram o filme. Ambos os sites se viram forçados a apagar as mensagens de ódio e tomar medidas, mudando as regras para comentários de todo o mundo, para impedir o ataque virtual. Em julho passado, foi a vez de Wagner Moura desabafar sobre ameaças que estaria recebendo. Durante sua participação no Festival de Sydney, na Austrália, confessou ter medo de voltar ao Brasil. “Pela primeira vez na minha vida, eu sinto que estou correndo risco”, relatou ao jornal australiano Daily Telegraph. Em agosto, a Diretoria Colegiada da Ancine indeferiu dois pedidos da O2 a respeito ao ressarcimento de recursos da produção. A não liberação de verbas é apontada como a razão do adiamento/cancelamento. O caso ocorre em um momento de crise da indústria cinematográfica nacional, deflagrada por ataques, censura e cortes de financiamentos por parte do governo de Jair Bolsonaro. Além de proibir apoios de estatais, reduzir teto para incentivos, cortar gastos variados para divulgação de filmes brasileiros no exterior, congelar verbas, desmontar estruturas e cancelar editais, o governo também anunciou enxugamento de 43% no Fundo Setorial do Audiovisual e planos para acabar com as cotas de cinema nacional e o incentivo a filmes de arte do país – do tipo que é premiado em festivais internacionais. Por conta disso, o Festival do Rio já anunciou que também pode acabar, já neste ano.

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    Wagner Moura diz que corre risco de vida no Brasil

    8 de junho de 2019 /

    O ator Wagner Moura (“Narcos”), afirmou que está com medo de viver no Brasil. “Pela primeira vez na minha vida, eu sinto que estou correndo risco”, disse ele ao jornal australiano Daily Telegraph. “Sempre que vou para o Rio de Janeiro ou para São Paulo, preciso tomar muito cuidado. É de partir o coração”, desabafou o ator, referindo-se à ameaças derivadas da polarização política do país. Moura está na Austrália para participar do júri do Festival de Sydney, que começou na quarta-feira (5/6) e segue até o próximo domingo (16). Além disso, o festival vai apresentar, fora da disputa, sua estreia como diretor e roteirista de cinema: “Marighella”, sobre a vida do escritor e guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969), que continua inédito no Brasil. Na época da exibição do filme no Festival de Berlim, em fevereiro, o longa recebeu críticas do presidente Jair Bolsonaro e foi alvo de trolls da internet, que o atacaram em sites de cinema americanos, embora o filme não tivesse sido exibido nos Estados Unidos e ainda não possua lançamento previsto no Brasil. “Eu estava preparado para que o filme dividisse a população e para as críticas, mas não esperava que a distribuidora não tivesse coragem de lançá-lo”, comentou Moura ao jornal australiano. Os comentários do ator contrastam com declaração que ele deu em janeiro, durante entrevista ao programa “Cinejornal”, do Canal Brasil, em que repercutiu a decisão do ex-deputado Jean Wyllys de deixar o país após receber ameaças de morte. “Na minha frente ninguém nunca fez nada e eu não sei como reagiria se o fizessem. Mas eu não tenho medo não”, falou na ocasião, sobre supostas ameaças que estaria recebendo por “Marighella”. Apesar de sua preocupação, Moura ressaltou que isso não vai impedi-lo de voltar ao pais. Entretanto, sua agenda atual só contempla produções americanas, todas rodadas no exterior: a minissérie “Sergio”, da Netflix, sobre o diplomata brasileiro Sergio Moreira Mello, e os filmes “Wasp Network”, do francês Olivier Assayas, e “Sweet Vengeance”, de Brian De Palma.

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