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    Festival de Brasília inicia sua edição mais feminina

    14 de setembro de 2018 /

    O Festival de Brasília inicia sua 51ª edição nesta sexta-feira (14/9) com “Domingo” (foto acima), de forte teor político, como tem sido regra nas aberturas do evento desde 1965. O longa dos cariocas Clara Linhart e Fellipe Barbosa se passa numa fazenda no interior do Rio Grande do Sul no dia 1º de janeiro de 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva toma posse, e mostra o medo da elite diante do que isso representava – na época, Lula ainda não tinha se associado à mesma elite para mergulhar no maior escândalo de corrupção já investigado pela promotoria pública no país. De forma inconsciente ou proposital, isso conduz a uma contradição. Ridiculariza o medo de o Brasil virar um país comunista, mas mantém um tom de luta de classe explícita e promete até catarse bolchevique. O codiretor Fellipe Barbosa é o mesmo que tinha dado uma lição de sutileza ao tratar dos mesmos assuntos no excepcional “Casa Grande”. “Domingo” já passou pelo Festival de Veneza e será exibido fora de competição. E com uma codiretora mulher, é representativo da presença feminina significativa do evento, que vai até o dia 23 de setembro. Entre os 21 filmes (9 longas e 12 curtas) selecionados na mostra competitiva, 13 produções têm mulheres como diretoras ou codiretoras. Uma conquista da diversidade, que também se viu em Gramado e até na malfadada seleção de filmes inscritos para disputar o Oscar 2019. Neste ano, os nove longas-metragens que vão disputar o prêmio máximo do Festival de Brasília, o Troféu Candango de Melhor Filme, vem de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e há até uma coprodução nacional com a Colômbia e a França. E não é só a presença feminina que chama atenção, mas o aumento de longas dirigidos por duplas, 30% da seleção. Isto ajuda a quantidade de produções comandadas por mulheres atingir metade do total, o que antecipa uma meta buscada por festivais internacionais para daqui a dois anos. Além da seleção diversificada, o encontro cinematográfico também passará a destacar o trabalho feminino no cinema nacional com um novo prêmio honorário, batizado de Leila Diniz, que irá homenagear personalidades marcantes da produção cinematográfica brasileira. As primeiras homenageadas serão a atriz Ítala Nandi, que iniciou a carreira com o clássico “O Bandido da Luz Vermelha” (1968) e está de volta em “Domingo”, e a montadora Cristina Amaral, que já tinha vencido o Candango nessa categoria por “O Inventor” (1991), “Sua Excelência, o Candidato” (1992), “Alma Corsária” (1993) e “Eu Sei que Você Sabe” (1995). Outros homenageados do evento são o acadêmico Ismail Xavier, professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), e Walter Mello, um dos idealizadores do Festival de Brasília, que nos anos 1960 era chamado de Semana do Cinema Brasileiro. Estão previstos 148 filmes, entre curtas e longas-metragens, até o encerramento do festival com a exibição do documentário “América Armada”, dos cariocas Alice Lanari e Pedro Asbeg, também fora de competição, que traça um panorama da violência no Brasil. Ao buscar comparações com a realidade na Colômbia e no México, a obra levanta a relação entre a precariedade de políticas culturais e o fácil acesso às armas. Veja abaixo a lista dos longas em competição. “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman “Bloqueio”, de Quentin Delaroche e Victória Álvares “Ilha”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio “Los Silencios”, de Beatriz Seigner “Luna”, de Cris Azzi “New Life S.A.”, de André Carvalheira “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral Almeida “Temporada”, de André Novais Oliveira “Torre das Donzelas”, de Susanna Lira

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    Festival Cine PE sofre adiamento devido à greve dos caminhoneiros

    28 de maio de 2018 /

    Pelo segundo ano consecutivo, o festival Cine PE, de Pernambuco, terá sua estreia adiada. O evento estava previsto para começar na terça (29/5), mas teve sua abertura atrasada em dois dias e agora irá acontecer na quinta, dia 31 de maio, estendendo-se até 5 de junho. O adiamento aconteceu em decorrência da greve dos caminhoneiros. As informações completas poderão ser acessadas no site oficial do festival e nas bilheterias do Cine São Luiz, em Recife, a partir de terça-feira. Apesar do adiamento, há uma boa notícia para os cinéfilos pernambucanos. Neste ano, o acesso ao evento será gratuito. Mas para conseguir os ingressos é preciso ir antecipadamente reservar lugar nas bilheterias do cinema. O Cine PE terá uma programação mais curta neste ano, em que vai homenagear a atriz Cássia Kiss, a cineasta Kátia Mesel e o ator Rodrigo Santoro. No ano passado, o festival sofreu adiamento de cerca de um mês, devido a um boicote de cunho político por cineastas que integravam a seleção do evento. Sete cineastas anunciaram a retirada de seus filmes com a alegação de que a seleção favorecia “um discurso partidário alinhado à direita conservadora e grupos que compactuam e financiaram o golpe ao Estado Democrático de Direito ocorrido no Brasil em 2016”. Eles se referiam ao documentário de Josias Teófilo “O Jardim das Aflições”, que acabou vencendo o festival, e ao drama “Real – O Plano por Trás da História”, de Rodrigo Bittencourt, sobre os bastidores da criação do Plano Real em 1994, exibido fora de competição.

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    Filme sobre violência policial no Rio vence o festival É Tudo Verdade 2018

    23 de abril de 2018 /

    O festival É Tudo Verdade anunciou os vencedores de sua 23ª edição, premiando o comentado “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho, como Melhor Documentário Brasileiro. Um dos mais impactantes da mostra de documentários, “Auto de Resistência” conta com a presença de Marielle Franco, vereadora carioca recém-assassinada, em registro da comissão da Assembléia Legislativa carioca que investigou a violência policial do Rio. O filme foi gestado após uma visita da diretora Natasha Neri a uma delegacia de polícia em 2008, quando atuava como pesquisadora no Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ. Ela conta que, na ocasião, percebeu duas pilhas de inquéritos: uma relativa a homicídios e outra classificada como autos de resistência, em que policiais matavam supostos criminosos. “Não tratavam os autos como homicídio”, disse a diretora, em entrevista ao jornal O Globo. Com seu marido Lula Carvalho, diretor de fotografia de “Tropa de Elite”, ela resolveu transformar seu acesso aos números da crise da segurança pública em filme. “Tivemos, só em janeiro deste ano, 154 homicídios em consequência da ação da polícia. Isso dá uma média de cinco por dia. Não é algo que a gente possa naturalizar”, afirma. O filme registra vários casos de abusos, como a chacina de Costa Barros, em 2015, quando cinco jovens foram confundidos com ladrões de carga e receberam 111 tiros da polícia, e o episódio em que um morador do Morro da Providência gravou um grupo de policiais colocando uma arma na mão de um suspeito assassinado. Além disso, também acompanha os familiares das vítimas dos tais autos de resistência, e não perde tempo com análises, fazendo “cinema direto” e urgente sobre seu tema. Já o vencedor da competição internacional foi “O Distante Latido dos Cães”, do dinamarquês Simon Lereng Wilmont, que acompanha a vida de um menino de 10 anos na fronteira da guerra da Ucrânia. O longa já tinha vencido o Festival de Documentários de Amsterdã e o Festival de San Francisco, também realizado em abril. Como ainda não teve estreia comercial, é uma forte aposta para o Oscar 2019. Por falar em Oscar, desde 2015 os vencedores da competição de curtas do É Tudo Verdade estão automaticamente qualificados para exame pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood visando uma vaga na categoria de Oscar de Melhor Curta Documental. Os vencedores desta ano foram “Nome de Batismo – Alice”, de Tila Chitunda, e “Ressonâncias”, de Nicolas Khoury, respectivamente melhor curta brasileiro e internacional. Para completar, um filme de diretora brasileira foi premiado na competição internacional. “Naila e o Levante”, de Julia Bacha, que relembra a Primeira Intifada, na Palestina, venceu o Prêmio Especial do Júri. Confira abaixo a lista completa dos vencedores, inclusive dos prêmios paralelos do evento. Vencedores do Festival É Tudo Verdade 2018 COMPETIÇÃO INTERNACIONAL “O Distante Latido dos Cães”, de Simon Lereng Wilmont – Melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem (Júri Oficial) “Ressonâncias”, de Nicolas Khoury – Melhor Documentário de Curta-Metragem (Júri Oficial) “Naila e o Levante”, de Julia Bacha – Prêmio Especial do Júri para Documentário de Longa ou Média-Metragem (Júri Oficial) COMPETIÇÃO BRASILEIRA “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho – Melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem (Júri Oficial) “Nome de Batismo – Alice”, de Tila Chitunda – Melhor Documentário de Curta-Metragem (Júri Oficial) COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA “Roubar Rodin”, de Cristóbal Valenzuela – Melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem (Júri Oficial) “A Flor da Vida”, de Claudia Abend e Adriana Loeff – Prêmio Especial do Júri para Documentário de Longa ou Média- Metragem (Júri Oficial) PREMIAÇÕES PARALELAS PRÊMIO ABD-SP (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas) “Elegia de um Crime”, de Cristiano Burlan – Melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem da Competição Brasileira “Alice”, de Tila Chitunda – Melhor Documentário de Curta-Metragem da Competição Brasileira Nome de Batismo PRÊMIO ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi – Melhor Documentário de Longa ou Média-Metragem da Competição Brasileira “Inconfissões”, de Ana Galizia – Melhor Documentário de Curta-Metragem da Competição Brasileira PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS “Mini Miss”, de Rachel Daisy Ellis – Melhor Documentário de Curta-Metragem da Competição Brasileira PRÊMIO EDT. (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) “Inconfissões”, de Ana Galizia – Melhor Montagem de Curta-Metragem da Competição Brasileira “Elegia de um Crime”, de Cristiano Burlan – Melhor Montagem de Longa-Metragem da Competição Brasileira PRÊMIO MISTIKA “Nome de Batismo – Alice”, de Tila Chitunda – Melhor Documentário de Curta-Metragem da Competição Brasileira

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    Festival É Tudo Verdade traz documentários contundentes em sua programação

    11 de abril de 2018 /

    Principal festival de documentários do Brasil – e da América Latina – , o É Tudo Verdade começa sua 23ª edição nesta quarta (11/4) no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e na quinta na Cinemateca do MAM, no Rio. Dois documentários biográficos abrem as sessões: “Adoniran — Meu Nome É João Rubinato”, sobre o músico Adoniran Barbosa, dá a largada na versão paulistana do festival, e “Carvana”, sobre o ator e cineasta Hugo Carvana, inaugura a porção carioca. Mas são outras produções que devem dar mais o que falar no evento. Um dos mais impactantes da mostra, “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho, conta com a presença de Marielle Franco, vereadora carioca recém-assassinada, em registro da comissão da Assembléia Legislativa carioca que investigou a violência policial do Rio. O filme foi gestado após uma visita de Neri a uma delegacia de polícia em 2008, quando atuava como pesquisadora no Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ. Ela conta que, na ocasião, percebeu duas pilhas de inquéritos: uma relativa a homicídios e outra classificada como autos de resistência, em que policiais matavam supostos criminosos. “Não tratavam os autos como homicídio”, disse a diretora, em entrevista ao jornal O Globo. Com seu marido Lula Carvalho, diretor de fotografia de “Tropa de Elite”, ela resolveu transformar seu acesso aos números da crise da segurança pública em filme. “Tivemos, só em janeiro deste ano, 154 homicídios em consequência da ação da polícia. Isso dá uma média de cinco por dia. Não é algo que a gente possa naturalizar”, afirma. O filme registra vários casos de abusos, como a chacina de Costa Barros, em 2015, quando cinco jovens foram confundidos com ladrões de carga e receberam 111 tiros da polícia, e o episódio em que um morador do Morro da Providência gravou um grupo de policiais colocando uma arma na mão de um suspeito assassinado. Além disso, também acompanha os familiares das vítimas dos tais autos de resistência, e não perde tempo com análises, fazendo “cinema direto” e urgente sobre seu tema. Além deste documentário, também são bastante aguardados “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, registro do impeachment de Dilma Rousseff, “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi, sobre as comunidades indígenas ameaçadas pelo avanço evangélico, e “Elegia de um Crime”, no qual o cineasta Cristiano Burlan investiga o assassinato da mãe. Os dois primeiros foram exibidos no Festival de Berlim deste ano. Entre os destaques internacionais da seleção, ainda há dois filmes de diretores brasileiros: “Naila e o Levante”, de Julia Bacha, que relembra a Primeira Intifada, na Palestina, e “Zaatari: Memórias do Labirinto”, de Paschoal Samora, um registro do maior campo de refugiados sírios, na Jordânia. Já a homenagem do ano será para a documentarista americana Pamela Yates, cuja obra se debruça sobre a temática dos direitos humanos e a América Latina. A programação inclui ao todo 51 longas e curtas. Ou seja, um quarto dos títulos do ano passado. Em compensação, aumentou a presença de longas dirigidos por brasileiros, de 11 em 2017 para 14 neste ano. A diferença na quantidade de filmes estrangeiros foi a principal consequência da perda de apoio de Petrobras e BNDES, parceiros tradicionais do evento. Segundo o diretor do festival Amir Labaki, a decisão de última hora – informada em fevereiro – teve impacto na organização. Apesar disso, parte do rombo deixado pela ausência do patrocínio do governo federal foi coberto pela entrada de outro parceiro, o Sesc.

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    Festival É Tudo Verdade perde patrocínio do governo federal

    20 de março de 2018 /

    Principal festival de documentários do Brasil – e da América Latina – , o É Tudo Verdade perdeu o patrocínio das estatais Petrobras e BNDES para a edição deste ano. Isto criou um rombo para cobrir as despesas do evento, orçado em R$ 3 milhões. A revelação foi feita pelos organizadores da mostra ao apresentar a programação de sua 23ª edição, na manhã desta terça-feira (20/3), em São Paulo. A Petrobras patrocinava o evento desde 2004, enquanto o banco o apoiava desde 2010. Ambos informaram que os processos seletivos de patrocínio deste ano foram prejudicados pela Lei das Estatais, com restrição de orçamento causada por ano eleitoral. A saída de Petrobras e do BNDES “em cima da hora” foi criticada por Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, um dos parceiros históricos do É Tudo Verdade. Parte do rombo deixado pela ausência do patrocínio do governo federal foi coberto pela entrada de outro parceiro, o Sesc. Fundador e criador do festival, o crítico de cinema Amir Labaki disse que arrecadou até agora 2/3 do que esperava. Apesar da safra forte e do grande número de inscritos — são 1.600 títulos, entre eles 120 nacionais — foi necessário reduzir o número de filmes da competição, em função da queda na arrecadação. Por outro lado, a mostra terá recorde de cineastas brasileiros, com 13 títulos concorrendo nas categorias de longa e média-metragem. Além disso, a competição latino-americana vai acontecer pelo terceiro ano consecutivo. O festival tem abertura marcada para 11 de abril, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e no dia seguinte na Cinemateca do MAM, no Rio. Dois documentários biográficos serão exibidos nessas ocasiões: “Adoniran — Meu Nome É João Rubinato”, sobre o músico Adoniran Barbosa, abre a versão paulistana do festival, e “Carvana”, sobre o ator e cineasta Hugo Carvana, inaugura a porção carioca. A homenagem do ano será para a documentarista americana Pamela Yates, cuja obra se debruça sobre a temática dos direitos humanos e a América Latina. Entre os destaques da programação estão os filmes exibidos no recente Festival de Berlim, “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi.

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