Ex Machina: Quadrinhos premiados do criador de Fugitivos vai virar filme
Mais uma criação do autor de quadrinhos Brian K. Vaughan vai ganhar versão live-action. Após “Fugitivos” (Runaways) e a vindoura série “Y” (baseada em “Y – O Último Homem”), os quadrinhos de “Ex Machina” vão virar filme. O estúdio Legendary contratou Anna Waterhouse e Joe Shrapnel, casal responsável por “Raça” (2016), “Seberg” (2019) e o vindouro remake de “Rebecca”, para desenvolver o roteiro. A obra criada por Brian K. Vaughan e o artista Tony Harris foi lançada em 2004 pela editora Wildstorm e durou 50 edições, conquistando grande sucesso de crítica e público – e um troféu Eisner (o Oscar dos quadrinhos). A trama acompanha Mitchell Hundred, um ex-super-herói que se torna prefeito de Nova York após os eventos de 11 de setembro. O título oficial do filme será “The Great Machine”, identidade heroica do protagonista – Grande Máquina, no Brasil – para evitar confusão com a sci-fi “Ex-Machina” do diretor Alex Garland, lançado em 2014. Vaughan irá trabalhar como produtor no filme, mas ainda não previsão de lançamento.
Dificilmente haverá sci-fi melhor que Aniquilação em 2018
Nada como um segundo filme para comprovar se um diretor, que acertou de primeira, é mesmo um gênio, ou apenas mais um entre os meros humanos com sorte de principiante. Alex Garland, roteirista que também virou diretor com o ótimo “Ex Machina”, brilhou em sua estreia atrás das câmeras com uma ficção científica cerebral, dramática, existencial, filosófica e feminista. E com a cerebral, dramática, existencial, filosófica e feminista “Aniquilação”, comprova que “Ex Machina” não foi uma jogada de sorte. De fato, seu novo trabalho mostra que a ficção científica moderna precisa de suas ideias e histórias para se renovar como um gênero relevante e inspirador para os fãs e o próprio cinema. Os melhores exemplares do gênero não são as viagens alucinantes da imaginação humana através do tempo e o espaço sem o mínimo compromisso com a realidade. São aqueles que colocam os dois pés no chão, sem que isso esteja evidente e debaixo dos narizes dos espectadores. São filmes que se agarram aos momentos mais discutidos e importantes de suas épocas ou costumes, dores, incertezas e preconceitos que a sociedade e, principalmente, as minorias enfrentam. São aqueles em que vemos nas telas as representações físicas de questões que se passam dentro de nós mesmos. Então é melhor você se desapegar do materialismo e da inquietante busca por respostas, porque “Aniquilação” é, sobretudo, sobre as falhas que tornam as pessoas humanas. Na verdade, sobre nossa capacidade, mesmo que inconsciente, porém inerente, de fazer merda. A autodestruição. E é só quando a alcançamos que resolvemos partir rumo à criação – um ciclo doentio, mas que justifica a existência. Baseado no primeiro livro de uma trilogia de Jeff VanderMeer, “Aniquilação” traz Natalie Portman como Lena, bióloga e veterana do exército que ainda sofre com a provável morte do marido, o militar Kane (Oscar Isaac), desaparecido há um ano após embarcar numa missão secreta. Mas o filme começa mesmo quando ele misteriosamente retorna do nada e entra em coma. Lena descobre que Kane foi o único de diversas expedições a conseguir sair vivo de uma área conhecida como “The Shimmer”, uma muralha ou uma bolha cuja estrutura visual lembra uma mistura entre a aurora boreal e a gosma de “Os Caça-Fantasmas 2”. Mas o que seria aquilo? A origem é extraterrestre? Seria um recado de Deus? Ou a resposta estaria ligada à ciência? Ou ao resultado da ação do Homem contra a natureza? Eis a questão. O importante neste momento é estudar o fenômeno e tentar impedir seu crescimento, afinal pode engolir o mundo todo em pouco tempo. Se isso é bom ou ruim, Lena entrará lá para descobrir ao lado de mais quatro mulheres, entre cientistas, geólogas e militares (Jennifer Jason Leigh, Tessa Thompson, Gina Rodriguez e Tuva Novotny). Você não precisa saber mais nada, se não quiser correr o risco de estragar a experiência de assistir a um filme que vai virar sua cabeça do avesso e te deixar pensando por um bom tempo no que acabou de ver. Ainda aqui? Ok. Daqui pra frente, encare “Aniquilação” como uma espécie de pesadelo em forma de ficção científica. Não tem sustos, mas sobra medo. À primeira vista, a razão passa longe das tentativas de compreender a trama e as sensações provocadas pelo filme começam a se tornar mais importantes que qualquer coisa que você vê na tela. Vale muito mais saber que Lena parte numa jornada rumo a uma nova vida após os erros que cometeu no passado. Não é o que está dentro do Shimmer que importa, mas o que se passa no interior de cada personagem e os segredos que elas mantêm umas das outras – características que geralmente acontecem em épicos, onde o que acontece na mente dos personagens tem uma escala maior que a imensidão de imagens que vemos na tela. “Aniquilação” não é um épico clássico como “Ben-Hur” ou “O Senhor dos Anéis”, mas são épicas as suas motivações e ambições, ao mesmo tempo intelectuais e viscerais. Por outro lado, algumas sequências são momentos de puro horror, que poucos filmes de terror conseguiram atingir. Alex Garland provoca da primeira à última cena e isso representa o talento de um diretor/roteirista com total respeito pela inteligência de seu espectador. Tanto nas discussões em torno da interpretação da história quanto nas referências que deixa durante o filme, nunca de maneira gratuita e óbvia, o cineasta traz à tona influências de “Alien: O Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott, “Sob a Pele”, de Jonathan Glazer, “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick, “A Fonte da Vida” e “mãe!”, ambos de Darren Aronofsky, “O Predador”, de John McTiernan, “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, “O Enigma de Outro Mundo”, de John Carpenter, “A Chegada”, de Denis Villeneuve, e “A.I.: Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg. E seu ato final rende o clímax mais esquisito do ano. É verdade que os efeitos visuais nessa parte do filme poderiam ser melhores ou apresentar um acabamento mais refinado, mas Alex Garland quer mostrar coisas estranhas e inéditas aos nossos olhos. Na verdade, ao final, ninguém vai questionar se o final tem bons efeitos ou não, ou se foi lento até ali ou não, porque a imersão é tão profunda que aceitamos como real qualquer projeção imaginada pelo cineasta – resultado que não seria possível sem a presença impactante de Natalie Portman, que é uma força da natureza, a fotografia alucinógena de Rob Hardy, e a trilha horripilante de Geoff Barrow e Ben Salisbury. O tempo dirá se “Aniquilação” é melhor que aparenta e merece figurar entre os grandes filmes do século. Ou se será engolido e considerado subproduto das referências de todos os exemplares citados neste texto. Mas é difícil ignorar que o cinema precisa de mais diretores corajosos como Alex Garland, que não deixam o estúdio mexer em seus filmes e propõem desafios às plateias acostumadas a blockbusters geralmente vazios. Ele pagou seu preço, que foi o presidente do estúdio vender a obra para a Netflix, com um lançamento em streaming no Brasil, em vez da merecida tela grande em que atordoaria ainda mais. Isto não muda um fato inescapável: dificilmente haverá sci-fi melhor em 2018.
Roteiros de Ex Machina e Perdido em Marte são premiados
A 11ª edição do Screeenwriters Choice Awards, que é promovida pela empresa de softwares Final Draft, divulgou seus vencedores. O evento, que destaca os melhores roteiros de Hollywood, premiou na noite de quinta (11/2) em Los Angeles duas ficções científicas: “Ex Machina” e “Perdido Em Marte”. Nunca é demais lembrar que o elogiadíssimo filme de Alex Garland, “Ex Machina”, foi lançado direto em DVD no Brasil. Os dois filmes também disputam estatuetas no Oscar 2016, que acontece no dia 28 de fevereiro. O Screeenwriters Choice Awards ainda premiou séries televisivas, consagrando a “Game of Thrones” e “The Big Bang Theory”. Estre prêmio, porém, não é o principal reconhecimento dado aos roteiristas de Hollywood. A maior honraria, após o Oscar, pertence ao troféu do Sindicato dos Roteiristas dos EUA, o WGA Awards, que será entregue no sábado (13/2). Vencedores do Screeenwriters Choice Awards 2016 MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Alex Garland, por Ex Machina MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Drew Goddard, por Perdido Em Marte MELHOR Roteiro de Série de Drama D.B. Weiss e David Benioff, por Game Of Thrones MELHOR Roteiro de Série de Comédia Chuck Lorre e Bill Prady, por The Big Bang Theory
DGA Awards: Alejandro González Iñarritu vence o prêmio do Sindicato dos Diretores
O cineasta Alejandro González Iñarritu foi o vencedor da 68ª edição do DGA Awards, prêmio do Sindicato dos Diretores dos EUA, em cerimônia realizada na noite de sábado (6/2) em Los Angeles. Sua consagração, por sinal, originou um feito inédito. O diretor mexicano se tornou o primeiro a vencer o troféu por dois anos consecutivos: por “Birdman” em 2015 e “O Regresso” este ano. Em um discurso emocionado, Iñárritu aproveitou os microfones para criticar a proposta de um dos favoritos a disputar a presidência dos EUA, Donald Trump, que se mostra obcecado em expulsar imigrantes e ampliar as barreiras na fronteira com o México. “A força deste país (EUA) está na diversidade. Construir muros trai isso”, ele afirmou. No contexto da temporada de premiações, a vitória de Iñarritu também demonstrou como os sindicatos de Hollywood estão divididos para a votação do Oscar. Como a maioria dos eleitores da Academia pertence a algum sindicato, estas premiações indicam tendências, que costumam ser reproduzidas na distribuição de estatuetas do Oscar. Apontando a falta de unanimidade da indústria, os diretores preferiram “O Regresso”, mas os produtores ficaram com “A Grande Aposta” e os atores destacaram o elenco de “Spotlight – Segredos Revelados”. Infelizmente, o diretor Fernando Coimbra não conseguiu acompanhar o feito de “O Menino e o Mundo”, que na mesma noite conquistou o Annie Awards de Melhor Produção Independente. Concorrente brasileiro ao prêmio de Melhor Diretor Estreante, pelo excelente “O Lobo Atrás da Porta”, o cineasta brasileiro acabou perdendo para o inglês Alex Garland, responsável pela ficção científica “Ex Machina”, que a distribuidora lançou direto em DVD no Brasil! Nas categorias televisivas, o principal vencedor foi o veterano David Nutter, premiado pelo episódio final (“Mother’s Mercy”) da 5ª temporada de “Game of Thrones”. Chris Addison, da série “Veep”, levou o troféu de Melhor Direção em Série de Comédia. Por fim, mas não menos importante, Dee Rees, uma mulher negra, venceu o prêmio de Melhor Direção de Telefilme pela cinebiografia “Bessie”. Ela já havia chamado atenção da crítica anteriormente, em seu primeiro e até aqui único filme, “Pariah” (2011). Vencedores do DGA Awards 2016 Melhor Diretor Alejandro González Iñárritu (O Regresso) Melhor Diretor Estreante Alex Garland (Ex Machina) Melhor Diretor de Documentário Matthew Heineman (Cartel Land) Melhor Diretor de Série Dramática David Nutter (Game of Thrones, “Mother’s Mercy”) Melhor Diretor de Série Cômica Chris Addison (Veep, “Election Night”) Melhor Diretor de Telefilme/Minissérie Dee Rees (Bessie) Melhor Diretor de Programa de Variedades Don Roy King (Saturday Night Live 40th Anniversary Special)
Spotlight é o principal vencedor do Critics Choice Awards 2016
O drama “Spotlight – Segredos Revelados” foi o principal vencedor do Critics Choice Awards 2016, premiação dos críticos de cinema e TV dos EUA. O drama de Tom McCarthy foi eleito o Melhor Filme do ano e também venceu os troféus de Melhor Elenco e Roteiro Original, em cerimônia realizada na noite de domingo em Santa Mônica, na grande Los Angeles. Entretanto, “Mad Max: A Estrada da Fúria” saiu do evento como o maior premiado, conquistando nove troféus. Além de dominar os prêmios técnicos e a categoria de Cinema de Ação, a premiação reconheceu George Miller como o Melhor Diretor do ano. Empatado com “Spotlight”, “A Grande Aposta” também venceu três prêmios: Melhor Comédia, Roteiro Adaptado e Ator em Comédia para Christian Bale. Campeão de indicações ao Oscar 2016, “O Regresso” venceu apenas duas categorias: Melhor Ator para Leonardo DiCaprio e Melhor Fotografia para Emmanuel Lubezki. O mesmo número de prêmios foi compartilhado pela produção indie “O Quarto de Jack”, que teve seus dois protagonistas reconhecidos: Brie Larson foi eleita a Melhor Atriz e o jovem Jacob Tremblay, de apenas nove anos de idade, a Melhor Revelação do ano. Tremblay teve um dos discursos mais aplaudidos da noite, assim como Sylvester Stallone, que levou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante por “Creed: Nascido para Lutar”. Por sua vez, o brasileiro “Que Horas Ela Volta?”, que concorria ao troféu de Melhor Filme em Língua Estrangeira, perdeu para o polonês “O Filho de Saul”, considerado também favorito ao Oscar. Na premiação televisiva, “Mr. Robot” e “Fargo” foram os principais destaques. A primeira venceu Melhor Série de Drama, Ator de Drama (Rami Malek) e Ator Coadjuvante (Christian Slater), enquanto a segunda conquistou praticamente tudo na categoria de Minissérie (ou Telefilme): Melhor Minissérie, Atriz (Kirsten Dunst), Ator Coadjuvante (Jesse Plemons) e Atriz Coadjuvante (Jean Smart). O reconhecimento de “Mr. Robot” também refletiu uma tendência de valorização de séries iniciantes. Três outras atrações foram reconhecidas em suas temporadas inaugurais: “UnReal”, “Crazy Ex-Girlfriend” e “Master of None”. A cerimônia contou com apresentação do comediante T.J. Miller, da série “Silicon Valley”, e ainda homenageou a comediante Amy Schumer com o MVP Award, pelo destaque atingido no ano passado, e a empresa de efeitos visuais Industrial, Light & Magic com o Genius Award, por seu trabalho genial ao longo das últimas quatro décadas. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa dos vencedores” state=”closed”] Vencedores do Critics Choice Awards 2016 CINEMA Melhor Filme Spotlight – Segredos Revelados Melhor Diretor George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria) Melhor Ator Leonardo DiCaprio (O Regresso) Melhor Atriz Brie Larson (O Quarto de Jack) Melhor Ator Coadjuvante Sylvester Stallone (Creed: Nascido Para Lutar) Melhor Atriz Coadjuvante Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa) Melhor Ator/Atriz Jovem Jacob Tremblay (O Quarto de Jack) Melhor Elenco Spotlight – Segredos Revelados Melhor Roteiro Original Josh Singer e Thomas McCarthy (Spotlight – Segredos Revelados) Melhor Roteiro Adaptado Charles Randolph e Adam McKay (A Grande Aposta) Melhor Fotografia Emmanuel Lubezki (O Regresso) Melhor Direção de Arte Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Edição Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Figurino Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Maquiagem e Penteado Mad Max: Estrada da Fúria Melhores Efeitos Visuais Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Animação Divertida Mente Melhor Filme de Ação Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Ator em Filme de Ação Tom Hardy (Mad Max: Estrada da Fúria) Melhor Atriz em Filme de Ação Charlize Theron (Mad Max: Estrada da Fúria) Melhor Comédia A Grande Aposta Melhor Ator em Filme Cômico Christian Bale (A Grande Aposta) Melhor Atriz em Filme Cômico Amy Schumer (Descompensada) Melhor Ficção Científica ou Filme de Terror Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Filme Estrangeiro Filho de Saul Melhor Documentário Amy Melhor Canção “See You Again” (Velozes & Furiosos 7) Melhor Trilha Ennio Morricone (Os Oito Odiados) Genius Award Industrial Light & Magic MVP Award Amy Schumer TELEVISÃO Melhor Série Dramática Mr. Robot Melhor Ator em Série Dramática Rami Malek (Mr. Robot) Melhor Atriz em Série Dramática Carrie Coon (The Leftovers) Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática Christian Slater (Mr. Robot) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática Constance Zimmer (UnReal) Melhor Participação Especial – Série Dramática Margo Martindale (The Good Wife) Melhor Série Cômica Master of None Melhor Ator em Série Cômica Jeffrey Tambor (Transparent) Melhor Atriz em Série Cômica Rachel Bloom (Crazy Ex-Girlfriend) Melhor Ator Coadjuvante em Série Cômica Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Cômica Mayim Bialik (The Big Bang Theory) Melhor Participação Especial – Série Cômica Timothy Olyphant (The Grinder) Melhor Telefilme ou Minissérie Fargo Melhor Ator – Telefilme ou Minissérie Idris Elba (Luther) Melhor Atriz – Telefilme ou Minissérie Kirsten Dunst (Fargo) Melhor Ator Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Jesse Plemons (Fargo) Melhor Atriz Coadjuvante em Telefilme ou Minissérie Jean Smart (Fargo) Melhor Série Animada BoJack Horseman Melhor Reality Show The Voice Melhor Talk Show Last Week Tonight with John Oliver Melhor Série para Maratona (Voto Popular) Outlander [/symple_toggle]
Ficção científica Ex Machina: Instinto Artificial domina premiação do cinema indie britânico
O filme “Ex Machina: Instinto Artificial” foi o grande vencedor no British Independent Film Awards (BIFA), premiação dos melhores do cinema indie britânico, realizada em Londres no domingo (6/12). Estreia na direção de Alex Garland (roteirista de “Extermínio” e “Dredd”), a ficção científica sobre inteligência artificial conquistou as estatuetas de Melhor Filme, Direção, Roteiro e Desempenho Técnico – dois destes prêmios, por sinal, conquistados pelo próprio Garland. Nas categorias de interpretação, Saoirse Ronan conquistou o troféu de Melhor Atriz por “Brooklyn” e Tom Hardy o de Melhor Ator por seu papel duplo, como gângsteres gêmeos, em “Legend”. Brendan Gleeson, após ter sido eleito o Melhor Ator de 2014 por “Calvário”, levou este ano o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por “As Sufragistas”. E Oliva Colman chegou a seu terceiro BIFA com a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante por “The Lobster”. Considerado um forte candidato ao Oscar, “O Quarto de Jack” ficou com o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro. O filme de Lenny Abrahamson, que começou a chamar atenção com uma inesperada vitória no Festival de Toronto, voltou a superar favoritos da crítica como “Carol” e o húngaro “O Filho de Saul”. A maior surpresa, porém, ficou por conta da vitória de “Dark Horse”, de Louise Osmond, como o Melhor Documentário do ano, sobre o popular “Amy”, que conta a história da cantora Amy Winehouse. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] Vencedores do BIFA 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] Melhor Filme Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Direção Alex Garland, por Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Ator Tom Hardy, por Legend Melhor Atriz Saoirse Ronan, por Brooklyn Melhor Ator Coadjuvante Domhnall Gleeson, por Brooklyn Melhor Atriz Coadjuvante Olivia Colman, por The Lobster Melhor Roteiro Alex Garland, por Ex Machina: Instinto Artificial Melhor Contribuição Técnica Andrew Whitehurst, pelos efeitos visuais de Ex Machina: Instinto Artificial [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] Melhor Filme Estrangeiro O Quarto de Jack Melhor Diretor Estreante Stephen Fingleton, por The Survivalist Melhor Documentário Dark Horse: The Incredible True Story of Dream Alliance Revelação Abigail Hardingham, por Nina Forever Produtor do Ano Paul Katis e Andrew De Lotbiniere, por Kajaki Prêmio Raindance Orion: The Man Who Would Be King Melhor Curta-Metragem Britânico Edmond [/symple_column]





