Giovanna Ewbank expõe crises de ansiedade e internações por estresse
Giovanna Ewbank explicou na terça-feira (29/8) o motivo de se afastar das redes sociais nos últimos tempos. A artista contou no YouTube que sofre com crises de ansiedade e teve quedas emocionais por conta de burnout no trabalho. No vídeo publicado em sua conta pessoal, Giovanna revelou que já foi internada por estresse várias vezes ao longo da carreira. “Quando chego no meu limite, eu caio. E aí preciso me reorganizar emocionalmente, mentalmente. São nesses momentos em que eu caio que, muitas vezes, eu sou internada. Eu tenho algumas passagens na minha vida, emocional e mental, em que eu tive que ser internada por estresse”, ela relatou. Giovanna também disse que sentiu vergonha de expôr seus dramas pessoais na internet, embora tenha sido muito procurada pelos seguidores. No entanto, a atriz notou que o assunto tem sido bastante discutido na atualidade. Em seguida, a apresentadora do “Quem Pode, Pod” detalhou como faz para controlar suas crises de ansiedade. “Vêm de diferentes maneiras, em diferentes momentos. Eu consigo enxergar quando eu estou entrando em uma crise. Quando estou em um pico de estresse do trabalho, eu perco o ar e tenho vontade de chorar compulsivamente”, comentou. “Nesses momentos, eu tenho que ir para um lugar aberto, de mata ou verde. Se não tiver, preciso ir para algum lugar que eu sinta o ar. Respiro fundo e começo a chorar compulsivamente. Depois desse choro e sentir que estou conseguindo respirar, consigo me equilibrar e manter a calma.” Não hesite em buscar ajuda! Giovanna Ewbank ainda descreveu a natureza como seu espaço de cura durante as crises emocionais. “Eu preciso sempre estar em meio à natureza para me curar. A natureza tem um poder absurdo sobre mim, sobre meu corpo, sobre o meu emocional”, ela contou. “Na última crise de ansiedade que tive, esse mês, liguei para o meu psiquiatra, tive uma sessão com ele, peguei o carro e vim para o rancho. Fiquei uma noite aqui no rancho, me reconectei comigo e isso já fez uma diferença na minha semana”. Apesar do período terapêutico, a atriz deixou uma dica importante para seus seguidores: “É sempre bom procurar uma ajuda profissional, um terapeuta, um psicólogo, para que você tenha esse acompanhamento profissional, para que ele te guie de certa maneira nos passos certos”.
Sem sentido e bom senso, Angry Birds deve virar a pior animação do ano
Baixe e aproveite todos os aplicativos da série “Angry Birds”, mas esqueça a animação feita para o cinema, porque deve disputar a condição de pior do ano. Sem graça, nexo, inspiração e uma mínima noção de bom senso, “Angry Birds – O Filme” entra para a coleção de filmes para levar filhos e sobrinhos ao cinema em que dizemos a eles no fim da sessão – como prova de amor – que gostamos do que vimos. Mas, cuidado, a “melhor cena” envolve pássaros bebendo e fazendo gargarejo com xixi. Ou seja, não dá para acreditar que deram dinheiro para produzir essa bomba. Compreensível pelo sucesso da marca, mas é uma bola fora da Sony tratar isso como cinema. A parte do xixi pode ser a “melhor”, porém o mau gosto domina e é difícil escolher qual é o momento mais embaraçoso. Mas antes de citá-los, vamos recapitular o que é “Angry Birds”: surgiu como um app para jogar no ônibus ou no trem. Sem história alguma. A missão é arremessar passarinhos raivosos contra porcos verdes que roubaram seus ovos. É isso. Embora se espere que isso aconteça no filme, a adaptação teria um roteiro que parte praticamente do zero e sem limites para explorar a criatividade. Mas apostaram numa trama para lá de manjada. Até chegar a hora que remete ao game, sobram desdobramentos enfadonhos sobre personagens nada carismáticos, liderados por um protagonista estressado – mesmo vivendo numa ilha paradisíaca – , que não tem graça nenhuma. Todos os exemplos utilizados para ele demonstrar sua raiva foram vistos em diversos filmes. Pior: não há explicação alguma para o personagem ser assim e ainda tentam dizer lá na frente que é bom ser estressado. Ok, ninguém é de ferro, entendo, mas isso deveria ser um filme para crianças. Prepare-se para cenas com flatulências, insinuações machistas, bundas na cara de outros pássaros e piadas sobre sexo, como em um momento inacreditável: você sabe que os porcos roubarão os ovos do pobres pássaros, certo? Antes de decidir pelo resgate, um dos personagens principais sugere que basta substituir os filhotes “reunindo a mulherada num cantinho e mandar ver”. Quantas crianças entenderam isso? E qual é a necessidade disso? Mas vamos nos concentrar na estrutura do roteiro de Jon Vitti (“Alvin e os Esquilos”). Quando chega a tão esperada parte dos pássaros atacando os porcos, ela não faz o menor sentido. Não há preparação para esse momento. Nenhum personagem estava acostumado a ser arremessado por estilingues gigantes até ali. Eles simplesmente acham que é a melhor estratégia para o ataque. Enfim, não há muito para dizer. Apenas para o filho ou o sobrinho. Enquanto eles consomem a última pipoca, você pode contar a eles que “Angry Birds” (o filme, não o game) não foi o melhor filme que vocês já viram. Não se preocupe, porque provavelmente eles concordarão.

