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Warner negocia exibir títulos originais da HBO na Netflix
A Warner Bros. Discovery estaria em negociações para exibir títulos originais da HBO na plataforma da Netflix. A apuração do site americano Deadline afirma que o estúdio quer disponibilizar séries na concorrente para aumentar o rendimento financeiro das produções. Caso o acordo seja concluído, os títulos selecionados perderão o selo de exclusividade da HBO. A ação faz parte de uma mudança de estratégia da Warner Bros. para encontrar novas formas de monetizar seu catálogo de títulos enquanto implementa um plano de redução de custos. Segundo o Deadline, inicialmente a proposta não foi bem recebida pelos executivos da HBO, mas o apelo financeiro acabou falando mais alto. O acordo visa trazer mais visibilidade aos títulos da HBO através de uma nova audiência global. Caso as séries sejam disponibilizadas na Netflix, elas irão alcançar um público diferente dos assinantes da Max. A reportagem ainda revelou que a primeira série a ser negociada é a comédia “Insecure”, encerrada em 2021, que conta com cinco temporadas produzidas pela HBO. Distribuição das séries originais ao longo dos anos Embora a parceria com a Netflix surpreenda, essa não seria a primeira vez que a HBO opta por distribuir seus títulos em outras redes. Afinal, a empresa atuou apenas como um canal televisivo no decorrer de quase 50 anos. Com isso, a emissora fez acordos de exibição em outros canais para títulos como “Sex and the City”, “Curb Your Entusiasm”, “A Sete Palmos” (Six Feet Under), “Entourage” e “Sopranos”. Mais recentemente, em 2014, a HBO fechou um acordo com a Amazon Prime Video para licenciar algumas de suas produções de sucesso como “A Sete Palmos”, “A Escuta”, “Deadwood” e “Os Sopranos”. Apesar disso, as negociações foram feitas antes da Amazon se tornar concorrente direta da HBO no mercado de assinaturas premium. Todos esses acordos tinham sido encerrados ou congelados com a chegada da HBO Max no ano de 2020 – por sua vez, transformada em Max, em maio nos EUA. Entretanto, após a fusão da Warner com a Discovery, a HBO começou a distribuir produções como “Westworld” em plataformas FAST (streaming gratuito), como Roku e Tubi.
Último filme do mestre Hayo Miyazaki será lançado sem trailer, sinopse e promoção
O longa “How Do You Live?”, de Hayo Miyazaki, fundador do renomado estúdio de animação japonês Studio Ghibli, será lançado sem trailer, sinopse ou qualquer outro material promocional. A produção será o último filme do cineasta, e até o momento teve apenas um pôster divulgado. Em entrevista a revista japonesa Bungei Shunji, o presidente do Studio Ghibli, Toshio Suzuki, explicou a estratégia. “Como parte das operações da empresa, ao longo dos anos, a Ghibli quis que as pessoas viessem ver os filmes que fizemos. Então, pensamos sobre isso e fizemos muitas coisas diferentes para esse propósito – mas desta vez pensamos: ‘Eh, não precisamos fazer isso'”, explicou, referenciando o fato de que o nome de Hayo Miyazaki é divulgação suficiente. “Fazendo o mesmo que você fez antes, repetidamente, você se cansa. Então queríamos fazer algo diferente”. Suzuki também fez uma comparação entre a abordagem do Ghibli para “How Do You Live?” e os métodos de marketing comuns nos filmes de Hollywood. “Tem um filme americano – ah, quase disse o título em voz alta! – saindo neste verão na mesma época [como ‘How Do You Live?’]”, explica. “Eles fizeram três trailers e lançaram um de cada vez. Se você assistir aos três, saberá tudo o que vai acontecer naquele filme. Então, como os espectadores se sentem sobre isso? Deve haver pessoas que, depois de assistir a todos os trailers, não querem realmente ver o filme. Então, eu queria fazer o oposto disso”. Descrito pelo estúdio como uma “grande fantasia”, houve boatos de que a trama seria inspirada na obra japonesa “How Do You Live?”, publicada em 1937 pelo autor Genzaburo Yoshino. Embora tenha se declarado fã do livro, Miyazaki negou que o filme fosse baseado na obra. Até o momento, o estúdio divulgou apenas um pôster sem muitos detalhes em dezembro do ano passado. Segundo Suzuki, quando mostrou o pôster de “How Do You Live?” para Miyazaki, a reação do cineasta foi surpreendente. “Estou envolvido com nossos filmes [do Studio Ghibli] desde ‘Nausicaä do Vale do Vento’ [de 1984], mas esta foi a primeira vez que Hayao Miyazaki me elogiou genuinamente”, revelou. Após o diretor consagrar a arte como “o melhor pôster” já feito por Suzuki, o presidente pensou na estratégia. “Senti que era uma dica, então decidi ‘Vamos usar apenas este pôster para o marketing.’ Portanto, nada de trailers ou comerciais de TV… Nada de anúncios em jornais também. No fundo, acho que é isso que os espectadores desejam”, disse. Há anos, a posição do Studio Ghibli em relação à divulgação de seus filmes é conhecida por priorizar a experiência única dos espectadores, em detrimento de considerações comerciais. Além disso, a empresa sempre limitou a quantidade de mercadorias licenciadas e produzidas com base em seus personagens, a fim de evitar que eles se tornassem superexpostos e perdessem a magia da história. O estúdio é consagrado por filmes aclamados pela crítica como “Meu Amigo Totoro” (1988), “O Castelo No Céu” (1986), o vencedor do Oscar de Melhor Animação “A Viagem de Chihiro” (2001) e “O Conto da Princesa Kaguya” (2013). “How Do You Live?” estreia em 14 de julho no Japão e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Netflix contrata ex-presidente do maior canal da Disney para cuidar de suas séries
A Netflix continua sua guerra declarada contra a Disney com mais um golpe cirúrgico. A plataforma de streaming anunciou nesta segunda (17/12) a contratação de Channing Dungey, ex-presidente da rede ABC, principal canal de TV do conglomerado Disney. Seu cargo oficial é de Vice-Presidente de Conteúdo Original, o mesmo de Cindy Holland, com quem Dungey vai dividir a chefia da produção cada vez maior de programas originais da Netflix. “Channing é uma força criativa cujo gosto e talento lhe renderam a admiração de seus pares em toda a indústria”, disse o presidente de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, em comunicado. “Ela é uma pessoa que gosta de correr riscos e ter talentos para trabalhar com ela. Eu não poderia estar mais feliz em recebê-la na Netflix.” Dungey havia pedido demissão de seu cargo na ABC logo após a definição de que, com a compra da Fox, Dana Walden, ex-presidente da rede Fox, assumiria o chefia do departamento televisivo da Disney, ficando numa posição acima dela. Talvez fosse o cargo que ela queria. O fato é que não houve jeito de mantê-la no comando da rede de TV depois disso. Ela entrou para a Walt Disney Co. em 2004, após uma passagem bem-sucedida pelo estúdio de cinema da Warner, onde ajudou a desenvolver “Matrix”, e passou a maior parte de sua carreira na ABC – primeiro no ABC Studios e depois na rede ABC (ABC Entertainment). Como líder do departamento de produção da ABC Studios, ajudou a construir o império televisivo de Shonda Rhimes a partir do zero, com um papel fundamental no desenvolvimento de “Scandal” e na escalação de Kerry Washington. Com sua promoção à presidente da ABC em 2016, Dungey se tornou a primeira mulher negra a comandar uma grande rede de TV dos EUA. Sua contratação na Netflix acontece após a plataforma ser criticada pela falta de diversidade de seus executivos. E após a demissão de seu principal porta-voz, Jonathan Friedland, em decorrência de comentários racialmente “insensíveis” dirigidos à sua equipe. Na Netflix, Dungey vai reencontrar antigos conhecidos. Em função do clima bélico entre a plataforma e a Disney, Sarandos fechou contrato de exclusividade com vários criadores de conteúdo que fizeram carreira na ABC, como a própria Shonda Rhimes (criadora também de “Grey’s Anatomy”) e Kenya Barris (“Black-ish”). Esta estratégia é tanto retaliação quanto prevenção. A Disney se antecipou ao anunciar que tiraria todo o seu conteúdo da Netflix em 2019, com o lançamento de sua própria plataforma de streaming, o que fez a Netflix aumentar sua produção de originais. Sabendo que perderia séries da ABC, tratou de contratar os criadores dessas séries para desenvolver conteúdo exclusivo para o streaming. O mesmo movimento justificou a contratação de Ryan Murphy (“American Horror Story”) da Fox, após a Disney comprar esse estúdio. A Netflix também está cancelando as séries que coproduzia com a Disney, como as atrações da Marvel “Demolidor”, “Punho de Ferro” e “Luke Cage”, ao mesmo tempo em que desenvolve um relacionamento melhor com o futuro rival Warner Media (que também tem planos de lançar sua própria plataforma) para o licenciamento de séries dos super-heróis da DC Comics e investe na criação de suas próprias revistas em quadrinhos, com o acordo com Mark Millar (“Kingsman”, “Kick-Ass”) e sua Millarworld. Por curiosidade, Channing Dungey é a segunda executiva de grande rede de TV americana contratada para comandar a produção de conteúdo de uma plataforma de streaming. Em fevereiro, Jennifer Salke trocou a rede NBC pela chefia do departamento de séries e filmes do Amazon Studios.



