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    Globo vai homenagear Orlando Drummond com especial da “Escolinha do Professor Raimundo”

    29 de julho de 2021 /

    A Globo vai homenagear Orlando Drummond, intérprete do Seu Peru, falecido na terça (27/7) aos 101 anos. A emissora programou para este sábado (31/7) a reprise do episódio do remake da “Escolinha do Professor Raimundo”, originalmente exibido no ano passado, em que o ator fez uma participação especial para festejar um século de vida. Uma das curiosidades do programa é que a participação foi mantida em segredo do elenco da atração. Graças a um esquema especial de produção, Drummond foi acomodado na carteira que ocupou durante anos no cenário da Escolinha, enquanto os demais atores estavam do lado de fora do local. O último a entrar no estúdio foi Marcos Caruso, o herdeiro do personagem na nova versão do humorístico, que não conseguiu segurar as lágrimas ao vê-lo. Drummond completou quase 70 anos no papel do Seu Peru, que ele começou a interpretar ainda na versão de rádio da “Escolinha do Professor Raimundo”, em 1952. Quando o programa foi para a TV, ele foi junto. Mas além deste papel, Drummond também deu vida, com sua voz, a vários outros personagens famosos, como um dos dubladores mais talentosos do Brasil. Ele marcou época como a voz inigualável do Scooby-Doo, mas também deu tom ameaçador ao Vingador de “A Caverna do Dragão” e a Gargamel em “Os Smurfs”, sem esquecer da afetividade do pai de “Speed Racer”, o heroísmo de Popeye e a grande personalidade que a Alf, o ETeimoso ganhou com sua voz fanha – entre muitos outros papéis. Também foi um ator incansável, que manteve a atividade até o começo da pandemia. Seu último trabalho foi uma participação no filme “De Perto Ela Não é Normal”, lançado em novembro passado.

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    Orlando Drummond, o Seu Peru, é artista mais velho vacinado contra covid-19 no Brasil

    31 de janeiro de 2021 /

    O ator Orlando Drummond, intérprete do Seu Peru na “Escolinha do Professor Raimundo”, foi vacinado contra convid-19 na manhã deste domingo (31/1), num evento simbólico para assinalar o começo da segunda fase da vacinação no Rio de Janeiro, dedicada a idosos. Aos 101 anos de idade, ele é o artista mais velho a receber a vacina no Brasil e se definiu como “um abençoado” nas redes sociais, celebrando a injeção. “Algumas coisas me levaram até os 101 anos. Minha família, meus amigos, meu trabalho e o amor. Mas, além de tudo isso, sempre fui muito bem cuidado por médicos competentes que me guiaram até aqui. Sempre me vacinei e sou um abençoado por ser o representante dos idosos com mais de 99 anos que serão vacinados no Rio.” Drummond participou da cerimônia ao lado do compositor Nelson Sargento, de 96 anos, e mais três senhoras com mais de 90 anos. A nova etapa passará a atender pessoas com mais de 99 anos a partir de segunda (1/2), reduzindo a idade dia-a-dia, de forma escalonada, até chegar aos 95 anos na sexta (5/2). A maioria das pessoas lembra Drummond como o personagem Seu Peru. E, de fato, ele vai completar 70 anos no papel, que começou a interpretar ainda na versão de rádio da “Escolinha do Professor Raimundo”, em 1952. Quando o programa foi para a TV, ele foi junto. E, em 2019, para homenagear os 100 anos de seu nascimento, Drummond foi convidado a reviver o personagem na “Escolinha”, ao lado de seu intérprete mais recente, Marcos Caruso. Ele também é um dublador talentoso (deu voz ao Scooby-Doo no Brasil, por exemplo) e ator incansável, que continua em atividade. Seu trabalho mais recente foi uma participação no filme “De Perto Ela Não é Normal”, lançado em novembro passado. Entre os atores já imunizados no Brasil estão também as atrizes Solange Couto, de 64 anos, e Zezé Motta, de 76 anos, entre outros integrantes do Retiro dos Artistas, porque a primeira fase da vacinação no Rio incluía idosos de asilos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Orlando Drummond (@orlandodrummond)

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    Globo tira Zorra do ar sem direito a despedida

    9 de dezembro de 2020 /

    A rede Globo encerrou o humorístico “Zorra” sem direito a despedida. A última edição foi ao ar no sábado (6/12) e a produção foi interrompida nesta semana. O final do “Zorra” já estava previsto desde outubro, mas a data de exibição de seu último episódio não havia sido divulgada. Entre alguns dos atores, havia a expectativa de que a atração seguisse por mais duas semanas, porque o trabalho continuava. Há esquetes gravados que não chegaram a ser exibidos. A nova temporada contou com os reforços de Marisa Orth e Diogo Vilela, que ficaram no ar por apenas quatro meses. O programa era o mais simbólico da era de Marcius Melhem à frente do humor da Globo e o encerramento acontece após o mal-estar causado pela repercussão de uma reportagem da revista Piauí com relatos de assédio sexual e moral atribuídos ao ex-diretor da emissora. Mas “Zorra” não foi a única atração desenvolvida sob a supervisão de Melhem a ser cancelada. Todos os programas criados pelo ator e roteirista, como o “Fora de Hora”, a nova versão da “Escolinha do Professor Raimundo” e o quadro “Isso a Globo Não Mostra”, no “Fantástico”, foram cancelados pela Globo. Com o fim do “Zorra”, boa parte do elenco do programa será dispensado após o final deste ano. O “Altas Horas” assumirá o lugar da atração e passará a ir ao ar mais cedo a partir desta semana. Paralelamente, um novo humorístico vem sendo desenvolvido sob o comando de Antonio Prata. A estreia está prevista para maio.

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    Humorístico que substituirá o Zorra começa a ser desenvolvido na Globo

    19 de outubro de 2020 /

    O programa que substituirá o “Zorra”, na Globo, a partir de 2021 começou a ser desenvolvido nesta segunda-feira (19/10). A coluna de Patricia Kogut, no jornal O Globo, confirmou que a equipe de roteiristas será comandada por Antonio Prato (“Filhos da Pátria”) e a emissora pretende estrear a atração em maio. A ideia é reunir esquetes, paródias e brincadeiras com o noticiário e com a programação de TV. A Globo anunciou na semana passada que acabaria com seus programas humorísticos atuais: “Zorra”, “Fora de Hora”, “Escolinha do Professor Raimundo” e o quadro “Isso a Globo Não Mostra”, no “Fantástico”, informando para roteiristas e diretores que pretendia utilizar o horário do “Zorra” (as noites de sábado) para lançar um programa de humor. Uma parte dos redatores dos programas cancelados devem participar do grupo que desenvolve o novo humorístico. Segundo o colunista Maurício Stycer, Marcelo Adnet e Fernando Caruso são mencionados entre os que devem fazer parte do grupo de criação, sob coordenação do roteirista Antonio Prata e a supervisão de Silvio de Abreu, responsável pelo núcleo de humor. O cancelamento de três programas, oficializado nesta semana, teria pego muita gente de surpresa, já que a informação que circulava até então é que os programas iriam continuar. A decisão de encerrar os programas e concentrar o humor numa nova atração, de perfil mais popular, faz parte do processo de enxugamento de despesas do Grupo Globo. Mas também marca o fim da era de Marcius Melhem na emissora. O antigo diretor do núcleo de humor deixou a empresa na qual trabalhou por 17 anos em agosto, oficialmente para dedicar seu tempo para tratar a saúde da filha nos EUA, mas também após ser investigado internamente por denúncia de assédio moral. Melhem foi quem politizou o antigo “Zorra Total” (1999-2015), transformando-o no novo “Zorra”, cujo seu slogan era “está difícil competir com a realidade”. Ele também criou o “Tá no Ar” (2014-2019), que foi substituído, sem o mesmo sucesso, pelo “Fora de Hora”, assim como do quadro “Isso a Globo Não Mostra”. Ele também participava da “Escolinha do Professor Raimundo” como novo Seu Boneco.

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    Globo cancela seus programas humorísticos

    15 de outubro de 2020 /

    A Globo anunciou o final de seus programas humorísticos. A equipe do humorístico “Zorra” foi avisada na quarta-feira (14/10) que o programa vai acabar no fim do ano, com o encerramento da atual temporada. Além dele, o “Fora de Hora”, a “Escolinha do Professor Raimundo” e o quadro “Isso a Globo Não Mostra”, no “Fantástico”, também estão com os dias contados. No início da pandemia, a Globo exibiu reprises do “Zorra” e alguns quadros feitos remotamente. Em julho, o programa deixou a grade para dar lugar ao “Diário de um Confinado” e, no final do mês passado, a equipe de roteiristas foi reduzida, gerando um clima de muita incerteza em seus bastidores. Para roteiristas e diretores, a Globo avisou que pretende substituir o “Zorra” com outro programa de humor. Uma parte dos redatores dos programas cancelados participarão de um grupo para desenvolver o novo humorístico, que deverá ser exibido nas noites de sábado em 2021. Segundo o colunista Maurício Stycer, Marcelo Adnet e Fernando Caruso são mencionados entre os que devem fazer parte do grupo de criação, sob coordenação do roteirista Antônio Prata e a supervisão de Silvio de Abreu, responsável pelo núcleo de humor. O cancelamento de três programas, oficializado nesta semana, teria pego muita gente de surpresa, já que a informação que circulava até então é que os programas iriam continuar. A decisão de encerrar três programas e focar em apenas uma nova atração, de perfil mais popular, faz parte do processo de enxugamento de despesas do Grupo Globo. Mas também marca o fim da era de Marcius Melhem na emissora. O antigo diretor do núcleo de humor deixou a empresa na qual trabalhou por 17 anos em agosto, oficialmente para dedicar seu tempo para tratar a saúde da filha nos EUA, mas também após ser investigado internamente por denúncia de assédio moral. Melhem foi quem politizou o antigo “Zorra Total” (1999-2015), transformando-o no novo “Zorra”, cujo seu slogan era “está difícil competir com a realidade”. Ele também criou o “Tá no Ar” (2014-2019), que foi substituído, sem o mesmo sucesso, pelo “Fora de Hora”, assim como do quadro “Isso a Globo Não Mostra”. Ele também participava da “Escolinha do Professor Raimundo” como novo Seu Boneco.

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    Zilda Cardoso (1936 – 2019)

    20 de dezembro de 2019 /

    A atriz Zilda Cardoso, a eterna Catifunda de inúmeros programas humorísticos, morreu aos 83 anos. Ela morava sozinha e foi encontrada morta em sua cama, na manhã desta sexta-feira (20/12), pela diarista que cuidava de sua casa no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. Zilda se tornou indissociável da Catifunda, após interpretar a personagem por meio século em vários programas humorísticos como “Praça da Alegria”, “Escolinha do Professor Raimundo” e “A Praça É Nossa”. Com forte sotaque da zona leste paulistana, Catifunda trazia sempre um charuto na mão e saudava os colegas com a expressão “Saravá!”. Mas a personagem não foi a primeira incursão de Zilda no humor. Ela estreou na TV em 1962, substituindo a atriz Eloísa Mafalda em um programa humorístico. No ano seguinte, conquistou o famoso (na época) Troféu Roquete Pinto na categoria Melhor Teleatriz Humorística. E logo ganhou seu próprio programa, “Zilda 23 Polegadas”, exibido entre 1962 e 1964 na TV Paulista. Após essa rápida ascensão, chamou atenção do produtor Manoel da Nóbrega, que a convidou a participar de seu programa “A Praça da Alegria”, na antiga TV Record (antes da Igreja Universal). Foi então que estourou com a Catifunda, a partir de 1964. Paralelamente, Zilda virou atriz de novelas, atuando em “Quatro Homens Juntos” (1965), “Mãos ao Ar” (1966) e “Meu Adorável Mendigo” (1973) na Record. Também estrelou dois filmes de Mazzaropi, “O Lamparina” (1964) e “Meu Japão Brasileiro” (1965), além de duas chanchadas tardias, “Golias Contra o Homem das Bolinhas” (1969), com Ronald Golias e Carlos Alberto da Nóbrega, e “Se Meu Dólar Falasse” (1970), com Dercy Gonçalves e Grande Otelo. Ela passou os anos 1980 no “A Praça É Nossa”, do SBT, indo para a Globo em 1990, como aluna da “Escolinha do Professor Raimundo”. A mudança foi bastante produtiva, pois a levou ainda a aparcer na série “Delegacia de Mulheres” e roubara cena na novela “Meu Bem, Meu Mal” como Elza, enfermeira de Dom Lázaro Venturini (Lima Duarte). Mas, apesar do sucesso da personagem, não foi convidada para novos papéis, despedindo-se uma década depois com uma pequena aparição num episódio de “Você Decide”. Recentemente, a Globo resgatou a “Escolinha”, substituindo todos os atores clássicos. Na nova versão, quem vive a personagem Catifunda é a humorista Dani Calabresa, que lamentou a morte de Zilda no Instagram. “Eu sinto que tenho uma ligação muito especial com ela”, declarou emocionada em um vídeo. “Eu fico muito honrada, muito feliz, de poder fazer a personagem que eu amava na TV, de ter essa personagem emprestada.”

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    Leandro Hassum troca rede Globo por Netflix

    27 de maio de 2019 /

    O comediante Leandro Hassum resolveu não renovar seu contrato com a Globo, depois de 21 anos na emissora carioca. Ele vai se despedir nesta semana, após o término das gravações da “Escolinha do Professor Raimundo”. De acordo com informações do colunista do UOL Flavio Ricco, o destino de Hassum será a Netflix. A tendência é protagonizar uma série de filmes para a plataforma. Mas os detalhes do futuro do comediante na Netflix serão divulgados em breve. Em nota, Hassum deu a entender que um dos motivos para a saída da Globo seriam mesmo novos projetos, que não se encaixam na TV aberta. “Não consigo parar de ‘inventar’ moda, criar me alimenta… E estou em um momento onde quero propor e fazer projetos com diferentes linguagens, o que nem sempre se encaixa com o formato da TV aberta”, disse, via texto, ao colunista Hugo Gloss. A Netflix tem visado artistas brasileiros populares, como Maisa Silva e Larissa Manoela, com o objetivo de aumentar sua penetração nas classes C, D e E do país, pois já está bem estabelecida entre a A e B. Atualmente, a plataforma desenvolve 30 projetos nacionais para seus assinantes.

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    Lúcio Mauro (1927 – 2019)

    12 de maio de 2019 /

    O ator e comediante Lúcio Mauro, que estrelou diversos programas humorísticos da rede Globo, morreu na madrugada deste domingo (12/5) aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há cerca de dois meses na Clínica São Vicente, com problemas respiratórios. Lúcio Mauro era seu nome artístico. O artista nasceu em Belém do Pará, no dia 14 de março de 1927, batizado como Lúcio de Barros Barbalho. Ele começou a carreira no teatro e só foi estrear na televisão aos 33 anos, em 1960, com a inauguração da TV Rádio Clube de Pernambuco, onde fez seu primeiro programa de humor, “Beco sem Saída”, contracenando com José Santa Cruz no quadro “Jojoca e Zé das Mulheres”. Em 1963, Lúcio e sua esposa, a atriz Arlete Salles, mudaram-se para o Rio de Janeiro, indo trabalhar na TV Rio. De lá, ele foi para a TV Tupi, onde participou do “Grande Teatro Tupi”, foi jurado de calouros de Flávio Cavalcanti, dirigiu e atuou no programa “A, E, I, O… Urca!” e o infantil “Essa Gente Inocente”, além de estrelar, junto de Arlete Salles, o humorístico “I Love Lúcio”, uma paródia da sitcom americana “I Love Lucy”. Neste mesmo ano, Lúcio Mauro estreou no cinema ao lado de Arlete em “Terra sem Deus”, de José Carlos Burle. A experiência foi seguida pelas comédias “007 1/2 no Carnaval” (1966), uma paródia de James Bond com Costinha e Chacrinha, e “O Rei da Pilantragem” (1968), escrito por Carlos Imperial. Mas a carreira cinematográfica ficou de lado quanto a televisiva estourou, após estrear na Globo em 1966. Ele começou na emissora no humorístico “TV0–TV1”, ao lado de uma constelação de humoristas que marcaram época na televisão: Jô Soares, Agildo Ribeiro, Paulo Silvino e outros. Dois anos depois, Lúcio criou e dirigiu na Globo o humorístico “Balança Mas Não Cai” (1968), com releituras de quadros de sucesso da Rádio Nacional nos anos 1950. O formato da programa de esquetes com um grande elenco, que se alternava num mesmo cenário sem mudar o contexto das piadas, fez enorme sucesso e inspirou o humor brasileiro durante décadas. Foi nesse período, inclusive, que Lúcio emplacou sua criação mais famosa, o quadro “Fernandinho e Ofélia”, em que vivia um homem rico e sofisticado, constantemente constrangido pela burrice da esposa (Sônia Mamede), que cometia grandes gafes diante de convidados ilustres, apesar de repetir o bordão “Só abro a boca quando tenho certeza!”. Quando “Balança Mas Não Cai” foi para a TV Tupi, nos anos 1970, ele acompanhou os colegas do programa e deixou a Globo por um tempo. A época também marcou o fim de seu casamento com Arlete. Mas ele ficou pouco tempo solteiro, casando-se com Ray Luiza Araujo Barbalho em 1974. Menos tempo ainda passou longe da Globo, para onde voltou pelas mãos de Chico Anysio, um de seus maiores parceiros, vindo a integrar o elenco de todos os programas humorísticos do famoso criador – de “Chico City” (1973) a “Escolinha do Professor Raimundo” (1990). Ele criou personagens marcantes ao lado de Chico Anysio, como o diretor Da Julia, que trabalhava com o ator canastrão Alberto Roberto, e o aluno Aldemar Vigário, da “Escolinha do Professor Raimundo”. Puxador de saco do professor, Vigário contava contos épicos de supostos grandes feitos do mestre com o bordão “Quem? Quem? Raimundo Nonato!”. Nos anos 1980, Lúcio Mauro emplacou uma nova versão de “Balança Mas Não Cai” (1982) na Globo, e ajudou a conceber e dirigir “A Festa é Nossa” (1983), humorístico que tinha como cenário fixo a cobertura de Fernandinho e Ofélia. O ator também participou de “Chico Anysio Show” (1982) e “Os Trapalhões” (1989), revivendo a dupla Fernandinho e Ofélia com Nádia Maria, após a intérprete original ser diagnosticada com leucemia e se afastar da TV – Sônia Mamede veio a falecer em 1990. Mas Lúcio não fez apenas comédias. Em 1983, interpretou o médium Chico Xavier no “Caso Verdade Chico Xavier, um Infinito Amor”. E, em 1988, fez uma participação na minissérie “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes, como Dr. Quindim. A diversificação aumentou nos anos 1990, com um episódio de “Você Decide” (1992), a novelinha teen “Malhação” (1995), atuando como Dr. Palhares, pai do Mocotó (André Marques), e a novelinha infantil “Caça-Talentos” (1996), com Angélica. Em 1998, encarnou o bicheiro mafioso Neca do Abaeté na minissérie “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, e o advogado Nonato na segunda versão da novela “Pecado Capital”, atuou em um episódio de “Sai de Baixo” e participou da novela “Meu Bem Querer”. A partir de 1999, Lúcio Mauro retomou personagens em “Zorra Total”. Refez o quadro Fernandinho e Ofélia, desta vez com Claudia Rodrigues. E começou a contracenar com seu filho, o ator Lúcio Mauro Filho. Além disso, criou um novo personagem, Ataliba, um vovô surfista, revivendo com José Santa Cruz a parceria de sua estreia na TV em 1960. Nos últimos anos, dedicou-se a fazer mais participações em novelas – como “Paraíso Tropical” (2006), “A Favorita” (2008) e “Gabriela” (2012). E filmes. Embora sua filmografia comece nos anos 1960, foi só nos últimos anos que Lúcio realmente se dedicou ao cinema, atuando em “Redentor” (2004), de Claudio Torres, “Cleópatra” (2008), de Júlio Bressane, “Muita Calma Nessa Hora” (2010), de Felipe Joffily, e “Vai que Dá Certo” (2013), de Maurício Farias. Neste último, também contracenou com o filho. O humorista gostava de trabalhar com os filhos, tanto que estrelou a peça “Lúcio 80-30” (2008) com três deles, Lúcio Mauro Filho, Alexandre Barbalho e Luly Barbalho. E voltou a contracenar com dois deles em 2014, no penúltimo episódio de “A Grande Família”, como o pai de Luly, a irmã de Tuco, personagem de Lúcio Mauro Filho. Sua despedida das telas aconteceu em 2015, numa participação especial da releitura da “Escolinha do Professor Raimundo”, que foi exibida na TV Globo e no canal pago Viva. Desde 2016, quando sofreu um derrame, Lúcio Mauro enfrentou diversos problemas de saúde, sendo forçado a se aposentar. Relembre abaixo três dos personagens mais famosos do humorista.

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    Agildo Ribeiro (1932 – 2018)

    28 de abril de 2018 /

    Morreu Agildo Ribeiro, um dos comediantes de maior sucesso no Brasil. Ele faleceu neste sábado (28/4) em sua casa no Leblon, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. O humorista sofria de um grave problema vascular e, após um tombo recente, estava com dificuldades de se manter muito tempo em pé. Nascido em 26 de abril de 1932, Agildo sempre foi associado ao bom humor, tanto que seu apelido era o “Capitão do Riso”. Fez rádio, teatro, cinema, mas ficou mais conhecido com seus inesquecíveis personagens da TV, nos programas “O Planeta dos Homens” (1976), “Estúdio A…Gildo!” (1982), “Escolinha do Professor Raimundo (1994) e “Zorra Total”. O talento para a comédia foi desenvolvido ainda no Colégio Militar, com imitações dos professores que faziam muito sucesso entre os colegas, mas não com a direção. Acabou aconselhado a sair da escola. Para frustração do pai, o tenente comunista Agildo Barata, foi fazer teatro. Agildo enveredou pelo teatro de revista e não demorou a se juntar à turma da Cinelândia para aparecer em meia dúzia de chanchadas com Ankito. A filmografia inaugurada com “O Grande Pintor”, em 1955, também incluiu uma comédia de Mazzaropi, “Fuzileiro do Amor” (1956), e uma chanchada da Atlântida, “Esse Milhão É Meu” (1959), com Oscarito. Foram uma dezena de comédias até Agildo participar do thriller americano “Sócio de Alcova” (1962) e da espionagem francesa “O Agente OSS 117” (1965), ambos filmados no Rio e entremeados por um curto desvio pelo cinema dramático – fase que incluiu o clássico criminal “Tocaia no Asfalto” (1962), de Roberto Pires, e o pioneiro filme de favela “Esse Mundo é Meu” (1964), de Sérgio Ricardo. Aos poucos, porém, as comédias voltaram a prevalecer, com participações no clássico infantil “Pluft, o Fantasminha” (1965), o musical da Jovem Guarda “Jerry – A Grande Parada (1967), “A Espiã Que Entrou em Fria” (1967), “A Cama Ao Alcance de Todos” (1969) e “Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva” (1971). Este último marcou época por incluir alguns dos colegas que acompanhariam Agildo por parte da carreira, como os comediantes Costinha e Renata Fronzi, futuros “alunos” da “Escolinha do Professor Raimundo”. Sua estreia na telinha foi numa série da rede Globo, “TNT”, em 1965, no qual interpretava um repórter que narrava a história de três jovens modelos, Tânia (Vera Barreto Leite), Nara (Márcia de Windsor) e Tetê (Thais Muiniz Portinho). Em 1969, virou apresentador do programa “Mister Show”, contracenando com o famoso ratinho fantoche Topo Gigio. Mas foi só nos anos 1970, a partir de “Uau, a Companhia” (1972), que a Globo o escalou em programas de esquetes humorísticas. Agildo virou presença marcante de humorísticos desde então. Emplacou papéis em “Chico City” (1973) e “Satiricom” (1973), mas foi em “Planeta dos Homens” (1976) que estourou, graças ao esquete do professor de mitologia Acadêmico, que possuía um mordomo ao qual chamava de múmia paralítica, toda vez que ele tocava uma sineta. Isso acontecia quando o professor frequentemente desviava-se dos temas das suas aulas e passava a suspirar pela atriz Bruna Lombardi, ou então fazia alguma piada em analogia à situação política do Brasil. Ele também participou de um punhado de pornochanchadas da época e filmou a comédia “O Pai do Povo” (1976), único filme dirigido por Jô Soares, seu colega nos programas da Globo. Mas, ao fim de “Planeta dos Homens”, Agildo tentou se estabelecer como protagonista de humorísticos, o que levou ao distanciamento de Jô, Chico Anísio e outras estrelas da comédia televisiva brasileira, em sua busca por estrelar seu próprio programa. Entretanto, ao contrário dos dois colegas famosos, sua carreira “solo” não decolou. Enquanto “Viva o Gordo” (1981-87), de Jô Soares, e “Chico Anysio Show” (1982-90) ocuparam a programação da Globo por praticamente uma década, “Estúdio A… Gildo” (1982) não teve a repercussão pretendida e foi cancelado após o primeiro ano. Agildo foi deslocado para programas de humor coletivo, como “A Festa É Nossa” (1983) e “Humor Livre” (1984), que também não emplacaram, embora fossem protótipos do que virou “Zorra Total”. Desencantado, Agildo mudou de canal. Foi para a rede Bandeirantes, onde estrelou “Agildo no País das Maravilhas”, contracenando com fantoches que representavam políticos brasileiros. Foi um sucesso, até os produtores decidirem levar o programa para a rede Manchete em 1989, rebatizando-o de “Cabaré do Barata”. Sem o nome de Agildo, a audiência sumiu. Ele ainda fez um humorístico para a TV portuguesa, “Isto É o Agildo” (1994), mas a atração também foi cancelada ao final de uma temporada. Assim, voltou para a Globo como integrante da “Escolinha do Professor Raimundo”, assumindo o papel de Andorinha. Seu arsenal de “tipos”, porém, ficou guardado até o lançamento de “Zorra Total” em 1999, no qual tirou do baú inúmeros personagens, como Ali Babaluf, Manoel, Chapinha, Professor Laércio Fala Claro, Gaspar, Rubro Chávez, Don Gongorzola e Aquiles Arquelau. Ao mesmo tempo em que fazia o humorístico, Agildo também participou de novelas do canal, como “A Lua Me Disse” (2005) e “Escrito nas Estrelas” (2010), desempenhou um papel importante na série infantil “Sítio do Pica-Pau Amarelo” em 2007, filmou três bons longa-metragens – a sátira “O Xangô de Baker Street” (2001), baseada num livro do velho amigo Jô Soares, o drama criminal “O Homem do Ano” (2003), roteirizado pelo escritor Rubem Fonseca, e a comédia “Casa da Mãe Joana” (2008), de Hugo Carvana – e rodou o país em sucessivos espetáculos de humor teatral. Até que, em 2015, “Zorra Total” virou “Zorra”, numa repaginada completa, marcando o fim de uma era no humor televisivo brasileiro, com a substituição de comediantes veteranos por uma nova geração, que propunha outro tipo de humor, no qual as esquetes de “tipos” seriam ultrapassadas. Agildo resistiu apenas aos primeiros episódios do novo programa, afastando-se da TV em 2016. Em março, ele foi o grande homenageado do prêmio Prêmio do Humor 2018, promovido por Fábio Porchat, ocasião em que deu entrevistas relembrando a carreira e também a vida pessoal, chegando a comentar sobre seus três casamentos – com Consuelo Leandro (“Era ótimo, mas dois humoristas casados não dá muito certo. Tem hora que pede seriedade”), Marília Pera (“A Marília era foda, né?”) e Didi Ribeiro (“Foi o amor da minha vida”), todas já falecidas. O presidente Michel Temer se pronunciou sobre o tamanho da perda sofrida pelo humor brasileiro. “É triste perder um talento do humor do porte de Agildo Ribeiro, que tantas gerações alegrou. Profissional do riso que não perdia a elegância e inteligência jamais. Um mestre. Meus sentimentos à família e amigos”, escreveu no Twitter. “A comédia brasileira perde mais um Grande! Triste pensar num mundo sem as piadas do Agildo. Obrigado por tudo o que fez por nós!”, resumiu Fábio Porchat, o último a lhe render homenagens durante a vida.

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    João Elias (1945 – 2017)

    10 de junho de 2017 /

    Morreu o comediante João Elias, intérprete do personagem Salim Muchiba no programa humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, aos 72 anos. Ele estava internado há mais de um mês em Catanduva (SP) no Hospital Padre Albino, onde sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) durante uma cirurgia vascular de carótidas. Ele se recuperava no quarto, quando o quadro de saúde piorou. João Elias era de Catanduva e começou sua longa carreira como humorista na rádio da cidade, quando ainda era criança. Aos 20 anos, foi levado por Adoniram Barbosa para a TV Record, onde interpretou o personagem Zé Vitrola no programa “Papai Sabe Nada”. Antes de entrar na “Escolinha do Professor Raimundo”, ele chegou a trabalhar com Chico Anysio no cinema, na comédia sexual “O Doce Esporte do Sexo” (1971). Também participou de “Rockmania” (1986) e trabalhou como produtor dos filmes “Quatro Contra o Mundo” (1970) e “Amor Maldito” (1984). Mas foram suas participações no programa do Professor Raimundo (Chico Anysio), a partir de 1991, que o tornaram conhecido do grande público. Seu Salim Muchiba era um turco caricato, que só queria dar respostas à prestações na sala de aula e ainda se envolvia sempre em discussões com o judeu Samuel Blaustein (Marcos Plonka). O personagem sobreviveu ao fim do programa, aparecendo em outras encarnações da “Escolinha”, como “Escolinha do Barulho” e “Escolinha do Gugu”, na Record. Nesta última, João Elias também interpretou o caipira Zé Bento.

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    Escolinha do Professor Raimundo terá personagens inéditos em sua 3ª temporada

    13 de dezembro de 2016 /

    A “Escolinha do Professor Raimundo” foi renovada pela Globo para sua 3ª temporada. A nova versão da atração clássica vem registrando bons índices de audiência e animando a produção a experimentar novidades para o próximo ano. Em entrevista exclusiva ao site Na Telinha, o roteirista do programa, Daniel Adjafre, revelou que há planos de introduzir personagens inéditos, que não faziam parte da “Escolinha” original, em 2017. “Na verdade quando começou em 2015, com sete episódios, a ‘Escolinha’ chegou em forma de homenagem e deu muito certo. Agora, teremos mais liberdade de criar e propor novas coisas, temos certa autonomia maior. A grande maioria dos personagens estão lá e é provável que entrem novos personagens e talvez até originais criados a partir do zero. Quem vai criar sou eu, Péricles Barros (redator) e toda a equipe. Em 2017, a ‘Escolinha’ vem com novidades”, contou. Daniel Adjafre fez parte da “Escolinha do Professor Raimundo” ainda com Chico Anysio, em 2001. “Eu já conhecia os personagens, conhecia o estilo da ‘Escolinha’ e o elenco. Escrever o programa é um ambiente familiar. A preocupação da equipe era manter aqueles personagens com suas caracterizações originais, com aqueles bordões, mas ao mesmo tempo trazer frescor”, explicou. Segundo o autor, a única diferença entre o programa atual e o produzindo há 15 anos é que hoje cada personagem faz pequenas esquetes. “Antigamente, cada um soltava uma piadinha e sentava. Queríamos valorizar cada participação deles”, explicou, sobre a principal mudança até então efetuada na atração.

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    Orival Pessini (1944 – 2016)

    14 de outubro de 2016 /

    Morreu o ator e humorista Orival Pessini, criador de personagens inesquecíveis, como Fofão, Patropi e Sócrates. Ele morreu na madrugada desta sexta (14/10), aos 72 anos, após passar duas semanas internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, lutando contra um câncer. Orival Pessini iniciou sua carreira no teatro, mas foi na televisão que encontrou o sucesso. Sua estreia aconteceu no programa infantil “Quem Conta Um Conto”, na TV Tupi, em 1963. E boa parte de sua carreira seria marcada pelo relacionamento com as crianças. Na década de 1970, passou a usar maquiagem prostética, inspirada na franquia sci-fi “Planeta dos Macacos”, para viver os macacos Sócrates e Charles do programa humorístico “Planeta dos Homens”, na TV Globo. Sócrates, em especial, fez muito sucesso com o bordão “Não precisa explicar, eu só queria entender”. Mas isso não foi nada perto do fenômeno criado por seu próximo personagem, o desengonçado Fofão, lançado no programa infantil “Balão Mágico” em 1983. O boneco fez tanto sucesso que, com o fim do “Balão Mágico”, ganhou seu próprio programa: “TV Fofão”, mas em outro canal, na Bandeirantes, em que o personagem apresentava quadros humorísticos e desenhos animados. Pessini tirou sua inspiração para criar Fofão do filme “E.T. – O Extraterrestre” (1982), e o descrevia como “feio”, “uma mistura de cachorro, urso, porco e palhaço”. “Não é à toa que me baseei no ‘E.T.’ do Spielberg. Quando assisti ao filme na época fiquei com lágrimas nos olhos. Eu não pensei em fazer uma coisa bonita, mas sim uma coisa simpática, que demonstrasse ‘calor humano’, ‘sentimento'”, afirmou Pessini em maio deste ano no programa “The Noite”. Mesmo com o sucesso, Pessini continuou criando novos personagens, sempre escondendo o rosto atrás de maquiagem, inclusive quando parecia não usar nenhuma, como no caso de Patropi, que ele estreou no humorístico “Praça Brasil” (Band), em 1988. Seu tipo hippie também durou mais que o programa original, aparecendo em diversas outras atrações, como “Escolinha do Professor Raimundo” (Globo), “Escolinha do Barulho” (Record), “Escolinha do Gugu” (Record) e “A Praça é Nossa” (SBT). Ele ainda criou outros tipos, como Juvenal, Ranulpho Pereira e Clô, e ainda continuava surpreendendo na carreira, ao demonstrar talento dramático na minissérie “Amores Roubados” (2014), da Globo, como o padre José. Em 2015, ele também estrelou o sucesso “Carrossel – O Filme”, como o avô de Alicia (Fernanda Concon) e dono do acampamento Panapaná, em que as crianças da franquia vão passar férias, tornando-se conhecido por uma nova geração que talvez não soubesse que o simpático velhinho era o rosto verdadeiro de Fofão. Fofão foi considerado oficialmente “inesquecível” quando desfilou no carnaval paulista de 2014, homenageado por um samba enredo da Rosas de Ouro, que saudava, justamente, os personagens inesquecíveis que marcaram gerações Nos últimos anos, ele vinha brigando com a Carreta Furacão, por causa do Fofão genérico criado para acompanhar a atração musical. Pessini não gostava especialmente do uso político do personagem, que se destacou em protestos pelo Impeachment de Dilma Rousseff. Mas seu desejo d epreservar Fofão também se devia aos planos para sua criação. A produtora Farofa Studios está atualmente produzindo uma série animada com a personagem.

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