Astro de E.R. revela ter sido estuprado por produtor de Hollywood quando era menor
O ator Anthony Edwards, que até hoje é lembrado como o médico Mark Greene na série “E.R.” (Plantão Médico), escreveu uma carta aberta no site Medium, em que afirma ter sido vítima de abuso sexual quando era menor de idade. O acusado é Gary Goddard, que já teve seu nome envolvido em polêmica semelhante. Ele dirigiu o primeiro filme live-action do personagem He-Man, intitulado “Mestres do Universo” (1987), e foi responsável pela criação de séries animadas infantis como “Capitão Power”, “Mega Babies” e “Guerreiros Esqueletos”. Anteriormente, Goddard foi acusado por Michael Egan, junto de outros produtores e do diretor Bryan Singer (“X-Men”), por fomentar um “circuito pedófilo de Hollywood”. O processo foi retirado por falta de provas, após várias acusações serem desmentidas por fatos irrefutáveis – por exemplo: Singer estava filmando “X-Men” no Canadá, com muitas testemunhas, durante as datas em que Egan o acusou de violá-lo no Havaí. Anthony, que começou sua carreira com 11 anos de idade, diz que Gary era seu mentor e que é na vulnerabilidade, quando pequeno, que os pedófilos atacam. “Eu fui molestado por Goddard, meu melhor amigo foi estuprado por ele… e isso aconteceu por anos”, afirma o ator. Foi apenas depois de mais velho que ele pôde enxergar e analisar o que aconteceu. “Somente depois de poder separar minha experiência, processá-la, e colocá-la em seu lugar, eu poderia aceitar essa verdade: meu abuso sempre pode estar comigo, mas não é meu”. O ator acredita que a conversa entre pais e filhos precisam ser feita e “é só violando o estigma do abuso sexual que podemos curar, mudar atitudes e criar ambientes mais seguros para nossos filhos”. Leia abaixo, na íntegra, o texto de Anthony Edwards: “Sim mãe, tem algo errado de vítima para sobrevivente Quando eu tinha 14 anos, minha mãe abriu a porta para perguntar honestamente dos rumores que ela ouviu sobre Gary Goddard –que era meu mentor, professor e amigo – ser pedófilo. Eu neguei entre lágrimas de completo pânico. Enfrentar a verdade não era uma opção como meu senso de si estava completamente enredado em minha gangue de cinco amigos que foram todos liderados por essa figura paternal doentia. Eu conheci Goddard quando tinha 12, e ele rapidamente se tornou uma força dominante em minha vida. Ele me ensinou os valores da atuação, respeito pela amizade e a importância de estudar. Pedófilos caçam a fraqueza. Meu pai, que sofria de estresse pós-traumático da 2ª Guerra Mundial, não estava emocionalmente disponível. Todos possuem a necessidade de uma ligação, e eu não era exceção. Minha vulnerabilidade estava exposta. Eu fui molestado por Goddard, meu melhor amigo foi estuprado por ele – e isso aconteceu por anos. O nosso grupo, a gangue, continuou quieta. Por quê? Um dos efeitos mais trágicos do abuso sexual em crianças é que as vítimas muitas vezes se sentem profundamente responsáveis – como se fosse de alguma forma culpa sua. Com sua forma de controle doente, os abusadores exploram o desejo natural de uma criança de se unir. As vítimas são obrigadas a jogar pelas regras do abusador, ou então estão ‘fora’ – banidas do único mundo que conhecem. Os abusadores são bem-sucedidos quando mantêm o controle desse pequeno mundo – um mundo baseado no medo. O uso do medo para controlar e manipular pode ser óbvio e sutil. Os abusadores costumam usar a palavra ‘amor’ para definir suas ações horríveis, o que constitui uma traição total de confiança. O dano resultante ao desenvolvimento emocional de uma criança é profundo e imperdoável. Somente depois de poder separar minha experiência, processá-la, e colocá-la em seu lugar, eu poderia aceitar essa verdade: meu abuso sempre pode estar comigo, mas não é meu. Por muitos anos, guardei a ideia de que o amor era condicional – e então eu procuraria alguém ou algo diferente do eu superior para definir essas condições e requisitos para mim. Tive a sorte de ter acesso à terapia e outros sobreviventes. A vergonha pode prosperar facilmente quando estamos isolados, mas perde seu poder quando as pessoas se juntam para compartilhar suas experiências comuns. 22 anos atrás, eu encontrei Gary Goddard em um aeroporto. Pude expressar minha indignação com o que ele havia feito. Ele jurou seus remorso e disse que havia conseguido ajuda. Senti uma sensação temporária de alívio. Eu digo temporário porque quando Goddard apareceu na imprensa há quatro anos acusado de abuso sexual, minha raiva ressurgiu. Aos 51 anos, fui dirigido por um grupo de amigos amorosos para um terapeuta especializado nesse tipo de abuso. Ao processar minha raiva em um lugar seguro com um profissional, finalmente consegui ter a conversa que gostaria de ter tido com minha mãe quando tinha 14 anos. Aprendi muito nestes últimos quatro anos. Mais importante, eu aprendi que não estou sozinho. Um em cada seis homens tem uma experiência sexual abusiva antes de completar 18 anos. O segredo, a vergonha e o medo são as ferramentas do abuso, e é só por violar o estigma do abuso sexual infantil que podemos curar, mudar atitudes e criar ambientes mais seguros para nossos filhos. Agora, há crianças e adultos que querem conversar. Agora, há pessoas que testemunharam esse tipo de abuso, mas não sabem como ajudar. No momento, existem milhões de vítimas que acreditam que o abuso que experimentaram foi, de alguma forma, culpa delas. Há milhões de crianças em nosso país que são uma conversa longe de serem ouvidas. Assim como existem milhões de homens adultos que estão a um passo de curar. Não fui de vítima a sobrevivente sozinho. Ninguém vai. Eu tive que pedir ajuda, e estou muito agradecido por ter feito isso.”
Promotoria de Los Angeles cria equipe para investigar denúncias de abuso sexual em Hollywood
A promotoria de Los Angeles anunciou, na quinta-feira (9/11), a criação de uma equipe especial para analisar e investigar as numerosas denúncias de abuso sexual que estão surgindo contra celebridades de Hollywood. Lacey explicou, contudo, que, até o momento, não recebeu qualquer denúncia passível de ser levada à Justiça. “Estamos em contato com os departamentos de polícia de Los Angeles e Beverly Hills, que abriram diversas investigações, incluindo contra o produtor Harvey Weinstein, o diretor James Toback e o ator Ed Westwick”, disse a promotora Jackie Lacey, em entrevista coletiva. Por enquanto, os casos estão em fase investigativa e ainda não possuem elementos suficientes para o início de processos. Além da investigação em Los Angeles, a imprensa americana informou que o promotor do distrito de Manhattan está preparando uma denúncia contra Weinstein com base na acusação feita pela atriz Paz de la Huerta. Também há investigações em curso pela polícia de Londres, envolvendo Weinstein e o ator Kevin Spacey. Após denúncia contra o poderoso produtor Harvey Weinstein, acusado por dezenas de mulheres em diferentes casos de abuso sexual, no início de outubro, Hollywood vive sob a sombra de novas e constantes acusações de assédio, que já envolveram atores como Kevin Spacey, Ed Westwick, Steven Seagal e Louis C.K., cineastas como Brett Ratner e James Toback, além de agentes de artistas e executivos de estúdios.
Roteirista vencedora do Emmy acusa criador de Mad Men de assédio
O criador, produtor, roteirista e showrunner da série “Mad Men”, Matthew Weiner, se somou ao crescente número de personalidades de Hollywood acusadas de assédio sexual. A roteirista Kater Gordon, que venceu um Emmy por seu trabalho na série, afirmou na quinta (9/11) ao site The Information, que Weiner se comportou de forma imprópria com ela há oito anos. Na época com 27 anos, Kate estava trabalhando à noite com o produtor, quando este lhe disse que tinha o direito de lhe ver nua, que ela devia isso a ele. Gordon começou a trabalhar com Weiner em 2007 como sua assistente pessoal. Em menos de um ano, a jovem escritora foi promovida a assistente dos roteiristas, sendo encarregada, entre outras tarefas, de transcrever as notas de Weiner, conhecido por ditar seus roteiros. O produtor também a incentivou a contribuir com suas próprias ideias. Os dois acabaram escrevendo juntos o último episódio da 2ª temporada da série, pelo qual ganharam o Emmy em 2009. Foi precisamente durante o trabalho conjunto que fizeram para esse capítulo que, segundo Gordon, Weiner a assediou sexualmente. Assim como outras vítimas de abusos em Hollywood disseram ter feito, Gordon comentou o ocorrido com colegas, mas não apresentou uma denúncia. Um ano depois, a roteirista foi demitida da equipe, gerando uma série de especulações na imprensa sobre a razão de sua saída, já que ela tinha sido premiada por seu trabalho. Embora naquela ocasião já fosse uma das roteiristas escaladas para a 3ª temporada, Weiner a chamou ao seu escritório para lhe dizer que não renovaria seu contrato porque ela “havia ficado aquém” das expectativas em seu trabalho. Desde então, Gordon não escreveu mais e se manteve à margem de Hollywood, evitando qualquer menção que a relacionasse à série “Mad Men”. Se agora decidiu falar, acrescentou a roteirista na entrevista à publicação, deve isso ao caso Harvey Weinstein e à onda de escândalos sexuais que vieram à tona em Hollywood nas últimas semanas. “Ganhei um Emmy, mas em vez de poder usá-lo como trampolim para minha carreira, ele se transformou em uma âncora, porque eu sentia que tinha de responder a especulações da imprensa. Eu acabei desistindo em vez de lutar”, lamentou a roteirista na entrevista. Weiner respondeu a acusação por meio de um comunicado lido por um porta-voz. “O sr. Weiner não se lembra de ter feito esse comentário, nem é o tipo de frase que ele diria a um colega de trabalho”, afirmou. Segundo a nota, Weiner “passava de oito a dez horas por dia escrevendo diálogos em voz alta com Gordon. Nos nove anos em que comandou ‘Mad Men’, Weiner frequentou uma sala de roteiristas cheia de mulheres”, destaca ainda o comunicado, assinalando que o criador da série sempre lutou por um espírito de “igualdade” e “respeito” no local de trabalho. O novo escândalo é mais uma péssima notícia para a Amazon, que vê aumentar os problemas em torno de “The Romanoffs”, série de antologia desenvolvida por Weiner, que já está em fase de gravação. A série era a única produção da The Weinstein Company que a plataforma insistiu em realizar, após cancelar outros projetos do estúdio, decidindo bancar sozinha seu orçamento de US$ 75 milhões para não ter o nome de Harvey Weinstein como parceiro na atração. O nome de Weiner, porém, não pode ser descartado com a mesma facilidade.
HBO remove programas de Louis C.K., Netflix cancela especial e FX “revisa” situação após escândalo sexual
A HBO anunciou que irá remover os programas de stand-up do comediante Louis C.K. e a antiga comédia “Lucky Louie” de seus serviços de streaming. A emissora também divulgou que ele não participará mais do especial beneficente “Night of Too Many Stars: America Unites for Autism Programs”, que irá ao ar em 18 de novembro. A Netflix também confirmou o cancelamento de um especial do comediante, o segundo programado, após o lançamento do primeiro em abril. “As acusações feitas por várias mulheres de Nova York são perturbadoras. O comportamento inadequado e não profissional de Louis com colegas mulheres nos levou a decidir não produzir o segundo especial que havia sido planejado”, disse a plataforma por meio de uma nota enviada à imprensa americana. Além disso, o canal FX, que exibiu a premiada série “Louie” nos EUA até dois anos atrás e lança especiais do comediante, anunciou que a relação com o humorista está “sendo revisada”. “Estamos obviamente perturbados com as acusações sobre Louis C.K”, afirmou o canal, em comunicado. “O canal não recebeu nenhuma denúncia de conduta irregular relativas aos cinco programas que produzimos juntos ao longo dos últimos oito anos. A FX Networks e a FXP (FX Productions) vão tomar todas as atitudes necessárias para proteger nossos funcionários, enquanto investigam outras alegações de conduta inapropriada no nosso ambiente de trabalho. Dito isto, esta questão está sendo revisada”. O FX exibe atualmente duas atrações produzidas por Louis C.K., “Baskets” e “Better Things”, e pretendia estrelar a animação “The Cops”, dublada por ele, em 2018. O comediante entrou na lista negra dos escândalos sexuais de Hollywood após ser acusado de assédio por cinco mulheres comediantes, de acordo com relato publicado pelo jornal The New York Times, na quinta-feira (9/10). Uma delas foi a atriz Tig Notaro, estrela da série “One Mississippi”, que Louis C.K. produzia para a Amazon. Segundo as denúncias, o artista se masturbou na frente de duas comediantes em 2002. No ano seguinte, fez a mesma coisa enquanto conversava com uma colega de profissão, por telefone. Em 2005, perguntou se podia se masturbar diante de uma outra comediante, que o proibiu. Além dos problemas com os canais de TV, Louis C.K. também viu a pré-estreia da comédia dramática “I Love You, Daddy”, estrelada e dirigida por ele, cancelada na quinta-feira, em Nova York. Segundo a revista The Hollywood Reporter, o lançamento do filme, previsto para 17 de novembro, pode até ser suspenso.
Louis C.K. é acusado de se masturbar na frente de mulheres comediantes
Mais um ator famoso foi acusado de abuso sexual nos Estados Unidos. O alegado predador da vez é Louis C.K., um dos comediantes mais premiados da TV americana. Ele foi acusado por cinco mulheres, numa reportagem do jornal The New York Times publicada nesta quinta-feira (9/11). Uma delas é a atriz Tig Notaro, estrela e criadora da série “One Mississippi”, da Amazon. Segundo a reportagem, o artista se masturbou na frente de duas comediantes em 2002. No ano seguinte, fez a mesma coisa enquanto conversava com uma colega de profissão, por telefone. Em 2005, perguntou se podia se masturbar diante de uma outra comediante (ela recusou). Um representante de Louis C.K. informou ao jornal que ele não falaria sobre o assunto. Tig Notaro já tinha se manifestado negativamente sobre o comediante enquanto promovia, nos últimos meses, a 2ª temporada de “One Mississippi”, que é produzida justamente por Louis C.K. Ela, inclusive, fez questão de afirmar que ele não tinha mais ligação com a série, e que ambos não se falavam há dois anos, desde a produção do piloto. Na nova temporada da atração, há uma cena em que uma personagem, interpretada pela mulher de Tig Notaro, Stephanie Allynne, é assediada sexualmente quando o seu chefe se masturba na frente dela. A situação refletia acusações feitas por outras comediantes (seus nomes não haviam sido revelados) contra Louis C.K. No ano passado, ele comentou os rumores, afirmando que “não ligo para isso. Isso não é real”. Agora, em entrevista ao Times, Tig Notaro confirmou que a cena foi baseada nos relatos que havia ouvido sobre o comediante. Assim que circularam rumores sobre a realização da reportagem, a pré-estreia da comédia dramática “I Love You, Daddy”, dirigida e estrelada por Louis C.K., que aconteceria exatamente nesta quinta-feira em Nova York, foi cancelada. Agora, segundo a revista The Hollywood Reporter, o lançamento do filme pode até ser suspenso. Louis C.K. junta a uma extensa lista de atores, produtores e empresários, que não pára de crescer após o escândalo em torno do poderoso produtor Harvey Weinstein, acusado por dezenas de mulheres em diferentes casos de abuso sexual. Atualmente, Hollywood vive sob a sombra de constantes acusações de assédio, que já envolveram atores como Kevin Spacey, Ed Westwick e Steven Seagal e cineastas como Brett Ratner e James Toback.
Terry Crews abre queixa criminal contra executivo de Hollywood que o assediou
O ator Terry Crews (o pai de Chris na série “Todo Mundo Odeia o Chris”, atualmente em “Brooklyn Nine-Nine”) decidiu registrar uma queixa na polícia sobre o assédio sexual que sofreu no ano passado. Ele comentou o caso no Twitter em 8 de outubro, logo após as primeiras denúncias contra Harvey Weinstein, para mostrar que não eram apenas as mulheres que sofriam assédio sexual em Hollywood. No texto, dividido em nada menos que 16 tuítes (veja abaixo), ele revelou que, durante uma festa, um “executivo do alto escalão de Hollywood” agarrou suas partes íntimas. O caso aconteceu na frente de sua mulher. “Pulando para trás, eu disse, ‘O que você está fazendo?’ Ele apenas sorriu como um idiota”, escreveu Crews. A suspeita é que o citado poderoso da indústria seja o empresário de atores Adam Venit, que foi demitido da agência WME após as alegações do ator. A polícia de Los Angeles já começou a investigar a acusação. This whole thing with Harvey Weinstein is giving me PTSD. Why? Because this kind of thing happened to ME. (1/Cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 This whole thing with Harvey Weinstein is giving me PTSD. Why? Because this kind of thing happened to ME. (1/Cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 My wife n I were at a Hollywood function last year n a high level Hollywood executive came over 2 me and groped my privates. (2/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 Jumping back I said What are you doing?! My wife saw everything n we looked at him like he was crazy. He just grinned like a jerk. (3/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 I was going to kick his ass right then— but I thought twice about how the whole thing would appear. (4/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 “240 lbs. Black Man stomps out Hollywood Honcho” would be the headline the next day. (5/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 Only I probably wouldn’t have been able to read it because I WOULD HAVE BEEN IN JAIL. So we left. (6/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 That night and the next day I talked to everyone I knew that worked with him about what happened. (7/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 He called me the next day with an apology but never really explained why he did what he did. (8/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 I decided not 2 take it further becuz I didn’t want 2b ostracized— par 4 the course when the predator has power n influence. (9/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 I let it go. And I understand why many women who this happens to let it go. (10/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 Who’s going 2 believe you? ( few) What r the repercussions?(many) Do u want 2 work again? (Yes) R you prepared 2b ostracized?(No)(11/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 I love what I do. But it’s a shame and the height of disappointment when someone tries to takes advantage of that. (12/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 He knows who he is. But sumtimes Uhav2 wait & compare notes w/ others who’ve been victimized in order 2gain a position of strength. (13cont) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 I understand and empathize with those who have remained silent. But Harvey Weinstein is not the only perpetrator. (14/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 Hollywood is not the only business we’re this happens, and to the casualties of this behavior— you are not alone. (15/cont.) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017 Hopefully, me coming forward with my story will deter a predator and encourage someone who feels hopeless. (16/end) — terrycrews (@terrycrews) 10 de outubro de 2017
Charlie Sheen é acusado de estuprar o ator Corey Haim quando este era menor
Charlie Sheen foi acusado pelo ator Dominick Brascia (“Sexta-Feira 13 – Parte 5: Um Novo Começo”) de ter estuprado o falecido ator Corey Haim quando este era menor de idade. Em entrevista ao tabloide The National Enquirer, Brascia disse que Sheen, então com 19 anos, fez sexo com Haim, que teria 13-14 anos na época em que ambos trabalhavam juntos no filme “A Inocência do Primeiro Amor”, de 1986. Brascia alega ter ouvido a história de Haim, que morreu em 2010, aos 38 anos. “Ele me disse que eles fumaram maconha e transaram. Ele disse que eles fizeram sexo anal. Haim me contou que, depois, Sheen ficou muito distante e o rejeitou. Quando Corey quis ficar de novo, Charlie não teve interesse.” Ele ainda afirmou que os dois voltaram a fazer sexo anos mais tarde. “Ele [Haim] disse que não gostou e finalmente superou Sheen. Ele disse que Charlie era um fracassado.” Após a publicação da entrevista na quarta (8/11), Charlie Sheen se manifestou. Seu assessor de imprensa emitiu uma nota em que o astro das séries de comédia “Two and a Half Men” e “Anger Management” “nega absolutamente” a acusação. A alegação contra Sheen vem à tona após Corey Feldman alegar que ele e Haim foram sexualmente abusados por pessoas da indústria cinematográfica. Feldman, recentemente, disse que há uma rede de pedofilia em Hollywood e acusou de abuso um ator de “Sem Licença Para Dirigir” (1988). Ele pretende fazer um documentário em que irá denunciar “nomes poderosos”.
Astro da série Transparent é investigado pela Amazon após acusação de assédio sexual
A Amazon está investigando uma acusação de assédio sexual contra o ator Jeffrey Tambor, protagonista da série “Transparent”. Segundo o site Deadline, a investigação começou nesta semana após denúncia de Van Barnes, ex-assistente transgênero de Tambor, em uma publicação no seu perfil privado do Facebook, na qual relatava um suposto comportamento inadequado por parte do ator. O ator de 73 anos foi a público negar “de maneira contundente e veemente” qualquer tipo de comportamento inadequado. “Estou a par de que uma contrariada ex-assistente fez uma publicação privada insinuando que eu tinha atuado de modo inadequado com ela”, disse Tambor como resposta. “Rejeito e nego de maneira contundente e veemente qualquer insinuação ou acusação de que eu tenha mantido alguma vez algum tipo de comportamento inadequado com esta pessoa ou com qualquer outra com quem tenha trabalhado. Estou consternado e angustiado por esta acusação infundada”, ele se manifestou. Tambor venceu dois prêmios Emmy de Melhor Ator de Série de Comédia por “Transparent”, em que interpreta um transexual novato da Terceira Idade, cuja transição de gênero pega a família de surpresa. “Tudo o que diminui o nível de respeito, segurança e inclusão tão fundamental para o nosso ambiente de trabalho é completamente antitético aos nossos princípios”, disse Jill Soloway, criadora de “Transparent”, em um comunicado, após o surgimento das acusações. “Estamos cooperando com a investigação sobre este assunto”. A denúncia sobre Tambor chega poucas semanas depois de o ex-presidente do Amazon Studios, Roy Price, renunciar após a produtora Isa Dick Hackett (série “The Man in the High Castle”) o acusar de assédio. Após o escândalo em torno do poderoso produtor Harvey Weinstein, acusado por dezenas de mulheres em diferentes casos de abuso sexual, Hollywood vive sob a sombra de novas e constantes acusações de assédio, que já envolveram atores como Kevin Spacey, Ed Westwick e Steven Seagal e cineastas como Brett Ratner e James Toback.
Atriz de Arrested Development acusa Steven Seagal de assédio sexual
A atriz Portia de Rossi (da série “Arrested Development”) usou o Twitter para denunciar Steven Seagal por assédio sexual. Ela relatou sua experiência num teste que fez para um dos filmes do ator. “Meu teste final para um filme de Steven Seagal aconteceu em seu escritório. Ele me disse o quão importante era a química entre os atores fora das telas enquanto me fez sentar e foi descendo o zíper das suas calças de couro. Eu corri e chamei minha agente. Sem se incomodar, ela disse, ‘Bem, eu não sabia se ele era o seu tipo'”, escreveu a atriz, que se assumiu lésbica e é casada com a apresentadora Elle DeGeneres desde 2008. Seagal já tinha sido denunciado anteriormente pela atriz Julianna Margulies (“The Good Wife”) e pela jornalista Lisa Guerrero. Além disso, em 1998, a atriz Jenny McCarthy tornou público um episódio em que perdeu um papel por se recusar a fazer um teste nua em frente ao ator, o que ele negou na época. My final audition for a Steven Segal movie took place in his office. He told me how important it was to have chemistry off-screen as he sat me down and unzipped his leather pants. I️ ran out and called my agent. Unfazed, she replied, “well, I didn’t know if he was your type.” — Portia de Rossi (@portiaderossi) 8 de novembro de 2017
Atriz de Smallville e Longmire acusa Jeremy Piven de abuso sexual
A atriz Cassidy Freeman, que estrelou as séries “Smallville” e “Longmire”, usou seu Instagram para acusar o ator Jeremy Piven (das séries “Entourage” e “Mr. Selfridge”) de abuso sexual. Ela resolveu se manifestar após Piven negar a primeira denúncia, feita pela playmate e estrela de reality show Ariane Bellamar. “Você não pode negar isso porque, infelizmente, é inegável”, escreveu Freeman. “A reação sofrida por esta mulher após as acusações foi horrenda. E se as acusações são ou não verdadeiras, a verdade é que eu conheço você. Eu sei o que você fez e tentou fazer comigo quando eu era muito nova. Isto eu sei. E você também sabe disso. A menos que fossem tantas de nós, que você pode nem lembrar. O comportamento predatório é uma maneira crônica para você buscar o poder. Você se sente poderoso? Com seus advogados e suas redes e seus fãs ardorosos, que chamam suas vítimas de bimbos? Ou você sabe, em seu intestino podre, que você terá que mentir pelo resto de sua vida? Espero que, de agora em diante, você mantenha suas calças no lugar e nunca consiga fazer isso novamente”. Bellamar acusou o ator de apalpá-la sem licença e esticou o assunto com detalhes em vários tuítes. Após a denúncia, ela sofreu assédio dos fãs do ator nas redes sociais, que a acusaram de tentar chamar atenção em meio à onda de revelações de escândalos sexuais na indústria do entretenimento americano. Diante da denúncia, a HBO, que exibiu “Entourage” de 2004 a 2011, e a CBS, que transmite a nova série protagonizada por Piven, “Wisdom of the Crowd”, lançada no começo de outubro, emitiram comunicados. A HBO afirmou ter uma política de tolerância zero para assédio sexual, mas não ouviu falar de qualquer mau comportamento de Piven antes das alegações de Bellamar. Já a CBS informou que está “investigando o assunto”, mas discretamente vetou a exibição de uma entrevista pré-gravada do ator no talk show do canal, “The Late Show with Stephen Colbert”. “Wisdom of the Crowd” está com uma boa média de público, assistida por 7,8 milhões de telespectadores ao vivo, mas seu impacto na demo (a demografia de jovens adultos cobiçada pelos anunciantes) é mínimo, com registro de apenas 1 ponto. A série ainda não teve encomenda de novos episódios, além dos 13 originalmente produzidos. @jeremypiven You will deny this because, sadly, she’s deniable. The backlash this woman received was horrendous. And whether or not her accusations are true, the TRUTH is I know you. I know what you did and attempted to do to me when I was far too young. THAT I know. And you know it too. Unless there were so many of us, that you can’t remember. Predatory behavior is a chronic way for you to seek power. Do you feel powerful? With your lawyers and your networks and your die hard man-fans who call your victims bimbos? Or do you know, in your rotten gut, that you will have to lie for the rest of your life? I hope from now on, you keep it in your pants and you never get to do it again. Uma publicação compartilhada por Cassidy Freeman (@hatface) em Nov 1, 2017 às 7:07 PDT
Mais uma mulher acusa ator de Gossip Girl de estupro
O ator Ed Westwick, que viveu Chuck Bass na série “Gossip Girl”, foi acusado de estupro por mais uma mulher. Após a atriz Kristina Cohen (série “Ladies Like Us”) denunciá-lo por forçá-la sem consentimento e ele ter negado, dizendo que nem sequer conhecia “essa mulher”, Aurélie Wynn também usou o Facebook para publicar seu relato. E é bastante similar à primeira denúncia. Ela relata que o estupro teria ocorrido em julho de 2014. “Estava com uma amiga em uma casa com o cara que ela saía, um ator do elenco de ‘Glee’. Ele dividia apartamento com Ed. Ficamos acordados até cinco da manhã, mas decidimos dormir porque tínhamos compromissos nesse dia”, explicou Aurélie que, assim como Kristina, disse que estava dormindo no momento do ataque. “Como Kristina, eu disse não para ele, e fui empurrada até perder a força. Estava vestida com um maiô que ele acabou rasgando. Fiquei completamente em choque, ainda mais porque sou muito pequena”. Aurélie também relatou que ao fim do sexo sem consentimento, ela se deu conta que sua amiga não estava mais no apartamento, e que teve dificuldades para voltar para casa pois não tinha internet. A moça foi aconselhada pelos amigos a não contar sobre o caso, já que seria classificada de mentirosa e teria seu nome manchado. “As pessoas iriam achar que eu queria meus dez minutos de fama”, escreveu ela. Ela chegou a contar para o namorado, o ator Mark Salling, intérprete de “Glee”, que está atualmente preso por consumir pornografia infantil. Mas, como os amigos avisaram, ele não acreditou nela e acabou terminando o relacionamento. Ed Westwick já está sendo investigado pela polícia, pois Kristina Cohen registrou queixa criminal após ele usar as redes sociais para negar que a conhecia. In July 2014, I went through a very similar ordeal with Ed Westwick, I was ubered by Ed to the Glendower Estates where… Publicado por Aurélie Wynn em Quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Ridley Scott decide tirar Kevin Spacey de Todo o Dinheiro do Mundo com o filme já pronto para a estreia
Diante da perspectiva de ter o lançamento de “Todo o Dinheiro do Mundo” adiado indefinidamente, devido à participação do ator Kevin Spacey, que se envolveu num escândalo sexual, o diretor Ridley Scott tomou uma decisão sem precedentes. Vai apagar Spacey do filme, por meio de sua substituição por outro ator. A solução é dispendiosa, já que envolve não apenas mais um salário, mas também refilmagens extensas. E Scott só conseguiu o aval da Sony ao prometer que entregaria a nova versão do filme, sem Spacey, no prazo da estreia oficial: 22 de dezembro. O escolhido para substituir Spacey foi Christopher Plummer, vencedor do Oscar por “Toda Forma de Amor” (2010). O intérprete veterano tinha sido a primeira escolha de Scott, mas a Sony queria um nome mais célebre e o vetou, optando por Spacey. Scott vai refilmar as cenas do filme com Plummer e os principais atores da produção. Mark Wahlberg (“O Dia do Atentado”) e Michelle Williams (“Manchete à Beira-Mar”), ambos já concordaram em voltar ao trabalho. Mas para economizar tempo e dinheiro, Scott vai inserir digitalmente o rosto de Plummer sobre o de Spacey em várias cenas externas, rodadas em locações na Europa e Oriente Médio. Ele já tinha feito isso quando a tecnologia não era tão avançada. O ator inglês Oliver Reed sofreu um ataque cardíaco e morreu algumas semanas antes de rodar suas cenas finais no filme “Gladiador”. Scott filmou outro ator e aplicou digitalmente o rosto de Reed, extraído de cenas anteriores, sobre o figurante. Ele acabou vencendo o Oscar de Melhor Direção. Caso Scott volte a obter êxito, sua ideia vai aumentar a pressão sobre os atores, que passarão a ser facilmente substituídos em caso de confusões ou escândalos. A grande ironia é que Ridley Scott já tinha rodado o filme a toque de caixa. Não apenas para aprontá-lo a tempo de pegar a temporada de premiações, mas porque precisava chegar aos cinemas antes da estreia de um projeto televisivo sobre a mesma história, feito por outro grande cineasta. A minissérie “Trust”, desenvolvida pelo roteirista Simon Beaufoy e o diretor Danny Boyle (a dupla de “Quem Quer Ser um Milionário?”) estreia em janeiro no canal pago FX. Filme e minissérie giram em torno do famoso sequestro do então adolescente John Paul Getty III na Itália, em 1973, e as tentativas desesperadas da sua mãe, a ex-atriz Gail Harris (papel de Michelle Williams no filme), para conseguir que o avô bilionário do rapaz pagasse o resgate. Mas John Paul Getty Sr (papel de Spacey), considerado na época o homem mais rico do mundo, recusou-se a pagar os raptores. Por isso, para provar que falavam a sério, os criminosos chegaram a mandar para a família a orelha direita do jovem de 16 anos. A estreia no Brasil já tinha sido marcada para 2018, em janeiro, com distribuição da Diamond Filmes.
Justiça suíça arquiva acusação de estupro contra Polanski
A Justiça suíça declarou prescritas as acusações de estupro apresentadas no final de setembro contra o cineasta Roman Polanski. A violência teria acontecido em 1972, quando a vítima tinha 15 anos. “Na medida em que os fatos ocorreram há 45 anos, a prescrição penal – que era de no máximo 15 anos segundo o código da época – ocorreu o mais tardar em 1987”, de modo que as acusações perderam a validade, afirmou em um comunicado a procuradoria do Cantão de Berna que analisava a denúncia. “Em aplicação do princípio de não retroatividade do direito penal, um ato deve ser julgado segundo o direito em vigor no momento em que foi cometido. Em ausência de exceção a esse princípio, isso também se aplica aos prazos de prescrição”, detalhou a procuradoria. A mulher que acusa o diretor, Renate Langer, tem atualmente 61 anos. Ex-atriz e modelo, nascida em Munique, Langer apresentou sua denúncia em 26 de setembro na polícia suíça, assegurando que foi estuprada pelo cineasta duas vezes quando tinha 15 anos. Na denúncia, a vítima afirmou que o primeiro estupro aconteceu na casa do cineasta em Gstaad, na Suíça. Logo após, Polanski teria convidado Langer para figurar num filme seu como pedido de desculpas. Assim, o segundo abuso aconteceu, após as filmagens de “Que?”, de 1972, em Roma. A atriz revelou que, para se defender, chegou a jogar uma garrafa de vinho e outra de perfume no diretor. Langer foi a quarta mulher a acusar Polanski, que hoje tem 84 anos, de agressão sexual. Em 1977, o cineasta reconheceu ter mantido relações sexuais ilegais com Samantha Geimer, de 13 anos. Um juiz aceitou, em troca da admissão dos fatos, descartar outras acusações mais graves, deixando-o preso por 48 dias. Mas Polanski temia que o juiz desfizesse sua promessa e o mandasse à prisão perpétua, e ao conseguir liberdade condicional fugiu para a França, de onde não podia ser extraditado por ser cidadão francês. Em 2010, a atriz britânica Charlotte Lewis declarou que o cineasta a estuprou quando ela tinha 16 anos, e outra mulher, identificada como Robin, também o acusou de ter abusado dela, quando ela tinha 16 anos. Todos os casos teriam acontecido há muitos décadas. Vencedor do Oscar por “O Pianista” (2002), Polanski está desde 1989 casado com a atriz francesa Emmanuelle Seigner, sua parceira cinematográfica a partir de “Busca Frenética” (1988), com a qual tem dois filhos.












