Projetos de séries sobre o escândalo sexual do presidente Bill Clinton são cancelados nos EUA
Dois projetos de séries envolvendo o escândalo sexual do ex-presidente Bill Clinton e a estagiária Monica Lewinsky foram arquivados nos Estados Unidos: a minissérie “The Breach”, no canal History, e a adaptação do caso na série de antologia “American Crime Story”, do canal FX. “The Breach” deveria ser a primeira parte de uma nova série de antologia, “The Commanders” que dramatizaria “momentos cruciais da história dos EUA, que definiram o legado dos homens que serviram como presidentes dos Estados Unidos – do primeiro, George Washington, ao 42º, Bill Clinton”, segundo comunicado. As outras séries limitadas, sobre presidentes americanos como Ronald Reagan, Franklin Delano Roosevelt, Theodore Roosevelt e Thomas Jefferson, continuam em desenvolvimento. O capítulo de Clinton tinha sido anunciado como um thriller político focado no escândalo criado em torno da revelação de que o presidente estava tendo um caso com Monica Lewinsky, estagiária da Casa Branca. A produção seria baseada no livro “The Breach: Inside the Impeachment and Trial of William Jefferson Clinton” em que Peter Baker, jornalista do jornal Washington Post, afirma que o presidente quase renunciou no ápice do escândalo. Já a versão de “American Crime Story” estava sendo planejada para o quarto ano da atração, que acaba de encerrar sua 2ª temporada. A Fox 21 Television Studios e a FX Productions, parceiras do produtor Ryan Murphy no projeto, compraram os direitos de adaptação do livro “A Vast Conspiracy: The Real Sex Scandal That Nearly Brought Down a President”, de Jeffrey Toobin, mesmo autor do livro “The Run of His Life: The People v. O.J. Simpson”, que inspirou a bem-sucedida 1ª temporada da série. Segundo o site The Hollywood Reporter, Murphy já estava trabalhando em ritmo acelerado na pré-produção, buscando atrizes para interpretar Monica Lewinsky e sua colega Linda Tripp, responsável por gravar secretamente as conversas da ex-estagiária com Bill Clinton. Mas, de repente, mudou de ideia, e informou a decisão em primeira mão a Monica Lewinsky, que encontrou em uma festa de Hollywood. “Eu disse para ela: ‘Ninguém deveria contar a sua história a não ser você, e é nojento se o fizerem. Se você quiser produzir comigo, eu adoraria, mas você deve ser a produtora e ganhar todo o dinheiro”, revelou o criador de “Glee” e “American Horror Story”, em entrevista ao THR. A 3ª temporada de “American Crime Story” vai girar em torno da tragédia do furacão Katrina e, no momento, não há mais nenhum tema definido para o quarto ano da atração.
Atriz da série clássica Melrose Place é processada por abuso de menor
A atriz Jamie Luner, que estrelou a série dos anos 1990 “Melrose Place”, está sendo processada em US$ 250 milhões por ter supostamente abusado de menor na época da série. Quem acusa é Anthony Oliver, que tinha 16 anos quando o suposto abuso aconteceu em 1998. Ele conta que conheceu Luner por meio de um amigo de seu irmão mais velho e, apesar de não ser ator, foi convidado para uma festa da atriz, onde alega que ela lhe serviu álcool e drogas antes de levá-lo a um quarto com uma terceira pessoa, um maquiador que teria demonstrado interesse sexual no jovem. Os três teriam praticado sexo oral e gravado em vídeo. Atualmente com 38 anos, Anthony Oliver diz que demorou duas décadas para denunciar o caso porque sua mãe trabalhava na política. Agora, por aconselhamento de seu terapeuta, decidiu vir à público, por meio de uma denúncia criminal e um processo civil. Ele registrou uma queixa na polícia de Los Angeles e agora abriu um processo, no qual alega que a experiência lhe afetou psicologicamente. Segundo consta no processo, ele “passou a não saber se se sente atraído por mulheres, homens ou por ambos” e também culpa a atriz por ter virado alcoólatra depois desse encontro. Para compensar este trauma, ele pede os US$ 250 milhões de indenização. A atriz negou as acusações e afirmou que são parte de um “esquema de extorsão”. De acordo com a defesa, o acusador Anthony Oliver tem um histórico de mover processos, tendo dado entrada em 27 ações nos últimos oito anos.
Asia Argento e diretora Catherine Breillat se atacam em público
A diretora francesa Catherine Breillat resolveu atacar a atriz italiana Asia Argento durante uma entrevista e recebeu o troco, dando origem a um bate-boca repleto de acusações e ofensas de ambas as partes. Breillat deu início à polêmica ao se posicionar, como outras francesas de sua geração, contra o movimento #MeToo e as denúncias de assédio que tomaram conta de Hollywood desde a revelação dos abusos do produtor Harvey Weinstein, que por três décadas se aproveitou de atrizes iniciantes para se satisfazer sexualmente. Em entrevista ao podcast Murmur Digital Radio, ela não só defendeu Weinstein, cujo escândalo seria uma “perda” para o cinema, como atacou Jessica Chastain, que jamais deveria ter criticado a polêmica cena de sexo de “O Último Tango em Paris”. Mas não ficou nisso. A cineasta francesa, que dirigiu Asia Argento em “A Última Amante” (2008), chamou a atriz de “mercenária” e “traidora”, e duvidou da veracidade de sua acusação contra Weinstein. Argento foi uma das primeiras a revelar ter sido estuprada pelo produtor. “Para ser muito honesta, não acredito na Asia. Ela era muito, muito jovem. Se há alguém em quem não acredito, é Asia Argento. Como pessoa, ela é muito servil. Nunca pedi a ela para me bajular, mas ela é este tipo de pessoa. Se há uma pessoa capaz de se defender sozinha, que não é reservada sobre sexo, que inclusive faz bastante e deseja igualmente homens e mulheres, essa pessoa é ela”. Questionada, então, sobre quais seriam os motivos que levaram a atriz a dizer que foi estuprada, a diretora disse acreditar que isso aconteceu porque, depois de ceder, ela não conseguiu o destaque na carreira que achou que conseguiria ao trocar sexo por um papel. “Para Asia, foi, obviamente, vamos dizer, motivado pelo interesse próprio, uma espécie de semi-prostituição. Harvey Weinstein não é o pior homem que existe. Ele não é o mais estúpido também. Asia pode ter ficado desapontada por não ter despontado em Hollywood como imaginava”, acusou Breillat. Ela continuou, chamando a atriz de drogada, mercenária e traidora. “Havia outras coisas também: drogas, muitas outras coisas. A amargura também pode levar as pessoas a denunciar se você deseja obter alguma coisa e não a obtém. Sinceramente, não gosto da Ásia. Acho que ela é mercenária e traidora”, disparou. Breillat ainda disse que, “por ser artista, não precisa ser politicamente correta”. Acostumada a exibir seus filmes nos grandes festivais europeus, a diretora de 69 anos sofreu um derrame em 2004 e até hoje tem sequelas. Ela costuma despertar opiniões fortes com seus filmes, sempre marcados por cenas polêmicas de cunho sexual, e afirmou que as mesmas pessoas que defendem o movimento #MeToo são as que atacam seu trabalho. Asia Argento respondeu no Twitter, lembrando o passado polêmico da cineasta e revelando sua experiência nos bastidores das filmagens de “A Última Amante”. “Catherine Breillat foi a diretora mais sádica e descaradamente maligna com quem já trabalhei. Ela sentia prazer extremo em humilhar seus atores e equipe durante as filmagens de ‘A Última Amante’”, escreveu a filha do lendário cineasta Dario Argento. “Houve uma cena em que ela deliberadamente não quis interromper até o ator principal desmaiar, e ele descontou em mim. Nós nos envolvemos numa troca de socos, enquanto Breillat zombava ao fundo. Nunca contei essas coisas, porque acreditava que o que acontecia num set ficava num set, mas ela realmente passou dos limites ao me lembrar o tipo de mostro que é, ao insultar Jessica Chastain e o movimento #MeToo”, acrescentou. Ela ainda reclamou da visibilidade dada “a alguém que difama uma vítima de estupro, critica (o movimento) #MeToo enquanto defende Weinstein”. “Catherine Breillat, roteirista de ‘Bilitis’, filme que enfatiza o sexo infantil feito pelo fotógrafo pedófilo David Hamilton, não pode me julgar”, concluiu Asia, citando o controverso fotógrafo e cineasta britânico, morto em 2016 e famoso por fotografar adolescentes nuas.
Ex-presidente de marketing da Universal teria sido demitido por empregar amante
O motivo da demissão de um importante executivo da Universal Pictures, dispensado no começo do mês de forma misteriosa, teria sido revelado. Segundo apurou o site The Wrap, Josh Goldstine foi dispensado por contratar a própria amante como consultora no departamento de marketing do estúdio. Ex-presidente de marketing da Universal, Goldstine trabalhou na promoção de superproduções como “Jurassic World”, “A Múmia” e “Corra!”, e passou a ser investigado em fevereiro, após a Universal declarar publicamente ter recebido denúncias de um clima inaceitável no departamento. A contração da mulher supostamente sem função definida chamou atenção na companhia, após denúncias de que ela e Goldstine, que é casado, mantinham um comportamento que não condizia com uma relação profissional. A investigação interna acabou concluindo a existência de “condutas inapropriadas” e Goldstine foi demitido em 7 de março, apesar de ter mais quatro anos de contrato previstos. Além dele, o vice-presidente de estratégias criativas e pesquisas, Seth Byers, também foi dispensado no mesmo dia. Um memorando de Donna Langley e Jeff Shell, membros da diretoria da Universal, afirma que “não há tolerância para assédio ou comportamento desrespeitoso na empresa, e nós vamos tomar os passos necessários para que nossos valores sejam respeitados”. Antes da Universal, Goldstine trabalhou na Sony Pictures por duas décadas. Em 2001, ele foi suspenso por outro escândalo, ao ser pego inventando frases elogiosas de críticos para colocar nos pôsteres dos filmes do estúdio.
Criador do desenho Ren & Stimp é acusado de assédio sexual e pedofilia
O produtor, roteirista e diretor John Kricfalusi, criador da cultuada série animada “Ren & Stimpy”, foi acusado por duas animadoras de assédio sexual e pedofilia. Numa denúncia publicada pelo site BuzzFeed, elas alegam que tiveram relacionamentos sexuais com Kricfalusi quando eram menores de idade e foram contratadas para trabalhar para ela após consentirem com flertes e telefonemas sexuais. As animadoras Robyn Byrd e Katie Rice revelaram ter procurado Kricfalusi na década de 1990, como fãs de seu trabalho. E após contatos pela internet e presencialmente, receberam ofertas de estágio. Byrd alegou que Kricfalusi iniciou uma relação de mentor-aprendiz depois que ela, uma aspirante a cartunista, lhe enviou uma carta aos 13 anos. Mais tarde, ele visitou sua casa no Arizona e a levou duas vezes para Los Angeles quando ela tinha 16 anos. Na segunda visita, Kricfalusi lhe conseguiu um estágio e ela começou a morar com ele. Rice, por sua vez, alegou que Kricfalusi se masturbava ao telefone com ela, quando ela era menor de idade. Ao completar 18 anos, ela foi trabalhar com ele e passou a ser assediada sexualmente. Rice também alegou ter encontrado pornografia infantil no computador do produtor. Ambas confirmam que os relacionamentos começaram de forma consensual, mas eram muito jovens para perceber que aquilo era errado. O artigo cita algumas das vezes que o animador reconheceu seu interesse por garotas menores de idade, tanto em extras de DVDs de “Ren & Stimpy” quanto em entrevistas e conversas com seus funcionários. Por fim, as animadoras contam que já denunciaram Kricfalusi por possuir pornografia infantil em várias ocasiões, e que o motivo de trazerem isso à luz de forma mais contundente visa utilizar o movimento atual contra o assédio para impedir que a história se repita com outras jovens aspirantes a animadoras. Contatado pelo Buzzfeed, o advogado de Kricfalusi confirmou algumas das alegações. “Os anos 1990 foram uma época de fragilidade mental e emocional para Kricfalusi, especialmente após perder ‘Ren & Stimpy’, sua mais celebrada criação. Por curto período de tempo, há 25 anos, ele teve uma namorada de 16 anos de idade.” “Sobre isso, por quase três décadas ele se medicou primariamente com álcool. Desde essa época, ele trabalhou fervorosamente em sua saúde mental e teve muito sucesso em estabilizar sua vida durante a última década. Essa conquista permitiu que John continuasse a crescer e amadurecer de formas que nunca teve a chance antes.” O advogado cita o período em que Kricfalusi foi demitido pela Nickelodeon, o que aconteceu em 1992, antes que ocorressem as alegadas relações com menores de idade. Na ocasião, ele perdeu os direitos de “Ren & Stimpy”, que ficaram com o canal. Desde então, ele animou duas sequências de abertura de “Os Simpsons” e criou artes para a turnê “Bangerz”, de Miley Cyrus
Polícia não acha evidências de ataque contra Corey Feldman
Após afirmar ter sido esfaqueado e compartilhar foto em que aparece numa cama de hospital (acima), as alegações do ator Corey Feldman de que teria sofrido uma tentativa de assassinato foram colocadas em dúvida pela polícia de Los Angeles. O porta-voz do departamento da polícia de Los Angeles, Luis Garcia, afirmou ao site The Hollywood Reporter que Feldman não tem ferimentos, nem mesmo arranhões superficiais. “Não há indicação de laceração”, disse Garcia. Diante de pedidos de confirmação de que Feldman não foi esfaqueado como alega, Garcia respondeu: “Correto”. Feldman disse que foi esfaqueado por volta das 22h45 da noite de terça (27/3), quando um homem não identificado abriu a porta de seu carro e o acertou com um objeto desconhecido. A polícia diz que não tem informações sobre suspeitos nem informações sobre a arma utilizada no momento. Recentemente, Feldman fez denúncias contra pedófilos em Hollywood, anunciou a produção de um documentário sobre o tema e avisou que estava sendo ameaçado de morte. Ele acredita que o ataque tenha relação com essas denúncias. Mas a polícia dá a entender que também suspeita de golpe publicitário de mau gosto.
Academia responsável pelo Oscar inocenta seu presidente de acusação de assédio
A queixa de assédio sexual contra John Bailey, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, foi rejeitada e ele continuará a servir como presidente da organização responsável pelo Oscar. “O Comitê decidiu por unanimidade que este assunto não merece nenhuma ação adicional”, disse a Academia em comunicado emitido na noite de terça (27/3). “Os resultados e recomendações do comitê foram reportados à Diretoria, que endossou sua recomendação. John Bailey permanece Presidente da Academia”. A declaração refere-se a uma investigação realizada por um comitê formado após uma queixa de assédio sexual ter sido apresentada contra o presidente da Academia. Enquanto a Academia disse que “levou a acusação muito a sério”, o comitê não encontrou nada que a comprovasse, nem outras reclamações de assédio, embora a revista Variety tenha mencionado três acusações. Bailey foi figura importante nos últimos meses por defender as vítimas de assédio e abuso sexual em Hollywood, inclusive expulsando da Academia o produtor Harvey Weinstein, acusado de assédio e estupro por mais de uma centena de mulheres, e por administrar a substituição do ator Casey Affleck, que também foi denunciado por assédio, na entrega do Oscar 2018 de Melhor Atriz neste ano. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Caso as acusações sejam acatadas pela Academia, o presidente será julgado pelo Conselho dos Governadores, composto por 51 pessoas responsáveis pela visão estratégica da organização. O atual presidente da Academia viveu seu auge como diretor de fotografia nos anos 1980, em filmes como “Gente Como a Gente” (1980), “Gigolô Americano” (1980), “A Marca da Pantera” (1982), “O Reencontro” (1983), “Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos” (1985) e “A Encruzilhada” (1986). Ele nunca recebeu indicação ao Oscar, mas venceu um prêmio especial do Festival de Cannes, de Contribuição Artística por “Mishima”.
Corey Feldman afirma ter sido esfaqueado e vai parar no hospital
O ator Corey Feldman divulgou no Twitter que foi atacado na noite de terça-feira (27/3), classificando o incidente como tentativa de homicídio. O ator disse que foi esfaqueado por um desconhecido e postou ainda uma foto em que aparece deitado em uma cama de hospital. “Estou no hospital. Eu fui atacado a noite. Um homem abriu a porta do meu carro e me esfaqueou com alguma coisa. Por favor, reze por nós. Graças a Deus eu estava com meu segurança no carro, quando três homens se aproximaram. Quando o segurança estava distraído, um cara me atacou. Estou ok”, ele escreveu no Twitter. Feldman disse que comunicou a tentativa de homicídio à polícia de Los Angeles. A polícia, no entanto, disse à Fox News que não está ciente de nenhuma investigação até o momento. Recentemente, Feldman fez denúncias contra pedófilos em Hollywood, anunciou a produção de um documentário sobre o tema e avisou que estava sendo ameaçado de morte. Ele acredita que o ataque tenha relação com essas denúncias. O ataque ocorreu seis semanas depois de Feldman prestar esclarecimentos à polícia sobre denúncias de assédio sexual no ano passado. O ator afirmou que foi molestado quando era criança, nos anos 1980, por uma pessoa poderosa em Hollywood. Ele disse ainda que seu colega, Corey Haim, morto em 2010, foi estuprado quando criança pelas mesmas pessoas. IM IN THE HOSPITAL! I WAS ATTACKED 2NITE! A MAN OPENED MY CAR DOOR & STABBED ME W SOMETHING! PLEASE SAY PRAYERS 4 US! ???? THANK GOD IT WAS ONLY MYSELF & MY SECURITY IN THE CAR, WHEN 3 MEN APPROACHED! WHILE SECURITY WAS DISTRACTED, W A GUY A CAR PULLED UP & ATTACKED! I’M OK! pic.twitter.com/TZ0ppZeEWN — Corey Feldman (@Corey_Feldman) 28 de março de 2018 @LAPD R CURRENTLY INVESTIGATING THE CASE AS AN ATTEMPTED HOMICIDE! I HAVE HAD MOUNTING THREATS ON ALL SM PLATFORMS BY THIS VILE “WOLFPACK” & THIS IM SURE IS A RESULT OF THOSE NEGATIVE ACTIONS! I HAVE REASON 2 BELIEVE ITS ALL CONNECTED! ENOUGH IS ENOUGH! HOW SICK R THESE PPL?!? — Corey Feldman (@Corey_Feldman) 28 de março de 2018
Ed Westwick é investigado por estupro pela promotoria de Los Angeles
A promotoria de Los Angeles confirmou que o ator Ed Westwick, que interpretou Chuck Bass em “Gossip Girl”, está sendo investigado após ser acusação de estupro acusado de estupro por quatro mulheres. O ator negou a primeira acusação dizendo que não conhecia a atriz que o acusava. Mas, depois disso, outras três mulheres se manifestaram. “Posso confirmar que um caso foi apresentado ao nosso escritório envolvendo Ed Westwick”, disse um porta-voz da promotoria ao site Deadline. “O assunto está sob investigação. O Gabinete do Procurador Distrital não identifica vítimas de crimes sexuais e, portanto, não pode fornecer qualquer informação sobre quem as alegações envolvem”, completou. Westwick esteve no Brasil no ano passado para curtir um evento pré-Carnaval em São Paulo e, em julho, para prestigiar um evento de grife de moda no Rio. Desde que as acusações vieram à tona, ele foi dispensado de todos projetos, inclusive a série britânica “White Gold” que estrelava, e foi substituído na minissérie “Ordeal by Innocence“, adaptação da obra homônima de Agatha Christie, que precisou ser regravada, pois já estava pronta.
Presidente da Academia, responsável pelo Oscar, nega acusações de assédio
Investigado por assédio sexual, o presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, John Bailey se defendeu em um comunicado interno da instituição. No texto, que circulou na sexta (23/3) e foi obtido pela revista americana Variety, Bailey negou a acusação. “Houve uma única queixa relacionada a um alegado encontro ocorrido há mais de uma década, no qual eu alegadamente teria tentado tocar uma mulher de forma inapropriada enquanto ambos estávamos sendo transportados em uma van no set de um filme”, escreveu Bailey, refutando a história. “Nada disso aconteceu”. No último dia 16, a Variety havia divulgado que Bailey estava sendo investigado não por uma, mas por “múltiplas” denúncias de assédio sexual. Ainda segundo a revista, um comitê criado pela Academia foi encarregado pela investigação. Bailey foi figura importante nos últimos meses por defender as vítimas de assédio e abuso sexual em Hollywood, inclusive expulsando da Academia o produtor Harvey Weinstein, acusado de assédio e estupro por mais de uma centena de mulheres, e por administrar a substituição do ator Casey Affleck, que também foi denunciado por assédio, na entrega do Oscar 2018 de Melhor Atriz neste ano. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Caso as acusações sejam acatadas pela Academia, o presidente será julgado pelo Conselho dos Governadores, composto por 51 pessoas responsáveis pela visão estratégica da organização. O atual presidente da Academia viveu seu auge como diretor de fotografia nos anos 1980, em filmes como “Gente Como a Gente” (1980), “Gigolô Americano” (1980), “A Marca da Pantera” (1982), “O Reencontro” (1983), “Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos” (1985) e “A Encruzilhada” (1986). Ele nunca recebeu indicação ao Oscar, mas venceu um prêmio especial do Festival de Cannes, de Contribuição Artística por “Mishima”.
Estúdio de Harvey Weinstein pede falência e acordos de confidencialidade são invalidados
O estúdio The Weinstein Company anunciou seu pedido de falência. A empresa deu entrada nos documentos para decretação de estado falimentar na segunda-feira (19/3). E, além disso abrir as portas para interessados em comprar seus ativos a um preço mais baixo, via leilão, também torna sem validade todos os contratos de confidencialidade que podem ter impedido funcionários e outras mulheres de denunciarem seu proprietário, o produtor Harvey Weinstein. Uma das condições do governo americano para o processo avançar foi a anulação dos acordos feitos pela empresa, em nome de Harvey Weinstein, para impedir declarações de atrizes que trabalharam em seus estúdios. “Desde outubro, foi relatado que Harvey Weinstein usou acordos de confidencialidade como uma arma secreta para silenciar suas acusadoras. Como efeito imediato, esses ‘acordos’ acabaram”, disse a empresa em uma declaração oficial. “Ninguém deve ter medo de falar ou pode ser coagido para ficar quieto”, acrescentou a empresa no comunicado. “A Companhia agradece as pessoas corajosas que já se manifestaram. Suas vozes inspiraram um movimento de mudança em todo o país e em todo o mundo”. A quebra financeira da companhia vem justamente no rastro das acusações de assédio sexual contra Weinstein, que chacoalharam a indústria cinematográfica americana a partir de outubro do ano passado. Mais de 70 mulheres denunciaram terem sido abusadas e até estupradas por Weinstein ao longo dos últimos 30 anos, e a revelação do escândalo levou a inúmeros cancelamentos de contratos com o estúdio, que se juntaram a processos para tornar as dívidas da empresa impagáveis. O estúdio ainda tentou encontrar um comprador. E quase fechou contrato, mas o interessado se assustou ao ver o tamanho do buraco em que estava se metendo e cancelou o negócio em cima da hora. Assim, a empresa decidiu apresentar seu plano de falência ao tribunal de Delaware, listando entre U$ 500 milhões e US $ 1 bilhão em passivos e US $ 500 milhões a US $ 1 bilhão em ativos. Dentro do processo falimentar, a empresa afirmou em um comunicado que entrou em acordo com a investidora Lantern Capital, que compraria todos os ativos da empresa e controlaria o leilão das ações da empresa falida, sob supervisão judicial.
Mulheres prestam queixa criminal contra Steven Seagal por estupro e agressão sexual
Duas mulheres que anteriormente acusaram Steven Seagal de estupro e agressão sexual ofereceram relatos mais detalhados dos alegados abusos do ator, durante uma entrevista coletiva organizada pela advogada Lisa Bloom. As acusadoras prestaram queixa criminal e também vão processar o ator em busca de uma indenização financeira. “Steven Seagal pode ser uma grande estrela de ação”, introduziu Bloom. “Mas são Faviola e Regina que estão abrindo uma ação agora”, completou a advogada, referindo-se à modelo holandesa Faviola Dadis e a ex-aspirante a atriz Regina Simons. Simons relatou que tinha acabado de trabalhar como figurante no filme de Seagal “Em Terreno Selvagem” (1994), quando o ator a convidou para uma festa em sua casa. Quando ela chegou, ninguém mais estava lá. Ele a conduziu a um quarto com o pretexto de lhe mostrar algo e, segundo seu relato, a estuprou. “Fui apanhada de surpresa. Seagal era mais do dobro do meu tamanho e duas vezes mais velho. Eu não era sexualmente ativa, nem eu nunca estive nua na frente de um homem antes. Eu congelei”, disse Simons, que tinha 18 anos na época. “Lembro dele abrir o robe e a próxima coisa que percebi que ele já estava dentro de mim. Não houve nada consensual nisso.” Ela relatou que saiu correndo e dirigiu de volta para casa em lágrimas. “Isso mudou completamente a trajetória da minha vida”, disse ela. “Eu achei difícil comer ou dormir. Eu me esforcei para formar relacionamentos saudáveis”, acrescentando ter se sentido encorajada pelo movimento #MeToo para apresentar sua história. “Pela primeira vez em 25 anos, isso me permitiu processar o que aconteceu e trabalhar com a dor”, disse Simons, lutando contra as lágrimas diante da imprensa. “Rezo para que meu agressor também possa se curar. Eu quero que ele esteja ciente, eu quero que ele reconheça o que aconteceu e peça desculpas “. Dadis, por sua vez, contou que ela era um modelo de 17 anos quando deixou a Holanda em 2002 para buscar uma carreira de atriz em Los Angeles. Um produtor de música a apresentou à Seagal, que a convidou para um teste para um papel num filme sobre Genghis Khan. Ela disse que os dois se compartilhavam interesses comuns pelo budismo e as artes marciais, o que os fez compartilhar mensagens de texto e telefonemas. Até que Seagal solicitou uma audição “privada” num hotel em Beverly Hills, onde ele poderia “avaliar minha figura para ver se eu seria adequada para o papel”. Um assistente instruiu-a a chegar de biquíni ou sutiã e calcinha sob da roupa, um pedido que ela concordou, observando que era “bastante padrão” no negócio de modelagem. Um assistente escoltou Dadis para o encontro noturno com Seagal, depois a deixou sozinha com o ator e seu guarda-costas pessoal. “Steven me pediu para tirar minhas roupas, o que eu fiz, embora estivesse nervosa, considerando que não havia outros indivíduos presentes, e desfilar pela sala para ele”, disse Dadis. Seagal se aproximou dela sugerindo que eles representam uma “cena romântica” para testar sua química. “Eu me senti desconfortável porque estava de biquíni, e eu expressava timidamente isso”, disse Dadis. “No entanto, em vez de respeitar os meus limites, Seven deslizou a mão sob a parte parte superior do biquíni e começou a beliscar os mamilos e, ao mesmo tempo, deslizou a mão na minha área vaginal”. Dadis interrompeu o ator, juntou suas roupas e saiu. Ela não retornou suas chamadas telefônicas subsequentes e não falou a ninguém sobre o que aconteceu até que amigos e familiares notaram uma mudança em seu comportamento. “Ele achou que eu deveria saber o que significava fazer um teste tarde da noite”, disse Dadis. “Por isso, demorei a perceber que não era minha culpa. Eu tinha sido aproveitado por alguém com muito poder”, ela compeltou









