See: Série de Jason Momoa coloca “Skol latão” no pós-apocalipse
A cerveja Skol ganhou uma publicidade inesperada, por conta do uso de um banco de som nacional em “See”, série da plataforma Apple TV+ estrelada por Jason Momoa. Um usuário do Twitter que se identifica como Erivaldoff foi quem revelou a gafe. Ele publicou a cena em que é possível ouvir claramente uma voz ao fundo gritando “Skol, Skol, Skol, Skol latão aqui”. Confira abaixo. A venda de cerveja acontece durante o terceiro episódio, em uma cena que se passa em um festival. O ambulante de certo viu no evento uma oportunidade de faturar alguns reais. SQN. O problema para o eco perdido é que a trama se passa num futuro pós-apocalíptico, seguindo um colapso da civilização e um evento de quase extinção que resultou na perda da visão da humanidade – e no fim da fabricação de cervejas, entre outras milhares de coisas. O fato de o ambulante ter parado nesse futuro é culpa do editor do som. Como nem todo os sons são captados ao vivo, no ambiente do set, muitos deles são reconstruídos em estúdio. Mas também existem bancos de dados sonoros, usados por editores para encontrar sons de passos, buzinas, enchentes, balbúrdia ou gritos prontos para uso. O responsável pela sonoplastia da série pode ter entrado num banco de dados estrangeiro e não se preocupado em entender o que estava sendo falado, e selecionado “skol latão” apenas pela ambiência. Os três primeiros episódios de “See” foram disponibilizados na sexta-feira passada (1/11), junto do lançamento internacional da Apple TV+, e novos capítulos será lançados semanalmente. A série é uma criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e tem seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). Além de Momoa, o elenco também destaca Alfre Woodard (“Luke Cage”), Sylvia Hoeks (“Blade Runner 2049”), Christian Camargo (“Penny Dreadful”), Nesta Cooper (“Travelers”), Yadira Guevara-Prip (“Supernatural”), Hera Hilmar (“Da Vinci’s Demons”), Christian Sloan (“Salvation”) e Jaeden Noel (“Killjoys”). Seriado medieval da Apple TV+ usando banco de áudio brasileiro com direito s ambulante vendendo Skol latão pic.twitter.com/0B6wu450Ns — eri (@erivaldoff) November 5, 2019
Diretor tenta explicar eventos implausíveis do recente episódio de Game of Thrones
Após a exibição do episódio mais implausível de “Game of Thrones”, o longo e gélido “Beyond the Wall”, o diretor Alan Taylor, um veterano da série, tentou justificar alguns dos supostos erros em entrevista a revista Variety. “Estávamos conscientes de que o tempo da ação ficou um pouco nebuloso”, disse Taylor. “Nós conseguimos mostrar a fuga de Gendry, corvos voando certa distância, os dragões voando certa distância. Em termos de experiência emocional, (Jon e companhia) meio que passaram uma noite ilhados. Nós tentamos simular essa ideia colocando um crepúsculo bem ao norte da Muralha”, justificou ele, mencionando a passagem do tempo na cena em que Jon e seu grupo ficaram encurralados por Caminhantes Brancos ao norte da Muralha. “Não revelar exatamente quanto tempo se passou foi a forma que encontramos para dar continuidade à linha do tempo”, completou. A explicação, no entanto, não funcionou para todos, como atestou o próprio diretor. “Teve gente que realmente não percebeu. Muitos fãs estavam mais preocupados em descobrir como um corvo consegue voar tão rápido a perceber sutilezas na história”, retruca. “Existe uma coisa chamada ‘impossibilidade plausível’, algo que você tenta alcançar. É diferente de pedir que o espectador aceite uma ‘possibilidade impossível’. São coisas distintas”. Apesar das explicações, os elementos desajustados não se restringiram apenas ao tempo – a velocidade de Gendry, corvos e dragões – , mas também ao fato de Daenerys, que nunca utilizou todos seus dragões em uma batalha, voar com os três para um local que ela jamais havia ido, correntes que surgem no nada para içar um dragão abatido e mortos-vivos que, após evitarem a água no cerco a Jon Snow, teriam mergulhado para levar as tais correntes ao dragão, sem falar no evento deus ex machina, a chegada súbita e milagrosa de Benji Stark. A 7ª temporada de “Game of Thrones” se encerra no domingo (27/8), com a exibição no canal pago HBO.
Deadpool foi o blockbuster com maior quantidade de erros de continuidade de 2016
Um dos longas de maior sucesso do ano foi também o que teve mais erros de continuidade. O site Movies Mistakes, dedicado a encontrar falhas na lógica interna dos filmes, demonstrou que “Deadpool” foi uma verdadeira mutação cinematográfica, mudando diversos detalhes de um take para o outro e ao longo de sua trama. Com um total de 23 erros identificados, o filme estrelado por Ryan Reynolds superou com grande folga os demais filmes do ranking. Curiosamente, outra adaptação de super-herói ficou em 2º lugar: “Capitão América: Guerra Civil”, que empatou com “Zootopia” em 13 erros, dez erros a menos. Como um filme pode errar tanto? Afinal, alguns exemplos de erros cometidos são daqueles que só se via em filmes de Ed Wood, o pior cineasta de todos os tempos. Por exemplo: numa cena, o herói escapa das algemas de Colossus ao cortar a mão esquerda. Entretanto, quando ele pula da ponte, a mão cortada é a direita. Em outra cena, ele aparece colocando 12 balas num revólver no banco de trás táxi. As balas são numeradas e o cartuchos ganham close entre um tiro e outro. Só que, na cena do tiroteio, ela dispara alternadamente com duas armas diferentes, e mesmo assim os cartuchos de número 12 e 11 são destacados em sequência, como se tivessem saído da mesma arma. No início do filme, ele aparece fazendo um desenho em que mata Francis (Ed Skrein). Quando a cena se repete mais adiante, o desenho mudou, com o balão de fala saindo da boca de Francis e não de Deadpool. No final do filme, Francis leva uma surra e sangra pela boca. Mas, entre um take e outro, os dentes cobertos de sangue aparecem aleatoriamente limpos. Quer ver tudo isso e mais? O Movie Mistakes fez um vídeo inicial na época da estreia de “Deadpool”, em que já tinha destacado os 10 maiores erros do filme. Veja abaixo.
Velozes & Furiosos 7 foi o filme com mais erros de 2015
Os site americano Movie Mistakes, dedicado a apontar os erros dos filmes de Hollywood, divulgou a lista dos lançamentos com mais falhas em 2015. E “Velozes & Furiosos 7” lidera a relação, com 41 erros exibidos nos cinemas. Alguns erros são de simples continuidade, como um suéter de Paul Walker que se fecha sozinho enquanto ele está deitado no chão, mas há também falhas dos responsáveis pela produção, como na cena em Jason Statham está no sétimo andar de um prédio, cujo elevador tem apenas cinco botões de andares. Ironicamente, espera-se que produções de orçamentos milionários prestem mais atenção na hora de realizar as filmagens. Mas são os filmes mais caros os que cometem mais aberrações. Não por acaso, o Top 5 se completa com “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”, que somou 33 deslizes, “Perdido em Marte”, com 19 erros, “007 contra Spectre”, com 16, e até o favorito da crítica “Mad Max: Estrada da Fúria”, com 15. O público, porém, parece não perceber ou, pelo menos, não ligar muito para essas falhas. Os filmes com mais erros foram também as maiores bilheterias do ano. “Velozes & Furiosos 7” arrecadou US$ 1,5 bilhão ao redor do mundo, enquanto “Jurassic World”, o segundo mais falho, atingiu US$ 1,6 bilhão. Vale ressaltar que a qualidade dos blockbusters melhorou muito nos últimos 30 anos, desde que “Comando para Matar” (1985) conquistou a distinção de apresentar 157 erros, ou seja, mais erros que todos os filmes do Top 5 deste ano juntos. Confira abaixo um vídeo do Reelfail, site equivalente ao Movie Mistakes, que destaca alguns dos erros de “Velozes & Furiosos 7”. Na contagem deles, porém, foram apenas 34 equívocos.



