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Ming-Na Wen, de “Mulan”, Marvel e Star Wars, ganha estrela na Calçada da Fama
A atriz Ming-Na Wen, que trabalhou em produções da Disney, Marvel e Star Wars, ganhou suaestrela na Calçada da Fama de Hollywood. A cerimônia foi transmitida ao vivo nesta terça-feira (30/5) e o destaque entre os presentes foi o elenco de seu primeiro grande filme, Tamlyn Tomita, Lauren Tom e Rosalind Chao, da comédia “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993). “Estou sendo honrada da maneira mais notável”, disse Wen à Variety sobre ter um espaço na Calçada da Fama. “E tudo o que estou fazendo é realizar meus maiores sonhos de nerd… Estou muito honrada, mas não me sinto digna disso. Estou literalmente tendo sonhos ansiosos sobre isso”. Sendo uma referência entre os atores asiáticos-americanos em Hollywood, a atriz fala sobre a importância desse reconhecimento e espera que outras pessoas se sintam inspiradas ao verem seu nome na calçada, ao lado de tantos outros artistas renomados. “Eu tenho que sair de mim mesma e enxergar o quadro geral do que isso realmente significa”, reflete. “Se alguém estiver passando por aquela estrela e vir que é um nome asiático-americano, um nome chinês, o que isso representa? Como isso pode inspirar outras pessoas?”. Ao longo da carreira, a atriz esteve envolvida em diversas produções importantes da cultura pop. Ela foi responsável por dar voz à princesa Mulan na animação original da Disney, lançada em 1998, e à protagonista da adaptação animada do game “Final Fantasy” em 2001. Na TV, trabalhou na série “Plantão Médico” (E.R.) entre 1994 e 2005, no papel da Dra. Jing-Mei “Deb” Chen, e entrou na Marvel como uma das protagonistas da série “Agents of SHIELD”, exibida entre 2013 e 2020. Mais recentemente, também se destacou como a mercenária Fennec Shand do universo “Star Wars”, com aparições nas séries “The Mandalorian”, “O Livro de Boba Fett” e na animação “Star Wars: The Bad Batch”. Ela também dedica muito carinho ao filme que marcou o início de sua carreira, “O Clube da Felicidade E da Sorte”, lançado em 1993. “[O filme] abriu um mundo completamente novo que eu não sabia que existia, muito menos que estava disponível”, explica sobre a representatividade. “Desde conhecer todos esses incríveis atores asiáticos até essa comunidade que eu nem sabia que existia. Eu estava vivendo o sonho”. Wen comentou a possibilidade de participar de uma sequência, que está sendo realmente discutida no momomento. “Seria muito emocionante. Embora, se reunirmos as quatro, não sei se conseguiremos fazer algo, pois estaremos rindo demais”, brinca. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Hollywood Walk Of Fame (@hwdwalkoffame)
Deezer D (1965 – 2021)
O ator e rapper Deezer D, que marcou a série “Plantão Médico” (ER) como o bem-humorado enfermeiro Malik McGrath, morreu na quinta-feira (7/1) de suspeita de ataque cardíaco em sua casa em Los Angeles, aos 55 anos. Deezer D era o nome artístico que Dearon Thompson assumiu ao estrear no cinema em 1991, no longa “Na Onda do Rap”, estrelado por Vanilla Ice (ele também apareceu no clipe “Cool as Ice” do cantor). Como ator, ainda se destacou na comédia musical “CB4 – Uma História Sem Rap End” (1993), ao lado do comediante Chris Rock, antes de entrar em “Plantão Médico”. Ele foi um dos poucos atores que participou de todas as 15 temporadas da série médica. “Que espírito especial todos nós perdemos!”, escreveu o colega de “Plantão Médico”, Mekhi Phifer, no Instagram . “Desde o primeiro dia em que o conheci no set, ele absolutamente me fez sentir em casa e muito bem-vindo. Meu irmão fará falta para sempre! Muitas condolências aos amigos, fãs e familiares”, completou. Outra antiga colega, Parminder Nagra, acrescentou: “Isso é tão incrivelmente triste”. E o produtor da série, Neal Baer, lembrou-se do ator como um “homem muito doce, gentil e maravilhoso de se trabalhar junto”. Seu crédito de atuação mais recente foi a comédia de 2017 de Kristy Swanson, “Crowning Jules”, e sua última gravação de rap, “History Can’t Be Stopped”, foi lançada postumamente na quinta-feira (8/1). O ator-rapper, que se submeteu a várias cirurgias cardíacas na última década, tinha anunciado a música no Instagram há apenas quatro dias. Veja abaixo, com um trecho de clipe. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Deezer d. (@deezerd10)
Conchata Ferrell (1943 – 2020)
A atriz Conchata Ferrell, que viveu a governanta Berta na série de sucesso “Two and a Half Men”, morreu na segunda (12/10), aos 77 anos, de complicações após uma parada cardíaca. Ela estava internada desde julho e morreu na companhia de toda a família no Hospital Sherman Oaks, na Califórnia. Ferrell começou a carreira em peças da trupe Circle Repertory Company, que fazia sensação no circuito off-off-Broadway no começo dos anos 1970. Por seu papel de Gertrude Blum na peça “The Sea Horse”, ela venceu três prêmios de prestígio: Drama Desk, Theatre World e Obie Awards, como Melhor Atriz. E chamou atenção do famoso produtor Norman Lear, que adaptou outra peça estrelada pela atriz, “Hot L Baltimore”, especialmente para lançá-la na TV em 1975. A atração durou só 13 episódios, mas lhe abriu as portas de Hollywood, levando-a ao oscarizado drama “Rede de Intrigas” (1976), enquanto participava de outras séries de Lear, como “Good Times” e “One Day at a Time”. Em 1979, ela estrelou “Heartland”, seu principal trabalho no cinema, vivendo uma mãe viúva que vai trabalhar como empregada doméstica num rancho isolado no começo do século 20. O filme do diretor Richard Pearce venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Ela também teve papel de destaque em dois filmes estrelados por Julia Roberts, a comédia romântica “Três Mulheres, Três Amores” (Mystic Pizza, 1988) e “Erin Brockovich” (2000), além de ter trabalhado em “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “Amor à Queima Roupa” (1993), “Entre o Céu e a Terra” (1993), “Freeway – Sem Saída” (1996), “Meus Queridos Presidentes” (1996), “K-Pax: O Caminho da Luz” (2001), “A Herança de Mr. Deeds” (2002) e feito dezenas de participações especiais em séries clássicas. Entre os papéis televisivos mais longos, incluem-se aparições recorrentes em “As Aventuras de B.J.” (entre 1979 e 1981), “Plantão Médico”/”ER” (1984-1985) e “L.A. Law” (1988-1992). Pelo trabalho nesta última, foi indicada ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante. Claro, nenhum desses papéis teve a popularidade de seu desempenho como Berta, a governanta do folgado Charlie Sheen, do atrapalhado Jon Cryer e, posteriormente, do alheio Ashton Kutcher em “Two and a Half Men”. Ela apareceu em 212 episódios das 12 temporadas da atração, de 2003 a 2015, recebendo duas indicações ao Emmy (em 2005 e 2007) de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia. Após o fim da série, Ferrell estrelou dois filmes de Natal – incluindo o terrir “Krampus: O Terror do Natal” (2015) – e reencontrou Kutcher num papel recorrente em “O Rancho” (The Ranch), na Netflix. Além de atuar, ela também deu aulas de interpretação televisiva na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) por vários anos. “Ela era uma linda humana”, disse Jon Cryer, co-estrela de “Two and a Half Men”, no Twitter. “O exterior rude de Berta foi uma invenção dos roteiristas. O calor e a vulnerabilidade de Chatty eram seus verdadeiros pontos fortes. Estou chorando pela mulher de que vou sentir falta e pela alegria que ela trouxe a tantas pessoas”, completou, citando o apelido da atriz. Charlie Sheen acrescentou: “Um amor absoluto, uma profissional consumada, uma amiga genuína. Uma perda chocante e dolorosa. Berta, sua arrumação da casa era um pouco suspeita, mas sua arrumação de ‘pessoas’ era perfeita”.
Paul Benjamin (1938 – 2019)
O ator Paul Benjamin, que interpretou um dos sábios de esquina do filme “Faça a Coisa Certa”, de Spike Lee, morreu na última semana, aos 81 anos, em Los Angeles. O falecimento aconteceu em 28 de junho, mas só foi confirmado nesta sexta-feira (5/7). No filme de 1989, Benjamin viveu ML, que sempre aparecia em uma esquina ao lado de Sweet Dick Willie (Robin Harris) e Coconut Sid (Frankie Faison). Benjamin começou no cinema fazendo figuração, como um bartender em “Perdidos na Noite”, clássico de 1969 que venceu o Oscar de Melhor Filme. Depois, ele teve pequenos papéis em diversos longas que marcaram época, como “O Golpe de John Anderson” (1971), “A Máfia Nunca Perdoa” (1972), “A Educação de Sonny Carson” (1974), “Leadbelly” (1976), “Alcatraz: Fuga Impossível” (1979), “Um Herói Diferente” (1982), “Querem me Enlouquecer” (1987), “Cadillac Cor-de-Rosa” (1989), “Ritmo & Blues – O Sonho do Sucesso” (1991) e “O Massacre de Rosewood” (1997), entre muitos outros. Ele também fez participações em várias séries, chegando a ter um papel recorrente em “Plantão Médico” (“E.R.”), como um homem sem teto. Seu último trabalho foi no filme “Occupy, Texas”, de 2016.






