O que ver no cinema: Novo filme de Wes Anderson é principal lançamento da semana
"O Esquema Fenício" reúne grande elenco, de Benício del Toro a Scarlett Johansson, e chega acompanhado da fantasia "A Lenda de Ochi" e da sci-fi evangélica "O Refúgio"
“Duna: A Profecia” é renovada para 2ª temporada pela HBO
A produção inspirada no universo de Frank Herbert terá continuidade após estreia com boa audiência na Max
Fantasia do diretor de clipes de Björk ganha trailer
"The Legend of Ochi" estreia em 2025 com um elenco formado por Helena Zengel, Finn Wolfhard, Willem Dafoe e Emily Watson
Série derivada de “Duna” ganha trailer tenso
Produção se passa 10 mil anos antes dos filmes e conta a origem da seita Bene Gesserit
Série derivada de “Duna” ganha prévia tensa
Produção se passa 10 mil anos antes dos filmes e conta a origem da seita conhecida como Bene Gesserit
Trailer | Série derivada de “Duna” ganha primeira prévia
Produção se passa 10 mil anos antes dos filmes e conta a origem da seita conhecida como Bene Gesserit
Documentário sobre tesouro africano vence Festival de Berlim
“Dahomey”, de Mati Diop, registra a volta das riquezas do antigo Reino do Daomé para a África, após pilhagem europeia
Astro de “Peaky Blinders” vai estrelar filme produzido por Ben Affleck e Matt Damon
O ator Cillian Murphy (“Peaky Blinders”) vai estrelar o filme “Small Things Like These”, produzido pela Artists Equity, produtora fundada pela dupla Ben Affleck e Matt Damon (ambos de “O Último Duelo”). A trama vai se passar no Natal de 1985, quando um homem chamado Bill Furlong (Murphy) descobre os segredos surpreendentes guardados pelo convento em sua cidade, além de algumas verdades chocantes sobre sua própria vida. O elenco ainda conta com Ciaran Hinds (“Belfast”) e Emily Watson (“Chernobyl”). “Small Things Like These” será uma adaptação do livro homônimo de Claire Keegan (autora também do livro que deu origem ao filme “The Quiet Girl”). O roteiro foi escrito por Enda Walsh (“Lazarus”) e a direção é de Tim Mielants (“Ninguém Precisa Saber”). “Sinto-me honrado e emocionado por ter a oportunidade de levar o magnífico romance de Claire Keegan para as telas”, disse Murphy em comunicado. “Reunimos uma equipe fenomenal de pessoas criativas para fazer este filme e encontramos parceiros excepcionais na AE, um estúdio liderado por Matt Damon e Ben Affleck – atores e cineastas que eu admiro há muitos anos”. O filme já começou a ser rodado na Irlanda, mas ainda não tem previsão de estreia. A produtora Artists Equity foi criada por Affleck e Damon com o intuito de dar liberdade aos artistas, sem que suas obras sofram interferência dos estúdios. A produtora está por trás de diversos projetos, entre eles “Air: A História Por Trás do Logo”, dirigido por Ben Affleck e estrelado por Matt Damon, com lançamento agendado para em abril. Cillian Murphy será visto a seguir na cinebiografia “Oppenheimer”, dirigida por Christopher Nolan (“Interestelar”), que chega aos cinemas em julho.
Ator de “Vikings” entra no elenco da série derivada de “Duna”
O ator Travis Fimmel (o Ragnar Lothbrok de “Vikings”) entrou no elenco de “Dune: The Sisterhood”, série derivada do blockbuster “Duna” (2021). Fimmel se junta às atrizes Emily Watson (“The Third Day”) e Shirley Henderson (“T2: Trainspotting”), anteriormente confirmadas na atração. A série vai se passar 10 mil anos antes dos eventos de “Duna” e é baseada no romance “Sisterhood of Dune”, escrito por Brian Herbert (filho de Frank Herbert, autor de “Duna”) e Kevin J. Anderson. A trama vai acompanhar as Irmãs Harkonnen (Watson e Henderson) enquanto elas combatem forças que ameaçam o futuro da humanidade e estabelecem a lendária seita conhecida como Bene Gesserit. As Bene Gesserit possuem habilidades extraordinárias e total controle de sua mente e corpo. Após uma série de maquinações políticas e objetivos misteriosos, as Bene Gesserit são levadas até o planeta Arrakis, chamado por seus habitantes de Duna. Fimmel vai interpretar o papel de Desmond Hart, descrito como “um soldado carismático com um passado enigmático, que busca ganhar a confiança do Imperador às custas da Irmandade”. O elenco ainda conta com as adições de Indira Varma (“The Capture”), Sarah-Sofie Boussnina (“Knightfall: A Guerra do Santo Graal”), Shalom Brune-Franklin (“The Tourist”), Faoileann Cunningham (“O Homem do Norte”), Aoife Hinds (“Normal People”) e Chloe Lea (“Fundação”). “Dune: The Sisterhood” foi criada por Diane Ademu-John (produtora de “A Maldição da Mansão Bly”), que também vai produzir a atração e dividir a função de showrunner com Alison Schapker (produtora de “Westworld”). O cineasta Denis Villeneuve (diretor de “Duna”) também produz a série, cujo episódio piloto será dirigido por Johan Renck (“Chernobyl”). “Dune: The Sisterhood” está sendo desenvolvida para o serviço de streaming HBO Max e ainda não tem previsão de estreia. O projeto marcará o retorno de Travis Fimmel à HBO Max, depois de ele ter estrelado a série “Raised by Wolves”. Seus projetos futuros incluem a minissérie policial “Black Snow”, que estreia em janeiro de 2023.
Emily Watson tenta proteger o filho em trailer de “obra-prima”
O estúdio indie A24, cada vez mais favorito dos cinéfilos, divulgou o trailer de “God’s Creatures”, suspense dramático em que uma mãe se vê dividida entre proteger o filho e fazer a coisa certa. A história se passa em uma vila de pescadores assolada pelo vento, na qual a mãe vivida por Emily Watson (“Cavalo de Guerra”) recebe de volta o filho pródigo, interpretado por Paul Mescal (“Normal People”). Mas a felicidade pelo retorno é interrompida quando a polícia a procura para checar um álibi do filho, acusado de crime por uma jovem. A mentira que ela conta despedaça sua comunidade. Dirigido por Saela Davis e Anna Rose Holmer (“The Fits”), o filme teve première mundial na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2022, onde encantou a crítica, atingindo 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Alguns dos elogios estão no trailer – incluindo o indefectível “obra-prima”. A estreia comercial está marcada para 30 de setembro nos EUA e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Filme independente revela fotos de intérpretes dos Beatles
No mesmo dia em o documentário “The Beatles: Get Back” estreia na Disney+, outro projeto envolvendo a banda mais famosa de todos os tempos começa a ganhar vida, com a divulgação das primeiras fotos dos intérpretes de John, Paul, George e Ringo no filme independente “Midas Man”. As imagens não devem atrair muitos fãs à produção, que tem baixo orçamento e é no mínimo conturbada. O sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018), abandonou o projeto em meio às filmagens e foi substituído por Sara Sugarman (“Confissões de uma Adolescente em Crise”) – sem maiores explicações. As filmagens ficaram interrompidas por quase um mês, mas foram recentemente retomadas em Liverpool, cidade que serviu de cenário para o surgimento dos Beatles. Os atores Jonah Lees (“Carta ao Rei”) vive John Lennon, Blake Richardson (“Eleven Days”) é Paul McCartney, Harvely Elledge (“Creation Stories”) interpreta George Harrison e o estreante Campbell Wallace assume as baquetas de Ringo Starr. Ao lado dos atores caracterizados com o visual de no máximo 1965, é possível ver em destaque um amplificador Orange, que só foi inventado em 1968. De todo modo, a história é centrada, na verdade, no “quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967), o homem com o toque de Midas, que é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. O quarteto achou engraçado. Mas oito meses depois de conhecê-lo, assinaram o contrato que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles, que também teve uma carreira de sucesso. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. Muitos ligam a morte precoce de Epstein ao começo do fim da banda. No filme, Epstein será interpretado por Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”. O elenco também inclui Adam Lawrence (“Peaky Blinders”) como Pete Best, primeiro baterista dos Beatles, Jay Leno (“The Tonight Show”) como o lendário apresentador Ed Sullivan, Emily Watson (“Chernobyl”) e Eddie Marsan (“Ray Donovan”) como os pais do empresário, Rosie Day (“Por um Corredor Escuro”) como Cilla Black e Charley Palmer Rothwell (“Jack Ryan”) no produtor musical George Martin. Ainda não há previsão para a estreia.
Fernanda Montenegro agradece Glenn Close, mas daria o Oscar de 1999 para Cate Blanchett
A atriz Fernanda Montenegro respondeu aos elogios de Glenn Close (“A Esposa”), que lamentou que a brasileira não tenha vencido o Oscar em 1999 por seu desempenho em “Central do Brasil” (1998). A estrela de 90 anos se mostrou humilde diante da declaração da artista norte-americana, dizendo que, na sua opinião, o prêmio deveria ter ficado com a australiana Cate Blanchett. “É uma avaliação dela. Eu teria dado o prêmio para a [Cate] Blanchett, porque ela fez dois papeis de Elizabeth naquele ano extraordinários. Não foi um filme, foram dois, de uma forma maravilhosa”, opinou em entrevista ao Conversa com Bial, que foi ao ar na Globo na noite de sexta-feira (27/11). “Não é que meu trabalho não seja respeitado. Não é isso, mas eu teria votado na Blanchett”, completou a atriz. Cate Blanchett concorria pelo filme “Elizabeth” (1998) e venceu o Globo de Ouro e o BAFTA (o Oscar britânico) pelo papel. Mas só fez um filme naquele ano. Ela, de fato, voltou ao papel de Elizabeth numa continuação, que entretanto só foi realizada em 2007, “Elizabeth: A Era de Ouro”, pela qual foi novamente indicada ao Oscar. Entre um e outro, a australiana venceu seu primeiro troféu da Academia, como Melhor Atriz Coadjuvante por “O Aviador” (2004). Seu Oscar de Melhor Atriz tardou, mas acabou vindo por “Blue Jasmine” (2013), de Woody Allen. Já em 1999, quem levou o troféu foi Gwyneth Paltrow por seu trabalho em “Shakespeare Apaixonado” (1998). Além de superar Fernanda Montenegro e Cate Blanchett, ela concorreu com Meryl Streep (por “Um Amor Verdadeiro”) e Emily Watson (“Hilary e Jackie”). Trata-se de uma das edições do Oscar mais controvertidas de todos os tempos, em que teria vencido a candidata mais fraca. Mas este nem foi o maior escândalo da premiação. Romance de época bem feito, mas sem importância alguma, “Shakespeare Apaixonado”, dirigido pelo inexpressivo John Madden, acabou levando o Oscar de Melhor Filme, superando, entre outros, a obra-prima de Steven Spielberg, “O Resgate do Soldado Ryan”, que não foi só o definitivamente o melhor filme de 1999, mas um dos melhores da década. A controvérsia voltou à tona nesta semana, quando Glenn Close afirmou, em uma entrevista a um programa da rede norte-americana ABC, que, na sua visão, não fez sentido Fernanda Montenegro não ter conquistado a estatueta há 21 anos. No papel mais lembrado de sua carreira, Fernanda deu vida a Dora, uma professora aposentada que trabalha como escritora de cartas para analfabetos na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Ela acaba conhecendo uma mulher e seu filho, que fica sozinho após a mãe morrer atropelada por um ônibus. A personagem, então, toma como missão levar o garoto até seu pai. Na premiação de 1999, houve outro absurdo. “Central do Brasil”, dirigido por Walter Salles, perdeu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira para o italiano “A Vida É Bela”, de Roberto Benigni.










