Prisão de Tremembé, que recebeu Suzane von Richthofen, vira série no Prime Video
A série ficcional será inspirada nas principais histórias do "presídio dos famosos" e nos livros escritos por Ulisses Campbell
Elize Matsunaga pode voltar à prisão por uso de documento falso
Elize Matsunaga, que recebeu liberdade condicional em maio do ano passado, está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo. Ela pode retornar para a penitenciária por usar documento falso e infringir as normas do regime aberto. Segundo informações do jornal Extra, a ex-detenta teria conseguido emprego numa empresa de construção civil para acompanhar obras em condomínios de luxo, na região de Sorocaba. No entanto, Elize teria forjado sua própria documentação. Em denúncia, a ex-chefe acusou Elize de ter “colado” seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, num documento de outro funcionário, que não possui antecedentes criminais. A ex-detenta nega a acusação. “A prática de crime no curso do aberto dá regressão. Caso ela seja condenada pelo crime novo, essa nova pena será acrescida ao que faltava. Só depois deverá ser fixado pelo juiz o regime adequado”, explicou o promotor Luiz Marcelo Negrini. Elize chegou a ser interceptada por investigadores na cidade de Franca, onde reside atualmente, e acabou sendo detida. Numa varredura na antiga casa da ex-detenta, os polícias encontraram imagens dela ingerindo bebidas alcoólicas na praia durante o dia, fato que viola a condicional do regime aberto. O advogado Luciano Santoro saiu em defesa da ré. “O documento é algo grotesco, uma colagem tosca. Não foi ela quem fez e nem chegou a ser usado. Isso precisa ser provado [as fotos de Elize na praia], ou seja, não basta uma foto de ela segurando um copo. Teria que ter apreendido o líquido e periciado”, afirmou. Nos últimos dias, o jornalista Ulisses Campbell revelou que ela se tornou motorista de aplicativo. Ele acrescentou que a ex-detenta também se identifica nas plataformas como Elize Araújo Giacomini, seu nome de solteira. De acordo com amigos da ré, Elize teve o cadastro negado nos aplicativos por não ter atestado antecedentes criminais negativo. Vale lembrar que ter um emprego fixo é uma condição imposta pela Justiça para ela poder cumprir o restante da pena em liberdade.
Elize Matsunaga vira motorista de aplicativo em São Paulo
Elize Matsunaga, que ficou conhecida após esquartejar o empresário Marcos Kitano Matsunaga (herdeiro da Yoki), se tornou motorista de aplicativo na cidade de Franca, em São Paulo. Ela recebeu liberdade condicional em maio do ano passado. Segundo o jornalista Ulisses Campbell na quarta-feira (22/2), a ex-detenta se identifica nas plataformas como Elize Araújo Giacomini, seu nome de solteira. O autor do livro sobre o assassinato acrescentou que a nota dela “como condutora é 4.80”. “Na hora de escolher o modelo do carro, optou por um Honda Fit, uma marca tão japonesa quanto a ascendência do seu ex-marido. Para não ser reconhecida pelos passageiros, a mulher que esquartejou o marido usa o nome de solteira: Elize Araújo Giacomini; e esconde-se por trás de máscaras e óculos escuros”, delatou o jornalista. O advogado Luciano Santoro, que representa à Elize, não confirmou o fato. No entanto, ele questionou a reação negativa de Campbell. “Você sabe a consideração que tenho por você e, por isso, peço que reflita se há necessidade de expor alguém que está tentando trabalhar honestamente e com dignidade”, começou. “Falamos tanto em ressocialização, em recomeçar a vida sem voltar a praticar crimes, mas como será possível se perseguimos e estigmatizamos aqueles que passaram pelo sistema carcerário? E quem nos deu o martelo de juízes do outro?”, declarou. “A Elize lhe rendeu um livro com histórias (reais ou não) que lhe trouxe fama e sucesso. Postagem assim, longe de publicidade, busca estigmatizar o próximo e, como dizem os jovens, lacrar. Sua página está bombando, aproveita para conscientizar as pessoas sobre as finalidades da pena ou ajudar o próximo. Fique em paz”, concluiu o advogado. Nesta quinta-feira (23/2), a informação foi compartilhada pelo jornalista Reinaldo Gottino, que questionou se a população aceitaria a corrida com a ex-detenta. “Elize Matsunaga agora é motorista de aplicativo. Condenada por matar o marido ela agora trabalha dirigindo. Você aceitaria essa corrida?”, escreveu nas redes sociais. Os internautas dividiram suas opiniões nas respostas. “Sei que todo mundo merece uma 2ª chance, mas eu não aceitaria a corrida dela, não”, afirmou um perfil. “Ela cometeu um crime e pagou por ele! Esses dias, o goleiro Bruno estava recebendo dinheiro de vaquinha. Por que não dar uma 2ª chance pra ela que está trabalhando pra se sustentar?”, avaliou outro. Para quem não se lembra, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de pressão após cometer o assassinato do marido Marcos Kitano Matsunaga. Em meados de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena de Elize para 16 anos e meses. No entanto, ela deixou o presídio de Tremembé, em São Paulo, após cumprir 10 anos da pena em regime fechado. Na época, Elize se mostrou feliz com a oportunidade de voltar para casa. “Estou muito, muito feliz mesmo de ter vencido essa etapa. Sei que teremos outras, [mas começa] uma nova etapa agora. Mas estou muito feliz por ter vencido, pelas pessoas que me apoiaram, pelas pessoas que compreenderam”, declarou. Em 2021, ela contou sua história numa série documental da Netflix, “Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime”. Atualmente, Elize Matsunaga vive em Franca, município a 400km da capital paulista, região onde estaria atuando como motorista. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mulheres Assassinas (@mulheresassassinas)
Netflix revela documentário sobre crime de Elize Matsunaga
A Netflix anunciou a produção de uma série documental sobre um crime real que gerou muitas manchetes no Brasil. Junto do anúncio, já veio o primeiro teaser de “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime”, sobre a mulher que assassinou e esquartejou seu marido. A produção vai contar a história do crime que chocou o país, o assassinato e esquartejamento de Marcos Matsunaga, marido de Elize Matsunaga. A série revisitará o passado de Elize, de sua infância até o conturbado relacionamento com o empresário. Além disso, vai abordar detalhes da trama macabra, como a realização do esquartejamento em sua própria casa, a divisão das partes do corpo em um saco e depois numa mala, as tentativas de acobertamento do crime, passando pela confissão, prisão, julgamento em 2016 e também as saídas temporárias do encarceramento, que foram acompanhadas pela equipe de filmagem. A assassina também deu uma entrevista exclusiva para a produção, a primeira desde que foi presa. “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime” tem quatro episódios com roteiro de Diana Golts (“The Last Defense”) e direção de Eliza Capai (“Espero Tua (Re)volta”). A estreia está marcada para o dia 8 de julho.


