John Gabriel (1931-2021)
O ator John Gabriel, mais conhecido por estrelar novelas diurnas dos EUA, faleceu no domingo (13/6) aos 90 anos, mas nenhuma causa de morte foi informada. Ele estrelou mais de 750 episódios da novela “Ryan’s Hope” entre 1975 e 1989, recebendo um indicação ao Emmy em 1980 pelo papel do Dr. Seneca Beaulac. Antes disso, já tinha integrado “General Hospital” nos anos 1960. E depois ainda apareceu em “The Bold and the Beautiful” na década de 1990 e “Days of our Life” nos anos 2000. Apesar do tempo consumido nas produções diárias, Gabriel ainda desempenhou papéis em filmes e séries durante as décadas em que trabalhou como ator. Seu primeiro trabalho no cinema foi no musical “No Sul do Pacífico” em 1958 e seus créditos cinematográficos incluem o célebre western “El Dorado” (1966), de Howard Hawks, para o qual também compôs a música-título em parceria com o compositor Nelson Riddle. Gabriel também era cantor, tendo se apresentado ao vivo em vários programas de variedades da TV americana, como “The Ed Sullivan Show”, “The Merv Griffin Show” e “The Mike Douglas Show”. Como ator, participou de inúmeras séries clássicas, como “Os Intocáveis”, “77 Sunset Strip”, “A Garota da U.N.C.L.E.”, “Big Valley”, “A Noviça Voadora”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “A Garota com Algo Mais” e “Mary Tyler Moore”, onde chegou a ter um papel recorrente como apresentador esportivo do canal em que protagonista trabalhava. Ele também chegou a interpretar o Professor no piloto da célebre série de comédia “A Ilha dos Birutas”, mas acabou substituído por Russell Johnson quando a série entrou no ar em 1964. O piloto só foi exibido muitos anos depois, mais exatamente em 1992, como curiosidade. Em 1995, Gabriel passou para os bastidores televisivos e produziu um talk show do ator Charles Grodin para a CNBC. Seu último trabalho incluiu uma novidade em sua longa carreira, sua transformação em dublador de desenho animado. Nesta função, fez dois episódios de “O Que Há de Novo, Scooby-Doo?”, em 2004 e 2005. Ele era casado desde 1968 com outra intérprete de novelas, Sandy Gabriel, estrela de “All My Children”, e teve duas filhas que seguiram a carreira na TV, Melissa Gabriel (apresentadora de “Oddville, MTV”) e Andrea Gabriel (atriz com papéis recorrentes nas séries “Lost” e “Gossip Girl”).
Johnny Crawford (1946–2021)
Johnny Crawford, um dos integrantes do Clube do Mickey original e estrela mirim da série clássica “O Homem do Rifle”, morreu na quinta-feira (29/4) aos 75 anos, após contrair covid-19. Ele sofria de Alzheimer há dois anos. John Ernest Crawford nasceu numa família de artistas – seu avô paterno trabalhou com o grande compositor Irving Berlin – e tinha apenas quatro anos quando começou a aparecer na TV como “cantor”. Quando completou nove anos em 1955, entrou no Clube do Mickey, estrelando 16 episódios da 1ª temporada, de onde saiu para uma carreira de participações televisivas em séries como “O Cavaleiro Solitário” (The Lone Ranger), “Caravana” (The Wagon Train), “Paladino do Oeste” (Have Gun, Will Travel), “The Frank Sinatra Show”, “The Danny Thomas Show” e muitas outras. Em 1958, ele conseguiu o papel de Mark McCain, filho do protagonista da série “O Homem do Rifle”, um rancheiro viúvo do Velho Oeste interpretado por Chuck Connors. A participação na série lhe rendeu uma indicação ao Emmy como Melhor Ator Coadjuvante em 1959, com apenas 13 anos de idade. Por sinal, a cerimônia marcou a história da família do menino, porque a mesma edição também teve indicação ao irmão de Johnny, Bobby Crawford, por sua performance num episódio de “Playhouse 90”, e até para seu pai, Robert Crawford, como editor no programa “The Bob Cummings Show”. Aproveitando o sucesso de “O Homem do Rifle”, o jovem Crawford gravou várias músicas e lançou alguns discos. O maior hit, “Cindy’s Birthday”, chegou a atingir o 8º lugar nas paradas de sucesso dos EUA em junho de 1962. A série, porém, chegou ao fim no ano seguinte, após cinco temporadas. Embora não tenha encontrado outro papel de destaque, o ator permaneceu na TV até os anos 1970, aparecendo nas mais diversas atrações, especialmente séries de western como “Couro Cru” (Rawhide), “Lancer”, “Big Valley”, “Glenn Ford é a Lei” (Cade’s County) e, mais tarde, “Os Pioneiros” (Little House on the Prairie). Ele também viveu um adolescente rebelde com destaque no filme “The Restless Ones”, de 1965, e ainda apareceu na comédia sci-fi “A Cidade dos Gigantes” (1965), ao lado de Ron Howard, e no western clássico “El Dorado” (1966) com John Wayne. Mas foi convocado a lutar no Vietnã e encontrou grande dificuldade de retomar a carreira ao voltar da guerra. Mesmo assim, ele ainda estrelou a cultuada comédia “O Macaco Nu” (1973), produzida por Hugh Hefner (o dono da Playboy) e co-estrelada por Victoria Principal (que logo depois faria “Dallas”). Nos anos 1980, ainda teve um papel recorrente na série de aventura “Crossbow: As Aventuras de Guilherme Tell”, mas a esta altura já tinha praticamente abandonado a TV, devotando-se a sua outra especialidade: a música. Ele se tornou cantor de bandas como The Nighthawks e The Johnny Crawford Dance Orchestra, devotada ao swing da era das big bands. E foi como cantor que voltou a aparecer nos cinemas em 1999, fazendo uma participação no thriller sci-fi “13º Andar”. Curiosamente, ele também se tornou um membro da associação profissional de cowboys de rodeio, aproveitando que sua experiência com cavalos vinha desde a infância televisiva.
Michele Carey (1943 – 2018)
Morreu a atriz Michele Carey, que atirou em John Wayne, foi para cama com Elvis Presley e cavalgou com Frank Sinatra. Ela tinha 75 anos e faleceu em 21 de novembro de causas naturais em Newport Beach, Califórnia, de acordo com sua página oficial no Facebook. Carey nasceu em 26 de fevereiro de 1943, em Annapolis, Maryland, onde seu pai trabalhava como instrutor de wrestling na Academia Naval dos EUA. Ela começou a carreira como modelo e fez sua estreia na atuação aos 21 anos, num episódio da série “Agente da UNCLE”, que foi adaptado para o cinema no filme “O Espião que Tem a Minha Cara” (1965). Rapidamente, suas curvas insinuantes, olhos azuis e aparência de quem não leva desaforo para casa chamaram atenção de Hollywood. Logo após figurar no filme da Turma da Praia “Como Rechear um Biquini” (1965), ela foi convidada a contracenar com três dos maiores astros de todos os tempos. O lendário diretor Howard Hawks a selecionou pessoalmente para estrelar “El Dorado” (1967) no papel da rebelde Josephine “Joey” MacDonald, que atira no personagem de John Wayne e se envolve com James Caan. Em seguida, ela teve um papel ainda maior, como a excêntrica artista Bernice, que mudava de nome conforme o humor, em “Viva um Pouquinho, Ame um Pouquinho” (1968), empolgando o “fotógrafo” Elvis Presley. Ela ainda namorou um beatnik em “A Praia dos Desejos” (1968) e viveu “As Incertezas de um Jovem” (1969), antes de virar a “pele-vermelha” sexy chamada Anna Hot Water (Ana Água Quente), que andava na garupa do cowboy Frank Sinatra em “O Mais Bandido dos Bandidos” (1970). Sua filmografia também inclui os westerns “5 Homens Selvagens” e “John Escandaloso” (1971), mas já nos anos 1970 passou a fazer mais séries que filmes, chegando a estrelar um episódio especial de duas partes de “James West”, além de aparecer em “O Rei dos Ladrões”, “Os Audaciosos”, “Gunsmoke”, “O Homem do Fundo do Mar”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “Justiça em Dobro”, “Duro na Queda” e fornecer a voz de um computador nos 12 episódios de “A Man Called Sloane”, estrelada por Robert Conrad (o James West). A atriz se aposentou logo após filmar o thriller “Pânico em Kilimanjaro” (1986).
Roteiro da adaptação de Uncharted está pronto – pela quarta vez!
O diretor Joe Carnahan (“A Perseguição”) entregou o roteiro do filme “Uncharted”, baseado no game homônimo. Ele postou uma foto de sua capa no Instagram, comemorando a finalização do trabalho, e na legenda ainda se vangloriou da suposta qualidade da obra. “Se existir um roteiro de filme ação mais legal que esse eu quero ler, porque essa coisa é um monstro”, escreveu. A torcida é para que seja verdade. E que o estúdio não encomende nova versão da história. Afinal, este é um dos roteiros mais reescritos de Hollywood. A Sony Pictures contratou Carnahan em julho do ano passado, após o estúdio mudar de ideia sobre a direção do projeto pela terceira vez. Para se ter ideia, diretores tão diferentes quanto David O. Russell (“Trapaça”), Neil Burger (“Divergente”) e Seth Gordon (“Quero Matar Meu Chefe”) já estiveram envolvidos com a produção, que também esteve prestes a ser estrelada por Mark Wahlberg (“Transformers: A Era da Extinção”), Robert De Niro (“O Lado Bom da Vida”) e até Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) em incontáveis versões atrás. O filme se arrasta para sair do papel desde 2010. A primeira versão do roteiro foi escrita por Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer (dupla dos péssimos “Dylan Dog e as Criaturas da Noite” e “Conan, o Bárbaro”), jogada no lixo e substituída por novo texto do casal Marianne e Cormac Wibberley (“A Lenda do Tesouro Perdido”) e, antes da última “mudança de direção criativa”, havia um terceiro roteiro aprovado, de autoria de Mark Boal (“A Hora Mais Escura”) A história do game original acompanha as aventuras do arqueólogo Nathan Drake, que segue as pistas do seu antepassado Sir Francis Drake para encontrar relíquias místicas ao redor do mundo. O roteiro anterior, de Boal, mostrava o personagem em busca da cidade de El Dorado, mas para chegar lá ele precisaria competir com mercenários e criaturas mutantes que defendem o local. Esta versão do filme chegou a ganhar data de lançamento: em março de 2016, o que obviamente não aconteceu. Atualmente, o cineasta Shawn Levy, responsável pela trilogia cômica “Uma Noite no Museu” e produtor da série “Stranger Things”, está encarregado de dirigir a adaptação, que ainda não tem previsão de estreia. A Sony já gastou uma fortuna no projeto, pagando diversos roteiristas, sem que o longa tenha data para sair do papel. O que parece ser um modelo de negócios em Hollywood: gastar muito com adaptações de videogames que, via de regra, dão prejuízos elevados. Done and Dusted. Now the REAL work begins. If there's a more monstrously cool action script in Hollywood right now, I wanna read it, 'cuz this thing is a BEAST. Uma foto publicada por Joe Carnahan (@carnojoe) em Jan 7, 2017 às 1:28 PST
Diretor de Uma Noite no Museu vai filmar o game Uncharted
Será que agora vai? O site da revista The Hollywood Reporter informou que a Sony Pictures contratou um novo diretor para a adaptação do game “Uncharted“, projeto “amaldiçoado”, que está em desenvolvimento há seis anos. Desta vez, o escolhido foi o cineasta Shawn Levy, responsável pela trilogia cômica “Uma Noite no Museu” e produtor da série “Stranger Things”. A Sony já mudou a direção criativa do filme diversas vezes, sem saber direito se quer desenvolver uma franquia de ação ou uma comédia, atraindo e perdendo uma coleção respeitável de cineastas no processo. Para se ter ideia, diretores tão diferentes quanto David O. Russell (“Trapaça”), Neil Burger (“Divergente”) e Seth Gordon (“Quero Matar Meu Chefe”) já estiveram envolvidos com a produção, que também esteve prestes a ser estrelada por Mark Wahlberg (“Transformers: A Era da Extinção”), Robert De Niro (“O Lado Bom da Vida”) e até Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) em incontáveis versões atrás. O filme se arrasta para sair do papel desde 2010. A primeira versão do roteiro foi escrita por Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer (dupla dos péssimos “Dylan Dog e as Criaturas da Noite” e “Conan, o Bárbaro”), jogada no lixo e substituída por novo texto do casal Marianne e Cormac Wibberley (“A Lenda do Tesouro Perdido”) e, antes da última “mudança de direção criativa”, havia um terceiro roteiro aprovado, de autoria de Mark Boal (“A Hora Mais Escura”). Em julho, o estúdio contratou mais um roteirista, o cineasta Joe Carnahan (“A Perseguição”), que recentemente escreveu o roteiro do remake de “Desejo de Matar”. Na ocasião, ele deixou claro que não assumiria a direção do filme por conta de sua agenda lotada, já que também vai comandar “Bad Boys 3”. “Em um mundo perfeito, eu adoraria fazer ambos, mas agora só estou no projeto para fazer o roteiro”. A história do game acompanha as aventuras do arqueólogo Nathan Drake, que segue as pistas do seu antepassado Sir Francis Drake para encontrar relíquias místicas ao redor do mundo. O roteiro anterior, de Boal, mostrava o personagem em busca da cidade de El Dorado, mas para chegar lá ele precisaria competir com mercenários e criaturas mutantes que defendem o local. Esta versão do filme chegou a ganhar data de lançamento: em março deste ano, o que obviamente não aconteceu. Após definir o diretor, a próxima etapa será encontrar um protagonista para o que pode se tornar uma franquia em potencial.
Diretor de A Perseguição vai escrever a adaptação do game Uncharted
A Sony Pictures contratou um novo roteirista para a adaptação do game “Uncharted”, projeto “amaldiçoado”, que está em desenvolvimento há seis anos. Desta vez, o escolhido foi o cineasta Joe Carnahan (“A Perseguição”), que recentemente escreveu o roteiro do remake de “Desejo de Matar”. Carnahan contou à revista Variety que retratar o mundo de Nathan Drake, protagonista da franquia de jogos, é um sonho virando realidade: “Arqueologia nos dias de hoje é uma relíquia por si só, mas esse mundo sempre me pareceu fascinante. Ainda mais quando você vai em um museu e imagina como todos aqueles artefatos foram parar ali. Além disso, a marca em si é tão famosa que foi difícil recusar o convite”. Mesmo assim, ele deixou claro que não assumiria a direção do filme por conta de sua agenda lotada, já que também vai comandar “Bad Boys 3”. “Em um mundo perfeito, eu adoraria fazer ambos, mas agora só estou no projeto para fazer o roteiro”. O detalhe é que a adaptação de “Uncharted” só deve ser menos amaldiçoada que o remake de “O Corvo”. Isto porque a Sony já mudou a direção criativa do filme diversas vezes, sem saber direito se quer desenvolver uma franquia de ação ou uma comédia, atraindo e perdendo uma coleção respeitável de cineastas no processo. Para se ter ideia, diretores tão diferentes quanto David O. Russell (“Trapaça”), Neil Burger (“Divergente”) e Seth Gordon (“Quero Matar Meu Chefe”) já estiveram envolvidos com a produção, que também esteve prestes a ser estrelada por Mark Wahlberg (“Transformers: A Era da Extinção”), Robert De Niro (“O Lado Bom da Vida”) e até Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) em incontáveis versões atrás. O filme se arrasta para sair do papel desde 2010. A primeira versão do roteiro foi escrita por Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer (dupla dos péssimos “Dylan Dog e as Criaturas da Noite” e “Conan, o Bárbaro”), jogada no lixo e substituída por novo texto do casal Marianne e Cormac Wibberley (“A Lenda do Tesouro Perdido”) e, antes da última “mudança de direção criativa”, havia um terceiro roteiro aprovado, de autoria de Mark Boal (“A Hora Mais Escura”) A história do game acompanha as aventuras do arqueólogo Nathan Drake, que segue as pistas do seu antepassado Sir Francis Drake para encontrar relíquias místicas ao redor do mundo. O roteiro anterior, de Boal, mostrava o personagem em busca da cidade de El Dorado, mas para chegar lá ele precisaria competir com mercenários e criaturas mutantes que defendem o local. Esta versão do filme chegou a ganhar data de lançamento: em março deste ano, o que obviamente não aconteceu. Além de um diretor, a Sony está buscando um protagonista e ainda não agendou o início das filmagens nem uma nova data de estreia.




