Tim Burton e Monica Bellucci anunciam separação após três anos de relacionamento
Diretor e atriz confirmaram o fim do namoro em comunicado conjunto divulgado nesta sexta
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Casa de “Edward Mãos de Tesoura” está à venda na Flórida
A casa que foi usada como cenário para o filme cult “Edward Mãos de Tesoura” (1990) está à venda na Flórida por US$ 700 mil. Localizada em Lutz, nos arredores de Tampa, a casa foi comprada há dois anos por US$ 230 mil pelo atual proprietário e passou por ampla reforma para tornar seu exterior e interior mais parecidos com os registros do filme, já que as cenas internas foram criadas em estúdio. No exterior, foram acrescentadas moitas cortadas ao estilo Mãos de Tesoura e no interior o mesmo papel de parede com cogumelos visto no longa de Tim Burton. A casa ainda ganhou utensílios domésticos similares aos do filme e memorabilia do ator Johnny Depp, incluindo um manequim de Edward Mãos de Tesoura em tamanho real, que estão inclusos no preço do imóvel. A residência tem três quartos e dois banheiros e chegou a ser transformada em museu, antes de ser colocada à venda na última quarta-feira (2/3). Veja abaixo um vídeo de setembro passado, abordando a restauração da casa e a inclusão dos itens do filme em sua decoração.
Peter Palmer (1931–2021)
O ator Peter Palmer, que viveu o personagem de quadrinhos Ferdinando (Li’l Abner) na Broadway e no cinema nos anos 1950, morreu na terça (21/9), um dia após completar 90 anos. A causa não foi informada. Palmer era uma rara combinação de artista e atleta. Por estudar música e ser destaque do time de futebol americano da Universidade de Illinois, sempre cantando o hino nacional antes dos jogos, ele foi convidado a cantar numa edição do programa de variedades “The Ed Sullivan Show”. A apresentação chamou atenção dos produtores da Broadway que buscavam um novo ator para viver o inocente e musculoso Ferdinando na adaptação musical dos quadrinhos. Selecionado sem passar por testes, ele debutou nos palcos de Nova York em 1956. E três anos depois foi escalado para viver o mesmo personagem em “Aventuras de Ferdinando”, filme de Melvin Frank baseado na obra de Al Capp, que tinha até Jerry Lewis em seu elenco. Depois de encarnar o caipirão de bom coração, ele passou a participar de várias atrações televisivas, conseguindo um papel fixo na série “Custer”, de 1967. Palmer ainda apareceu em “M*A*S*H”, “As Panteras”, “Ilha da Fantasia” e vários outros sucessos ao longo das décadas, mas nunca mais recuperou o protagonismo. Ele também retornou à Broadway outras duas vezes, para participar dos musicais “Brigadoon” em 1963 e “Lorelai” em 1974. No cinema, seu último papel foi uma pequena participação em “Edward Mãos de Tesoura”, de Tim Burton, em 1990.
Comerciais do Super Bowl: Michael B. Jordan vira Alexa e Timothée Chalamet filho de Edward, Mãos de Tesoura
Com pouco investimento de estúdios de cinema, devido à crise do setor na pandemia de coronavírus, o intervalo do Super Bowl 2021 acabou dando destaque para os astros de Hollywood em anúncios de produtos diversos. Teve desde Michael B. Jordan (“Pantera Negra”) como uma versão “mais bonita” da assistente pessoal Alexa até Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”) como filho de Edward, Mãos de Tesoura, ao lado de Winona Ryder (do filme original). A lista de destaques também inclui um revival de “Quanto Mais Idiota Melhor”, que já tinha sido adiantado ao longo da semana, o primeiro comercial da carreira do cantor Bruce Springsteen (sóbrio e político, enquanto vende carro), Matthew McConaughey (“Clube de Compra Dallas”) mais chato que o costume, John Travolta dançando com a filha, um comercial da cervejaria Anheuser-Busch assinado pelo diretor David Fincher (“Mank”), entre muitos outros vídeos criativos, que contaram com talentos cinematográficos. Confira abaixo os 20 melhores anúncios com celebridades feitos para exibição no espaço publicitário mais nobre e caro da TV dos EUA, onde até os comerciais são atrações.
Conchata Ferrell (1943 – 2020)
A atriz Conchata Ferrell, que viveu a governanta Berta na série de sucesso “Two and a Half Men”, morreu na segunda (12/10), aos 77 anos, de complicações após uma parada cardíaca. Ela estava internada desde julho e morreu na companhia de toda a família no Hospital Sherman Oaks, na Califórnia. Ferrell começou a carreira em peças da trupe Circle Repertory Company, que fazia sensação no circuito off-off-Broadway no começo dos anos 1970. Por seu papel de Gertrude Blum na peça “The Sea Horse”, ela venceu três prêmios de prestígio: Drama Desk, Theatre World e Obie Awards, como Melhor Atriz. E chamou atenção do famoso produtor Norman Lear, que adaptou outra peça estrelada pela atriz, “Hot L Baltimore”, especialmente para lançá-la na TV em 1975. A atração durou só 13 episódios, mas lhe abriu as portas de Hollywood, levando-a ao oscarizado drama “Rede de Intrigas” (1976), enquanto participava de outras séries de Lear, como “Good Times” e “One Day at a Time”. Em 1979, ela estrelou “Heartland”, seu principal trabalho no cinema, vivendo uma mãe viúva que vai trabalhar como empregada doméstica num rancho isolado no começo do século 20. O filme do diretor Richard Pearce venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Ela também teve papel de destaque em dois filmes estrelados por Julia Roberts, a comédia romântica “Três Mulheres, Três Amores” (Mystic Pizza, 1988) e “Erin Brockovich” (2000), além de ter trabalhado em “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “Amor à Queima Roupa” (1993), “Entre o Céu e a Terra” (1993), “Freeway – Sem Saída” (1996), “Meus Queridos Presidentes” (1996), “K-Pax: O Caminho da Luz” (2001), “A Herança de Mr. Deeds” (2002) e feito dezenas de participações especiais em séries clássicas. Entre os papéis televisivos mais longos, incluem-se aparições recorrentes em “As Aventuras de B.J.” (entre 1979 e 1981), “Plantão Médico”/”ER” (1984-1985) e “L.A. Law” (1988-1992). Pelo trabalho nesta última, foi indicada ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante. Claro, nenhum desses papéis teve a popularidade de seu desempenho como Berta, a governanta do folgado Charlie Sheen, do atrapalhado Jon Cryer e, posteriormente, do alheio Ashton Kutcher em “Two and a Half Men”. Ela apareceu em 212 episódios das 12 temporadas da atração, de 2003 a 2015, recebendo duas indicações ao Emmy (em 2005 e 2007) de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia. Após o fim da série, Ferrell estrelou dois filmes de Natal – incluindo o terrir “Krampus: O Terror do Natal” (2015) – e reencontrou Kutcher num papel recorrente em “O Rancho” (The Ranch), na Netflix. Além de atuar, ela também deu aulas de interpretação televisiva na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) por vários anos. “Ela era uma linda humana”, disse Jon Cryer, co-estrela de “Two and a Half Men”, no Twitter. “O exterior rude de Berta foi uma invenção dos roteiristas. O calor e a vulnerabilidade de Chatty eram seus verdadeiros pontos fortes. Estou chorando pela mulher de que vou sentir falta e pela alegria que ela trouxe a tantas pessoas”, completou, citando o apelido da atriz. Charlie Sheen acrescentou: “Um amor absoluto, uma profissional consumada, uma amiga genuína. Uma perda chocante e dolorosa. Berta, sua arrumação da casa era um pouco suspeita, mas sua arrumação de ‘pessoas’ era perfeita”.





