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    Gold: Matthew McConaughey encontra ouro em trailer de drama baseado em fatos reais

    10 de setembro de 2016 /

    A Weinstein Company divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Gold”, drama que destaca nova transformação física de Matthew McConaughey (“Clube de Compras Dallas”). Ele aparece careca e fora de forma na prévia, vivendo um caçador de ouro que sonha com fortunas na Indonésia, e aposta tudo o que tem para materializar sua fortuna. A montagem do trailer, porém, empolga-se e conta todos os pontos de virada que se seguem na história, acompanhando o protagonista da pobreza para a riqueza e novamente para a pobreza. Baseado numa história real, o filme mudou os nomes dos personagens e alguns detalhes para contar o escândalo da Bre-X Minerals Ltd, companhia mineradora que anunciou a descoberta um grande depósito de ouro na Indonésia nos anos 1990, fazendo com que suas ações disparassem, mas tudo não passou de uma grande fraude. “Gold” tem roteiro e direção de Stephen Gaghan (“Syriana – A Indústria do Petróleo”), e o elenco também inclui Édgar Ramirez (“Livrai-Nos do Mal”), Bryce Dallas Howard (“Jurassic World”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Toby Kebbell (“Quarteto Fantástico”), Rachael Taylor (série “Jessica Jones”), Bruce Greenwood (“Star Trek”) e Stacy Keach (“O Legado Bourne”). A estreia está marcada para 25 de dezembro nos EUA, de olho na temporada de premiações, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Negócio das Arábias envolve sem que o espectador perceba

    15 de agosto de 2016 /

    A carreira do cineasta alemão Tom Tykwer é marcada por filmes bastante distintos entre si. Ele ganhou notoriedade internacional com o divertido “Corra Lola Corra” (1998), trabalhou em um dos filmes de um projeto póstumo de Krzysztof Kieslowski, “Paraíso” (2002), dirigiu a adaptação de um best-seller de prestígio, “Perfume – A História de um Assassino” (2006), e fez parceria com os irmãos Wachowski no ambicioso “A Viagem” (2012), para citar alguns de suas obras mais conhecidas. Há muito pouco em comum entre todos esses filmes, a não ser uma certa plasticidade, que se apresenta evidente em todos os seus trabalhos. Difícil considerá-lo um autor. De qualquer maneira, isso não é preciso. Cada filme é um projeto único e pode ser visto de forma totalmente independente. Principalmente no caso de um diretor como Tykwer. “Negócio das Arábias” é o seu mais recente trabalho para o cinema, que volta a reuni-lo com Tom Hanks, com quem havia trabalhado em “A Viagem”. Trata-se de um filme de narrativa diferenciada desde as primeiras imagens, um tanto rápidas, quase lisérgicas, no modo como apresenta o dia a dia do protagonista Alan, um executivo falido que deixa o seu país arruinado, os Estados Unidos, para tentar a sorte na Arábia Saudita, lugar que experimenta crescimento econômico. O retrato dos Estados Unidos, inclusive, é bem pequeno e pobre, em contraste com a vastidão dos desertos e dos prédios gigantescos daquele lugar de cultura estranha. Há um homem que serve de motorista e de guia turístico para Alan, o divertido Yousef (o estreante Alexander Black). Mas é curioso como, apesar de se destacar, ele sempre aparece em cenas curtas. Como, aliás, todos os demais personagens que rodeiam Alan. Mesmo a médica por quem ele se interessa, vivida por Sarita Choudhury (série “Homeland”), e que ganha mais espaço no final, parece um apêndice na vida do protagonista – e até um pouco deslocada na história, como se quisessem incluir um interesse amoroso a fórceps. Outra coisa que desaponta é a tal apresentação que ele vai fazer para o Rei da Arábia, em um holograma – razão do título original, “A Hologram for a King”. Do jeito que é mostrada, não causa o menor fascínio. Principalmente porque é criada grande expectativa para sua exibição. Mesmo assim, “Negócio das Arábias” é um filme que envolve, apesar de frágil, sem que o espectador perceba.

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    Netflix anuncia produção de filme sobre os Panama Papers

    26 de julho de 2016 /

    O serviço de streaming Netflix anunciou nesta terça (26/7) ter adquirido os direitos de um livro escrito por dois jornalistas investigativos alemães para um longa-metragem sobre os Panama Papers, produzido por John Wells (diretor de “Álbum de Família” e produtor de inúmeras séries, como “E.R.”, “Shameless” e “Animal Kingdom”). O filme pretende detalhar a descoberta e a investigação do escândalo de vazamento de contas secretas nas Ilhas Virgens Britânicas e no Panamá, utilizadas para sonegação de impostos e como esconderijo de fortunas de políticos, empresários, esportistas e celebridades do mundo todo. Mais de 11 milhões de documentos foram vazados para os jornalistas por uma fonte anônima, que desde abril vem tornando públicas as contas secretas de artistas como Pedro Almodóvar, Emma Watson e Jackie Chan, além de integrantes da Fifa, do primeiro ministro da Islândia, deputados brasileiros e parlamentares chineses, entre outros. A história será baseada no livro “Panama Papers: Breaking The Story Of How The World’s Rich and Powerful Hide Their Money” (Panama Papers: Destrinchando a história de como os mais ricos e poderosos do mundo escondem seu dinheiro, em tradução literal), de Frederik Obermaier e Bastian Obermayer, os jornalistas que desvendaram a história e coordenaram o consórcio internacional que teve acesso ao material vazado. Ted Sarandos, executivo-chefe de conteúdo da Netflix, declarou por meio de um comunicado estar confiante que o filme contará uma “história cativante”. O consórcio internacional de jornalistas, que trabalhou em conjunto para tornar públicos os Panama Papers, também vai colaborar com o filme. O interesse cinematográfico pelo tema, porém, não é novo. A produção do Netflix é o segundo projeto anunciado sobre o escândalo. O diretor Steven Soderbergh (“Onze Homens e um Segredo”) saiu na frente e também está produzindo um filme sobre o escândalo, usando como base um livro diferente, o ainda inédito “Secrecy World”, escrito pelo repórter americano Jake Bernstein. Vale lembrar que na época em que o Wikileaks rendia manchetes, vários filmes foram anunciados e apenas uma produção acabou sendo filmada sobre o assunto, “O Quinto Poder” (2013). Por sinal, um grande fracasso de público e crítica.

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    Jogo do Dinheiro desperdiça George Clooney e Julia Roberts em história batida

    2 de junho de 2016 /

    Quando Jodie Foster dirige George Clooney e Julia Roberts, você precisa ver o filme, certo? Mas “Jogo do Dinheiro” passa a incômoda impressão de ter sido lançado com anos de atraso. Não apenas na estrutura do roteiro, mas também na crítica ao capitalismo, à forma como o mercado financeiro é movimentado e como a mídia, com destaque para a TV, gosta de um sensacionalismo. Um filme desses já nasce velho desde que Sidney Lumet fez duas obras-primas: “Um Dia de Cão” (1975) e “Rede de Intrigas” (1976). “Jogo do Dinheiro” não chega aos pés de nenhum deles, mas a inspiração está em algum lugar na junção dos dois filmes, com Jodie Foster atualizando o drama para a era digital e o circo de Wall Street. É inferior até às produções recentes que retrataram com um olhar bem mais ousado as rotinas dos corretores da Bolsa, “O Lobo de Wall Street” (2013) e “A Grande Aposta” (2015). A proposta de Jodie Foster, na verdade, está mais para “O Quarto Poder” (1997), talvez o pior filme do diretor Costa-Gavras. Vale a comparação, porque a cineasta recicla para o novo milênio o diálogo entre o homem da mídia (Dustin Hoffman) e o pobre traído pelo sistema capitalista (John Travolta), que faz o primeiro de refém, enquanto a imprensa se esbalda na cobertura ao vivo da tensão. No caso de “Jogo do Dinheiro”, sai o repórter, entra um apresentador de TV, que analisa o mercado e dá dicas aos telespectadores sobre poupar e onde aplicar suas economias. O nome deste guru das finanças é Lee Gates, encarnado por um George Clooney se divertindo muito mais que a plateia do lado de cá da tela, mas o carisma do ator combina com o personagem. Na trama, ele acaba se tornando refém de um infeliz, Kyle (Jack O’ Connell, fraco, fraquíssimo), que perdeu tudo graças aos conselhos de Gates. Com as câmeras ligadas e o mundo assistindo seu calvário, o apresentador tenta levar o sequestrador na lábia, como costuma fazer muito bem, para dar tempo ao resgate orquestrado pela polícia. No meio disso, Jodie Foster enfatiza como o sistema não pode ser interrompido e o posiciona como o grande inimigo de Kyle, que quer apenas um pedido de desculpas, com Gates aprendendo de uma vez por todas a valorizar o ser humano, não o dinheiro, blá blá blá. Nem é preciso contar mais. Assim como filme de cachorro, você sabe como isso vai acabar. Além de Clooney e O’Connell, o elenco ainda tem Julia Roberts como a diretora do programa de TV, Patty. É aquele negócio, Julia é Julia, competente como sempre, mas não entrega nada memorável, além da tradicional química perfeita com Clooney. E entre rostos conhecidos, destaca-se um ainda pouco visto na tela grande, a bela atriz irlandesa Caitriona Balfe, da série “Outlander”, como uma grande executiva da empresa que ferra com a vida de Kyle. Como diretora, Jodie conta a sua história com competência, equilibrando o drama com uma boa dose de humor, sem tropeçar no ritmo. E ajuda o filme ser curto, com pouco mais de uma hora e meia, indo direto ao ponto. É uma pena, no entanto, que o roteiro de Jamie Linden, Alan DiFiore e Jim Kouf esteja ultrapassado e se contente com tão pouco. Esperava-se mais de um filme de Jodie Foster, com George Clooney e Julia Roberts.

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    Cannes: Jodie Foster empolga com o thriller O Jogo do Dinheiro

    13 de maio de 2016 /

    A atriz e diretora Jodie Foster (“Um Novo Despertar”) esteve pela primeira vez em Cannes há exatos 40 anos, durante a première de “Taxi Driver” (1976), que venceria a cobiçada Palma de Ouro. “Tinha 12 anos e só lembro que estava cheio de fotógrafos. Aquele foi o início da minha carreira como atriz. Retornar agora como diretora é uma grande honra”, ela contou, em seu encontro com a imprensa internacional, a respeito de seu retorno ao festival para lançar “Jogo do Dinheiro”, exibido fora de competição. O filme de Foster causou frenesi, mas mais por conta de suas estrelas, George Clooney (“Ave, César!”) e Julia Roberts (“O Maior Amor do Mundo”), reverenciados, na Europa, como realezas de Hollywood. Foi a primeira vez que Roberts subiu a mítica escadaria de Cannes, arrancando gritos e aplausos da multidão. Contente com a idolatria que a profissão lhe rende, Roberts diz que jamais teria a coragem de Foster para virar diretora. “Com alguma frequência as pessoas me perguntam isto. Não tenho esta intenção, porque conheço minhas limitações intelectuais e de paciência. Não posso ter mais de quatro pessoas me fazendo perguntas a todo instante.” Em “Jogo do Dinheiro”, por ironia, é exatamente este o seu papel, como produtora e diretora de um programa televisivo, que se se vê às voltas com uma situação tensa que requer grande concentração e capacidade de discernimento. Trata-se de um thriller, centrado na invasão de um estúdio de TV por um homem desesperado, que toma como refém um guru econômico cujas dicas o fizeram acabar na miséria. Falando sobre a trama, o também produtor George Clooney assumiu como referência o clássico “Rede de Intrigas” (1976), dirigido por Sidney Lumet. “Este filme trabalha a evolução do que se tornou a encruzilhada entre o jornalismo e o entretenimento. ‘Rede de Intrigas’ começou com isto, e é considerada uma das melhores comédias de humor negro de todos os tempos. Trata-se de um excelente filme, mas não é uma comédia. Tudo o que foi escrito na época se tornou realidade, a gente sequer poderia imaginar que poderíamos ter reality shows como os sugeridos na época. Neste filme, refletimos sobre isto, sobre o momento em que o jornalismo precisa render dinheiro ao invés de simplesmente produzir notícias.” Na trama, Clooney interpreta Lee Gates, apresentador do programa “Money Monster”, que serve de título original ao filme, onde dá dicas de economia e, para entreter o público, chega até a dançar. “Quando Jodie veio falar comigo, ela disse que queria fazer um musical”, brincou o ator, sobre a situação. “Ela me perguntou se eu poderia dançar, contratou uma coreógrafa muito talentosa, mas como sou um dançarino muito ruim acho que ficou engraçado.” O ator aproveitou para lembrar como o público é seduzido pelo que vê na TV. Situação que chega ao extremo quando um bilionário apresentador de reality show se torna um candidato viável à presidência dos EUA. “Trump é o resultado dessa tendência cada vez mais gritante na TV, no qual brincadeira substitui notícia. O fato, ilustrado no filme, de que um apresentador de TV sem nenhuma seriedade é instado a dizer para as pessoas como elas devem investir seu dinheiro mostra a que grau de loucura nossa sociedade chegou”. O personagem que invade o estúdio, por sua vez, é interpretado pelo britânico Jack O’Connell (“Invencível”), que na história se revela uma vítima da corrupção do sistema financeiro. “O personagem de Jack encarna a raiva que muitos sentem diante dos abusos do sistema financeiro”, resumiu Foster. Ele pede justiça, que lhe expliquem como seu dinheiro evaporou depois que, na tela de TV, prometeram-lhe todo tipo de garantia. Exige que continuem transmitindo ao vivo seu questionamento, que apareça o responsável pelo esquema e que confesse às pessoas como funciona aquele banditismo, capaz de fazer vítimas sem que isso seja considerado crime. Conforme as respostas surgem, “O Jogo do Dinheiro” revela-se mais que um thriller. É também uma denúncia. “Eu ainda não tinha visto muita reação de Hollywood à crise financeira”, disse Dominic West (série “The Affair”), que interpreta um banqueiro no filme. “A possibilidade de responsabilizar os banqueiros de uma maneira muito visual e dramática foi o que me atraiu no projeto”, ele apontou. Para completar a reflexão econômica, Foster lembrou que a crise também afeta o negócio cinematográfico e dificulta, cada vez mais, que se façam filmes mais ousados. “Eu acho que os executivos dos estúdios estão com medo”, ela avalia. “Acho que este é o período mais avesso ao risco na história do cinema. Muitas coisas mudaram em termos de economia e de estrutura nos estúdios. Por isso, hoje, a televisão se presta mais à inovação, pois com custos menores se pode arriscar mais”, comparou, lembrando que recentemente dirigiu episódios da série “Orange Is the New Black”. A crítica internacional, entretanto, prefere que ela continue no cinema. O consenso é que “O Jogo do Dinheiro” é um de seus melhores trabalhos. “Empolgante” foi a descrição mais utilizada. E não faltou quem publicasse que os filmes exibidos fora de competição – incluindo “Café Society”, de Woody Allen – , estavam dando banho nos primeiros longas da programação oficial de Cannes. “O Jogo do Dinheiro” estreia em duas semanas, no dia 26 de maio, no Brasil.

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    Pedro Almodóvar abandona divulgação de seu novo filme após aparecer no escândalo dos Panama Papers

    6 de abril de 2016 /

    O diretor espanhol Pedro Almodóvar resolveu cancelar sua participação na divulgação de seu novo filme, “Julieta”, que estreia nesta sexta-feira (8/4) na Espanha. Embora o luto pela morte da atriz Chus Lampreave pudesse justificar um recolhimento do cineasta, a nota oficial da produtora El Deseo, de Almodóvar e seu irmão Augustín, apontou uma causa menos nobre: o vazamento dos documentos conhecidos como “Panama Papers”. Segundo o comunicado, as exibições do filme para a imprensa, bem como as coletivas e fotos com o diretor foram canceladas por causa da “prioridade informativa” de questões não relacionadas a “Julieta”. É que o nome dos irmãos Almodóvar aparece entre os 11,5 milhões de documentos vazados do escritório panamenho Mossak Fonseca, especializado na criação de empresas offshore. Esse tipo de empresa pode ser absolutamente legal, mas, muitas vezes, alimenta esquemas de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio em paraísos fiscais. Entre 1991 e 1994, Pedro e Augustín Almodóvar foram os proprietários da Glen Valley Corporation, criada pelo escritório Mossak Fonseca nas Ilhas Virgens Britânicas, consideradas um paraíso fiscal. O irmão menos famoso assumiu a responsabilidade pela parte administrativa do negócio. “Desde que fundamos a El Deseo, Pedro e eu dividimos as responsabilidades de forma clara. Eu controlo tudo que se refere à administração, e ele se dedica a todos os aspectos criativos. Lamento o dano que a imagem pública de meu irmão vem sofrendo, provocado única e exclusivamente pela minha falta de experiência nos primeiros anos de nossa empresa familiar”, declarou Augustín, em uma nota divulgada na segunda-feira (5/4). As atrizes Emma Suárez e Adriana Ugarte, protagonistas de “Julieta” continuarão a participar da divulgação do filme, que ainda não tem data de estreia no Brasil.

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    Disney e Marvel assumem postura política e ameaçam boicote contra lei “religiosa” antigay nos EUA

    23 de março de 2016 /

    A Disney e os estúdios Marvel decidiram tomar uma postura política e ameaçar de boicote o estado americano da Georgia, onde vêm rodando seus filmes – como “Homem-Formiga”, “Capitão América: Guerra Civil” e “Guardiões da Galáxia 2” – , caso uma controversa lei antigay seja aprovada pelo governador. “Disney e Marvel são empresas inclusivas e, por mais que tenhamos tido ótimas experiências filmando na Geórgia, nós planejamos levar nossos negócios para qualquer outro lugar caso qualquer legislação que permita práticas discriminatórias se torne lei estadual”, disse um porta-voz dos estúdios nesta quarta-feira. Outras subsidiárias do conglomerado Disney, como a rede ABC, também vão participar do boicote, informou o site The Hollywood Reporter. O motivo da controvérsia se deve à iniciativa de políticos da bancada evangélica local, que enviaram um controverso projeto de lei de liberdade religiosa ao governador Nathan Deal. Deal tem até o dia 3 de maio para decidir se deve ou não sancioná-lo. O projeto, oficialmente intitulado Lei de Proteção do Livre Exercício, diz que nenhum pastor/padre/ministro religioso pode ser forçado a realizar o casamento de pessoas do mesmo sexo e que nenhum indivíduo pode ser forçado a participar de um — disposições que, como apontam os críticos da discriminação, já estão garantidas pela Primeira Emenda. Mas não é só isso. A lei também prevê que nenhuma organização religiosa seja “obrigada a fornecer serviços sociais, educacionais ou de caridade que violem as crenças destas organizações baseadas na fé”. Tais organizações não poderiam ser forçadas a “contratar ou manter como empregada qualquer pessoa cuja crença ou prática religiosa ou a falta delas esteja em desacordo com o que essas organizações acreditam”. Em suma, se sancionada, a lei 757 permitirá que associações religiosas possam se negar a realizar casamentos, dar empregos ou mesmo a prestar serviços a homossexuais. Caso seja aprovada, o precedente criado pela lei pode ser estendido para outros estados e ampliar seus limites para além da “liberdade de religião”. Do jeito que está, já cria discriminação, podendo afetar, inclusive, o atendimento a estudantes e, caso mais extremo, pacientes homossexuais em instituições hospitalares ligadas à igrejas/templos. Grupos de direitos humanos conclamaram que representantes de grandes estúdios de Hollywood se manifestassem contra o projeto de lei, pedindo um boicote ao estado caso a lei seja sancionada. “Como outros estados, a Geórgia oferece incentivos fiscais para produções de cinema e TV, e como resultado, a indústria do entretenimento tem uma pegada econômica imensa no estado. Mas, se esta lei for sancionada, seus funcionários, seus contratados, todos aqueles que trabalham em suas produções estão em risco de sofrer discriminação chancelada pelo Estado. Isso está errado. É anti-americano. É uma afronta a todos os valores dos quais Hollywood se orgulha”, disse Chad Griffin, presidente da Human Rights Campaign, em um evento no último dia 19. Ele continuou: “Vocês têm a influência e a oportunidade de não apenas derrotar esse projeto, mas para enviar uma mensagem de que há consequências para leis perigosas e odiosas como essa”. O governador republicano já havia criticado versões anteriores do projeto, afirmando que vetaria qualquer medida que permitisse a discriminação no estado “a fim de proteger as pessoas de fé”. Porém, no último dia 18 ele afirmou estar “agradavelmente surpreso” com a nova versão que lhe foi enviada. Deal ainda não indicou se intenciona assinar ou não o projeto. Em 22 de fevereiro deste ano, o governador participou das celebrações do Dia do Filme, que celebrava os mais de US$ 1,7 bilhão gastos por produções audiovisuais no estado entre 1 de junho de 2014 a 30 de junho de 2015. Apesar de seu entusiasmo com a lei, Nathan Deal precisa dar satisfação a grandes empresas que já se posicionaram contra a lei. Além da Disney, Coca-Cola, Home Depot e UPS ameaçam boicotar o estado, que pode entrar em crise financeira. “Para as empresas da Geórgia competirem pelos melhores talentos, temos que ter locais de trabalho e comunidades diversas e acolhedoras para todas as pessoas, não importando raça, sexo, cor, nacionalidade, etnia, religião, idade, deficiência, orientação sexual ou gênero”, disseram as megacorporações em comunicado conjunto. Até a NFL, Liga Nacional de Futebol Americano, advertiu, no último dia 18, que se o projeto passar, a decisão de realizar o Super Bowl em Atlanta em 2019 ou 2020 pode ser afetada. O estado é um dos finalistas para sediar a partida, um dos eventos mais importantes do calendário esportivo americano. Times locais como os Atlanta Braves, Atlanta Falcons e Atlanta Hawks também engrossam a lista dos que se opõem à lei.

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    Impeachment de Collor vai virar filme

    20 de março de 2016 /

    Os produtores de cinema e séries começa a reagir ao ambiente político brasileiro. Depois do projeto de um filme sobre o Plano Real e de uma série sobre a operação Lava Jato, a RT Features anuncia a produção de um longa-metragem focado no impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, em 1992. Segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, a RT Features comprou os direitos do livro “Notícias do Planalto”, escrito por Mário Sérgio Conti, para fazer a versão cinematográfica. A produtora, responsável por filmes como “Alemão”, “Tim Maia”, “Frances Ha” e “A Bruxa”, deve começar as filmagens apenas no segundo semestre de 2017 e, no momento, busca um ator para viver Collor. Eleito em 1989, na primeira eleição direta a presidente do Brasil após o período da ditadura militar, Fernando Collor de Melo começou o governo cercado de esperanças, mas logo após sua posse lançou o Plano Collor, que confiscou a poupança dos brasileiros e aprofundou a recessão econômica, sem debelar a inflação na casa de 1200%. A situação se deteriorou com as denúncias de corrupção envolvendo seu tesoureiro, Paulo César Farias, reformas milionárias em sua residência, presentes de empresários e uma entrevista bombástica de seu irmão, Pedro Collor de Melo, à revista Veja. Horas antes de ser julgado no Senado, o político alagoano renunciou à Presidência da República, deixando o cargo para o mineiro Itamar Franco. Ao recuperar seus direitos políticos, elegeu-se senador por Alagoas e se aliou ao presidente Lula, voltando a participar da corrupção federal, flagrado durante a operação Lava-Jato no escândalo conhecido como Petrolão.

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    A Grande Aposta confunde para explicar e atordoa ao concluir

    28 de janeiro de 2016 /

    “A Grande Aposta”, de Adam McKay, lida com os bastidores do mercado financeiro com humor, mas de forma bem diferente do provocativo “O Lobo de Wall Street” (2013), de Martin Scorsese. Desta vez, não são golpistas que pretendem lucrar com a bolsa de valores. O golpe é a próprio mercado de valores imobiliários. Além disso, o diretor de “Tudo por um Furo” (2013), “Quase Irmãos” (2008) e outras comédias bobas surpreende ao optar por um registro contido e nervoso, ao abordar o colapso econômico de 2008, que levou não só os EUA ao buraco, mas todo o mundo. Baseado no livro de Michael Lewis (autor também de “O Homem que Mudou o Jogo”), o filme conta a história de quem se antecipou ao apocalipse financeiro. Enquanto os supostos especialistas reagiram com surpresa ao quebra-quebra dos bancos, atingidos pela crise especulativa e a inadimplência das hipotecas, uma pessoa olhou os números, fez as contas e antecipou o desastre: um médico de olho de vidro, fã de heavy metal, chamado Michael Bury (papel de Christian Bale), que administrava um fundo de investimentos milionário. Ao perceber a podridão dos ativos negociados na bolsa, a inclinação de Bury foi, imediatamente, apostar contra o sistema, investindo os milhões de seu fundo na criação de um seguro contra a falência do mercado. Foi taxado de louco, virou piada na bolsa, perdeu fortunas, credibilidade e recebeu ameaças de processo dos clientes cujo dinheiro ele investiu, antes de tudo vir abaixo e seu lucro se tornar bilionário. Essa é a grande aposta do título. Assim que Wall Street soube do negócio, abriu as portas para o louco, criando o seguro contra o que jamais, na opinião dos operadores, aconteceria. Mas a criação desse seguro permitiu que outros copiassem a iniciativa de Bury, após sua dica os levar a pesquisar o mercado. É onde entram os personagens de Steve Carell, Ryan Gosling e Brad Pitt, entre outros. Mas apostar contra a casa que controla o jogo é sempre arriscado. O filme também mostra o quanto os bancos tentaram disfarçar a crise do mercado imobiliário, apelando até mesmo para a fraude quando a profecia de Bury começou a se cumprir. A vitória desta aposta, porém, teve um saldo cruel. Como diz o personagem de Brad Pitt a certa altura, a fortuna obtida pelos que investiram na falência do sistema econômico foi diretamente proporcional à escalada do desemprego, perdas de lares e difusão da miséria. O filme lembra que não é apenas o lucro que está em jogo. E a lembrança do lado humanitário da crise ajuda a enquadrar todas as gracinhas do roteiro numa história que jamais esconde ser uma autêntica tragédia. Adam McKay fala muito sério com seu humor, repleto de recursos metalinguísticos. Ele usa o personagem de Ryan Gosling como comentarista da trama, fazendo-o quebrar a quarta parede para se dirigir ao público e explicar jargões técnicos, visando construir um contexto para a narrativa. Mas também chama celebridades para ajudar a montar o quadro, o que torna seu filme um exercício de edição, com influência de reality show, documentário e até da MTV. O caso mais emblemático é a participação de Margot Robbie, estrela do “Lobo”, que é convidada a dar explicações econômicas numa sequência didática da trama. Ela aparece dentro de uma banheira, detalhando o funcionamento dos negócios imobiliários. Mas quem consegue prestar atenção a algo mais que seu banho de espumas? Esta é a razão pela qual ninguém sairá do filme expert no mercado financeiro. McKay finge que explica, o público se diverte fingindo que entendeu, e tudo vira bolha de sabão. Acostumado a dirigir as comédias estúpidas de Will Ferrell, o cineasta parece temer um resultado dramaticamente mais profundo. Mas isso não impede que a cacofonia de “A Grande Aposta” tenha subtexto. As dissonâncias da trama, que visam mais confundir que esclarecer, lembram as táticas do velho Chacrinha, de divertir as massas, enquanto passa mensagens cifradas. O atordoamento é a sensação dominante e faz sentido que seja, pois a conclusão é que a corrupção e a falta de limites para a ganância sempre ficarão impunes. Afinal, independente do tamanho da aposta, mesmo quebrando a banca, a casa jamais perderá – com apoio político e econômico do governo. Ao menos, o filme permite uma compreensão básica do mercado financeiro, ajudando a expressá-lo em termos populares, com merecidos palavrões.

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    Jogo do Dinheiro: George Clooney vira refém no primeiro trailer legendado

    13 de janeiro de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou o primeiro trailer de “Jogo do Dinheiro”, filme que volta a juntar George Clooney (“Tomorrowland”) e Julia Roberts (“Olhos da Justiça”) após a “Doze Homens e Outro Segredo” (2004). No filme, ele vive uma celebridade da TV que dá conselhos sobre finanças e ela é a produtora de seu programa. Mas, como demonstra a prévia tensa, a forma superficial com que ele trata de finanças gera consequências trágicas. Com direção de Jodie Foster (“O Despertar”), o filme mostra o personagem de Clooney ser tomado como refém de um jovem armado (Jack O’Connell, de “Invencível”), que perdeu tudo o que possuía ao seguir o guru financeiro. Ameaçando explodir o estúdio de TV diante das câmeras, o rapaz exige respostas. E pela reação de Clooney, ele não é o verdadeiro vilão da história. O roteiro é de Alan DiFiore (série “The Bridge”), Jim Kouf (série “Grimm”) e Jamie Linden (“10 Anos de Pura Amizade”), e o elenco ainda inclui Dominic West (série “The Affair”) e Giancarlo Esposito (“Maze Runner: Prova de Fogo”). “Jogo do Dinheiro” tem estreia marcada para 14 de abril no Brasil, um mês antes do lançamento nos EUA.

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    Money Monster: George Clooney e Julia Roberts nas primeiras fotos do novo filme de Jodie Foster

    1 de janeiro de 2016 /

    A revista Entertainment Weekly divulgou as duas primeiras fotos de “Money Monster”, filme que volta a juntar George Clooney (“Tomorrowland”) e Julia Roberts (“Olhos da Justiça”) após a “Doze Homens e Outro Segredo” (2004). Confira acima. Com direção de Jodie Foster (“O Despertar”), o filme conta a história de uma celebridade da TV (Clooney) que dá conselhos sobre finanças. As dicas, porém, levam um telespectador a perder tudo o que possuía. Levado ao desespero, ele invade o estúdio de TV para transformar o guru financeiro em refém, durante a transmissão de seu programa. O roteiro é de Alan DiFiore (série “The Bridge”), Jim Kouf (série “Grimm”) e Jamie Linden (“10 Anos de Pura Amizade”), e o elenco ainda inclui Dominic West (série “The Affair”), Jack O’Connell (“Invencível”) e Giancarlo Esposito (“Maze Runner: Prova de Fogo”). “Money Monster” tem estreia marcada para 13 de maio nos EUA e ainda não possui previsão de lançamento no Brasil.

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    Cacá Diegues vai produzir filme sobre o Plano Real

    8 de dezembro de 2015 /

    O veterano cineasta Cacá Diegues (“Deus É Brasileiro”) vai enfrentar a inflação e a crise econômica em seu próximo projeto. Ele está produzindo um filme a respeito da maior realização econômica da história do Brasil. Trata-se de “3.000 Dias no Bunker”, sobre a criação do Plano Real. O filme vai adaptar o romance homônimo escrito por Guilherme Fiúza (também autor do livro que virou o filme “Meu Nome Não é Johnny”), a respeito dos bastidores da criação do bem-sucedido plano do então ministro Fernando Henrique Cardoso, que foi muito além de criar uma nova moeda, ao derrotar a inflação, colocar o país entre as economias mais sólidas do planeta e restaurar a autoestima nacional. Diegues não pretende filmar o longa, pois ainda está envolvido com a pós-produção de seu novo filme, o musical “O Grande Circo Místico”. O mais cotado para a direção é Heitor Dhalia (“Serra Pelada”), segundo o site de crowdfunding Startando. A produção já foi autorizada a captar recursos incentivados pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e pela Secretaria Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, e está sendo realizada pelos estúdios LightHouse Produções Cinematográficas, Maristela Filmes e Globo Filmes.

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