Playlist Moderna: Confira 50 clipes novos de bandas indies
Se você é daqueles que acha que nada de novo aconteceu no rock depois do Nirvana, é hora de mais uma Playlist Moderna para atualizar sua trilha sonora, com direito a baladas folk, punk rock e até folk punk. A seleção reúne 50 lançamentos de clipes recentes do Lado B do YouTube, com ênfase em novidades de março, mas também faixas do começo do ano que se encaixam na continuidade da playlist. Desta vez, a relação eclética faz até uma rápida passagem por rockabilly, hip-hop e ska, mas quando entra no rock inicia uma sequência de mosh ao som do novo grunge quase sem parar, ou melhor, até encontrar o pós-punk e a melancolia. Entre os destaques, estão os australianos Hatchie (Harriette Pilbeam) e Rinse (Joe Agius), que são melhores amigos, compõem juntos e tocam um na banda dreampop do outro, mas vale especialmente se ligar na estreia solo da iraniana-americana Rahill (do grupo psicodélico nova-iorquino Habibi), que é queridinha de Beck, além de diversas bandas barulhentas lideradas por mulheres, como Skating Polly, Body Type e Scowl. Como sempre, os vídeos são organizados por ordem de afinidade sonora numa playlist – para ver na Smart TV, busque Transmitir na aba de configurações do Chrome ou Mais Ferramentas/Transmitir etc no Edge – , visando encaixar uma sequência que ressalte a impressão de videotecagem/mixtape. Experimente ouvir sem saltar as faixas na versão Premium do YouTube (sem interrupções de anúncios). Pi Ja Ma | Cyote | Hollow Hand | The Lemon Twigs | Las Robertas | Draag | She’s in Parties | Cruush | Hatchie | Rinse | Rahill | Fazerdaze | Purr | Monstress | Greentea Peng | Paris Texas | The Bar Stool Preachers | Los Fastidios | Urethane | The Rumjacks | Flogging Molly | Give You Nothing | Broken Cuffs | Dropkick Murphys | The Barnestormers | The Heavy | BabyJake | Body Type | Almost Monday | Bass Drum of Death | Skating Polly | Scowl | Snake Eyes | Teen Jesus and the Jean Teasers | Lawn Chair | Wednesday’s Child | Lobsterbomb | Low Hummer | Alex Lahey | Deadletter | The Velvet Hands | Saloon Dion | BlackWaters | Dust | The Murder Capital | Object of Affection | Molly | Tribes | Oracle Sisters | Frum
Sarah Paulson vai estrelar terror da Star+
A atriz Sarah Paulson (“American Horror Story”) vai estrelar o terror “Dust”, que está sendo produzido pelo estúdio Searchlight Pictures para lançamento em streaming – na Hulu nos EUA e Star+ em outros países. Passado nos anos 1930, o filme segue uma mulher presa por tempestades de areia cada vez mais perigosas, que é assombrada por seus encontros passados com uma presença ameaçadora e toma medidas extraordinárias para proteger sua família. Marcada para começar em agosto, a filmagem será o primeiro longa de Will Joines e Karrie Crouse, curta-metragistas premiados, e o roteiro foi escrito por Crouse. “Sarah é uma artista extraordinária e estamos entusiasmados por trabalhar com ela novamente”, disseram os presidentes da Searchlight, David Greenbaum e Matthew Greenfield, lembrando que já trabalharam com a atriz em “12 Anos de Escravidão” (2013), de Steve McQueen, que venceu o Oscar de Melhor Filme, e “Martha Marcy May Marlene” (2011), de Sean Durkin.
Marion Hänsel (1949 – 2020)
A cineasta, produtora e atriz Marion Hänsel, que venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza de 1985, morreu na segunda (8/6) aos 71 anos, após um ataque cardíaco. Nascida em Marselha, na França, Hansel cresceu na cidade belga de Antuérpia e os seus estudos levaram-na ao Reino Unido, a Paris, e Nova York, onde estudou na famosa Actors Studio, a escola de atores de Lee Strasberg. Depois de se apresentar no palco em Bruxelas e ganhar pequenos papéis na televisão, começou a carreira como atriz de cinema na fantasia belga “Palaver” (1969), de Emile Degelin. E seguiu atuando em filmes belgas até ser contratada por Agnès Varda para participar do clássico francês “Uma Canta, a Outra Não” (1977). Foi nesse mesmo ano que criou a produtora Man’s Films e assinou a sua primeira curta-metragem: “Equilibres” . A sua estreia na direção de longas se deu em 1982 com “Le Lit”, nomeado ao César de Melhor Filme Francófono (estrangeiro falado em frncês), e a partir aí ela assinou duas dezenas de trabalhos como realizadora e cerca de 35 obras como produtora, como “Terra de Ninguém”, de Danis Tanovic, que venceu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 2002. O filme que lhe rendeu o Leão de Prata foi também sua primeira obra falada em inglês: “Dust” (1985), produção polêmica que deu o falar pela cena de estupro de uma mulher negra por um patrão branco (Trevor Howard) na África do Sul, em pleno apartheid, e o assassinato deste pela própria filha (Jane Birkin). Ela também foi premiada nos festivais de Cannes e Bruxelas por “Entre o Inferno e o Profundo Mar Azul” (1995), um filme cultuado sobre a amizade entre um marinheiro estrangeiro (Stephen Rhea) e uma garotinha chinesa. Seu filme mais recente, “There Was A Little Ship”, teve a sua estreia internacional no Festival de Rotterdam deste ano, que lhe dedicou uma retrospectiva especial de sua carreira.


