Donald Glover teria sofrido racismo de Chevy Chase durante Community
Donald Glover teria sido alvo de comentários racistas constantes do colega Chevy Chase durante as gravações da série “Community”. Quem fez a revelação foi Dan Harmon, criador da atração exibida entre 2009 a 2015, em uma reportagem da revista The New Yorker. Segundo o autor, Chase fazia comentários pejorativos para “perturbar” Glover, dizendo coisas como “as pessoas acham você mais engraçado porque você é negro”. “Chevy foi o primeiro a perceber o quão talentoso Donald era, e a forma como ele expressou sua inveja foi tentando desestabilizar Donald”, afirmou Harmon. “Eu me lembro de pedir desculpas a Donald depois de uma noite particularmente difícil de verborragia por parte de Chevy, e Donald disse ‘nem me preocupo com isso’”. Chevy Chase saiu de “Community” após se desentender com Harmon e fez sua última aparição no primeiro capítulo da 5ª temporada. Donald Glover saiu da série quatro episódios depois, alegando que pretendia criar sua própria série. O resultado foi “Atlanta”, que em seu primeiro ano venceu mais prêmios que “Community” em todas as suas seis temporadas. Em declaração à revista, Glover falou com condescendência sobre Chase sem mencionar os supostos comentários racistas. “Eu via Chevy como alguém que lutava contra o tempo – um verdadeiro artista tem que estar bem com o fim de seu reinado. Sei que há um ser humano lá em algum lugar – ele é quase humano demais”. Convidado a se manifestar, Chevy Chase disse apenas estar “entristecido” com a opinião dos colegas. Glover e Chase fizeram parte do elenco principal de “Community” durante as quatro primeiras temporadas da série. Atualmente, Glover conduz a série “Atlanta”, da qual é protagonista e criador.
Remake de O Rei Leão só usará quatro músicas do filme original
O lendário compositor Tim Rice, que trabalha na trilha sonora do remake digital da animação “O Rei Leão”, revelou que apenas quatro músicas da trilha sonora original serão incluídas na nova versão. Em entrevista ao jornal britânico The Sun, Ricee adiantou que as músicas “Can You Feel The Love Tonight?”, “Hakuna Matata”, “I Just Can’t Wait To Be King” e “Circle of Life” estão confirmadas e que ele não vê a hora de trabalhar com Elton John e Beyoncé numa nova canção, que enncerrá o filme. Isto significa que a música-solo do vilão Scar, “Be Prepared”, não será incluída no novo filme, assim como a animada “Morning Report”. Ao contrário das refilmagens anteriores dos desenhos animados da Disney, “O Rei Leão” não será uma versão “live action”. Trata-se mesmo de outra versão animada, mas com imagens mais realistas. Todos os personagens serão criações digitais, que ganharão as vozes de atores famosos, como já aconteceu com os animais de “Mogli, o Menino Lobo”. A diferença é que, em Mogli, havia uma criança como protagonista, que contracenava com os efeitos visuais. Em “Rei Leão” estarão em cena apenas os “efeitos visuais”. De forma interessante, já que a trama se passa na África, todos os dubladores dos leões da trama são atores negros. Donald Glover (série “Atlanta”) dublará Simba, James Earl Jones (“O Campo dos Sonhos”) voltará a dublar Mufasa, o pai de Samba, como no desenho clássico de 24 anos atrás, Alfre Woodard (série “Luke Cage”) dará voz à Sarabi, a mãe de Simba, Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) dublará o vilão Scar e a cantora Beyoncé (“Dreamgirls”) dará vida à Nala. Já os dois personagens mais divertidos, Timão e Pumba, ganharão as vozes dos comediantes brancos Billy Eichner (série “Parks and Recreation”) e Seth Rogen (“Os Vizinhos”), respectivamente como o suricato e o javali. A dupla é responsável por uma das músicas confirmadas no filme, “Hakuna Matata”. O novo “O Rei Leão” tem direção de Jon Favreau, responsável justamente por “Mogli, o Menino Lobo”, e a previsão de estreia é para junho de 2019.
Novo pôster reúne os protagonistas do filme de Han Solo
Depois dos pôsteres individuais, a Disney divulgou um cartaz que reúne os principais personagens de “Han Solo: Uma História Star Wars”, mantendo o mesmo visual de revistas pulps antigas. Além das versões jovens dos conhecidos Han Solo (Alden Ehrenreich, de “Ave César!”), Chewbacca (Joonas Suotamo, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) e Lando Calrissian (Donald Glover, de série “Atlanta”), a arte inclui os novos personagens Qi’Ra (Emilia Clarke, de “Game of Thrones”), Tobias Becket (Woody Harrelson, de “Planeta dos Macacos: A Guerra”) e o robô L3-37 (dublado por Phoebe Waller-Bridge, da série “Fleabag”). O longa tem roteiro do veterano Lawrence Kasdan (“O Império Contra-Ataca”) e de seu filho Jon Kasdan (“A Primeira Vez”), e bastidores tumultuados de direção: Ron Howard assina a versão final, após a demissão da dupla Christopher Miller e Phil Lord (“Anjos da Lei”) pela Lucasfilm, no meio das filmagens. A estreia de “Han Solo” está marcada para 24 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Trailer e fotos de Atlanta apresentam “temporada dos roubos”
A FX divulgou o primeiro trailer 2ª temporada de “Atlanta”, criada e estrelado por Donald Glover (da série “Community”), que segue dois primos trabalhando na cena de música rap de Atlanta. O vídeo tem tom dramático e enfoca a temporada de “robbin'” (roubo), que cai na época que precede o Natal, quando há um fluxo maior de dinheiro até entre os mais pobres e o comércio fatura mais, graças à obsessão por dar presentes – o que deprime e desespera as pessoas que não tem dinheiro, fazendo o crime aumentar. “É a temporada dos roubos, todo mundo tem que comer”, o personagem Darius (Lakeith Stanfield) diz na prévia. O trailer não revela muitos detalhes sobre a nova temporada da série, que rendeu dois Emmys para Glover, como Melhor Ator e Melhor Diretor de Série de Comédia. Mas o produtor Stephen Glover revelou, em entrevista para a revista Variety, que o termo da “temporada dos roubos” está sendo usado em substituição à “2ª temporada” e também servirá como metáfora para os rumos da trama. A “temporada dos roubos” estreia em 1 de março nos Estados Unidos.
Peter Parker vai aparecer velho na animação Homem-Aranha no Aranhaverso
A dupla Phil Lord e Chris Miller (“Uma Aventura Lego”), roteiristas da animação “Homem-Aranha no Aranhaverso”, explicaram a relação entre Peter Parker e Miles Morales no filme, que teve seu primeiro trailer divulgado no sábado (9/12). Presentes na Comic Con Experience, eles revelaram que Peter vai aparecer mais velho do que o público já viu. “Quando Miles o encontra, Peter não é o adolescente que costumamos ver. Ele é um super-herói velho, no fim de sua carreira, então ele tem uma perspectiva muito diferente do que significa ser um super-herói. Mas tanto quanto o Miles é influenciado por Peter e beneficiado por todos esses anos de experiência, Peter também aprende algo muito especial com Miles, que teve uma experiência de vida completamente diferente e enfrentou desafios que Peter nunca precisou”. Os dois também falaram sobre a inteligência do Miles Morales do longa e sua relação com Peter: “Miles tem um intelecto que ele está ansioso para desenvolver. Ele quer ser uma força para o bem e nunca usa seu poder para matar. Ele é incrivelmente rápido e não tem medo de usar isso. Acho que é fácil ver porque um Peter Parker adulto vê muito de si mesmo nesse garoto. Mas Miles vai crescer para ser um homem por si próprio e Peter vai aceitar Miles pelo que ele é”. O elenco de dubladores da animação também foi confirmado, mas sem identificar quem fará a voz de Peter Parker. Além de Shameik Moore (série “The Get Down”) como Miles Morales, Mahershala Ali (que venceu o Oscar por “Moonlight”) dará vida a seu tio Aaron Davis, mais conhecido como o Gatuno (Prowler), Brian Tyree Henry (série “Atlanta”) interpretará o pai do jovem e Liev Schrieber dará voz ao vilão do filme, que não teve a identidade divulgada, e será o protagonista. A direção está a cargo de Peter Ramsey (“A Origem dos Guardiões”) e Bob Persichetti, que estreia na função – após ser o principal animador de “O Pequeno Príncipe” (2015), “Gato de Botas” (2011), “Monstros vs. Alienígenas” (2009) e “Shrek 2” (2004). E a estreia está marcada para 20 de dezembro no Brasil.
Teaser legendado do primeiro longa animado do Homem-Aranha revela surpresas
A Sony divulgou o teaser legendado do primeiro longa animado do Homem-Aranha, que ganhou o título de “Homem-Aranha no Aranhaverso” (“Spider-Man: Into the Spider-Verse”, no original). A prévia mostra que a roupa do herói é vestida por Miles Morales e revela sua surpresa ao saber, num encontro com Peter Parker, que mais de uma pessoa usa o uniforme do Homem-Aranha. O filme pretende explorar, justamente, os diversos personagens que já se apresentaram como Homem-Aranha nos quadrinhos. Como a maioria deles habitava o já extinto universo Ultimate, o desenho provavelmente aumentará a confusão do público em relação à cronologia do personagem nos cinemas. Para quem não acompanha os quadrinhos, Morales é latino. E negro. Seus criadores, Brian Michael Bendis e Sara Pichelli, lançaram-no nos quadrinhos em 2011 dizendo terem se inspiraram no presidente Barack Obama e no ator Donald Glover (série “Atlanta”) – que, por sinal, está no filme “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. O novo Aranha foi criado para suprir a morte de Peter Parker na linha Ultimate da Marvel – um universo paralelo às histórias originais de Stan Lee. Quando a editora decidiu cancelar as publicações desse selo em 2015, Morales acabou incorporado ao universo oficial da Marvel. Mas desta vez Peter Parker continuou vivo, dividindo o combate ao crime com o novo Aranha. Desde o ano passado, o personagem também faz parte da série animada “Ultimate Homem-Aranha”, dublado por – adivinhe – Donald Glover. No longa animado, ele é dublado por Shameik Moore (série “The Get Down”). “Homem-Aranha no Aranhaverso” tem roteiro e produção da dupla Phil Lord e Christopher Miller, que dirigiram “Anjos da Lei” (2012) e “Uma Aventura Lego” (2014). A direção está a cargo de Peter Ramsey (“A Origem dos Guardiões”) e Bob Persichetti, que estreia na função – após ser o principal animador de “O Pequeno Príncipe” (2015), “Gato de Botas” (2011), “Monstros vs. Alienígenas” (2009) e “Shrek 2” (2004). A estreia está marcada para dezembro de 2018.
Beyoncé é confirmada na nova versão do Rei Leão
A cantora Beyoncé confirmou os rumores sobre sua participação na nova versão de “O Rei Leão”. Ela anunciou sua presença com a postagem de uma imagem nas redes sociais, que reúne todo o elenco da produção. Veja abaixo. Beyoncé dará vida à Nala no filme da Disney, e trabalhará ao lado de Donald Glover (série “Atlanta”) como Simba e James Earl Jones (“O Campo dos Sonhos”), que voltará a dublar Mufasa, o pai de Samba, como no desenho clássico de 24 anos atrás. Mas a postagem não aborda outro detalhe anteriormente antecipado: que ela também trabalharia na trilha sonora da produção. Ao contrário das refilmagens anteriores dos desenhos animados da Disney, “O Rei Leão” não será uma versão “live action”. Trata-se mesmo de outra versão animada, mas com imagens mais realistas. Todos os personagens serão criações digitais, que ganharão as vozes de atores famosos, como já aconteceu com os animais de “Mogli, o Menino Lobo”. A diferença é que, em Mogli, havia uma criança como protagonista, que contracenava com os efeitos visuais. Em “Rei Leão” estarão em cena apenas os “efeitos visuais”. De forma interessante, já que a trama se passa na África, todos os dubladores dos leões da trama são atores negros. Além de Beyoncé, Glover e James Earl Jones, Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) dublará o vilão Scar e Alfre Woodard (série “Luke Cage”) dará voz à Sarabi, a mãe de Simba. Já os dois personagens mais divertidos, Timão e Pumba, ganharão as vozes dos comediantes brancos Billy Eichner (série “Parks and Recreation”) e Seth Rogen (“Os Vizinhos”), respectivamente como o suricato e o javali. A dupla é responsável pela música mais famosa do filme, “Hakuna Matata”. Para completar, o apresentador John Oliver viverá o passarinho Zazu. O novo “O Rei Leão” tem direção de Jon Favreau, responsável justamente por “Mogli, o Menino Lobo”, e previsão de estreia é para junho de 2019. #TheLionKing 2019. Publicado por Beyoncé em Quarta-feira, 1 de novembro de 2017
The Handmaid’s Tale vence o Emmy 2017 e inicia nova era na “televisão”
Mais importante premiação da televisão americana, o Emmy 2017, que aconteceu na noite de domingo (17/9) em Los Angeles, foi marcado por vitórias de produções de temática feminina, por talentos que denotam a diversidade atual da indústria televisiva e pela ascensão irreversível do streaming. Pela primeira vez, uma produção de streaming venceu o cobiçado Emmy de Melhor Série de Drama. E não só este prêmio. “The Handmaid’s Tale” foi a série mais premiada da noite, empatada com a minissérie “Big Little Lies” da HBO, ambas com cinco Emmys. A importância desta conquista equivale à virada da antiga “TV a cabo”, quando “Família Soprano” (The Sopranos) se tornou a primeira série de um canal pago a vencer o Emmy da categoria em 2004. Faz apenas 13 anos, mas a repercussão foi tanta que transformou a HBO numa potência televisiva. Na época, a própria HBO dizia que não era TV, era HBO e pronto, e isso também se refletia no fato de as atrações do “cabo” terem sido segregadas durante vários anos – elas tinham uma premiação a parte até 1997, porque não se encaixavam no que era entendido como “televisão”. Hoje, a TV paga domina o Emmy. Lembrar disso é uma forma de dimensionar o que significa a Academia da Televisão dos Estados Unidos aclamar um programa que já nem é transmitido por cabo, mas pela internet, e não necessariamente para um monitor televisivo. Nova mudança de paradigma. Outra característica subversiva de “The Handmaid’s Tale” é que, embora seja streaming, não é uma produção da Netflix, cujo crescimento foi referenciado no monólogo de abertura do apresentador Stephen Colbert. A atração faz parte da Hulu, que é (era?) considerada apenas a terceira força do mercado de streaming americano, atrás também da Amazon e disponível apenas nos Estados Unidos e Japão. A série é inédita no Brasil. A atenção despertada pelo Emmy deve mudar o jogo para a Hulu. Plataforma criada como joint venture por quatro estúdios (Disney, Fox, Universal e Warner), o serviço vem se destacando pela qualidade de suas produções exclusivas. Com “The Handmaid’s Tale”, tem agora um impressionante cartão de visitas. Afinal, a obra fez a limpa nas categorias de Drama: Melhor Série, Atriz (Elizabeth Moss), Atriz Coadjuvante (Ann Dowd), Roteiro (Bruce Miller) e Direção (Reed Morano), além de ter vencido antecipadamente o prêmio de Melhor Atriz Convidada (Alexis Bledel). Na semana passada, o executivo-chefe da Hulu, Mike Hopkins, disse em um evento no Paley Center em Nova York que conquistar um Emmy que fosse seria uma benção para a plataforma, ajudando-a a atrair novos assinantes e talentos criativos. A vitória contundente deve mudar tudo em relação aos planos de desenvolvimento e expansão do negócio. Afinal, a Disney (dona de 30% da Hulu) já tinha avisado ao mercado que lançaria sua própria plataforma exclusiva de streaming em 2019. A sci-fi distópica e dramática “The Handmaid’s Tale”, sobre um futuro de opressão para as mulheres, concorria no domingo apenas nas cinco categorias que venceu. Teve aproveitamento de 100%. A segunda produção mais próxima disto foi “Big Little Lies”, que apesar de ter conquistado o mesmo número de Emmys, perdeu uma das categorias que disputava. Ainda assim, a atração da HBO foi a grande unanimidade de seu nicho. Venceu como Melhor Minissérie, Atriz (Nicole Kidman), Atriz Coadjuvante (Laura Dern), Ator Coadjuvante (Alexander Skarsgard) e Direção (Jean-Marc Vallée). Os dois programas possuem uma temática assumidamente feminista, abordando violência contra mulheres, e Nicole Kidman fez um discurso contundente de agradecimento, que chamou atenção para o assunto. Mas não ficam só na teoria, levando adiante o empoderamento feminino a seus bastidores. Quem dirigiu o piloto de “The Handmaid’s Tale” foi uma mulher, por sinal vencedora do Emmy. A cineasta Reed Morano traduziu com imagens a obra de outra mulher: o romance homônimo de Margaret Atwood (que subiu ao palco e foi aplaudida de pé ao final da premiação). Por sua vez, “Big Little Lies” foi produzido por Nicole Kidman e Reese Witherspoon para a HBO, graças à frustração de ambas diante da falta de bons papéis para desempenharem no cinema. A consagração de “Big Little Lies” acabou sendo especialmente relevante para a HBO, que se frustrou com a aposta em “Westworld” como substituto de “Game of Thrones” na disputa de Drama. A sci-fi robótica só foi lembrada numa esquete no meio da premiação. Não venceu nenhum troféu. O mesmo aconteceu com o incensado telefilme “The Wizard of Lies”, estrelado por Robert De Niro. Mas o talk show “Last Week Tonight with John Oliver”, a série limitada “The Night Of” e a comédia “Veep” compensaram, somando juntos o mesmo número de Emmys de “Big Little Lies”. Por conta disso, preservaram a tradição da HBO como maior vencedor anual do Emmy nesta década. As categorias de Comédia chamaram atenção por ir na direção oposta dos troféus de Drama, premiando duas séries já consagradas. Com mais de 40 anos de produção, “Saturday Night Live” venceu os troféus de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate McKinnon) e Melhor Ator Coadjuvante (Alec Baldwin), além de dois prêmios como Programa de Variedades. E “Veep”, que faturou o Emmy de Melhor Série de Comédia pelo terceiro ano consecutivo, rendeu a sexta vitória de Julia Louis-Dreyfus como Melhor Atriz de Comédia. Ela estabeleceu um recorde no evento, ao ser premiada por cada uma das temporadas em que a série foi exibida. A boa notícia para suas concorrentes é que “Veep” vai acabar no ano que vem. Os quatro prêmios de “Saturday Night Live” se somaram à vitória de “The Voice” como Melhor Reality Show e ao troféu solitário conquistado por “This Is Us” para render à rede CBS o 2º lugar entre os canais mais premiados da transmissão do Emmy. Uma surpresa e tanto, pois, como brincou o apresentador, a TV aberta – “lembra?” – foi aquele lugar esquecido onde tudo começou. Graças às vitórias de “Atlanta”, nas categorias de Melhor Ator e Melhor Direção de Comédia (ambas conquistadas por Donald Glover), a FX evitou o que seria um grande vexame. Após vitórias consecutivas de produções de Ryan Murphy, o Emmy 2017 não deu atenção para seu novo projeto, “Feud”. A dependência de Murphy ficou tão escancarada que, sem uma reprise dos fenômenos de “American Horror Story” e “American Crime Story”, o canal premium do grupo Fox implodiu no ranking. Era o segundo canal mais premiado em 2016 e agora ficou em quinto. Mas quando consideradas as categorias técnicas, o chamado Emmy das Artes Criativas, nem sequer aparece no Top 10. O detalhe é que a Netflix não se saiu tão melhor. Conquistou, ao todo, quatro troféus, sendo metade deles por um episódio de “Black Mirror”. Menos que a Hulu com apenas “The Handmaid’s Tale”. Badalado, “Stranger Things” não levou nenhum Emmy durante o telecast, embora tenha vencido como Melhor Elenco na premiação preliminar. Apontado como grande favorito, “The Crown” só conquistou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante (John Lithgow). Mas havia vencido os troféus de Figurino e Desenho de Produção no fim de semana anterior. Contando as categorias técnicas, a soma da Neflix cresce significativamente, atingindo 20 vitórias – atrás apenas das 29 totais da HBO. Entretanto, o Emmy preliminar não é televisionado justamente porque o público não acha interessante comemorar Melhor Cabelo, Edição, Som, etc. Já sua grande rival online, a Amazon, saiu de mãos abanando, sem conseguir sequer emplacar prêmios técnicos. Nem mesmo para seu carro-chefe, a série de comédia “Transparent”. Destino idêntico teve o canal pago AMC, que vinha se destacando na época de “Breaking Bad” e “Mad Men”, mas não tem repetido o feito com a série “Better Call Saul”, sua única produção atualmente valorizada pela Academia da Televisão. Outra série em que muitos apostavam, “This Is Us”, da CBS, escapou da decepção por conquistar um Emmy importante durante a transmissão. E a vitória foi bem aproveitada por Sterling K. Brown (Melhor Ator de Drama), que usou seu longo discurso para fazer uma provocação sutil em sua citação a Andre Braugher, último ator negro a vencer na categoria, o que aconteceu há 19 anos por “Homicide: Life on the Street”. Entretanto, algo muito mais significativo que a vitória do quarto ator negro em Série de Drama acabou acontecendo minutos antes: o Emmy de Melhor Ator em Minissérie para Riz Ahmed. Ele venceu simplesmente Robert De Niro para se tornar o primeiro ator de descendência asiática premiado pelo Emmy. Nascido na Inglaterra, mas filho de paquistaneses, Ahmed também é o primeiro ator muçulmano premiado pela Academia, por seu brilhante desempenho em “The Night Of”, referindo-se inclusive à islamofobia em seu discurso. Azis Ansari, descendente de indianos, também venceu (pela segunda vez consecutiva) como Roteirista de Comédia, por “Master of None”. Ambas as consagrações ajudam a mostrar que o universo das séries é mais colorido que o preto e branco dominante nas discussões sobre diversidade. Confira abaixo a lista completa das produções e talentos premiados durante a transmissão do Emmy 2017. E clique nas fotos dos premiados para ampliá-las em tela inteira. Vencedores do Emmy 2017 Melhor Série de Drama “The Handmaid’s Tale” Melhor Série de Comédia “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” Melhor Telefilme “Black Mirror: San Junipero” Melhor Atriz em Série de Drama Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Laura Dern (“Big Little Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) Melhor Direção em Série de Drama Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Melhor Roteiro em Série de Drama Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Saturday Night Live” Melhor Reality Show “The Voice” Melhor Programa de Variedades “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Roteiro de Programa de Variedades Equipe de “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Direção de Programa de Variedades Don Roy King (“Saturday Night Live”)
Beyoncé negocia estrelar e produzir a trilha sonora do novo O Rei Leão
A produção da nova versão de “O Rei Leão” anunciou a contratação de mais dois dubladores. Alfre Woodard (série “Luke Cage”) dará voz à leoa Sarabi e John Kani (“Capitão América: Guerra Civil”) o macaco Rafiki. Assim, faltaria apenas a definição da última intérprete importante. E, desde o começo da escalação de elenco, os produtores tem apenas um nome em mente para viver Nala: a cantora Beyoncé. Mas a negociação está sendo mais demorada que o previsto, porque a Disney também espera que ela assine a trilha sonora do filme. Segundo o site The Tracking Board, o contrato envolve muitos detalhes, relativos a percentagens e direitos autorais, por isso vai e volta a mais de um mês. Caso seja confirmada, Beyoncé sucederá à Elton John, que produziu a trilha sonora original, de onde saíram os hits “Circle of Life”, Hakuna Matata” e “Can You Feel Your Love Tonight?”. Ela ainda entraria no elenco formado pelos atores Donald Glover (série “Atlanta”), como o leão Simba, James Earl Jones (repetindo seu papel da animação clássica) como o pai de Simba, Mufasa, Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) como o vilão Scar. Vale reparar que todos os dubladores dos leões da trama são atores negros, o que é uma opção muito interessante, tendo em vista que a trama se passa na África. Já os divertidos Timão e Pumba ganharão as vozes dos comediantes brancos Billy Eichner (série “Parks and Recreation”) e Seth Rogen (“Os Vizinhos”), respectivamente como o suricato e o javali. E, para completar, o apresentador John Oliver viverá o passarinho Zazu. Todos os personagens serão criações digitais, que ganharão as vozes de atores famosos, como os animais de “Mogli, o Menino Lobo”. A diferença é que, em Mogli, havia uma criança como protagonista, que contracenava com os efeitos visuais. Em “Rei Leão” haverá apenas “efeitos visuais”. Ou seja, ao contrário das refilmagens anteriores dos desenhos animados da Disney, esta não terá atores em cena. Portanto, não é correto chamá-la de versão “live action”. Trata-se de uma versão inteiramente feita com computação gráfica. O novo “O Rei Leão” tem direção de Jon Favreau, responsável justamente por “Mogli, o Menino Lobo”, e previsão de estreia para 19 de junho de 2019.
Críticos americanos elegem The Handmaid’s Tale como melhor série do ano
A TCA (Associação dos Críticos de Televisão dos EUA) elegeu suas séries favoritas da temporada 2016-2017, e o destaque da premiação, realizada no sábado (5/8), foi a sci-fi “The Handmaid’s Tale”, vencedora como Melhor Série de Drama e Melhor Série do Ano. Por sua vez, o prêmio de Melhor Série de Comédia ficou com “Atlanta”. Maior sucesso da plataforma de streaming Hulu, “The Handmaid’s Tale”. Baseada no livro de Margaret Atwood, traduzido no Brasil como “O Conto da Aia” e já filmado em 1990 como “A Decadência de uma Espécie”, a trama de “The Handmaid’s Tale” se passa num futuro distópico, após desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda levar a sociedade a explorar as mulheres férteis como propriedade do estado. A adaptação foi criada por Bruce Miller (roteirista da série “The 100”) e traz Elizabeth Moss (série “Mad Men”) como a protagonista Offred, forçada à servidão sexual para, na condição de uma das últimas mulheres férteis, cumprir seu papel na repopulamento do planeta. Assim, ela é obrigada a transitar entre comandantes, suas esposas cruéis e outros tipos perigosos, lidando com todos com um único objetivo em mente: encontrar a filha que lhe tiraram. A elogiada “This Is Us” também foi premiada, como Programa Revelação, enquanto “Big Little Lies” foi eleita a Melhor Minissérie. Sem distinguir atuações masculinas e femininas, os prêmios de interpretação em drama e comédia foram, respectivamente, para Carrie Coon, de “The Leftlovers” e “Fargo”, e Donald Glover, por “Atlanta”. Para completar, o documentário da ESPN “O.J – Made in America” recebeu o TCA Award de Melhor Trabalho Informativo. Ironicamente, a série documental já tinha até vencido o Oscar 2017. Confira abaixo a lista com todos os premiados. TCA Awards 2017 Melhor Série do Ano “The Handmaid’s Tale” Melhor Série de Drama “The Handmaid’s Tale” Melhor Série de Comédia “Atlanta” Melhor Série Nova “This Is Us” Melhor Série Juvenil “Speachless” Melhor Minissérie, Telefilme ou Especial “Big Little Lies” Melhor Atuação em Drama Carrie Coon, em “The Leftovers” e “Fargo” Melhor Atuação em Comédia Donald Glover, em “Atlanta” Melhor Programa Informativo ou de Notícias “O.J – Made in America” Melhor Reality Show “Leah Remini: Scientology and the Aftermath”
Ator de 12 Anos de Escravidão negocia o papel de Scar na nova versão de O Rei Leão
O ator Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”) está em negociações para dublar o vilão Scar na nova versão de a href=”https://pipocamoderna.com.br/tag/o-rei-leao”>”O Rei Leão”. A informação é do site The Wrap. Ao contrário das refilmagens anteriores dos desenhos animados da Disney, esta não terá atores em cena. Portanto, não é correto chamá-la de versão “live action”. Trata-se de uma versão feita com computação gráfica. Todos os personagens serão criações digitais, que ganharão as vozes de atores famosos, como os animais de “Mogli, o Menino Lobo”. A diferença é que, em Mogli, havia uma criança como protagonista, que contracenava com os efeitos visuais. Em “Rei Leão” serão apenas os “efeitos visuais”. De forma interessante, já que a trama se passa na África, todos os dubladores dos leões da trama são atores negros. Além de Chiwetel, Donald Glover (série “Atlanta”) foi escalado para dar voz ao personagem principal, o leão Simba, e James Earl Jones, repetirá, 24 anos depois, sua dublagem como o pai de Simba, Mufasa. Além destes, Beyoncé continua cotada para dublar Nala. Já os dois personagens mais divertidos, Timão e Pumba, ganharão as vozes dos comediantes brancos Billy Eichner (série “Parks and Recreation”) e Seth Rogen (“Os Vizinhos”), respectivamente como o suricato e o javali. A dupla é responsável pela música mais famosa do filme, “Hakuna Matata”. Para completar, o apresentador John Oliver viverá o passarinho Zazu. O novo “O Rei Leão” tem direção de Jon Favreau, responsável justamente por “Mogli, o Menino Lobo”, e previsão de estreia para 19 de junho de 2019.
Diretores do longa de Han Solo saem da produção após cinco meses de filmagens
Uma notícia surpreendente foi postada no site oficial da franquia “Star Wars”. Um comunicado da Lucasfilm anunciou que o filme sobre a juventude de Han Solo vai “continuar com uma mudança de direção”. Os diretores Phil Lord e Christopher Miller não vai mais trabalhar no longa, devido a “diferenças criativas”. “Phil Lord e Christopher Miller são talentosos cineastas que reuniram um elenco e uma equipe incríveis, mas ficou claro que tivemos visões criativas diferentes neste filme e decidimos nos separar. Um novo diretor será anunciado em breve “, diz o texto assinado por Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm. “Infelizmente, nossa visão e processo não foram alinhados com nossos parceiros neste projeto. Normalmente não somos fãs da frase ‘diferenças criativas’, mas desta vez esse clichê é verdadeiro. Estamos orgulhosos do incrível trabalho de classe mundial de nosso elenco e equipe”, afirmaram Phil Lord e Christopher Miller. A produção começou oficialmente a ser rodada no final de janeiro no Pinewood Studios de Londres. Ou seja, Lord e Miller filmaram quase cinco meses de cenas para o longa-metragem. Aparentemente, as cenas não agradaram ao estúdio. Não está claro se parte do material produzido será aproveitado. Até o momento, o filme continua com estreia programada para maio de 2018. Assim como “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016), o filme vai se passar antes dos eventos mostrados no clássico “Guerra nas Estrelas” (1977). O roteiro é de Lawrence Kasdan (“Star Wars: O Despertar da Força”) e seu filho Jon Kasdan, e o elenco destaca Alden Ehrenreich (“Ave César”), que viverá o personagem imortalizado por Harrison Ford, além de Donald Glover (série “Atlanta”), Emilia Clarke (série “Game of Thrones”), Thandie Newton (série “Westworld”) e Woody Harrelson (“Truque de Mestre”).










