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    Betty Lynn (1926-2021)

    17 de outubro de 2021 /

    A atriz Betty Lynn, que estrelou a série clássica “The Andy Griffith Show”, morreu no sábado (17/10) num retiro de idosos da Carolina do Norte, após uma curta doença, aos 95 anos. Matriculada no Conservatório de Música de Kansas City aos 5 anos pela mãe, que era cantora de ópera, Betty Lynn começou a cantar no rádio e em clubes noturnos ainda adolescente. Aos 18 anos, ela integrou o time de artistas contratado para animar as tropas americanas no exterior, durante a 2ª Guerra Mundial. Ao voltar de apresentações na Ásia, estreou na Broadway, onde chamou atenção de um caçador de talentos da Fox, assinando um contrato de três anos com o estúdio. Seu primeiro papel foi como coadjuvante em “Ama-Seca por Acaso”, emendado por participações em “Apartamento para Dois” e “Noiva da Primavera”, comédias lançadas com grande sucesso em 1948. Ela fez várias comédias da Fox até o fim do contrato em 1951, incluindo o clássico “Papai Batuta” (1950). Mas depois de completar seu acordo, preferiu voltar a Nova York para retomar a carreira teatral. Sem conseguir encaixe na temporada de espetáculos, ela buscou trabalhos em séries de TV ao vivo, que eram realizadas na cidade, o que acabou atrapalhando sua carreira no cinema. “Os estúdios odiavam a televisão”, observou ela numa entrevista antiga. “Quando me perguntaram o que eu estava fazendo, eu dizia: ‘Tenho feito televisão ao vivo, é absolutamente maravilhoso, é como fazer uma peça!’ E eles congelavam. Eu não entendia porque eles viam isso como dificuldade, mas acabei fazendo papel de idiota.” Os únicos papéis que lhe davam era de figurante, e ela precisou praticamente recomeçar a carreira, enquanto pagava as contas com cada vez mais participações televisivas, até ser escalada num papel recorrente na série “The Andy Griffith Show”. A atriz se juntou à sitcom perto do final da 1ª temporada em 1961 e apareceu em 26 episódios como Thelma Lou, a namorada certinha de Barney Fife, personagem marcante de Don Knotts. Quando o ator saiu de “The Andy Griffith Show” em 1965 para se concentrar em sua carreira no cinema, Lynn viu seu papel ser eliminado. Os produtores decidiram dar um final a sua trajetória após o hiato de um ano, num episódio em que Barney reapareceu na série buscando retomar o namoro com Thelma Lou, apenas para descobrir que ela tinha casado. Só que este desencontro não foi o final da história. Em 1986, a rede NBC produziu uma reunião especial com o elenco de “The Andy Griffith Show”. Intitulado “Return to Mayberry”, o telefilme usou como justificativa para o reencontro dos personagens clássicos justamente o casamento de Thelma Lou (agora divorciada) e Barney. No mesmo ano, Betty Lynn voltou a trabalhar com o astro original da série, o próprio Andy Griffith, interpretando sua secretária em um punhado de episódios da 1ª temporada de “Matlock”. Ela também apareceu em “Mod Squad”, “Os Pioneiros”, “Os Novos Centuriões” e “Barnaby Jones”, antes de desistir da carreira televisiva, mudando-se para o interior da Carolina do Norte após sua casa em Los Angeles ser assaltada duas vezes. Lynn se mudou para Mount Airy, terra natal de Andy Griffith, e era uma personalidade adorada na cidade, participando ativamente de homenagens no Andy Griffith Museum.

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    Joan Staley (1940 – 2019)

    29 de novembro de 2019 /

    A atriz Joan Staley, que estrelou a série clássica “77 Sunset Strip” e namorou Elvis Presley no cinema, morreu no domingo passado (24/11), aos 79 anos. Nascida Joan McConchie, ela foi uma violinista talentosa na infância, o que lhe rendeu seu primeiro papel no cinema, uma figuração como violinista prodígio em “A Valsa do Imperador” (1948), aos oito anos de idade. A pequena participação chamou atenção dos produtores de TV, que a convidaram a aparecer em vários programas de variedades. Mas, ao fazer 18 anos, decidiu trocar de carreira, abandonando a música pela atuação – além de posar para a revista Playboy como “Miss Novembro”. Em 1958, ela fez sua primeira de quatro participações na série “Perry Mason”, seguida por pequenos papéis em várias séries de TV da época, como “Laramie”, “Os Intocáveis”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia”, e ainda menores em alguns filmes famosos, entre eles três produções estreladas por Dean Martin – o musical “Essa Loira Vale um Milhão” (1960), a versão original de “Onze Homens e um Segredo” (1960), também com Frank Sinatra, e a comédia “A Dama da Madrugada” (1961). Ela ainda foi uma das moradoras da irmandade universitária que contratou Jerry Lewis como zelador em “O Terror das Mulheres” (1961) e figurou nos clássicos absolutos “Bonequinha de Luxo” (1961), com Audrey Heburn, e “Círculo do Medo” (1962), com Robert Mitchum. Mas os papéis só começaram a se tornar relevantes após ela entrar em “77 Sunset Strip”, em 1963, como nova secretária da agência dos detetives televisivos. Curiosamente, ela já tinha figurado na série, antes de ser integrada na 6ª e última temporada. Foi nessa época que Elvis cruzou sua vida. Assim que a série acabou, Joan participou de dois filmes do roqueiro, “Com Caipira Não se Brinca” e “Carrossel de Emoções”, ambos lançados em 1964. E acabou se destacando no segundo, como a namorada negligenciada do cantor, que chega a lhe dar um tapa na cara. Depois disso, estrelou seus primeiros filmes como protagonista feminina: a comédia “O Fantasma e o Covarde” (1966), ao lado do humorista Don Knotts, e o western “Matar ou Cair” (1966), com o mocinho Audie Murphy. Infelizmente, uma queda de cavalo nas filmagens do derradeiro lhe deixou com uma lesão nas costas, que encurtou sua carreira. Joan Staley não fez mais filmes, mas estrelou os 32 capítulos da série de comédia “Broadside”, spin-off de “A Marinha de McHale” centrada em uma unidade de marinheiras – como a sargento Roberta Love – , e teve papéis de destaque em episódios duplos das séries “Batman” e “Missão: Impossível”, antes de sumir das telas no final dos anos 1960, por ocasião de seu segundo casamento – com um executivo da gravadora MCA-Universal. Após longo hiato, voltou a ser vista num episódio de “Dallas”, seu último papel em 1982.

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