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    “Ainda Estou Aqui” sai dos cinemas por exigência da Globoplay

    31 de março de 2025 /

    Distribuidora Sony avisou que sessões devem ser encerradas nesta quarta (2/4), devido à estreia da produção na plataforma

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    Oscar muda exigências da disputa de Melhor Filme em resposta aos streamings

    21 de junho de 2023 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou uma mudança significativa para as produções que almejam entrar na disputa pelo Oscar de Melhor Filme. A organização reformulou os requisitos que devem ser cumpridos para concorrer na categoria. Com isso, foi determinado que os filmes precisam ser exibidos em mais cidades e por mais tempo que apenas os habituais fins de semana em Los Angeles e Nova York. Agora, as exibições foram expandidas a sete dias, consecutivos ou não consecutivos, em 10 dos 50 principais mercados dos EUA, que devem acontecer no máximo 45 dias após o lançamento inicial. “Em apoio à nossa missão de celebrar e honrar as artes e as ciências da produção cinematográfica, esperamos que essa expansão da presença nas salas de cinema aumente a visibilidade dos filmes em todo o mundo e incentive o público a experimentar nossa forma de arte em um ambiente cinematográfica”, declarou a organização em comunicado. “Com base em muitas conversas com parceiros da indústria, sentimos que essa evolução beneficia tanto os artistas quanto os amantes do cinema”.   Reação ao streaming As mudanças foram motivadas pela entrada dos streamings na competição nos últimos anos, com destaque para Netflix e Apple (que venceu o Oscar de Melhor Filme com “No Ritmo do Coração” no ano passado). O avanço dos streamings foi facilitado pelo relaxamento das exigências de exibições nos cinemas durante o auge da pandemia de covid-19. Agora, a Academia reverte a marcha e engata uma ré acelerada. O prazo prolongado e o alcance maior visa incentivar a retomada do público nas salas de exibição. Por coincidência, a tendência já vinha sendo antecipada por Amazon Prime Video e Apple TV+, que declararam planos de levar seus principais lançamentos aos cinemas antes de lançá-los em streaming – algo que a Netflix só faz timidamente, oferecendo uma semana de exibição a títulos selecionados. No início do ano, a Amazon investiu pesado na exibição presencial de “Air – A História por trás do Logo”, dirigido por Ben Affleck. O longa foi lançado em mais de 3 mil cinemas ao redor do mundo e arrecadou mais de US$ 50 milhões nas bilheterias antes de estrear no streaming. A Apple também planeja um lançamento especial em outubro de “Assassinos da Lua das Flores”, novo longa de Martin Scorsese, que valorizará a experiência cinematográfica.   Prazo para a mudança É importante ressaltar que as novas exigências só vão começar a valer para os filmes da 97ª edição do Oscar, que acontece em 2025, e são exclusivas da categoria principal. Outro detalhe é que filmes lançados no final do ano, com expansões previstas para após 10 de janeiro de 2025, deverão enviar seu planos de lançamento com antecedência à Academia para verificação. Isso força os estúdios a se planejarem melhor para a distribuição dos títulos no prazo da competição.

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    Exibidores cogitam boicotar lançamento de Viva: A Vida É uma Festa no Brasil

    28 de dezembro de 2017 /

    Os exibidores brasileiros de cinema estão planejando boicotar a nova animação da Disney, “Viva: A Vida É Uma Festa”. Isto porque o estúdio está exigindo um aumento de 2% no repasse a que tem direito das salas de cinema do Brasil. A Disney quer 52% do faturamento do filme, em vez dos tradicionais 50%. O presidente do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo, Paulo Lui, disse para a Folha de S. Paulo que “o mercado foi pego de surpresa com esse aumento”. Para ter uma ideia, se “Viva” fizer o mesmo sucesso da última animação da Disney, “Moana”, as salas de cinema teriam que repassar à Disney R$ 1,4 milhão a mais. Presidente da associação que reúne os pequenos e médios exibidores, Marco Alexandre disse à Folha que a Ancine (Agência Nacional do Cinema) “deveria tomar providências”. “Não é justo. Se a Disney cobrar 52%, as outras exibidoras também vão querer cobrar o mesmo valor.” “Esse aumento é temerário”, também reclamou Márcio Eli de Lima, da rede Centerplex de cinemas. “O percentual de 50% era histórico. Dois pontos percentuais causarão desequilíbrio na negociação com os shoppings, por exemplo.” Como reação, as exibidoras cogitam não exibir o filme, que ficaria restrito às cadeias multinacionais: Cinemark e Cinépolis. Mas a ameaça pode não representar nada, já que as duas redes citadas representam um terço do total das salas do país (isto é, mil salas), circuito que normalmente é ocupado pelo lançamento de blockbuster no Brasil. As exigências da Disney por maior parte na divisão da receita não são exclusivas para o Brasil. Nos Estados Unidos, o estúdio exigiu um repasse de 65% (dez pontos percentuais a mais do que o usual no mercado ) para exibir o último capítulo de “Star Wars”. Também impôs que o filme teria de ser exibido nas salas maiores de cada complexo cinematográfico, e por quatro semanas consecutivas. Imagine o que virá a partir de 2019, quando o estúdio consolidar sua aquisição da Fox… Produção da Pixar, outro estúdio comprado pela Disney, “Viva: A Vida É Uma Festa” (que nos outros países se chama “Coco”) já faturou US$ 500 milhões em todo o mundo e a estreia no Brasil está marcada para a próxima quinta-feira, dia 4 de janeiro.

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    Logan registra melhor estreia de cinema no Brasil em 2017

    6 de março de 2017 /

    “Logan” repetiu no Brasil o fenômeno de bilheteria americano, abrindo em 1º lugar com mais de 1,6 milhão de espectadores e faturamento de R$ 25 milhões. Apesar da classificação etária elevada (para maiores de 16 anos no país), a produção da Fox tornou-se a estreia mais bem-sucedida de 2017 até agora. Curiosamente, antes de “Logan”, a melhor estreia de 2017 no Brasil tinha sido outro filme proibido para menores de 16 anos, “Cinquenta Tons Mais Escuros”, que entrou em cartaz em 13 de fevereiro com 1,3 milhão de espectadores e R$ 22 milhões de faturamento nas bilheterias. Segundo dados da empresa de monitoramento ComScore, o total arrecadado por “Logan” é cinco vezes maior que o segundo colocado e ainda supera a soma total das bilheterias dos outros filmes em cartaz entre quinta e domingo (5/3) nos cinemas brasileiros. Em todo o mundo, o filme já rendeu US$ 237,8 milhões – US$ 85,3 milhões só nos EUA. “A Grande Muralha”, com Matt Damon, faturou pouco mais de 20% do que arrecadou “Logan”, ocupando o 2º lugar com público de “apenas” 279 mil pessoas e arrecadação de R$ 4,8 milhões. O ranking também destaca o crescimento do interesse em torno de “Moonlight”. O drama indie tinha aberto em 10º em seu lançamento no fim de semana anterior, mas, após vencer o Oscar 2017, pulou para o 4º lugar, mesmo contando com uma distribuição bastante limitada. Vale lembrar que, além de “Logan”, a semana passada teve o lançamento de “Um Limite Entre Nós”, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante a Viola Davis. Único dos filmes americanos que disputavam a premiação da Academia a chegar ao Brasil após a exibição da cerimônia, “Um Limite Entre Nós” não entrou no Top 10, mostrando o equívoco da estratégia de sua distribuidora. BILHETERIAS: TOP 10 Brasil 1. Logan Fim de semana: R$ 25 milhões Total: R$ 25 milhões 2. A Grande Muralha Fim de semana: R$ 4,8 milhões Total: R$ 21,2 milhões 3. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: R$ 3,5 milhões Total: R$ 60,6 milhões 4. Moonlight Fim de semana: R$ 1,5 milhão Total: R$ R$ 2,9 milhões 5. Lego Batman – O Filme Fim de semana: R$ 1,3 milhão Total: R$ 18,3 milhões 6. Internet – O Filme Fim de semana: R$ 1 milhão Total: R$ 4,1 milhões 7. Monster Trucks Fim de semana: R$ 873 mil Total: R$ 3,8 milhões 8. La La Land Fim de semana: R$ 724 mil Total: R$ 23,1 milhões 9. Aliados Fim de semana: R$ 573 mil Total: R$ 6,3 milhões 10. John Wick – Um Novo Dia Para Matar Fim de semana: R$ R$ 546 mil Total: R$ R$ 7,4 milhão

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    Estreia do vencedor do Oscar 2017 tem bilheteria fraca no Brasil

    1 de março de 2017 /

    O filme “Moonlight”, que venceu o Oscar 2017, estreou com uma bilheteria fraca no Brasil no último fim de semana. Segundo a empresa ComScore, o drama premiado levou 62,4 mil pessoas às salas de cinemas no país e registrou uma renda de R$ 1,1 milhão, o que equivale ao 10º no ranking dos filmes mais assistidos. O resultado não deveria causar espanto. Mesmo na disputa do Oscar, o filme foi lançado em apenas 59 salas, numa avaliação pessimista da distribuidora, após sua performance nos EUA. Com US$ 22 milhões antes do Oscar, “Moonlight” era o filme menos assistido entre os candidatos à premiação da Academia. Mesmo assim, seu desempenho foi muito melhor que o do brasileiro “Aquarius”, lançado em meio a muita mídia espontânea e campanha para representar o país no mesmo Oscar. “Aquarius” abriu em mais salas, 89 ao todo, e em seu primeiro fim de semana foi assistido por 54 mil pessoas, vendendo R$ 880 mil em ingressos. Na época, muitos veículos sem costume de cobrir cinema publicaram que se tratava de um sucesso estrondoso. Mas, assim como “Moonlight”, o filme de Kleber Mendonça Filho estreou apenas em 10º lugar. Nada como colocar as coisas em suas devidas perspectivas. No outro extremo do ranking, o filme mais assistido do fim de semana também foi uma estreia, “A Grande Muralha”, confirmando uma tendência cada vez mais óbvia. No Brasil, o filme com maior distribuição tem sempre a maior bilheteria. O filme chinês estrelado por Matt Damon teve o lançamento mais amplo da última quinta (23/2), em 828 salas, das quais 561 em 3D (68% do total), além de todo o circuito IMAX (12 salas). Acabou sendo visto por 861,7 mil pessoas e arrecadou R$ 14,6 milhões. Confira abaixo as maiores bilheterias do fim de semana. BILHETERIAS: TOP 10 Brasil 1. A Grande Muralha Fim de semana: R$ 14,6 milhões Total: R$ 14,6 milhões 2. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: R$ 7,7 milhões Total: 56 milhões 3. Lego Batman – O Filme Fim de semana: R$ 3,4 milhões Total: R$ 16,3 milhões 4. Internet – O Filme Fim de semana: R$ 2,6 milhões Total: R$ R$ 2,6 milhões 5. Monster Trucks Fim de semana: R$ 2.4 milhão Total: R$ 2.4 milhões 6. John Wick – Um Novo Dia Para Matar Fim de semana: R$ 2,4 milhão Total: R$ 6,6 milhões 7. Aliados Fim de semana: R$ 2 milhões Total: R$ 5,5 milhões 8. La La Land Fim de semana: R$ 1,4 milhões Total: R$ 22,1 milhões 9. Lion Fim de semana: R$ R$ 1,1 milhão Total: R$ 2,4 milhões 10. Moonlight Fim de semana: R$ R$ 1,1 milhão Total: R$ R$ 1,1 milhão

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    Cinquenta Tons Mais Escuros lidera bilheterias do Brasil pela segunda semana

    21 de fevereiro de 2017 /

    “Cinquenta Tons Mais Escuros” se manteve na liderança da bilheteria nacional pela segunda semana, com arrecadação de R$ 10,8 milhões. O público brasileiro aparentemente gostou do franco favorito ao Framboesa de Ouro 2018 de pior filme, com apenas 9% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes. Desde que estreou no país, o filme baseado no livro homônimo de E.L. James, já levou mais de 2,8 milhões de pessoas às salas de cinema, segundo dados da consultoria ComScore. A produção faturou mais que o dobro do segundo colocado, “Lego Batman”, com R$ 3,9 milhões. Lançado no fim de semana, o elogiado filme de ação “John Wick – Um Novo Dia Para Matar” fez R$ 3,1 milhões e completou o Top 3. Já o romance entre Brad Pitt e Marion Cottilard, “Aliados”, estreou na modesta 4ª posição com arrecadação de R$ 2,5 milhões. “O Chamado 3” caiu para a 5ª colocação com R$ 1,9 milhão, enquanto “Minha Mãe é uma Peça 2” fez mais R$ 1,1 milhão. Duas estreias aparecem em seguida no ranking semanal. O lançamento do indicado ao Oscar de Melhor Filme, “Lion – Uma Jornada Para Casa”, rendeu R$ 953 mil, mas foi distribuído em apenas 100 salas. Já o terror “A Cura” repetiu no Brasil seu enorme fiasco norte-americano. Um dos lançamentos mais amplos da semana, faturou apenas R$ 778 mil na 8ª colocação. Fecham o Top 10 dois indicados ao Oscar, “La La Land”, em 9º lugar com R$ 644 mil, e “Estrelas Além do Tempo”, com R$ 593 mil. BILHETERIAS: TOP 10 Brasil 1. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: R$ 10,8 milhões Total: R$ 43,4 milhões 2. Lego Batman – O Filme Fim de semana: R$ 3,9 milhões Total: 11,8 milhões 3. John Wick – Um Novo Dia Para Matar Fim de semana: R$ 3,1 milhões Total: R$ 3,1 milhões 4. Aliados Fim de semana: R$ 2,5 milhões Total: R$ R$ 2,5 milhões 5. O Chamado 3 Fim de semana: R$ 1,9 milhão Total: R$ 18,9 milhões 6. Minha Mãe É uma Peça 2 Fim de semana: R$ 1,1 milhão Total: R$ 121,4 milhões 7. Lion Fim de semana: R$ 953,4 mil Total: R$ 953,4 mil 8. A Cura/a> Fim de semana: R$ 778,9 mil Total: R$ 778,9 mil 9. La La Land Fim de semana: R$ 644,3 mil Total: R$ 20,5 milhões 10. Estrelas Além do Tempo Fim de semana: R$ 593 mil Total: R$ 5,1 milhões

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    Indicado ao Oscar 2017, Um Limite Entre Nós chegará aos cinemas brasileiros apenas após a premiação

    16 de fevereiro de 2017 /

    Com quatro indicações ao Oscar 2017, “Um Limite Entre Nós” só vai estrear no Brasil após os resultados da premiação. O Oscar 2017 vai acontecer em 26 de fevereiro, enquanto “Um Limite entre Nós” entrará em cartaz apenas no dia 2 de março. Será o único dos candidatos ao troféu de Melhor Filme do ano que não poderá ser assistido pelo público brasileiro antes da cerimônia da Academia. Sua distribuição não está a cargo de uma empresa pequena com dificuldades de encaixe no circuito. O filme chegará aos cinemas brasileiros por meio de uma das principais companhias de Hollywood, a Paramount Pictures. Portanto, a decisão foi “estratégica”. Para quem encontra dificuldades de ligar o título nacional ao filme original, “Um Limite Entre Nós” foi o título dado pela Paramount ao original “Fences” (Cercas). Baseado na premiada peça de August Wilson, a trama traz Denzel Washington como um pai de família na década de 1950, um lixeiro urbano assombrado por seu sonho irrealizado de se tornar um astro do beisebol, e que busca desestimular a aspiração esportiva do filho numa época marcada pela segregação. O próprio Wilson assinou postumamente o roteiro da adaptação, que tem direção de Washington. Além de Melhor Filme, “Um Limite Entre Nós” concorre ao Oscar de Melhor Ator (Wahington), Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis) e Melhor Roteiro Adaptado. Por sinal, Denzel e Viola venceram os prêmios do Sindicato dos Atores (SAG Awards) em suas respectivas categorias.

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    Cinquenta Tons Mais Escuros lidera bilheterias no Brasil com mais público que todos os outros filmes somados

    13 de fevereiro de 2017 /

    Demonstrando que o público brasileiro não lê críticas de cinema, “Cinquenta Tons mais Escuros” foi o filme mais visto do último fim de semana no país. Segundo dados da comScore, o longa arrecadou R$ 22,6 milhões, levando 1,3 milhão de pessoas às salas de cinema. O longa, que estreou na quinta-feira (9/2), é a continuação de “Cinquenta Tons de Cinza” (2015) e foi massacrado pela crítica internacional. Em 2º lugar, ficou outra estreia, “Lego Batman – O Filme”, com público bem inferior, de 367 mil e R$ 6,1 milhões de arrecadação. Os dois filmes tiveram posições trocadas nos EUA, com a animação de Batman no topo. Ambos também compartilharam a unanimidade da crítica norte-americana, empatados com avaliações de 91% no site Rotten Tomatoes, mas em situações inversas. No caso de “Lego Batman”, impressionantes 91% de aprovação, enquanto “Cinquenta Tons mais Escuros” teve acachapantes 91% de reprovação. Isto mesmo, apenas 9% de críticas positivas. O público brasileiro pagou para ver, parcialmente por conta da falta de opções do circuito. A tática das distribuidoras têm sido dominar os cinemas com ocupação maciça. “Cinquenta Tons mais Escuros” foi lançado em mais de mil salas no Brasil. Ou seja, em um terço de todas as salas disponíveis no país. Para se ter ideia do impacto disso, a quantidade de pessoas que viram o favorito ao Troféu Framboesa de Ouro 2018 – nas categorias de Pior Filme, Ator, Atriz, Dupla/Casal, Direção e Roteiro – é maior do que a quantidade somada do público obtido pelos nove filmes seguintes do ranking, que chega a 1,1 milhão de pessoas. Fracasso nos EUA, “O Chamado 3” também se beneficiou de um lançamento amplo no Brasil, na semana passada, para continuar no Top 3, com renda de R$ 4,1 milhões, obtida pela venda de 272,9 mil ingressos. Confira abaixo a lista dos dez filmes mais vistos no final de semana no país. BILHETERIAS: TOP 10 Brasil 1. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: R$ 22,6 milhões Total: R$ 22,6 milhões 2. Lego Batman – O Filme Fim de semana: R$ 6,1 milhões Total: R$ 6,1 milhões 3. O Chamado 3 Fim de semana: R$ 4,1 milhões Total: R$ 15,2 milhões 4. Minha Mãe É uma Peça 2 Fim de semana: R$ 1,9 milhões Total: R$ R$ 119,4 milhões 5. Resident Evil 6: O Capítulo Final Fim de semana: R$ 1,3 milhão Total: R$ 17,4 milhões 6. La La Land Fim de semana: R$ 1,3 milhão Total: R$ 19,4 milhões 7. Estrelas Além do Tempo Fim de semana: R$ 1,2 milhão Total: R$ 4 milhões 8. Moana – Um Mar de Aventuras Fim de semana: R$ 1,1 milhão Total: R$ 1,1 milhão 9. “Beleza Oculta” Fim de semana: R$ 972,7 mil Total: R$ 6,8 milhões 10. Até o Último Homem Fim de semana: R$ 564,1 mil Total: R$ 3,6 milhões

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    Filme B: “A fragmentação da programação acontece no mundo inteiro e é uma tendência também no Brasil”

    29 de dezembro de 2016 /

    A discrepância entre o números de salas de cinema disponíveis no Brasil e a quantidade de salas ocupadas pelos blockbusters lançou luz sobre uma solução criativa do parque exibidor para driblar a falta de telas no país. Ao passar a exibir mais de um filme por sala, as distribuidoras aumentaram o alcance nacional de seus títulos. Mas criaram novos problemas, como a implosão de um critério importante da contabilização das bilheterias e a diminuição da transparência do circuito. Tudo isso foi detalhado aqui. Responsável por lidar diretamente com os dados dos exibidores, Gustavo Leitão, editor do Filme B, uma das empresas especializadas na análise do desempenho do mercado, respondeu a perguntas por email, contando como está lidando com esse novo e inusitado paradigma. Confira abaixo. Como é feito o levantamento do circuito? São os exibidores ou distribuidores que informam? O nosso Plantão, que é a equipe responsável pela coleta de dados do sistema Filme B Box Office, que trabalha dia e noite, incluindo fins de semana, mantém uma lista atualizada das salas em operação no Brasil. Os exibidores informam as rendas detalhadas dos seus circuitos, portanto sabemos quais são as salas em atividade. O monitoramento também lista as salas fechadas, mesmo que provisoriamente para obras, e as inaugurações e ampliações. Como 3 mil salas conseguem dobrar de tamanho e virar 6 mil salas na contabilidade do circuito? A fragmentação da programação acontece no mundo inteiro e é uma tendência também no Brasil. Por aqui, nos circuitos de arte, constantemente são exibidos até três filmes por sala. Nas redes de perfil mais comercial, essa prática também acontece: filmes infantis pegam os horários vespertinos, enquanto os de perfil adulto ocupam a programação da noite. Ainda há os festivais e as pré-estreias que não são realizadas em todas as sessões das salas. Desde quando a tendência de exibir mais de um filme por sala passou a ser dominante (norma e não exceção) no mercado? Essa tendência se fortaleceu com a digitalização do circuito, que começou a ganhar força no país em 2012 e hoje é uma realidade dominante. A digitalização facilita a operação porque não exige espaço de armazenamento de rolos de filme, os arquivos podem ser facilmente transportados em HDs ou transmitidos por satélite. Isso deu mobilidade para os cinemas programarem muitos filmes e agilidade para trocar títulos de sala e encolher ou expandir o número de sessões. Isto tem relação com o fato de que o parque exibidor cresceu com muito menos força em 2016 do que vinha crescendo nos últimos anos? Não, a fragmentação da programação é uma tendência que tem pouco a ver com o tamanho do circuito. Vivemos em uma época no cinema mundial de superblockbusters que ganham lançamentos muito amplos e conseguem levar muita gente aos cinemas porque se transformam em fenômenos com aura de imperdíveis. Filmes médios e de nicho hoje concorrem mais fortemente com o entretenimento caseiro (e outras formas de diversão) e têm uma brecha menor no circuito tradicional. O digital também facilitou a produção, aumentou a oferta em uma estrutura de escoamento que não cresce na mesma proporção. Tudo isso favorece a programação fragmentada. Ela pode até desagradar algum tipo de espectador, mas ajuda enormemente os cinemas menores do interior, que assim podem oferecer mais variado. O fim de semana passado foi o primeiro em que 3 filmes ocuparam 3 mil salas simultaneamente. Já é sinal de tendência para 2017, ano de muitos candidatos a blockbuster? Difícil precisar se foi mesmo a primeira vez. Teria que fazer uma análise semana a semana dos últimos anos. Mas certamente não é a primeira vez que os circuitos do top 20 do fim de semana somados superam o total de salas no país. Isso acontece continuamente há bastante tempo. O ano que vem deverá repetir essa tendência, já que os blockbusters têm aumentando sua participação – até novembro de 2016, por exemplo, os dez mais (as maiores rendas) cresceram 22,7% em ingressos vendidos na comparação com o mesmo período do ano passado – e os lançamentos têm ultrapassado com frequência as 1.000 salas no primeiro fim de semana. A tendência, dizem os especialistas, é de concentração nas primeiras semanas dos blockbusters (aberturas mais amplas, portanto), com carreiras mais curtas. A prática de exibir mais de um filme por sala ajuda a obscurecer o circuito exibidor, uma vez que um filme exibido em mil salas, com uma sessão por dia em cada sala, teria menos sessões que um exibido integralmente em 300? Isso também não torna sem sentido a informação relativa a arrecadações por sala, visto que embaraça quantas sessões efetivamente um filme tem por sala? A média por sala é um padrão histórico da métrica de desempenho dos filmes que cada vez tem menos relevância. Justamente a fragmentação fez com que esse número perdesse confiabilidade. Como cada mudança deve envolver a rede de exibidores do país inteiro, tecnicamente essa medida por sessão ainda não é possível de coletar. Há uma intenção da Ancine de fazer esse tipo de acompanhamento, mas não sei em que pé está. Da nossa parte, estamos estudando com os agentes do mercado a possibilidade de usar como parâmetro a média por cinema, já empregada nos EUA, que tem mais precisão. Em janeiro, o nosso ranking deve incorporar essa mudança. Deve-se aceitar essa distorção como inevitável, típica do jeitinho brasileiro, ou buscar outra quantificação, como, por exemplo, o número de sessões de um filme em vez do número de salas que ele é exibido? Os parâmetros da métrica do mercado devem acompanhar as mudanças da atividade. Portanto, o ideal é sempre estar atento às informações que têm relevância e as que não servem mais para diagnosticar com precisão o momento. Portanto, sim, como disse antes, estamos estudando outras possibilidades. No levantamento realizado junto ao circuito, há informações sobre quantas cópias são exibidas dubladas? Isso não é um dado relevante, que merece ser mais bem divulgado? Sim, temos levantamento do desempenho dos filmes tanto por tecnologia (2D, 3D, IMAX) como entre dublado e legendado. O mercado tem acesso a todos esses relatórios através do site Filme B Box Office. Já publicamos uma matéria a respeito na Revista Filme B e pontualmente abordamos esses aspectos na análise do ranking do fim de semana no Boletim, são relevantes para um filme específico. Ter cada vez mais filmes por sala, com predomínio de cópias dubladas, é o que se pode esperar do circuito para 2017? Aqui não se pode falar em tendência porque os dois fatores dependem do tipo de filme lançado. Filmes que dividem salas são geralmente aqueles que têm um público mais restrito: de arte, infantis, já em carreira avançada, documentários segmentados… São várias as possibilidades. A dublagem, idem: mais forte nos blockbusters, nas animações. O espectador brasileiro gosta de filmes dublados. Por ano, mais da metade dos ingressos costuma vir desse tipo de sessão. Pode chegar a mais de 70% dependendo do título. Se o mercado só oferece opção de dublados em 70% do circuito, não seria natural que 70% do circuito consumisse dublados? Considera-se neste “gostar de dublados” o fato de que todas as animações são lançadas dubladas e, como se dá no resto do mundo, acabam puxando as maiores bilheterias? Os exibidores e distribuidores sabem o que funciona em cada tipo de filme. Se percebem que para uma animação de perfil infantil a sala com opção dublada está indo melhor que a outra, com versão legendada, naturalmente isso vai influir nesse balanço no próximo lançamento similar. Idem com o 3D. Mercados que aceitam melhor essa tecnologia terão naturalmente mais oferta. Ninguém gosta de perder dinheiro. Os agentes estão sensíveis às demandas do público, que é quem manda no fim das contas. O crescimento dos dublados tem a ver com a expansão do circuito exibidor, que hoje entra em cidade de interior, com a cultura da televisão forte no país, com a recente ascensão da classe C, que passou a frequentar mais o cinema. São vários os fatores.

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    Discrepâncias sangram um dos critérios mais importantes da contabilização das bilheterias no Brasil em 2016

    29 de dezembro de 2016 /

    O relatório semanal de bilheterias do país, divulgado no começo da semana pelo site Filme B, apontou uma discrepância monumental entre número de salas ocupadas por filmes e o número de salas que realmente existem no Brasil. O ranking mostrou que, pela primeira vez, três blockbusters superaram a capacidade de exibição simultânea de todo o circuito nacional, ocupando mais de 3 mil salas. Entretanto, o levantamento oficial da Ancine afirma que o país só possui estas 3 mil salas. E, para ampliar ainda mais o abismo entre as informações, só no Top 10 mapeado pelo Filme B havia ainda outras 1,2 mil salas ocupadas. Em busca das salas invisíveis, enviamos perguntas por email para Gustavo Leitão, editor do Filme B, e as respostas confirmam que não houve um milagre chinês de multiplicação instantânea do circuito. O que foi constatado é que a métrica tradicional, que contabiliza o número de salas utilizadas por cada filme, perdeu totalmente o sentido e a utilidade no país, trocada pelo igualmente tradicional jeitinho brasileiro – que, segundo Gustavo, seria na verdade tendência mundial. Nos dados que os exibidores fornecem ao Filme B (a Ancine tinha um projeto para informatizar isso, de modo a evitar as distorções da informação voluntária), vários filmes aparecem ocupando a mesma sala, com sessões em horários diferentes. Explica-se assim o milagre. Mas esta fragmentação também impede quantificações exatas baseadas em desempenho de filme por sala – um dos rankings mais importantes em levantamentos de bilheteria, usado com destaque nos EUA para identificar fenômenos indies e blockbusters fracassados. Se, por um lado, a iniciativa poderia ter impacto positivo, ao permitir que mais filmes entrem em cartaz simultaneamente, por outro lado significa o fim da transparência. Afinal, um circuito elástico, em que sempre cabe mais um filme na mesma sala, não tem tamanho determinado. Portanto, é inútil contabilizá-lo. A prática só não obscurece completamente o dimensionamento do circuito nacional porque resistem outras constantes, como a venda e o faturamento de ingressos. Ou seja, ainda é possível contabilizar quantas pessoas viram um filme e quanto dinheiro ele fez. Mas se tornou impossível levar em consideração neste desempenho o impacto de sua distribuição. Considere apenas isso: um filme exibido quatro vezes por dia em mil salas deveria ter um desempenho bastante diverso de outro filme também exibido em mil salas, uma vez ao dia, e ainda por cima apenas entre segundas e quartas. Nos relatórios, entretanto, são como se os dois cenários fossem iguais, identificados pela distribuição em mil salas, independente do número de sessões. Um dos feitos mais festejados do ano foi o sucesso de “Shaolin do Sertão”, comédia de Halder Gomes, que quebrou recorde de bilheteria no Ceará. Lançado em 13 de outubro em sete municípios do estado, levou cerca de 45 mil pessoas aos cinemas em seu fim semana de estreia e abriu em 1º lugar em 18 dos 19 cinemas cearenses em que foi exibido, segundo os dados do ComScore. Com 1290 ingressos vendidos por sala, também obteve a melhor média de público do final de semana, superando blockbusters internacionais. Algo que foi celebrado. Até a “fragmentação” do circuito mostrar que não há mais base alguma para se dimensionar – no caso, valorizar – este resultado. A distorção do cenário também facilitaria casos mais complexos, como o de filmes religiosos com ingressos comprados para distribuição entre fiéis, que entretanto manteriam salas vazias, mesmo registrando grande bilheteria. O sucesso supostamente alimentado de forma artificial ficaria mais difícil de ser desmascarado – ou, em seu reverso, ter seu fenômeno comprovado – no contexto da contabilidade “fragmentada” do circuito elástico. Isto talvez não seja relevante para o público em geral, mas para quem trabalha com cinema gera uma lacuna importante de informação. Saiba mais na entrevista como o editor do Filme B, uma das empresas responsáveis pela análise do desempenho do mercado, que explica como o serviço oferecido pelo site está lidando com esse novo e inusitado paradigma. Leia aqui.

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    Bilheteria inflada de Minha Mãe É uma Peça 2 revela que distribuidoras contabilizam mais de mil salas invisíveis no país

    26 de dezembro de 2016 /

    Os números impossíveis das estreias dos cinemas do fim de semana no Brasil chegaram. E enquanto a Paris Filmes celebra o fato de Paulo Gustavo ter mais Força que Darth Vader no Brasil, os recordes festejados revelam que as distribuidoras contabilizam mais de 1,5 mil salas invisíveis no país – ou seja, 50% mais salas que o circuito efetivamente mapeado pela Ancine. Segundo relatórios divulgados pelo site Filme B (veja a tabela completa abaixo), “Minha Mãe É uma Peça 2 – O Filme” registrou a segunda melhor estreia nacional do ano com R$ 8,7 milhões, ficando atrás apenas de “Os Dez Mandamentos – O Filme”. O longa foi visto por cerca de 715 mil pessoas nos últimos quatro dias e estreou em mais de mil salas, o que deveria equivaler a um terço do parque exibidor nacional e também o consagraria como o maior lançamento entre as comédias nacionais de todos os tempos. O detalhe é que a animação “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta” também foi lançado em circuito similar. E, para isso, era de se imaginar que “Rogue One – Uma História Star Wars” precisasse sair de cartaz na maioria das salas em que se encontrava, uma semana após registrar uma das maiores estreias do ano no país. Mas não foi o que aconteceu. “Rogue One – Uma História Star Wars” apareceu em 2º lugar, com uma arrecadação de R$ 3,7 milhões, ainda em mais de mil salas, seguido por “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta”, que fez R$ 2,6 milhões em 980 salas. Basta vislumbrar o desempenho destes três filmes para perceber que, se os números de seus circuitos estão corretos, não deveria haver mais nenhum outro filme em cartaz no país. Em cinema algum. Há um ano, a Ancine publicou um balanço do parque exibidor nacional, revelando que o Brasil encerrou 2015 com um pouco mais de 3 mil salas em funcionamento. O país não atingia esta marca desde 1977 e, no ano passado, cresceu em ritmo recorde com um acréscimo de 304 novas telas. Entretanto, a se acreditar nos números divulgados pelo mercado neste fim de semana, em 2016 o Brasil ganhou, por baixo, mais de 1,5 mil salas. Afinal, ainda segundo dados do Filme B, os filmes em cartaz do 4º ao 10º lugares também estão sim, por incrível que pareça, em salas de cinema. Na verdade, os dados fornecidos garantem que eles ocupam mais de 1,2 mil salas! E estes são os blockbusters. Há ainda o circuito alternativo… Não houve, porém, um milagre chinês na expansão do parque cinematográfico nacional. O mais recente relatório da Ancine, relativo ao terceiro trimestre de 2016, informa que o circuito realmente cresceu. De 3003 para… 3098 salas! A página que contém estes números pode ser conferida abaixo. O relatório ainda revela que, no último trimestre, o mercado de exibição brasileiro teve até crescimento 27% menor que no mesmo período em 2015. A íntegra do texto pode ser lida neste link. Vale observar que diversas salas alternam alguns filmes ao longo da semana e até do dia, tornando plausível que haja mais cópias exibidas do que salas disponíveis, especialmente no interior, onde a falta de telas exige maior flexibilidade. Mesmo assim, seria improvável considerar que essa prática de exceção fosse capaz de fazer o circuito inflar 50%. Ou seria capaz? O que é mais razoável? Questionar se a Ancine subestima o mercado, se as distribuidoras superestimam seus números, se o levantamento do Filme B é totalmente equivocado ou se metade dos cinemas do país exibem mais de dois filmes por semana? Um terço três filmes? Um quarto quatro filmes? Pois a resposta oficial oferecida para o mistério é que, sim, até mais da metade dos cinemas brasileiros exibem mais de um filme ao mesmo tempo. Saiba mais sobre esta explicação e suas consequências na continuação deste artigo – aqui.

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  • Filme

    Minha Mãe É uma Peça 2 e Sing disputam cinemas com distribuição em mais de mil salas – cada!

    22 de dezembro de 2016 /

    O parque exibidor nacional anuncia um milagre natalino para esta semana. De uma hora para outra, as telas vão se multiplicar e teremos lançamentos dignos de recordes. Mas para isso é preciso acreditar em Papai Noel. Acreditar que o circuito vai tirar de cartaz “Rogue One: Uma História Star Wars” em seu segundo fim de semana, após registrar uma das maiores estreias do ano, levando 906 mil pessoas aos cinemas. Lançado em mais de 1,2 mil cinemas na quinta passada (15/12), a saga espacial abriria mão de centenas de salas a partir desta quinta, num caso extraordinário de adormecer da Força. De acordo com as distribuidoras, “Minha Mãe É uma Peça 2 – O Filme” terá a maior estreia já vista de uma comédia brasileira – e a segunda maior estreia nacional de todos os tempos, atrás apenas de “Os Dez Mandamentos”. O tamanho disso é 1.160 salas, cerca de 3 vezes a distribuição do primeiro filme da dona Hermínia, lançado em 413 mil telas para virar o longa nacional mais visto em 2013 (4,6 milhões de espectadores). Mais impressionante é que um segundo filme também vai chegar em mais de mil salas ao mesmo tempo. A animação “Sing – Quem Canta seus Males Espanta” transformará sua competição de bichos cantores numa disputa pela bilheteria, com um lançamento em 984 salas, das quais mais da metade (553) são 3D. Sabe quantas salas de cinema existem no Brasil? Segundo o levantamento mais recente da Ancine, são 3126. Com as estreias arrasa-quarteirão de “Minha Mãe É uma Peça 2” e “Sing” sobram mil. E tem mais estreias na semana. A principal atração do circuito limitado é “Capitão Fantástico”, uma comédia indie que tem sido cotada a prêmios na temporada de fim de ano nos EUA, especialmente para o ator Viggo Mortensen, que concorre ao Globo de Ouro e ao SAG Awards (o prêmio do Sindicato dos Atores). Na trama, ele vive um professor que decide criar os seis filhos à margem da sociedade. O filme também rendeu um prêmio de direção a Matt Ross no Festival de Cannes e abre em 42 salas. O italiano “Belos Sonhos”, mais recente filme de Marco Bellocchio, que abriu a Mostra Internacional de São Paulo deste ano, estreia em 26 salas. E Isabelle Huppert volta aos cinemas em 16 salas, após causar frisson com “Elle”, como uma professora que vive um tumultuado processo de divórcio no francês “O Que Está por Vir”. Assim como “Elle”, o longa também é bastante premiado. Além de troféus de interpretação para a atriz, a diretora Mia Hansen-Løve recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim de 2016. Outro filme francês, “A Última Lição”, não faz a menor diferença em nove salas. Em compensação, o terror sul-coreano “O Lamento” não merecia meras quatro salas no Rio e São Paulo. Novo filme de Na Hong-jin, responsável pelo excelente suspense de serial killer “O Caçador” (2008), “O Lamento” acompanha a investigação de um policial que se depara com chacinas e superstição. Recebeu nota de obra-prima no site Rotten Tomatoes: 98% de aprovação da crítica americana. Cabe tudo isso em cartaz, sem afetar o desempenho formidável de “Rogue One”? E os outros filmes do Top 5 atual, incluindo “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, “Sully”, “O Vendedor de Sonhos” e “Anjos da Noite: Guerras de Sangue”? Não se pode esquecer que há pelo menos outras 30 produções cinematográficas em cartaz. Por conta disso, o resultado das bilheterias deste fim de semana será dos mais interessantes de se acompanhar, já que parece tão embrulhado quanto um presente de Natal. Só vai dar para se descobrir o tamanho da surpresa na próxima segunda-feira (26/12). Clique nos títulos destacados para assistir aos trailers de cada estreia.

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