Discovery+ encerra atividades no Brasil em 2025
O catálogo ficará disponível na plataforma Max, que já oferece produções de streaming da Discovery
Warner Bros. Discovery perde 1,8 milhão de assinantes com lançamento da Max
A Warner Bros. Discovery (WBD) enfrentou uma queda de 1,8 milhão de assinantes em seus serviços de streaming no segundo trimestre de 2023, período que coincide com o lançamento da nova plataforma combinada, a Max. A empresa agora conta com um total de 95,8 milhões de usuários, em comparação com os 97,6 milhões registrados no primeiro trimestre do ano. Migração para a Max A perda de assinantes era esperada devido à sobreposição de contas entre HBO Max e Discovery+. Muitas pessoas assinavam as duas plataformas e, com a migração para a Max, passaram a contabilizar uma conta a menos. A WBD, assim como analistas, previam essa queda de assinantes. Brett Feldman, analista da Goldman Sachs, por exemplo, esperava uma sobreposição muito maior, de cerca de 4 milhões de assinantes do HBO Max e do Discovery+, conforme relatado pelo The Hollywood Reporter. “A migração para a Max foi extremamente bem-sucedida, com a grande maioria dos assinantes nos EUA transferidos com sucesso”, afirmou David Zaslav, CEO da WBD, durante a teleconferência de resultados do trimestre, numa tentativa de tranquilizar os investidores. “Embora tenhamos visto alguma interrupção esperada de assinantes, experimentamos uma rotatividade menor do que o esperado ao longo deste processo.” A Max foi lançado para os assinantes em 23 de maio. Na primeira semana do lançamento, 70% dos assinantes existentes da HBO Max migraram para o novo serviço, conforme informou recentemente J.B. Perrette, presidente global de streaming da WBD, ao The Wall Street Journal. No entanto, Perrette também observou durante a entrevista que a Discovery+ perdeu assinantes. Novidades na Max A empresa anunciou que a Max agora tem capacidade de transmissão ao vivo, o que significa que os assinantes em breve terão acesso a programação de esportes e notícias ao vivo. A WBD não compartilhou mais detalhes, mas disse que em breve revelará quais conteúdos ao vivo estarão disponíveis. Resultados financeiros As receitas totais para o segundo trimestre também caíra. Foram de US$ 10,36 bilhões, em comparação com US$ 10,7 bilhões no primeiro trimestre. Os analistas de Wall Street previam uma receita de US$ 10,46 bilhões. Para completar, a empresa reportou um prejuízo líquido de US$ 1,24 bilhão, acima dos US$ 1,07 bilhão do trimestre anterior. A WBD acrescentou que, desde a fusão, pagou US$ 9 bilhões em dívidas, incluindo US$ 1,6 bilhão neste trimestre. No primeiro trimestre de 2023, antes do lançamento do Max, a empresa previu que seu negócio direto ao consumidor nos EUA seria lucrativo neste ano.
HBO Max vira oficialmente Max nos Estados Unidos
A HBO Max passou a se chamar Max nos Estados Unidos às 0h desta terça (23/5). A nova plataforma, com visual azul (no lugar do púrpura da HBO Max), oferece uma seleção de novos programas originais (conhecidos como Max Originals) e uma interface de usuários atualizada que inclui conteúdo da HBO e da rede americana HGTV. Os novos títulos trazem ainda as opções dos canais Discovery, incluindo Food Network e TLC. Porém, o streaming Discovery+ não foi descontinuado e continuará a ser oferecido como opção independente. A transição causou alguns problemas relatados pelos usuários entre as 4h e 7h da manhã. No entanto, a implementação continua ocorrendo ao longo desta terça-feira em todo os Estados Unidos. A empresa havia confirmado a mudança em abril, durante um evento na sede da Warner Bros. Discovery em Burbank, Califórnia. Para facilitar, a maioria dos assinantes atuais da HBO Max teve seus aplicativos atualizados automaticamente, embora alguns usuários estejam sendo solicitados a fazer o download do aplicativo Max. Quem já é assinante também terá sua conta migrada para o novo sistema sem precisar fazer nada. A mudança trouxe um novo visual à plataforma, e também maior ênfase na ultra definição, com mais de 1.000 filmes e episódios em 4K UHD no lançamento e a promessa de adicionar novos conteúdos do gênero mensalmente. Com a mudança, até filmes clássicos como “Casablanca” (1942), “Laranja Mecânica” (1971) e “Os Bons Companheiros” (1990) poderão ser vistos em 4k. “Entendemos o valor de oferecer aos nossos usuários uma experiência de visualização cinematográfica e, para esse fim, implementamos fluxos de trabalho de tecnologia mais avançada que nos permitem liberar mais conteúdo 4K de maneira mais rápida e eficiente”, disse Sudheer Sirivara, EVP de plataforma de tecnologia da Warner Bros. Discovery. De acordo com a WBD, todos os novos lançamentos de filmes dos estúdios da empresa chegarão ao serviço disponíveis em 4K UHD. Além disso, o conteúdo mais recente também contará com formatos aprimorados como 60 quadros por segundo — que oferecem imagens mais nítidas e cores mais profundas. Os usuários também terão suporte para Dolby Atmos e Vision para aparelhos capazes de reproduzir essas tecnologias. Os preços também subiram. Confira os valores: Max Com Anúncios: US$ 9,99 por mês (R$ 49) – 2 telas simultâneas, resolução Full HD 1080p, sem downloads, com anúncios. Max Sem Anúncios: US$ 15,99 por mês (R$ 79) – 2 telas simultâneas, resolução Full HD, 30 downloads, sem anúncios. Max Ultimate: US$ 19,99 por mês (R$ 99). 4 telas simultâneas, resolução 4K UHD, 100 downloads, sem anúncios. A mudança deve chegar ao Brasil no último trimestre de 2023. A empresa não revelou se pretende alterar o preço dos planos por assinatura atuais no país, mas confirmou que os assinantes do HBO Max terão suas contas migradas automaticamente.
Streaming salva Warner de prejuízos com filmes e TV
A HBO Max e a Discovery+ acrescentaram 1,5 milhão de novas assinaturas no trimestre, fortalecendo a Warner Bros Discovery no setor dos streamings. Em todo o mundo, as plataformas da empresa atingiram 97,6 milhões de usuários no geral e registraram uma receita trimestral de US$ 2,455 bilhões. O desempenho é um grande contraste com prejuízos registrados em outros segmentos da corporação, incluindo filmes e TV. Diante desse resultado, a WBD declarou que a operação de streaming já dá lucros em 2023, um ano antes do esperado. O crescimento de assinaturas superou as previsões de analistas, enquanto as despesas operacionais caíram em 24%. Após alguns meses em queda, as plataformas da empresa se tornaram o melhor negócio da empresa no momento. De acordo com David Zaslav, CEO da WBD, a gestão do negócio continua a ser um desafio, mas as dificuldades começam a ser superadas. “Quando você dirige um negócio, você está procurando crescimento, o que vamos conseguir no negócio de streaming e estamos nos esforçando para alcançar toda a empresa à medida que a economia melhora, mas a chave aqui é que: nosso negócio de streaming nos EUA não está sangrando mais”, afirmou. Atualmente, a empresa se prepara para fundir a HBO Max e a Discovery+ numa nova plataforma, batizada de Max, com lançamento previsto nos Estados Unidos para 23 de maio. “No curto prazo, o sucesso da migração é uma das principais métricas – ou seja, levar os clientes da HBO Max a migrarem ao Max”, disse. Segundo Zaslav, uma das estratégias da Warner é de ampliar a cobertura de Esportes e Notícias, que ainda são pouco abordados no formato de streaming. “Colocar este negócio sob controle, focando no que as pessoas adoram assistir e como criar conteúdo que as pessoas gostam, e agora com Max poderemos nutrir e encantar os assinantes com a grandeza da HBO”, explica. O desempenho do resto da empresa, entretanto, acendeu um alerta nos investidores. Embora tenha reportado uma receita de US$ 10,7 bilhões no primeiro trimestre de 2023, atendendo as expectativas de Wall Street, a comparação com o ano anterior é de queda. As perdas líquidas chegaram a 44 centavos por ação, muito abaixo do previsto por analistas – uma perda de 5 centavos. Nesta mesma época, em 2022, o conglomerado enfrentava um período de crescimento marcado pelo lançamento de “Batman” (2022) e acordos lucrativos para licenciamento de TV. Neste ano, a receita referente aos estúdios Warner teve uma queda de 7%, marcando US$ 3,2 bilhões. O setor de canais também encarou uma baixa de 10%, com a publicidade diminuindo em 14%. De acordo com a WBD, a baixa aconteceu devido à “queda de audiência nas redes domésticas de entretenimento e notícias”, bem como ao encolhimento em geral do mercado de anúncios. Atualmente, a empresa carrega uma dívida de US$ 49,5 bilhões, que não para de crescer. Ainda assim, a empresa prometeu aos investidores cortar US$ 4 bilhões em economia de custos. No contexto geral, o último trimestre tem sido bastante conturbado para empresas da mídia. Mas a fusão entre HBO Max e Discovery+ pode ajudar a WBD a sair por cima da competição.
Warner Bros. Discovery anuncia a plataforma Max, fusão da HBO Max com a Discovery+
A Warner Bros. Discovery anunciou nesta quarta-feira (12/4) o lançamento da Max, fusão entre a HBO Max e a Discovery+, com lançamento previsto nos Estados Unidos para 23 de maio. A data de lançamento no Brasil ainda não foi informada, mas deverá ocorrer entre setembro e dezembro. Segundo o grupo, o aplicativo será atualizado automaticamente para a maioria dos usuários no dia do lançamento, mantendo os mesmos usuários, senhas e perfis. Não haverá aumento de preços nos EUA, mas ainda não há informações sobre isso para o Brasil. Com a fusão, a Max terá um catálogo mais abrangente de conteúdos, com a vasta biblioteca da Warner Bros. e do Cartoon Network, além de reality shows, documentários e programas de true crime da Discovery. Na apresentação da nova plataforma, o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, afirmou que “Max é o lugar para ir a qualquer hora”, tendo as maiores bibliotecas do mundo, como “Friends” e personagens como Aquaman e Superman”. Com o fim da HBO Max, a marca HBO será relançada com o slogan “HBO não é TV: HBO é HBO”, preservando o nome para o conteúdo “premium”. Além de seu próprio canal pago, a marca HBO continuará dentro da Max, como um “guarda-chuva” para suas séries e filmes. Zaslav também prometeu melhorias na experiência do streaming, como aprimoramento da navegação para facilitar a descoberta de conteúdo e mudanças no algoritmo para entregar filmes e séries de acordo com o comportamento do usuário. A estabilidade da plataforma será melhorada, facilitando downloads, com velocidade e tempo de resposta de 20% a 30% mais rápidos. Além disso, a Max terá produções exclusivas do Discovery+, como “Downey’s Dream Car”, “Irmãos a Obra” e “90 Dias para Casas”. A plataforma também ganhará novas séries da Warner, como “Pinguim”, derivada do filme “Batman”, “Welcome Derry”, que é um prelúdio de “It: A Coisa”, e uma nova versão (sem muitos detalhes revelados) de “The Big Bang Theory”. No lado infantil, “Tiny Toons” terá uma continuação, chamada “Tiny Toons: Looniversity”, e o filme clássico “Gremlins” ganhará um desenho com produção de Steven Spielberg. HBO Max vai se tornar Max no Brasil, trazendo pra você títulos originais HBO, séries aclamadas, filmes, reality shows e muito mais. Mais informações vão ser compartilhadas em breve, mais próximo ao lançamento. pic.twitter.com/UyV5p6icMw — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) April 12, 2023
Delegado que barrou jóias de Bolsonaro é estrela de série da Discovery+
O delegado adjunto da Alfândega Mario de Marco Rodrigues de Sousa, que ficou conhecido por ter barrado as joias vindas da Arábia Saudita que estavam na posse de um dos integrantes da comitiva do governo Bolsonaro, é estrela do reality show “Aeroporto – Área Restrita”, da Discovery+. O programa acompanha o trabalho da Polícia e da Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos e ganhou recentemente repercussão na internet, após o streamer Casemiro começar a reagir aos episódios da produção. Com isso, os internautas reconheceram o nome do delegado que surgiu nas reportagens sobre o caso envolvendo suspeita de contrabando e tentativas do governo Bolsonaro de reaver as joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões. Nos reacts, Cazé chama o delegado de Félix, da novela “Amor à Vida”, porque Rodrigues de Sousa supostamente se parece com o ator Mateus Solano. Durante o caso, o delegado não aceitou carteiraço do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e não cedeu às pressões para liberar as joias milionárias, que entraram no Brasil escondidas e sem declaração na Alfândega, como um contrabando. Bento Albuquerque ainda tentou justificar que seria um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro. Mas isso não mudou o fato da necessidade de pagamento de taxa de importação e multa por tentar enganar a Alfândega. Segundo o delegado, as joias foram apreendidas com um cidadão brasileiro que não possuía nenhum tipo de documento que confirmasse que as peças foram um presente ao governo brasileiro. O governo Bolsonaro teria tentado recuperar as joias oito vezes, sem conseguir, duas delas envolvendo intervenção direta de Jair Bolsonaro. Diante do escândalo, Bolsonaro ainda cometeu ato falho, dizendo que o presente tinha sido acertado nos Emirados Árabes e não na Arábia Saudita. O que abriu uma nova linha de investigação, considerando a possibilidade de propina pela venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) para Mubadala Capital, fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. A venda foi efetuada em novembro de 2021 por US$ 1,8 bilhão, cerca de metade da avaliação de seu valor pelo Instituto de Estudos Estratégico de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) – entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. O reality show “Aeroporto – Área Restrita” possui quatro temporadas, todas disponíveis no streaming da Discovery+. Veja abaixo uma cena da série com participação de Rodrigues de Sousa.
Warner teria desistido da fusão total entre Discovery+ e HBO Max
A Warner Bros Discovery abandonou os planos originais de transformar os serviços de streaming HBO Max e Discovery+ em um só. Em vez disso, a empresa continuará oferecendo a Discovery+ como um produto separado, mesmo depois de lançar um serviço mais abrangente, contendo os catálogos da HBO Max e da Discovery+. A apuração é do Wall Street Journal, que disse que a decisão foi motivada pela ideia de que os assinantes da Discovery+ poderiam se recusar a pagar um preço mais alto por um serviço combinado com a HBO Max. Nos EUA, a HBO Max custa US$ 16 por mês (e US$ 10 no plano com anúncios), enquanto a Discovery+ custa US$ 7 e US$ 5. Nos últimos meses, os executivos da WBD falaram frequentemente sobre combinar os dois serviços em uma única oferta. Agora, o plano mudou. A empresa vai manter o Discovery+ disponível para agradar a clientela acostumada a pagar o valor mais baixo pela assinatura. Ainda assim, a Warner Bros Discovery segue adiante com seu plano de combinar os dois catálogos em um novo serviço, que deve ser lançado no segundo trimestre do ano. Ou seja, a HBO Max deve sumir, para se transformar nesse serviço combinado, mas a Discovery+ vai continuar operando sozinha – além de ter o seu catálogo presente na nova plataforma. Embora não tenha sido confirmado, boatos apontam que o novo serviço deve se chamar apenas Max, numa proposta para refletir o catálogo mais amplo da plataforma de streaming e se afastar da emissora paga que a originou. Ao mesmo tempo em que a WBD também planeja investir no mercado de streaming gratuito e com anúncios. A empresa recentemente fechou um acordo com a Roku e a Tubi para licenciar várias séries da Warner Bros Television e da HBO, e planeja lançar canais FAST (Free Ad-supported Streaming – streaming gratuito com anúncios) ainda neste ano. A WarnerMedia, que lançou o HBO Max em 2020, fechou sua fusão com o Discovery em abril do ano passado pelo valor de US$ 43 bilhões. Agora, o conglomerado precisa administrar o declínio do negócio de TV linear e a incerteza em torno dos modelos de streaming. Desde a conclusão da fusão, a empresa não detalhou o número de assinantes do Discovery+, lançado no início de 2021. Em vez disso, ela os transformou em um número geral de assinantes, que inclui também os assinantes da HBO. Com isso, foi divulgado, em 30 de setembro do ano passado, que o WBD tinha um total de 94,9 milhões de assinantes. A empresa estabeleceu uma meta de chegar a 130 milhões até 2025.
“Glee” tem polêmicas expostas em trailer de série documental
A Discovery+ divulgou o trailer de “The Price of Glee”, uma série documental focada nas polêmicas da série “Glee” (2009-2015), criada por Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan. A atração de três episódios vai destacar as três mortes no elenco da atração: a overdose de Cory Monteith (Finn), o afogamento de Naya Rivera (Santana) e o suicídio de Mark Salling (intérprete de Puck), que foi preso e se declarou culpado de possuir imagens de pornografia infantil e se matou enquanto aguardava a sentença. Além disso, há o caso de Lea Michele (Rachel Berry), que foi acusada de bullying nos bastidores da produção. A produção da Ample Entertainment (responsável por “The Invisible Pilot” e “9 Months with Courteney Cox”) aparentemente não contou com depoimentos dos astros de “Glee”, que não aparecem entre as declarações destacadas na prévia. Recentemente, a Discovery+ lançou a série documental “House of Hammer” (2022), que detalhou as polêmicas envolvendo o ator Armie Hammer e sua família. Exibida entre 2009 e 2015 no canal americano Fox, “Glee” era uma mistura de drama, comédia e musical, e narrou a história de estudantes que se juntam ao coral da escola. A série coletou dezenas de prêmios e suas seis temporadas podem ser vistas no serviço de streaming Disney+.
HBO Max e Discovery+ somam 95 milhões de assinantes mundiais
A Warner Bros. Discovery (WBD) está contabilizando quase 95 milhões de assinantes mundiais de seus serviços combinados na HBO Max e Discovery+ no terceiro trimestre do ano, de julho a setembro. O período representa a época do lançamento de “A Casa do Dragão”, prólogo de “Game of Thrones” que se provou imensamente popular. Como a empresa liderada por David Zaslav já informou que vai unificar as plataformas de streaming em um serviço único em 2023, não foram informados os números relativos a cada plataforma de forma separada. No segundo trimestre, o WBD disse que os assinantes de HBO Max e Discovery+ totalizaram 92,1 milhões, um aumento de 1,7 milhão em relação aos 90,4 milhões do trimestre anterior. O número atual representa um aumento de 2,8 milhões de usuários em todo o mundo – 500 mil deles nos EUA e Canadá. Pode parecer pouco, mas é maior que o atingido pela líder Netflix no mesmo período. A grande rival da WBD adicionou 2,4 milhões de novos assinantes no terceiro trimestre, incluindo um ganho de 100 mil na América do Norte, para chegar a 223,1 milhões em todo o mundo no final de setembro. No relatório divulgado nesta quinta (3/11), a WBD também revelou um prejuízo líquido de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre, que incluiu US$ 1,92 bilhão em amortização de impostos de ativos vinculados à reestruturação da empresa após a fusão entre Warner e Discovery. Isto significa que a empresa ainda vai precisar cortar muitas despesas para buscar o equilíbrio financeiro. Em comunicado, o principal executivo da empresa reconheceu um ambiente operacional desafiador. “Estamos reimaginando e transformando a organização para o futuro enquanto promovemos sinergia em toda a empresa, aumentando nossa meta para pelo menos US$ 3,5 bilhões e fazendo progressos significativos em nossos produtos DTC [streaming] combinados”, disse David Zaslav. “Embora tenhamos muito mais trabalho a fazer e algumas decisões difíceis ainda a serem tomadas, temos total convicção da oportunidade à nossa frente.”
Série documental vai explorar polêmicas de “Glee”
O serviço de streaming Discovery+ está desenvolvendo uma série documental que vai explorar as polêmicas da série “Glee”, criada por Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan. A série de três episódios contará com depoimentos dos principais membros do elenco e da equipe de “Glee” (além dos seus familiares), que vão compartilhar histórias nunca antes contadas a respeito dos bastidores da atração. Entre as controvérsias, destaca-se três mortes no elenco, começando por Cory Monteith (Finn), falecido em decorrência de uma overdose acidental de heroína, o afogamento de Naya Rivera (Santana) e o suicídio de Mark Salling (intérprete de Puck), que foi preso e se declarou culpado de possuir imagens de pornografia infantil e se matou enquanto aguardava a sentença. Além disso, há o caso de Lea Michele (Rachel Berry), que foi acusada de bullying nos bastidores da produção. A série ainda sem título será produzida pela Ample Entertainment, mesma produtora de “The Invisible Pilot” (2022) e “9 Months with Courteney Cox” (2019). Recentemente, a Discovery+ lançou a série documental “House of Hammer” (2022), que detalhou as polêmicas envolvendo o ator Armie Hammer e sua família. Exibida entre 2009 e 2015 no canal americano Fox, “Glee” era uma mistura de drama, comédia e musical, e narrou a história de estudantes que se juntam ao coral da escola. A série coletou dezenas de prêmios e suas seis temporadas podem ser vistas no serviço de streaming Disney+.
Ex-esposa de Armie Hammer comenta impacto de “House of Hammer”
A modelo e apresentadora Elizabeth Chambers falou sobre a série documental “House of Hammer: Segredos de Família”, que expõe os segredos do seu ex, o ator Armie Hammer (“Me Chame Pelo Seu Nome”), pai de seus dois filhos e com quem ela foi casada por 10 anos. “Eu não planejava ver a série, mas um dia deixei as crianças na escola e voltei para casa e assisti com meu sistema de apoio ao meu redor”, disse Chambers, em entrevista ao site E!. “Foi obviamente doloroso em muitos níveis. Mas, ao mesmo tempo, existe. O passado é o passado e tudo o que podemos fazer é aproveitar isso como um momento para aprender e ouvir, e esperamos processar e nos curar em todas as capacidades.” A série documental investiga os abusos cometidos pelo ator, além de revelar vários segredos de sua família para demonstrar que as práticas envolvendo BDSM, suposto canibalismo e violência remontam a seu bisavô, Armand Hammer, um bilionário da indústria do petróleo. Quando questionada sobre o que ela achou do conteúdo do documentário, Chambers respondeu que “definitivamente fiquei surpresa, mas acho que isso era esperado”. Ela também contou que chegou a ser convidada a participar da série. “Eles me procuraram, mas, nesse processo, tudo o que importou e importa são as crianças e nossa família, e isso [a participação na série] não era algo que estaria alinhado com meus objetivo.” Chambers também explicou que, nos últimos tempos, “Armie tem se concentrado em sua cura. Existe a teoria da máscara de oxigênio: você não pode realmente cuidar de alguém até ser cuidado. Há um motivo para que no avião eles digam: ‘Coloque sua própria máscara antes de ajudar os outros’. Ele tem estado muito ocupado protegendo sua própria máscara. Minha máscara foi protegida, as máscaras [das crianças] também estão, então agora é muito sobre focar nelas, protegê-las.” Em relação ao relacionamento dos dois, ela confirma que eles estão separados, mas “nosso divórcio não está finalizado. Mas estamos em um ótimo lugar. Nós conversamos o tempo todo. Estamos totalmente comprometidos com nossos filhos e em estar juntos o máximo possível de uma maneira não romântica para nossos filhos. As crianças precisam de sua mãe; crianças precisam de seu pai. Então não há nada que não faremos.” Desde que foi lançada, “House of Hammer: Segredos de Família” tem despertado polêmicas diferentes daquelas esperadas pelos realizadores. Primeiro, uma das supostas vítimas de Hammer acusou os responsáveis pela produção, Elli Hakami e Julian Hobbs, de “explorarem seu trauma e sua dor”, afirmando que o material, ao invés de servir de alerta, é nocivo para ela e outras sobreviventes. Depois, o público identificou que uma foto exibida na série, apontada como marca de uma suposta mordida de Armie Hammer no corpo de Courtney Vucekovich, era na verdade a imagem de uma tatuagem aleatória encontrada na rede social Pinterest. Isso levou os realizadores a deletarem a foto do documentário. “House of Hammer: Segredos de Família” está disponível no serviço de streaming Discovery+. Assista ao trailer.
House of Hammer: Público flagra “fake news” e série decide deletar foto polêmica
O público descobriu que uma foto exibida na série documental “House of Hammer: Segredos de Família”, apontada como marca de uma suposta mordida de Armie Hammer no corpo de Courtney Vucekovich, é na verdade a imagem de uma tatuagem aleatória encontrada na rede social Pinterest. Vucekovich é uma das ex-parceiras que acusa o ator de comportamento sexual violento, com tendências de psicopatia canibal. Foi ela própria quem forneceu a imagem para a produção da série, disponibilizada na plataforma Discovery+. Após a repercussão, ela se justificou dizendo que foi levada pelo ator a acreditar que se tratava do registro de um hematoma sobre seu corpo. “A marca de mordida mostrada era uma foto enviada por Armie em nosso tópico de texto arquivado e, mais de um ano depois, acreditei que fosse uma foto minha, já que tenho dezenas de fotos retratando seu abuso em meu corpo”, alegou a jovem em comunicado. Após a confirmação de que estaria corroborando “fake news”, a produtora Talos Films, responsável pela série documental, decidiu remover o trecho da série. “Levamos a sério a responsabilidade de representar as histórias das vítimas. Quando novas informações surgiram sobre esta série, começamos imediatamente a investigá-la e faremos as alterações apropriadas o mais rápido possível”, afirmou a produtora, também por meio de comunicado. Esta é a segunda polêmica envolvendo “House of Hammer: Segredos de Família”. A mulher identificada como Effie, que está processando o ator Armie Hammer na Justiça por abuso sexual, acusou os responsável pela produção, Elli Hakami e Julian Hobbs, de “explorar seu trauma e sua dor” na série, e que o material, ao invés de servir de alerta, é nocivo para ela e outras sobreviventes. “A forma como eles estão explorando meu trauma é nojenta. Quando eu grito que ‘não’ e eles continuam, dizendo que não precisam da minha permissão, eles me lembram de Armie”, ela declarou. A série, com três episódios, foi lançada na sexta-feira (2/9) na plataforma Discovery+. Veja o trailer.









