Johnny Depp será Satanás em novo filme de Terry Gilliam
"The Carnival at the End of Days" terá Depp como Satanás e Jeff Bridges como Deus, em uma comédia sobre o apocalipse
Baby do Brasil diz que Jojo Todynho “está com medo de ser arrebatada”
Baby do Brasil voltou a falar sobre a chegada do “apocalipse” após causar polêmica no trio elétrico de Ivete Sangalo, no Carnaval deste ano. Desta vez, a cantora compartilhou um vídeo de Jojo Todynho para pedir que as pessoas “procurem o Senhor enquanto é possível”. No vídeo, Jojo comenta que está recebendo um chamado de Deus há algum tempo. “Ele está só me avisando. Estou esperando a hora que ele vai dar um tapa dentro da minha cara. Ele deixa as coisas acontecerem, para ver se acorda para a vida. Ele está me avisando. Dando vários avisos. Quando eu tomar o socão no olho, vai ser pela dor”, afirmou a funkeira. A publicação abriu margem para as teorias divinas de Baby do Brasil, que compartilhou o vídeo dizendo que a cantora “está com medo de ser arrebatada”. “Como é bonito ver a sinceridade de coração, mesmo que em qualquer situação”, iniciou a artista, em sua publicação no Instagram. “Essa reflexão da Jojo me tocou o coração profundamente, pois já são muitos os testemunhos dos que estão sendo ‘tocados’ por Deus para procurarem ao Senhor enquanto é possível achá-lo! Vale ressaltar que no arrebatamento o Espírito Santo sairá da Terra, Ele é o Espirito que está no Pai e no Filho, e quem o tiver dentro de sí será transladado! Essa é a virada da “chave”! E a chave é assumir Jesus como seu Senhor é Salvador. Escolhido é quem se escolhe!”, completou Baby. Confira o “testemunho” abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Baby do Brasil (@babydobrasiloficial)
Jamie Foxx será Deus em comédia com Mickey Rourke como Diabo
Antes de sofrer com sua doença misteriosa, Jamie Foxx estava brincando de Deus. O ator desempenhou o papel do Todo Poderoso na comédia “Not Another Church Movie”, que foi rodada no início do ano com direção de Johnny Mack e participação do ator Mickey Rourke (“Os Mercenários”) como Diabo. O filme marca a estreia de Mack na direção, após trabalhar nos roteiros da série “Meu Pai e Outros Vexames”, estrelada por Foxx na Netflix. A trama segue Taylor Pharry, um jovem ambicioso vivido por Kevin Daniels (“Atypical”), que recebe uma missão divina diretamente de Deus: contar as histórias de sua família e inspirar sua comunidade. O que ele não sabe é que o Diabo tem seus próprios planos. A comédia promete uma jornada selvagem através da disputa entre Deus e o Diabo, cheia de humor e surpresas. Produção e expectativas Em comunicado sobre o projeto, o produtor James Michael Cummings expressou seu entusiasmo: “Estamos entusiasmados em ter o Sr. Foxx como parte desta comédia hilária e trazer seu incrível talento para o papel de Deus. Trabalhar com Foxx e Johnny Mack foi uma verdadeira bênção. Este filme é uma mistura única de novos talentos e estabelecidos, e mal podemos esperar para ouvir as risadas e para o público ver a mágica que acontece na tela grande. Este filme não vai decepcionar.” O elenco também inclui nomes conhecidos como Vivica A. Fox (“Kill Bill”), Tisha Campbell (“Eu, A Patroa e as Crianças”), Jasmine Guy (“Os Donos da Noite”) e Lamorne Morris (“New Girl”). A produção planeja um lançamento nos cinemas no final do ano, mas ainda não existe data definida. Além desta comédia, Jamie Foxx também dublou “Ruim pra Cachorro”, comédia que estreia em 28 de setembro no Brasil, e a comédia de ação “Back in Action”, que ainda não tem previsão de lançamento. Foi durante esse trabalho que ele sofreu um problema de saúde até agora não esclarecido, que o fez ser internado de emergência num hospital em Chicago, nos EUA. O filme recorreu a um dublê para completar as cenas que faltavam.
Karol G lança clipe com citações bíblicas
Karol G lançou o clipe de “S91” antes de dar início a uma turnê por grandes estádios dos Estados Unidos em agosto. O lançamento surpresa tem um significado bastante pessoal para a cantora colombiana. A gravação é marcada por referências religiosas, com uma cena onde Karol aparece rezando na igreja. Na letra, ela recita um verso do versículo bíblico do Salmo 91, que inspira o nome da canção. “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido”, diz. O clipe começa com Karol sentada em caixas de som em forma de cruz no deserto da Califórnia. Logo em seguida, uma matilha de lobos animados persegue a cantora, que é protegida por uma pantera solitária. Enquanto os lobos parecem representar os haters, a pantera simboliza as pessoas que a apoiam. Outro momento ainda mostra a cantora nadando com tubarões. Ao final do clipe, ela aparece feliz e livre caminhando pelas ruas de Paris. O vídeo foi produzido por WeOwnTheCity, enquanto a direção ficou a cargo de Pedro Artola, que já foi responsável por outros clipes de Karol como “Provenza” e “TQG”, parceria da cantora com Shakira. A música é uma composição de Karol ao lado de KEITYN e Ovy on the Drums, que produz a faixa. Educação religiosa Anunciada no início da semana, a canção surpreendeu os fãs da cantora com a proximidade da aguardada turnê “Mañana Sera Bonito”, do álbum lançado no início deste ano. Na véspera do lançamento, Karol postou um vídeo no TikTok de sua mãe reagindo ao videoclipe com lágrimas. “Este vídeo é especial por muitas razões”, escreveu na legenda. “Primeiro, não há sentimento mais bonito para mim do que saber que minha família se orgulha de mim e que minha música pode causar reações assim neles”. “Segundo, minha mãe nos levava para a escola e nos ensinava a rezar o Salmo 91 depois de sairmos de casa todas as manhãs, porque ela dizia que eram palavras sagradas de proteção”, refletiu. “E terceiro, sou grata a Deus e à vida por me dar uma família que me apoia, que acreditou em mim desde o início e que ainda está comigo hoje, celebrando juntos tantas coisas bonitas que nos acontecem”. Em outra declaração, ela ainda reforçou o significado da música para sua carreira. “‘S91’ não é um single… É uma música que Carolina quis fazer além de negócios e números, aproveitando minha plataforma para me expressar, compartilhar uma mensagem”, escreveu no Twitter. “O conteúdo do vídeo é o que eu quero que vocês internalizem, além do anúncio especial que tenho para dar a vocês… Eu amo vocês. Mais está por vir” . Recentemente, a cantora lançou a canção “Watati” para a trilha sonora de “Barbie”, que ainda conta com Dua Lipa, Nicki Minaj, Billie Eilish e mais artistas. Nas paradas musicais, ela tem conquistado cada vez mais notoriedade e quebrando recordes nas plataformas digitais, se firmando como uma das maiores artistas latinas da atualidade.
A Comédia Divina impressiona de tão ruim que é
Quem achou fraco “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” pode ficar impressionado com “A Comédia Divina”, de Toni Venturi. Mas impressionado no pior sentido, já que o que o filme chega a ser constrangedor, inclusive na forma. Uma pena, pois Monica Iozzi (“Superpai”), com seu carisma e simpatia, merecia uma estreia melhor como protagonista de cinema. Na trama, supostamente inspirada – não em “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, mas em outra obra literária – no conto “A Igreja do Diabo”, de Machado de Assis, o “coisa-ruim” em pessoa resolve vir à Terra para fundar a sua própria igreja, vendo que está totalmente desacreditado pela humanidade. O que parece ser uma premissa ok se revela uma bobagem sem tamanho em questão de poucos minutos. E Murilo Rosa (“Área Q”) como o diabo é um horror. Primeira comédia de Toni Venturi, que até então tinha feito só filmes sérios como “Cabra-Cega” (2004) e “Estamos Juntos” (2011), além de documentários premiados, “A Comédia Divina” consegue uma façanha: não tem uma sequência boa sequer. Quando mais se pensa sobre o filme, pior fica.
Trailer de A Comédia Divina traz Murilo Rosa como o diabo
A Imagem Filmes divulgou o novo trailer de “A Comédia Divina”, comédia infernal em que Murilo Rosa (“Área Q”) vive o diabo. A prévia mostra como ele resolve melhorar sua imagem com o projeto de abrir sua igreja na Terra e ocupar um canal de TV para conquistar mais fiéis. Para isso, conta com a ajuda de uma repórter ambiciosa, vivida por Monica Iozzi (“Superpai”). O samba enredo inclui Zezé Motta (a eterna “Chica da Silva”) no papel de Deus. Primeira comédia de Toni Venturi, que até então tinha feito só filmes sérios como “Cabra-Cega” (2004) e “Estamos Juntos” (2011), além de documentários premiados, “A Comédia Divina” não tem relação com “A Divina Comédia” de Dante Alighieri, mas com outra obra literária, o conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo”, atualizado para os dias de hoje – embora a “atualização” ignore que a Igreja do Diabo já existe há bastante tempo na vida real, fundada em 1966 em Nova York. O elenco traz ainda Thiago Mendonça (“Somos Tão Jovens”), Juliana Alves (“Made in China”), Dalton Vigh (“Meu Amigo Hindu”), Thogun Teixeira (“O Escaravelho do Diabo”) e Débora Duboc (“Estamos Juntos”), entre outros. “A Comédia Divina” é uma produção da Olhar Imaginário e Aurora Filmes, em coprodução com a Globo Filmes. A distribuição é da Imagem Filmes e a estreia está prevista para 19 de outubro.
Octavia Spencer vem ao Brasil para o lançamento de A Cabana
A atriz Octavia Spencer, vencedora do Oscar por “Histórias Cruzadas” e indicada este ano por “Estrelas Além do Tempo”, virá ao Brasil para o lançamento do filme “A Cabana”. No longa, produção baseada no best-seller homônimo do escritor canadense William P. Young, a atriz da vida à personagem “Papai”, que é simplesmente Deus. O filme é uma fantasia religiosa, que parte de uma tragédia pessoal, a morte da filha pequena do personagem de Sam Worthington (“Avatar”), para demonstrar que Deus existe e responder à velha pergunta: por que, sendo tão poderoso e amoroso, ele não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo? O elenco ainda inclui Alice Braga (série “Queen of the South”), Radha Mitchell (“Invasão à Casa Branca”), Ryan Robbins (série “Arrow”), Graham Greene (série “Longmire”) e o astro da música country Tim McGraw (“Um Sonho Possível”), que além de atuar canta a música-tema. O roteiro foi escrito por John Fusco (criador da série “Marco Polo”) e Destin Daniel Cretton (diretor de “Temporário 12”), e a direção é de Stuart Hazeldine (“Exame”). “A Cabana” entrou em cartaz há duas semanas nos EUA, rendendo menos que o esperado, e só estreia daqui a um mês, em 6 de abril, no Brasil. Spencer deve chegar na semana anterior à estreia do filme, e participará da pré-estreia nacional do longa no Rio de Janeiro.
Vídeo de A Cabana traz comentários de Octavia Spencer e Alice Braga sobre a trama
A Paris Filmes divulgou um vídeo legendado de bastidores de “A Cabana”, com quatro minutos de duração, que traz entrevistas com as atrizes Octavia Spencer (“Estrelas Além do Tempo”) e Alice Braga (série “Queen of the South”). Na trama, elas interpretam manifestações divinas: Deus (ou melhor, o Pai da trindade cristã) e a Sabedoria. O filme é uma fantasia religiosa, que parte de uma tragédia pessoal, a morte da filha pequena do personagem de Sam Worthington (“Avatar”), para demonstrar que Deus existe e responder à velha pergunta: porque, sendo tão poderoso e amoroso, ele não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo? Baseado no best-seller homônimo do canadense William P. Young, filho de missionários evangélicos, “A Cabana” busca representar os aspectos divinos de Deus de forma racialmente correta: uma negra como o Pai, um carpinteiro israelense como o Filho (a referência é óbvia) e uma mulher japonesa como o Espírito Santo, sobrando para a brasileira viver a Senhora Sabedoria (do grego “sophia”, como o nome da personagem) citada por Salomão, que é tanto uma prefiguração do Espírito Santo entre os cristãos quanto o Torá para os judeus. Teólogos teriam problemas com esta representação no contexto do filme, mas se trata de uma fantasia meio infantil. O elenco ainda inclui Radha Mitchell (“Invasão à Casa Branca”), Ryan Robbins (série “Arrow”), Graham Greene (série “Longmire”) e o astro da música country Tim McGraw (“Um Sonho Possível”), que além de atuar canta a música-tema. O roteiro foi escrito por John Fusco (criador da série “Marco Polo”) e Destin Daniel Cretton (diretor de “Temporário 12”), e a direção é de Stuart Hazeldine (“Exame”). “A Cabana” entrou em cartaz no fim de semana nos EUA, rendendo menos que o esperado, e só estreia daqui a um mês, em 6 de abril, no Brasil.
Octavia Spencer é Deus no trailer legendado de A Cabana
A Paris Filmes divulgou o trailer legendado de “A Cabana”, adaptação do best-seller homônimo escrito pelo canadense William P. Young, filho de missionários evangélicos, que já vendeu mais de 18 milhões de exemplares. A prévia tem elementos de fábula da Disney, da trilha melosa ao reino mágico descortinado pela fada madrinha. Só que a fada madrinha nesta história, na verdade, é Deus. A trama é uma parábola de conversão religiosa, mostrando como a solução para o desespero está em encontrar consolo em Deus. A trama traz Sam Worthington (“Avatar”) em busca de sentido para a vida depois da morte da sua filha pequena nas mãos de um serial killer. Anos se passam e seu desespero não cessa, até que ele recebe um convite no correio para encontrar com Deus em meio à floresta. Mesmo receoso, ele vai até o local e, ao chegar lá, percebe que a região se tornou mágica, colorida e capaz de milagres de computação gráfica. A ideia do livro/filme é justificar porque Deus, tão poderoso e amoroso, não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo. Vale observar que o Deus retratado segue a descrição cristã, manifestando-se como o Pai, o Filho e o Espírito Santo – apresentados, respectivamente, como uma negra americana, um carpinteiro israelense e uma mulher japonesa. Octavia Spencer (da franquia “Divergente”) vive Papa, o Pai, e o elenco ainda inclui Radha Mitchell (“Invasão à Casa Branca”), Ryan Robbins (série “Arrow”), Graham Greene (série “Longmire”), o astro da música country Tim McGraw (“Um Sonho Possível”), que além de atuar canta a música-tema, e até a brasileira Alice Braga (série “Queen of the South”) numa pequena participação, como uma quarta manifestação divina. O roteiro foi escrito por John Fusco (criador da série “Marco Polo”) e Destin Daniel Cretton (diretor de “Temporário 12”), e a direção é de Stuart Hazeldine (“Exame”). A estreia está marcada para 6 de abril no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA.
Mistura de fé e carnificina de Até o Último Homem é a cara de Mel Gibson
Nos filmes de “Mad Max” (1979-1985), “Máquina Mortífera” (1987-1998), “Coração Valente” (1995) e “Sinais” (2002), Mel Gibson incorporava o herói enfrentando desafios impossíveis. E ainda que ele não esteja em nenhuma cena de “Até o Último Homem”, sua presença atrás das câmeras confere a esse drama de guerra a sua cara. Truculento, reacionário e movido por uma contraditória fé religiosa. Hollywood adora emoldurar histórias de reabilitação, e depois de todos os revezes que o velho Mad Max passou, porque não abraçá-lo novamente? E “Até o Último Homem” funciona perfeitamente como peça de redenção. O filme está longe de ser ótimo, mas é feito por um sujeito que entende como poucos a ala conservadora da meca do cinema norte-americano (o que explica, e muito, as seis indicações ao Oscar – inclusive de Melhor Filme e Direção – que acaba de conquistar). Em cena, há uma história verídica, a proeza de um certo Desmond T. Doss, um pacifista americano temente a Deus, que serviu como um médico de combate durante a 2ª Guerra Mundial e, pessoalmente, salvou 75 soldados feridos da batalha de Okinawa, tornando-se finalmente o primeiro adventista do sétimo dia a receber a Medalha de Honra do Exército. Como fez em “Coração Valente” e “A Paixão do Cristo” (2004), Mel Gibson equipara virtude espiritual com um infernal teste de resistência corpórea. Seu assunto favorito é o teste e a purificação do temperamento moral de um homem – uma meta que só pode ser alcançada através do sofrimento e de uma brutalidade repugnante e intransigente. O que difere esse herói de outros que Gibson promoveu, é o fato de Desmond entrar na guerra de mãos limpas. Ele não pega em armas, nem mesmo quando seu pelotão é vencido e centenas de soldados japoneses ameaçam acuá-lo. O filme sugere que os buracos mágicos que nessas horas aparecem para o personagem se esconder, talvez tenham mais a ver com uma benção divina do que propriamente com sorte. O melhor em cena é a ironia que o diretor enxerga no compromisso de não-violência de Doss. Tudo começa depois que o ainda jovem e animado religioso (interpretado na infância pelo estreante Darcy Bryce) quase mata o irmão com um tijolo. Esse acidente leva Desmond a um momento messiânico, que Gibson dramatiza com close angustiados, música inchada e uma referência pesada a Caim e Abel. Então a ação salta uma década e vemos um Doss crescido em 1942, com o esforço de guerra americano em pleno andamento. Ele é um homem mudado – literalmente, interpretado por aquele bom moço que já foi “O Espetacular Homem Aranha”, Andrew Garfield. Um adventista do sétimo dia que se recusa a carregar armas, Doss, no entanto, anseia por servir ao seu país e se alista no exército – embora não antes de se apaixonar por uma bela enfermeira, Dorothy (Teresa Palmer, de “Meu Namorado É um Zumbi”), que ele persegue com a mesma alegre teimosia que caracteriza cada uma de suas decisões. Sem dúvida, ele herdou parte da vontade de ferro de seu pai, Tom (Hugo Weaving, da trilogia “O Hobbit”), um veterano da 1ª Guerra Mundial, com cicatrizes e amarguras, que irrompe regularmente em ataques de abuso de bebedeiras. Uma vez levantado o esqueleto da trama, Gibson não ousa pisar fora das fronteiras do maniqueísmo. É tudo muito preto ou muito branco. Os homens que Doss encontra no campo de treinamento são uma mistura previsível de caras duros e de arquétipos cômicos, mas todos eles, num momento, ou em outro, são malvados com o recruta. Entre eles estão Vince Vaughn (“Os Estagiários”), como um sargento bonachão, e Sam Worthington (“Evereste”) como um capitão intransigente. Depois, na segunda parte, transfere-se a malvadeza para os japoneses. Nenhum inimigo é tratado com profundidade. São todos caricatos. E então, na hora de mostrar a batalha, Gibson mal se segura. Dá pra sentir o prazer com que ele encena a carnificina. Não há nenhuma eficiência limpa e cauterizada que caracterize as cenas de guerra. É um festival de balas rasgando a carne, de corpos sendo explodidos em dois, de membros sendo arrancados ou sendo queimados. Em nome de mais realismo, o diretor exerce seu gosto pelo virtuosismo sádico. Mas não é o que mais incomoda em “Até o Último Homem”. Há algo mais desconfortável no centro desse projeto. Uma ênfase de que foi a pureza da fé de Doss que salvou o dia, o que implica em dizer que os mortos e os derrotados não eram suficientemente puros. O Doss real, que morreu em 2006, aparece em uma breve e emocionante entrevista pouco antes do rolo de créditos, acrescentando mais um pouco de veracidade à interpretação de Gibson dos eventos. E uma das coisas mais ressonantes que ele diz é que ele ainda acredita que “ninguém deve ser forçado a agir contra suas convicções”. Mas esse conto de heroísmo na vida real parece menos uma celebração das convicções humanistas e mais uma declaração da superioridade moral dos fiéis sobre os infiéis.
Sam Worthington encontra Deus nos trailers de A Cabana
A Lionsgate divulgou os trailers de “A Cabana”, adaptação do best-seller homônimo escrito pelo canadense William P. Young, filho de missionários evangélicos, que já vendeu mais de 18 milhões de exemplares. A prévia mistura desespero dramático e fantasia, e é acompanhada por uma canção melosa de desenho animado, “Keep Your Eyes On Me”, cantada em dueto pelos ídolos da música country Tim McGraw e Faith Hill. O enredo de fábula encantada, porém, é religioso. A trama traz Sam Worthington (“Avatar”) em busca de sentido para a vida depois da morte da sua filha pequena numa cabana abandonada. Anos se passam e seu desespero não cessa, até que ele recebe um convite no correio para encontrar com Deus na mesma cabana, em meio à floresta. Mesmo receoso, ele vai até o local e, ao chegar lá, percebe que a região se tornou mágica, colorida e capaz de milagres de computação gráfica. A ideia do livro/filme é justificar porque Deus, tão poderoso e amoroso, não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo. Uma pergunta que toda criança faz. Não por acaso, os vídeos abaixo parecem infantis. Curiosamente, o segundo livro de Young, “A Travessia”, também é sobre um encontro com Deus… Octavia Spencer (da franquia “Divergente”) vive Deus e o elenco ainda inclui Radha Mitchell (“Invasão à Casa Branca”), Graham Greene (série “Longmire”), a brasileira Alice Braga (série “Queen of the South”) numa pequena participação e até o próprio cantor da trilha, Tim McGraw (“Um Sonho Possível”). O roteiro foi escrito por John Fusco (criador da série “Marco Polo”) e Destin Daniel Cretton (diretor de “Temporário 12”), e a direção é de Stuart Hazeldine (“Exame”). A estreia está marcada para 6 de abril no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA.
Fim de ano marcado por mortes de celebridades inspira Charlie Sheen a rezar para que Trump seja o próximo
A série de mortes consecutivas de personalidades do mundo do entretenimento tem deixado o clima do fim de ano bastante pesado em Hollywood. Mas isso não abalou Charlie Sheen, que aproveitou o tema para demonstrar seu humor negro. Usando seu Twitter, o ator pediu a Deus para incluir mais um famoso em sua lista de mortes. “Querido Deus. Que o próximo seja Trump, por favor”, escreveu Sheen para seus 11,8 milhões de seguidores. O tuíte foi feito em formato de oração — “Trump next, please”, repetido várias vezes, com fervor. Veja abaixo. O presidente eleito Donald Trump, que é seguido por 18,1 milhões no Twitter, onde é bastante ativo, ainda não respondeu à provocação. Dear God; Trump next, please!Trump next, please!Trump next, please!Trump next, please!Trump next, please!Trump next, please! ?? © — Charlie Sheen (@charliesheen) December 29, 2016










