PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Ray Fisher exige que Warner troque investigador dos abusos no set de Liga da Justiça

    18 de setembro de 2020 /

    O ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue no filme “Liga da Justiça”, continua sua guerra contra a Warner devido a acontecimentos dos bastidores das filmagens do longa. Ele agora entrou com um pedido junto à WarnerMedia, empresa controladora da Warner Bros. Pictures, para que um novo investigador independente seja contratado, de modo a verificar suas acusações sobre o comportamento abusivo de Joss Whedon nas filmagens, o incentivo dos produtores Jon Berg e Geoff Johns para que isso acontecesse e todas as tentativas da chefia do estúdio para abafar o caso. Fisher alega que o atual investigador não tem isenção, pois foi contratado pela Warner Bros., que, por sua vez, já emitiu comunicado dizendo não ter encontrado nada evidências de nada errado nas filmagens. Ele usou o Twitter para informar sua decisão. “Devido a uma proposital falta de transparência (e, em alguns casos, mentiras descaradas) da Warner Bros. Pictures e da agência independente contratada por eles para investigar [o que aconteceu em] ‘Liga da Justiça’, um pedido oficial pela troca do investigador foi feito à WarnerMedia. Para proteger todas as testemunhas envolvidas e as informações que elas possuem, eu aconselho que todos que forem contatados pelo atual investigador a se negarem respeitosamente a prestar depoimento até que uma agência verdadeiramente independente seja contratada”. O ator começou a denunciar a produção de “Liga da Justiça” em julho passado, num tuíte em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher nunca disse especificamente o que caracterizou o comportamento de Whedon. Isto é, o que o diretor fez para deixá-lo revoltado. Único a se manifestar com detalhes sobre o assunto, Jon Berg negou qualquer problema e acusou o ator de estar exagerando. O produtor disse que as alegações se deviam ao descontentamento de Fisher por ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos – e que o personagem fala na série “Patrulha do Destino”, onde é vivido por Joivan Wade. Após as manifestações de Fisher nas redes sociais, a WarnerMedia disse à imprensa que abriu uma investigação para saber o que teria realmente acontecido nos bastidores de “Liga da Justiça”. Teriam sido feitas várias entrevistas internas, que as publicações Variety e The Hollywood Reporter apuraram não ter revelado nada desabonador contra a equipe. Mas Fisher diz que isso faz parte de um acobertamento, porque o investigador do caso foi contratado pelo estúdio. Ele avisou que, caso a WarnerMedia não troque o investigador, pretende acionar o Sindicato dos Atores dos EUA, SAG-AFTRA. Diante desse impasse, Jason Momoa, que interpreta o herói Aquaman nos filmes de super-heróis da DC Comics, resolveu tomar o lado de Ray Fisher na briga contra o estúdio. Em um post publicado na segunda (14/9) no Instagram, Momoa ecoou as acusações do colega e afirmou que “coisas sérias aconteceram” em “Liga da Justiça” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas”. So as to protect the witnesses involved, and the information they possess, I strongly encourage ANY and ALL that have been contacted by the current investigator to respectfully decline to interview until a truly independent 3rd-party is engaged by @WarnerMedia. A>E 2/2 — Ray Fisher (@ray8fisher) September 17, 2020

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Jason Momoa: “Coisas sérias aconteceram” nos bastidores de Liga da Justiça

    14 de setembro de 2020 /

    Jason Momoa publicou uma mensagem forte para explicitar seu apoio às denúncias de Ray Fisher sobre abusos nos bastidores de “Liga da Justiça”. Em um post publicado nesta segunda (14/9) no Instagram, Momoa reforçou o apoio estendido ao colega na semana passada e fez algumas revelações, afirmando que “coisas sérias aconteceram” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas”. “Esta m**** tem que parar e precisa ser considerada, por Ray Fisher e por todas as pessoas que experimentaram o que aconteceu sob supervisão da Warner Bros Pictures, isso precisa de uma investigação adequada”, escreveu o intérprete de Aquaman. Em seguida, ele mencionou um projeto da Warner com os produtores de “Liga da Justiça”, que ele supostamente estrelaria, mas que afirma ter sido divulgado só para tirar atenção das denúncias de Fisher. Segundo o que foi divulgado em 1º de julho, Momoa iria estrelar e coproduzir um filme sobre o boneco de neve Frosty, ao lado de Geoff Johns e Jon Berg, ambos denunciados por Fisher. “Eu acho que é f*** que as pessoas tenham divulgado um anúncio falso de ‘Frosty’ sem minha permissão para tentar distrair a denúncia de Ray Fisher sobre a forma de m**** como fomos tratados nas refilmagens da ‘Liga da Justiça’. Coisas sérias aconteceram. Precisa ser investigado e as pessoas precisam ser responsabilizadas. #IStandWithRayFisher (eu apoio Ray Fisher). Aloha”. Momoa não compartilhou nenhum detalhe sobre o que de fato aconteceu no set da Liga da Justiça, mas Fisher declarou, num tuíte de julho passado, que o comportamento do cineasta Joss Whedon no set foi “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Ao apoiar Ray Fisher, Momoa coloca um contrapeso considerável na disputa de narrativas, já que é o rosto de uma franquia de US$ 1 bilhão. “Aquaman” tem sequência e projetos derivados em andamento. Além disso, o ator está em “Duna”, que estreia em dezembro. Sua manifestação acontece após o intérprete de Ciborgue acusar o presidente da DC Films de tentar abafar os supostos problemas que aconteceram nas filmagens para livrar o produtor Geoff Johns de qualquer polêmica. A Warner rebateu a acusação, revelando que Fisher se recusa a cooperar com investigações sobre os bastidores da produção. Este comunicado, porém, fez o ator elevar o tom e contra-atacar com ameaças. De fato, ele demonstrou não estar mais interessado em abordar o que aconteceu em “Liga da Justiça”, por ter encontrado um alvo maior: o próprio estúdio. “Vão ter certas coisas que eu agora vou começar a dizer publicamente. Não sobre a experiência específica em ‘Liga da Justiça’, mas sobre como as coisas estão sendo lidadas até este ponto”. Os outros atores do elenco de “Liga da Justiça” ainda não se manifestaram sobre a polêmica, que se desenrola no momento em que a Warner desenvolve uma nova edição do filme, restaurando a versão do diretor original, Zack Snyder, para lançamento na plataforma HBO Max. Ver essa foto no Instagram THIS SHIT HAS TO STOP AND NEEDS TO BE LOOKED AT @ray8fisher AND EVERYONE ELSE WHO EXPERIENCED WHAT HAPPEN UNDER THE WATCH OF @wbpictures NEEDS PROPER INVESTIGATION I just think it’s fucked up that people released a fake Frosty announcement without my permission to try to distract from Ray Fisher speaking up about the shitty way we were treated on Justice League reshoots. Serious stuff went down. It needs to be investigated and people need to be held accountable. #IStandWithRayFisher. aloha j Uma publicação compartilhada por Jason Momoa (@prideofgypsies) em 14 de Set, 2020 às 2:45 PDT

    Leia mais
  • Filme

    Novo filme de Woody Allen ganha primeiro trailer

    10 de setembro de 2020 /

    Woody Allen divulgou o primeiro trailer de seu novo filme, “Rifkin’s Festival”. E não é por acaso que o vídeo foi lançado no canal oficial do cineasta no YouTube. O longa é a primeira produção de Allen após ele ficar sem distribuidor nos EUA. “Rifkin’s Festival” foi filmado em meio a uma campanha de difamação movida por seus filhos, Dylan e Ronan Farrow, que sob influência da mãe, Mia Farrow (inimiga mortal de Allen), pressionam parceiros de negócios e atores a abandonarem o diretor. A pressão acontece pelas redes sociais, com ameaças de cancelamento a quem não aderir, e partem das acusações contra Allen por um suposto abuso cometido em Dylan quando ela tinha sete anos, em 1992, em plena separação de Mia Farrow e o escândalo de seu relacionamento com a enteada da ex-mulher. O caso foi investigado pela Justiça americana não uma, mas duas vezes na ocasião, e em ambas a conclusão foi pela inocência de Allen. Ninguém mais o acusa de nada e nenhuma atriz jamais citou qualquer inconveniência da parte do diretor durante contatos ou trabalhos. Assim como aconteceu com o longa anterior do cineasta, “Um Dia de Chuva em Nova York”, “Rifkin’s Festival” não deve ser lançado nos EUA. Mas a produção será o filme de abertura do Festival de San Sebastián. O evento e a cidade em que ele acontece são pano de fundo e cenário da trama. A história acompanha um casal, formado por Wallace Shawn (“Young Sheldon”) e Gina Gershon (“Riverdale”). Ela trabalha na assessoria de imprensa do evento e o marido tem uma crise de ciúmes ao desconfiar que ela estaria se envolvendo com um diretor francês famoso, vivido por Louis Garrel (“Adoráveis Mulheres”). O elenco também destaca Elena Anaya (“Mulher-Maravilha”), Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”). A première de “Rifkin’s Festival” está marcada para a próxima sexta, 18 de setembro, em San Sebastian, e a estreia comercial vai acontecer logo em seguida, em 25 de setembro, por enquanto apenas na Espanha. Por conta disso, o filme também ganhou fotos e um pôster espanhol da distribuidora TriPictures. Confira abaixo.

    Leia mais
  • Filme

    Jason Momoa apoia Ray Fisher em polêmica com a Warner

    8 de setembro de 2020 /

    Jason Momoa, que interpreta o herói Aquaman nos filmes de super-heróis da DC Comics, resolveu tomar o lado de Ray Fisher na briga entre seu colega de “Liga da Justiça” e a Warner Bros. Após uma troca de acusações entre o ator e o estúdio, Momoa postou no Stories de seu Instagram uma foto de Fisher com a hashtag “#IStandWithRayFisher”. A briga entre Fisher e a Warner se ampliou no fim de semana depois que o intérprete do Ciborgue acusou o presidente da DC Films de tentar abafar supostos problemas que aconteceram nas filmagens de “Liga de Justiça” para livrar o produtor Geoff Johns de qualquer polêmica. A Warner rebateu a acusação, revelando que Fisher se recusa a cooperar com investigações sobre os bastidores da produção e o ator contra-atacou com ameaças fortes. Apesar do tom elevado, Fisher não revelou e se recusa a revelar em público o que o diretor Joss Whedon fez nas filmagens para ele se revoltar. Na verdade, em sua última manifestação, na segunda-feira (7/9), ele demonstrou não estar mais interessado em abordar o que aconteceu em “Liga da Justiça”, por ter encontrado um alvo maior: o próprio estúdio. “Vão ter certas coisas que eu agora vou começar a dizer publicamente. Não sobre a experiência específica em ‘Liga da Justiça’, mas sobre como as coisas estão sendo lidadas até este ponto”. Vale lembrar que o ator começou a denunciar a produção de “Liga da Justiça” em julho passado, num tuíte em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher nunca disse especificamente o que caracterizou o comportamento de Whedon. Isto é, o que o diretor fez para deixá-lo revoltado. Único a se manifestar com detalhes sobre o assunto, Jon Berg negou qualquer problema e acusou o ator de estar exagerando. O produtor disse que as alegações se deviam ao descontentamento de Fisher por ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos – e que o personagem fala na série “Patrulha do Destino”, onde é vivido por Joivan Wade. Após as manifestações de Fisher nas redes sociais, a WarnerMedia disse à imprensa que abriu uma investigação para saber o que teria realmente acontecido nos bastidores de “Liga da Justiça”. Teriam sido feitas várias entrevistas internas, que as publicações Variety e The Hollywood Reporter apuraram não ter revelado nada desabonador contra a equipe. Mas Fisher diz que isso faz parte de um acobertamento, porque o investigador do caso foi contratado pelo estúdio. Ele avisou que pretende acionar o Sindicato dos Atores dos EUA, SAG-AFTRA.

    Leia mais
  • Etc

    Ray Fisher sobe o tom em novo ataque contra a Warner nas redes sociais

    7 de setembro de 2020 /

    Ray Fisher, intérprete do Ciborgue no filme da “Liga da Justiça”, lançou mais um ataque contra a Warner em suas redes sociais. Ele gravou um vídeo de 15 minutos no domingo (6/9) em que reforça suas acusações contra o diretor Joss Whedon e os produtores de “Liga da Justiça”, Geoff Johns e Jon Berg, além de incluir o presidente da DC Filmes, Walter Hamada, como alvo de sua fúria indignada. A nova manifestação é reação a um comunicado da Warner sobre a falta de cooperação do ator nas investigações dos bastidores de “Liga da Justiça”. No vídeo, ele lista fatos sem relação com sua reclamação original e se dedica a ampliar o problema e transformá-lo numa luta contra “o sistema”, lembrando até seu passado como sindicalista. Vale lembrar que o ator começou a denunciar a produção de “Liga da Justiça” em julho passado, num tuíte em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher nunca disse especificamente o que caracterizou o comportamento de Whedon. Isto é, o que o diretor fez para deixá-lo revoltado. Único a se manifestar sobre o assunto, Jon Berg negou qualquer problema e acusou o ator de estar exagerando. O produtor disse que as alegações se deviam ao descontentamento de Fisher por ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos – e que o personagem fala na série “Patrulha do Destino”, onde é vivido por Joivan Wade. Agora, o intérprete do Ciborgue subiu ainda mais o tom, ao chamar a Warner de mentirosa e afirmar que Hamada se negou a acreditar em suas palavras quando conversaram. Quais? Ninguém sabe. O que se sabe são suas teorias de conspiração. “Walter estava tentando proteger Geoff Johns por causa de sua parceria [com a Warner] como ‘Mulher-Maravilha 1984’ e sei lá quais outros projetos eles estão preparando”. Fisher reclamou até que Johns teria mandado mensagens “se vangloriando pela escalação de outro ator para fazer o Ciborgue em algo [‘Patrulha do Destino’] que ele estava produzindo”. Mas também entrou em contradição, ao afirmar que, além das reclamações contra o produtor, “entrou em detalhes” com Hamada sobre sua experiência com Whedon e Berg. Que detalhes? Ele disse que não contou detalhe algum. “Quando ele [Hamada] quis mais detalhes específicos sobre o que foi dito e quem disse, eu me recusei a lhe dar esses detalhes. Eu disse: ‘Walter, isso é informação sensível. As pessoas que têm histórias para contar precisam de proteção'”. E de repente outras pessoas é que teriam denúncias… “O único jeito de escapar dos jogos de relações públicas é com fatos concretos e mostrar pras pessoas que você não está brincando”, Fisher declarou. “Vão ter certas coisas que eu agora vou começar a dizer publicamente. Não sobre a experiência específica em ‘Liga da Justiça’, mas sobre como as coisas estão sendo lidadas até este ponto”, completou. Ver essa foto no Instagram *correction: I mentioned quotation marks when referring to a previous tweet—I meant parentheses. Uma publicação compartilhada por Ray Fisher (@ray8fisher) em 6 de Set, 2020 às 11:04 PDT

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Ray Fisher envolve Warner em polêmica de bastidores de Liga da Justiça

    5 de setembro de 2020 /

    Ray Fisher, intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, ampliou seus ataques contra a produção daquele filme, envolvendo a DC Films e, como consequência, a Warner acabou se posicionando oficialmente. Com o novo desenvolvimento a situação mudou de patamar. Não se trata mais de um ator reclamando de abuso de um diretor. Após o comunicado da Warner, Fisher passou a mirar o próprio estúdio de cinema. O ator começou a atacar a produção de “Liga da Justiça” em julho passado, num tuíte em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher nunca disse especificamente o que caracterizou o comportamento de Whedon, o que o diretor fez exatamente. Único a se manifestar sobre o assunto, Jon Berg negou qualquer problema e acusou o ator de estar exagerando. O produtor disse que as alegações se deviam ao descontentamento de Fisher por ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos – e que o personagem fala na série “Patrulha do Destino”, onde é vivido por Joivan Wade. Mas o ator não deixou o assunto morrer. Poucas semanas depois, desafiou Whedon a processá-lo, reforçando as denúncias de abuso. Em seguida, denunciou que Geoff Johns ameaçou sua carreira por causa das queixas no set. Em meio ao clima belicoso, a Warner iniciou uma investigação sobre o ambiente na produção. Teriam sido feitas várias entrevistas internas, que as publicações Variety e The Hollywood Reporter apuraram não ter revelado nada desabonador contra a equipe. Mas Fisher diz que isso faz parte de um acobertamento do estúdio. Na sexta, ele postou: “Para vocês entenderem o quão fundo isso vai: após expor o que aconteceu em ‘Liga da Justiça’, o presidente da DC Films [Walter Hamada] me ligou tentando que eu jogasse Joss Whedon e Jon Berg na fogueira e que eu pegasse leve com Geoff Johns. Eu não vou.” Horas depois, a Warner Bros. Pictures emitiu um comunicado oficial, acusando Ray Fisher de mentir e não colaborar com a investigação sobre suas próprias denúncias. “Em nenhum momento o Sr. Hamada ‘jogou alguém na fogueira’, como o Sr. Fisher falsamente alegou, ou fez qualquer pré-julgamento sobre a produção da ‘Liga da Justiça’, com a qual o Sr. Hamada não teve nenhum envolvimento, desde que as filmagens ocorreram antes do Sr. Hamada ser elevado à sua posição atual”, diz o texto. O estúdio também afirmou que Fisher não apresentou nenhum caso concreto de abuso e tem se recusado a cooperar com a investigação. “Embora o Sr. Fisher não tenha citado nenhum episódio de conduta realmente passível de punição, a WarnerMedia começou uma investigação sobre as suas denúncias. Ainda insatisfeito, o Sr. Fisher insistiu que a WarnerMedia contratasse um investigador de fora do estúdio para garantir imparcialidade. Este investigador já tentou múltiplas vezes se encontrar com o Sr. Fisher para discutir as suas acusações, mas ele recusou os convites”, afirma o estúdio. Neste sábado, Fisher confirmou que, de fato, foi procurado por um investigador, via Zoom, em 26 de agosto. Mas diz que o investigador era contratado da Warner Bros. Pictures e não da WarnerMedia, fazendo com que as conclusões ficassem restritas ao departamento legal do estúdio e não chegassem aos proprietários do conglomerado. Ele também indicou ter se recusado a falar com ele sem um representante (advogado) presente “por segurança”. Entretanto, Fisher também alegou que a revelação de sua recusa em conversar com o investigador era “uma tentativa desesperada e dispersa de me desacreditar para continuar protegendo aqueles que estão no poder”. Num segundo post, Fisher acusou o estúdio de ser responsável por alimentar e ampliar o problema. Segundo o ator, o comunicado da Warner “elevou isso a um nível totalmente diferente, mas estou pronto para enfrentar o desafio”. O “desafio”, na verdade, será promover o lançamento do Snyder Cut, a versão do diretor Zack Snyder de “Liga da Justiça”, que será lançada em 2021 na HBO Max. Snyder tem dito que pretende dar mais destaque ao papel do Ciborgue, que seria “o coração” de sua versão. Mas, com a insistência de Fisher de puxar briga com a Warner, é possível imaginar que esse projeto esteja sendo bastante (re)discutido neste momento. Veja os posts do ator abaixo. So you can better understand how deep this goes: After speaking out about Justice League, I received a phone call from the President of DC Films wherein he attempted to throw Joss Whedon and Jon Berg under the bus in hopes that I would relent on Geoff Johns. I will not. A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) September 4, 2020 It’s also worth noting that I made it clear to the world on Aug 21st that I would be vetting the investigator to ensure a fair and protected process for all witnesses. @wbpictures has escalated this to an entirely different level, but I’m ready to meet the challenge. A>E 2/2 pic.twitter.com/OcOmcVZtub — Ray Fisher (@ray8fisher) September 5, 2020

    Leia mais
  • Etc

    Polanski perde processo para reverter expulsão da Academia

    26 de agosto de 2020 /

    O cineasta Roman Polanski, que foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA por acusações de ter tido relações sexuais com menores, perdeu hoje uma ação judicial em que buscava ser reintegrado à organização. O diretor de “Chinatown” e “O Bebê de Rosemary” argumentou que não teve direito ao devido processo pela Academia quando esta decidiu expulsá-lo sob um novo código de conduta elaborado em resposta a alegações de abuso sexual contra dezenas de homens na indústria do entretenimento. A juíza Mary H. Strobel, do Tribunal Superior de Los Angeles, escreveu em sua decisão que Polanski teve “a oportunidade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante” para a Academia, incluindo um longo documento de seu advogado e uma declaração em vídeo. Polanski, que tem cidadania francesa e polonesa, fugiu dos Estados Unidos em 1978 depois de confessar ter estuprado uma menina de 13 anos e nunca mais voltou, continuando sua carreira na França. Nos últimos anos, várias outras mulheres o acusaram de má conduta sexual naquele período, mas o diretor, que assumiu a culpa da primeira denúncia, nega as novas acusações. Em sua defesa, o cineasta de 87 anos sustenta ter vencido um Oscar em 2003, por “O Pianista”, anos depois do caso ser conhecido. Na ocasião, ter assumido a culpa não foi considerado relevante para sua consagração, mas agora, sem nenhuma outra novidade no caso, além dos pedidos da vítima para deixarem Polanski em paz, ele foi simplesmente expulso. Após esta expulsão, Polanski ainda foi premiado como Melhor Diretor no César (o Oscar francês) por seu filme mais recente, “O Oficial e o Espião”. Este prêmio causou revolta em várias atrizes e arrastou a Academia Francesa para a maior crise de sua existência.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Frank Whaley acusa Jon Voight de agredi-lo nos bastidores de Ray Donovan

    25 de agosto de 2020 /

    O ator Frank Whaley (“Pulp Fiction”) acusou o veterano Jon Voight (“Anaconda”) de esbofeteá-lo enquanto trabalhavam juntos na série “Ray Donovan”. As acusações foram publicadas logo após o astro de 81 anos, vencedor do Oscar por “Amargo Regresso” (1978) e pai da atriz Angelina Jolie participar da Convenção Nacional Republicana, que lançou a candidatura de Donald Trump à reeleição na segunda-feira (24/9). “F***-de Jon Voight”, escreveu Whaley, de 57 anos, num tuíte que ganhou mais de 100 mil curtidas. “Em ‘Ray Donovan’, ele me deu um tapa na cara no meio de uma cena porque não conseguia acompanhar, e então negou ter feito isso”, contou Whaley. “Mas esqueceu do fotógrafo que estava no set”. Uma foto do suposto tapa acompanha a acusação. “Conclusão: Jon Voight é um grande idiota”, escreveu Whaley, adicionando a hashtag “#RNCConvention2020” em referência à participação do ator na Convenção Republicana. Muitos apoiaram a denúncia nas redes sociais, mas alguns atores conservadores foram para cima de Whaley por politizar a agressão. “Ele deu um tapa em você – isso é bastante claro”, escreveu Dean Cain, o Superman de “Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman”. “O motivo pelo qual ele te deu um tapa continua um mistério… embora eu tenha uma ideia”. Fuck Jon Voight. On Ray Donovan he slapped me across the face in the middle of a scene because he couldn’t keep up, then denied doing it. He forgot about the still photographer who was on set. Bottom line: Jon Voight is a major dick. #RNCConvention2020 pic.twitter.com/l7o2HQOxx9 — Frank Whaley (@TheFrankWhaley) August 25, 2020

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Warner investiga denúncias de Ray Fisher sobre bastidores de Liga da Justiça

    21 de agosto de 2020 /

    A WarnerMedia iniciou uma investigação sobre os bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”. A decisão foi tomada após repetidas declarações públicas de uma das estrelas do filme, Ray Fisher, alegando má conduta do cineasta Joss Whedon e dos produtores Geoff Johns e Jon Berg durante a produção do filme. Na quinta-feira (20/8), Fisher escreveu no Twitter que, após cinco semanas de entrevistas com o elenco e a equipe, a WarnerMedia “lançou uma investigação independente de terceiros para chegar ao cerne do ambiente de trabalho tóxico e abusivo criado durante as refilmagens da Liga da Justiça”. Apesar dessa informação, a Variety e o Hollywood Reporter apuraram que as entrevistas não revelaram nada. A fonte das publicações também ressaltou que a WarnerMedia não pré-julga Whedon, Johns ou Berg, que a investigação não se limita a eles e que, para preservar a integridade da investigação, a empresa não a conduzirá em público. As denúncias começaram num tuíte do começo de julho, no qual Fisher definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que assumiu a produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher não deixou o assunto morrer. Poucas semanas depois, desafiou Whedon a processá-lo, reforçando as denúncias de abuso e, na semana passada, denunciou que Johns ameaçou sua carreira por causa das queixas no set. Whedon e Berg permaneceram em silêncio após as alegações de Fisher, enquanto Berg as negou publicamente. Ele ainda acusou o ator de estar exagerando. O produtor disse que as alegações se devem ao descontentamento do Fisher por ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos. Geoff Johns é o único dos três ainda envolvido ativamente com produções da DC Comics. Neste ano, Johns lançou a série “Stargirl”, que ele criou, escreveu e produziu, baseada em seus próprios quadrinhos para a editora. Ele também é roteirista de “Mulher-Maravilha 1984”. Berg, por sua vez, tenta tirar do papel vários projetos, mas seu último crédito como produtor de filmes da DC foi em “Aquaman” (2018). E embora não esteja mais atrelado a filmes da DC, Whedon continua trabalhando para a Warner. A HBO vai lançar sua próxima série, “The Nevers”, em 2021.

    Leia mais
  • Etc

    Caso com atriz derruba chefões da Warner e da Universal

    18 de agosto de 2020 /

    Charlotte Kirk ostenta no seu currículo uma façanha curiosa, ao se tornar supostamente responsável pela queda de dois dos executivos mais poderosos de Hollywood. Pouco mais de um ano após Kevin Tsujihara ser forçado a se demitir da presidência da Warner Bros. em meio a denúncias de que ele teria usado sua posição para ajudar a atriz a conseguir papéis, após ter feito sexo com ela, foi a vez de Ron Meyer, vice-presidente do conglomerado NBCUniversal, ter o mesmo destino. Embora o nome de Charlotte Kirk não tenha sido oficialmente apresentado, Meyer perdeu seu emprego nesta terça (18/8), após 25 anos na companhia, por um caso extraconjugal que o colocou sob chantagem. Várias publicações americanas apuraram que a mulher misteriosa do affair era a mesma responsável pela queda de Tsujihara. A notícia do afastamento de Meyer foi compartilhada por Jeff Shell, CEO da NBCUniversal, em comunicado aos funcionários. “Estou escrevendo para compartilhar algumas notícias infelizes. No final da semana passada, Ron Meyer informou à NBCUniversal que ele agiu de uma maneira que acreditamos não ser consistente com as políticas ou valores de nossa empresa”, diz o texto do CEO. “Com base na divulgação dessas ações por Ron, concluímos mutuamente que Ron deveria deixar a empresa, com efeito imediato. Agradecemos a Ron por seus 25 anos de serviço e por suas contribuições significativas para a NBCUniversal.” Meyer teria revelado o relacionamento a seus chefes após sofrer chantagem. “É com o coração pesado que anuncio minha saída da NBCUniversal”, disse Meyer em seu texto. “Recentemente, revelei para minha família e para a empresa que fiz um acordo, sob ameaça, com uma mulher de fora da empresa que havia feito falsas acusações contra mim. É uma mulher com quem tive um caso muito breve e consensual há muitos anos atrás. Fiz esta divulgação porque outras partes souberam do acordo e continuamente tentaram me extorquir para pagar-lhes dinheiro ou então implicariam falsamente a NBCUniversal, que não tinha nada a ver com este assunto, e fariam falsas alegações sobre mim. Depois de revelar este assunto à empresa, decidimos mutuamente que eu deveria deixar meu cargo de vice-presidente da NBCUniversal. Passei 25 anos ajudando a crescer e apoiando uma empresa incrível em um trabalho que adoro. É das pessoas desta empresa que terei mais saudades. Lamento o que aconteceu e lamento por todas as pessoas em minha vida que posso ter decepcionado, especialmente e mais importante, a minha família.” No caso de Tsujihara, mensagens de texto mostraram que ele fez lobby para que Kirk fosse contratada para filmes da Warner, um abuso de poder que levou à sua demissão. Mas, com Meyer, a projeção profissional de Kirk na Universal não se mostrou aparente. O escândalo que derrubou Tsujihara e agora Meyer ilustra o outro lado do “teste de sofá”, o costume de troca de favores sexuais para fechar negócios e avançar carreiras em Hollywood. Porque a atriz envolvida sabia exatamente o que ia acontecer e o que poderia conseguir ao ter sexo com os executivos – o oposto das denúncias de sexo forçado contra Weinstein que originaram o movimento #MeToo. Tudo começou quando Charlotte Kirk se envolveu com o produtor James Packer em 2013. Segundo apurou a revista The Hollywood Reporter, a atriz foi instada por Packer, em mensagem de texto, a ir a um encontro no quarto de hotel de Kevin Tsujihara, que já era um dos executivos mais poderosos da Warner e poderia ajudaria sua carreira. Ainda de acordo com o THR, na manhã seguinte ela relatou a Packer que Tsujihara não quis nem conversar, só “f****”. Três dias depois, Tsujihara e Packer fecharam um negócio de US$ 450 milhões, criando uma parceria de produção entre o estúdio de cinema Warner Bros. e a RatPac-Dune Entertainment, empresa de Packer e do cineasta Brett Ratner (que atualmente enfrenta processos por assédio sexual). A relação de Tsujihara com a atriz aconteceu quando ele já era casado com Sandy Tsujihara, com quem tem dois filhos. Sabendo disso, Charlotte Kirk passou a enviar mensagens para Tsujihara exigindo papéis em filmes da Warner. Um dos textos, que foi publicado pela THR dizia: “Você está muito ocupado, eu sei, mas quando estávamos naquele hotel fazendo sexo você disse que iria me ajudar. Quando você simplesmente me ignora, como está fazendo agora, faz com que eu me sinta usada. Você vai me ajudar como disse que faria?”. Kirk foi escalada em pequenos papéis em dois filmes da Warner: “Como Ser Solteira” (2016) e “Oito Mulheres e um Segredo” (2018). E, de acordo com documentos obtidos ​​pela THR, fez testes para vários outros projetos na Warner e na produtora Millenium de Avi Lerner. Os textos publicados mostram que, ao longo do tempo, Kirk ficou cada vez mais agitada porque não estava conseguindo tantos papéis quanto imaginou. Até que Brett Ratner resolveu assumir o controle da situação, mandando seu advogado Marty Singer intermediar um acordo que daria à atriz preferência para participar de testes, além de lhe garantir uma aparição em um filme dirigido por Ratner. Quem revelou isso foi o advogado à revista. O acordo proposto nunca foi assinado, segundo Singer, porque o próprio Ratner viu sua carreira implodir. Diretor de “X-Men: O Confronto Final” (2006) e da trilogia “A Hora do Rush”, ele foi acusado por seis mulheres de assédio sexual. Entre as vítimas estavam as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge, que detalharam suas experiências ao jornal Los Angeles Times, durante o auge do movimento #MeToo. Com o escândalo, a atriz Gal Gadot teria condicionado sua participação na sequência de “Mulher-Maravilha” ao afastamento de Ratner da produção. Assim, o acordo milionário entre a Ratpac-Dune e a Warner foi cancelado. A acusação de chantagem feita por Meyer sugere que um terceiro está envolvido na extração de dinheiro em troca de silêncio. Como Tsujihara, Meyer era um dos homens mais poderosos de Hollywood quando se envolveu com Kirk. Mas ela não conseguiu papel em nenhuma produção da Universal. Charlotte Kirk terminou recentemente duas filmagens: o terror britânico “The Reckoning”, de Neil Marshall, e a comédia indie “Nicole and O.J.”, que marcam seus primeiros papéis como protagonista. Sobre o primeiro filme, vale observar que Kirk chama o diretor Neil Marshall de seu “amor” no Instagram, em meio a várias fotos que demonstram a proximidade do casal.

    Leia mais
  • Filme

    Intérprete de Ciborgue diz que produtor de Liga da Justiça ameaçou sua carreira

    13 de agosto de 2020 /

    O ator Ray Fisher voltou a fazer acusações contra a equipe de “Liga da Justiça” nas redes sociais. Desta vez, ele acusou o produtor Geoff Johns de ameaçar acabar com sua carreira caso insistisse em levar adiante as queixas contra o cineasta Joss Whedon durante as refilmagens. O intérprete de Ciborgue denunciou Joss Whedon no início de julho. “O tratamento de Joss Whedon com o elenco e com a equipe de ‘Liga da Justiça’ foi grosseiro, abusivo, nada profissional e completamente inaceitável”, ele escreveu no Twitter, acrescentando que o diretor foi “incentivado, de várias maneiras, por Geoff Johns e Jon Berg”, os produtores do filme. Agora, ele deu mais detalhes, dizendo ter sido chamado para uma reunião no escritório do roteirista e produtor Geoff Johns. No local, ele ouviu ameaças por conta de seu empenho em expor os problemas que alega ter visto na produção de “Liga da Justiça”, como o comportamento abusivo do diretor substituto. Whedon comandou apenas a fase de refilmagens, após o afastamento de Zack Snyder da produção. Fisher escreveu: “Durante as filmagens de ‘Liga da Justiça’ em Los Angeles, Geoff Johns me chamou até o escritório dele para minimizar e censurar minhas tentativas (e as do meu agente) em levar minhas queixas até as pessoas certas na cadeia de comando. Ele fez uma ameça velada à minha carreira. Esse comportamento não pode continuar”. Nenhuma das acusações de Fisher ganhou resposta de Whedon e Johns até o momento. Diante do silêncio, ele chegou a desafiar Whedon a processá-lo se fosse mentira. Já Jon Berg acusou Fisher de estar pelo menos exagerando. O produtor disse que as alegações se devem a seu descontentamento em ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos. Geoff Johns é o único dos três ainda envolvido ativamente com produções da DC Comics. Neste ano, Johns lançou a série “Stargirl”, que ele criou, escreveu e produziu, baseada em seus próprios quadrinhos para a editora. Ele também é roteirista de “Mulher-Maravilha 1984”. Berg, por sua vez, tenta tirar do papel vários projetos, mas seu último crédito como produtor de filmes da DC foi em “Aquaman” (2018). E embora não esteja mais atrelado a filmes da DC, Whedon continua trabalhando para a Warner. A HBO vai lançar sua próxima série, “The Nevers”, em 2021. Ver essa foto no Instagram Accountability>Entertainment Uma publicação compartilhada por Ray Fisher (@ray8fisher) em 12 de Ago, 2020 às 1:58 PDT

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Estudo denuncia controle da China sobre conteúdo do cinema americano

    5 de agosto de 2020 /

    Um relatório divulgado nesta quarta-feira (5/8) pela organização Pen America acusa os maiores estúdios de cinema dos EUA de promoverem autocensura para permitir que seus filmes sejam bem-vindos no milionário mercado chinês. O estudo de 94 páginas do grupo literário e de direitos humanos revelou uma profunda influência do governo chinês em Hollywood, detalhando as várias maneiras em que os estúdios alteram “elenco, enredo, diálogo e cenários” em um “esforço para evitar antagonizar as autoridades chinesas” em seus filmes. A lista de produções que sofreram intervenção pró-chinesa inclui blockbusters como “Homem de Ferro 3”, “Guerra Mundial Z” e até o vindouro “Top Gun: Maverick”. Segundo a associação, essa autocensura vai desde a remoção da bandeira de Taiwan na jaqueta de Tom Cruise em “Top Gun: Maverick” até a exclusão da China como fonte de um vírus zumbi no filme “Guerra Mundial Z”, lançado em 2013. A prática da autocensura também busca evitar tópicos sensíveis, como Tibete, Taiwan, Hong Kong ou Xinjiang, e eliminar personagens pertencentes à comunidade LGBTQIA+. Para entrar no mercado chinês, conteúdo LGBTQIA+ foi removido de “Bohemian Rhapsody”, quase transformando Freddie Mercury num cantor heterossexual. Filmes como “Star Trek: Sem Fronteiras”, “Alien: Covenant” e “A Viagem” também eliminaram cenas LGBTQIA+. Sequências com mortes de chineses foram tiradas de “007: Operação Skyfall” e “Missão: Impossível III”, e um personagem principal teve a etnia alterada de tibetano para celta em “Doutor Estranho”, da Marvel, uma decisão tomada pelo roteirista para evitar o risco de “alienar 1 bilhão de pessoas”, e que assim atingiu 7,5 bilhões de pessoas, para ficar na metáfora numérica. “Apaziguar o governo chinês e seus censores se tornou uma maneira simples de fazer negócios como qualquer outra”, diz o relatório. Pequim possui um dos mais rígidos sistemas de censura do mundo, sediado no departamento de propaganda do Partido Comunista Chinês. O comitê de censura decide se um filme estrangeiro pode ser lançado no mercado local de filmes, que é o segundo e pode se tornar no maior do mundo após a pandemia de covid-19. Para se ter ideia, os sucessos de bilheteria “Vingadores: Ultimato” e “Homem-Aranha: Longe de Casa” geraram mais receita na China do que nos Estados Unidos. “O Partido Comunista Chinês realmente exerce uma enorme influência sobre a lucratividade dos filmes de Hollywood e os executivos do estúdio sabem disso”, diz a Pen America. Isto gera uma submissão ao autoritarismo chinês, que pode render até momentos constrangedores, como a ida do então CEO da Disney, Michael Eisner, até Pequim para pedir desculpas pessoalmente pela produção do filme “Kundun” de Martin Scorsese, lançado em 1997, que trata da vida de Dalai Lama, líder espiritual do Tibete no exílio. Isto mesmo: a Disney lamentou que o filme existisse, após ele ser censurado e proibido de ser lançado na China, porque seu principal interesse na época era construir um parque temático em Xangai. O relatório denuncia que a censura se institucionalizou a ponto de alguns estúdios fazerem “voluntariamente determinadas restrições sem serem solicitados” e outros até convidam censores chineses para os sets. “Se algum projeto for considerado abertamente crítico” ao regime chinês, os estúdios temem que “sejam colocados em uma lista negra”, disse um produtor, que pediu para não ser identificado, à agência AFP. Assim, não permitem sequer que filmagens críticas à China sejam realizadas, eliminando-as do cinema de Hollywood. Em junho passado, o ator Richard Gere, que é budista e defensor da causa tibetana, já tinha comparecido ao Senado dos EUA para denunciar a forma como a China estava controlando o conteúdo de Hollywood. “A combinação da censura chinesa com o desejo dos estúdios de cinema americanos de acessar o mercado chinês leva à autocensura e a negligenciar as questões sociais que os grandes filmes americanos sempre abordaram”, disse ele na ocasião. “Ao obedecer aos ditames chineses, a abordagem de Hollywood cria um padrão para o resto do mundo”, afirma a Pen America, que conclui seu relatório lamentando a forma como esse “novo normal” consolidou-se em países supostamente orgulhosos de sua liberdade de expressão.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie