“No Limite” termina com pior audiência de todas as edições
O reality show “No Limite: Amazônia” chegou ao fim na noite de quinta-feira (17/8), fazendo História ao consagrar o paratleta Dedé Macedo como campeão, mas também marcando a pior audiência de uma final de todas as edições do programa. Com média de 15,9 pontos na Grande São Paulo, a edição encerrou com números abaixo das expectativas, levantando dúvidas sobre o futuro do reality na programação da rede Globo. A final do “No Limite” 2023 ficou abaixo da edição de 2021, que havia marcado 16,3 pontos e já preocupava a Globo. No Rio de Janeiro, o último episódio marcou 18 pontos. A temporada toda teve média de 15 pontos em São Paulo, ficando um ponto atrás da média geral do programa do ano anterior. Futuro incerto na Globo Apesar das mudanças implementadas na edição, incluindo a saída do produtor Boninho, o programa não conseguiu registrar bons índices de audiência. Mesmo com mexidas em sua estrutura, o desempenho não correspondeu ao esperado pelos executivos da emissora. Com o contrato de três anos assinado com a Endemol Shine Brasil foi completado com a edição na Amazônia, seria necessário um novo acordo para assegurar a continuidade do “No Limite” em 2024. No entanto, a audiência do programa não parece incentivar a emissora a investir na produção. Provavelmente, a atração só voltará em 2024 caso a Globo não encontre algo melhor para substituí-la. Paratleta marcou edição como campeão Vencedor da edição, Dedé Macedo faturou um prêmio de R$ 500 mil e já tem planos para o investimento. “Eu vou ajudar os meus pais. Moro com eles há 40 anos e a casa precisa de uma reforma”, disse Dedé em entrevista ao Gshow. Ele também pretende investir em equipamentos e na sua carreira no paratletismo. Com 45 anos e uma prótese na perna direita, Dedé já ficou em 6º lugar no Campeonato Mundial de Paratriathlon em 2014 e é faixa preta de jiu-jitsu. Emocionado com a vitória, ele declarou: “É muito importante acreditar em nós. É sobre jogo, sobrevivência. Minha mãe sempre acreditou em mim e se eu estou aqui hoje, é por causa dela. É difícil de falar, eu a amo muito”. O apresentador Fernando Fernandes, que também é paratleta, não escondeu a emoção de ver a vitória de um participante PCD (pessoa com deficiência) pela primeira vez na história do programa. “Mostrou sua capacidade, mostrou que quando a gente quer, a gente faz”, afirmou o apresentador.
Dedé Macedo vence “No Limite” após repescagem
Dedé Macedo venceu o desafio final de “No Limite – Amazônia” na última quinta-feira (17/8). O paratleta chegou a ser eliminado da disputa, porém conseguiu voltar na repescagem e se sair campeão do programa. Na última prova da temporada, Dedé enfrentou seus colegas Raiana Bertoso e Yuri Fulý em um circuito para acender totens de fogo no meio da mata. O paratleta, que usa prótese na perna esquerda, completou o desafio no tempo de 7:46 minutos e faturou o prêmio de R$ 500 mil. Fernando Fernandes não escondeu a emoção de ver a vitória de um participante PCD (pessoa com deficiência) pela primeira vez na história do programa. “Mostrou sua capacidade, mostrou que quando a gente quer, a gente faz”, afirmou o apresentador, que também é paratleta. “Eu fiquei bastante isolado no acampamento. Todo mundo pensa que eu fui muito traidor, mas não é sobre isso, é sobre o jogo, é sobrevivência. Eu recebi uma nova chance, voltei. Não podia imaginar que ia estar aqui com você agora”, afirmou Dedé. A prova final A edição da Amazônia foi diferente das temporadas anteriores e não teve votação popular para definir o vencedor. O programa teve um júri formado pelos eliminados que definiram o primeiro finalista da competição. Com três dos sete votos, Raiana Bertoso foi a escolhida e não precisou enfrentar a prova da semifinal. Já os demais participantes (Dedé, Carol Nakamura, Greici e Yuri Fulý) foram colocados numa dinâmica que exigia equilíbrio e agilidade. O desafio, que garantia apenas duas vagas na final, ocorreu numa estrutura giratória onde eles estavam amarrados. Os competidores precisavam se concentrar antes de se movimentar para não derrubar as peças da plataforma.

