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    Claudia Cardinale, símbolo do cinema italiano, morre aos 87 anos.

    24 de setembro de 2025 /

    Atriz de “O Leopardo”, “8 1/2” e “Era uma Vez no Oeste” marcou época com sua presença em grandes clássicos do cinema europeu

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    Doris Day (1922 – 2019)

    13 de maio de 2019 /

    A lendária atriz Doris Day, que estrelou dezenas de comédias clássicas, morreu nesta segunda (13/5) em sua casa, em Carmel Valley, na Califórnia, cercada por amigos. No último dia 3 de abril, ela havia completado 97 anos. “Ela estava com saúde física excelente para sua idade, até recentemente contrair um caso sério de pneumonia”, informou um comunicado da fundação Doris Days, que a atriz criou para defender animais. Uma das estrelas de cinema mais adoradas de todos os tempos, Doris Day ficou marcada por papéis sempre otimistas e pelo charme inocente. Daí, veio seu apelido de “A Rainha Virgem”, pela pureza de seus papéis. Mas ela também era referida como “A Garota da Vizinhança”, por representar mulheres trabalhadoras nas telas, e não beldades glamourosas. Nascida Mary Ann Von Kappelhoff, Doris era filha de um músico talentoso e professor de canto, mas sonhava em seguir carreira como dançarina. O destino lhe reservou outro caminho. Aos 12 anos, ela se envolveu em um acidente de carro quase fatal e passou muitos meses entrando e saindo de hospitais, interrompendo sua vontade de dançar. Durante sua convalescença, ela começou a cantar, logo se apresentando no rádio e em clubes com um nome artístico emprestado de sua música favorita, “Day by Day”. Doris não demorou a se destacar como cantora, atraindo a atenção dos músicos Bob Crosby (irmão de Bing) e Les Brown. Ela excursionou o país por cerca de oito anos com cantora de big bang e, aos 23 anos, gravou seu primeiro grande hit com Brown, “Sentimental Journey”. A canção se tornou uma das favoritas dos soldados americanos durante a 2ª Guerra Mundial e atingiu o 1º lugar nas paradas de sucesso em 1945. Sua carreira musical acabaria ofuscada pela cinematográfica, mas ela recebeu reconhecimento com um Grammy especial por sua discografia em 2008. A transição para o cinema aconteceu em 1948, quando foi convidada a fazer um teste para a Warner Bros. O diretor Michael Curtiz ficou tão impressionado que a escolheu como substituta de última hora de Betty Hutton no musical “Romance em Alto-Mar” (1948). O sucesso da produção a transformou em estrela de Hollywood, levando-o a filmar em média três títulos por ano. Já em seu quinto filme, “No, No, Nanette” (1950), seu nome passou a ter o maior destaque nos cartazes. Além disso, seu par romântico naquele longa, Gordon McRae, se tornou seu primeiro grande parceiro nas telas. Os dois contracenaram em mais quatro produções. Ela era uma artista completa, capaz de interpretar e cantar. E sua interpretação de “Secret Love” no musical “Ardida como Pimenta” (1953), em que viveuu a pistoleira Jane Calamidade, rendeu seu primeiro Oscar de Melhor Canção – um prêmio destinado apenas aos compositores, embora o maior atrativo fosse sua voz na gravação. Após contracenar com Frank Sinatra em “Corações Enamorados” (1954), Doris partiu para a MGM, onde estrelou “Ama-me ou Esquece-me” (1955), uma versão romanceada da vida da cantora de jazz Ruth Etting. Cheio de canções memoráveis, o filme se tornou o favorito da atriz. Mas ela não se acomodou como estrela de musicais. Também viveu personagens dramáticas, com destaque para sua participação em “Dilema de uma Consciência” (1951), que denunciava a violência racial da Ku Klux Klan. Isso chamou a atenção de ninguém menos que Alfred Hitchcock, que cinco anos depois a escalou como esposa de James Stewart no famoso suspense “O Homem que Sabia Demais” (1956). Ironicamente, o filme de Hitchcock rendeu à Doris sua música mais conhecida, “Que Sera, Sera”, que venceu o Oscar. Em 1957, ela retomou seu antigo prazer de dançar, ao trabalhar com o renomado coreógrafo Bob Fosse em “Um Pijama para Dois” (1957), adaptação de um sucesso da Broadway, em que interpretava a líder sindical de uma fábrica de pijamas. A obra virou um de seus maiores sucessos, repletos de hits musicais e coreografias inesquecíveis. E também serviu de padrão para os filmes seguintes, em que Doris sempre vencia, com doçura, as artimanhas masculinas. A partir daí, a atriz se especializou em comédias românticas, contracenando com Clark Gable em “Um Amor de Professora” (1958), Richard Widmark em “O Túnel do Amor” (1958), Jack Lemmon em “A Viuvinha Indomável” (1959) e David Niven em “Já Fomos tão Felizes” (1960). Mas foi em “Confidências à Meia-Noite” (1959) que ela encontrou seu principal par. A comédia em que se apaixona por um mulherengo, vivido por Rock Hudson, forjou um dos mais célebres casais românticos de Hollywood. Doris Day acabou recebendo sua única indicação ao Oscar como atriz por esse filme. Os dois voltaram a contracenar em “Volta Meu Amor” (1961). Mas os produtores de Hollywood sabiam de um segredo que o público desconhecia. Hudson era gay. E, assim, Cary Grant apareceu como o mulherengo da vez em “Carícias de Luxo” (1962), sucedido por James Garner em “Tempero do Amor” (1963) e “Eu, Ela e a Outra” (1963). O público, porém, queria mais Doris e Rock Hudson. Tanto que a volta da parceria em “Não me Mandem Flores” (1964) estourou as bilheterias da época. Doris Day já tinha mais de 40 anos e ainda mantinha sua distinção como protagonista de comédias românticas, num período em que Hollywood supervalorizava juventude e beleza. Por isso, ela se esforçava em acompanhar os modismos da época, das sátiras de 007 em “A Espiã de Calcinhas de Renda” (1966) às paródias de Hitchcock em “Capricho” (1967). Ela até voltou a seus dias de pistoleira no western “A Indomável” (1967). Contudo, depois de aparecer como mãe de filhos bem crescidos em “Tem um Homem na Cama da Mamãe” (1968), sua carreira cinematográfica acabou. Em 1968, ela fez sua transição para a TV, estrelando “The Doris Day Show”, sitcom que a trazia como uma viúva de cidade grande decidida a viver no campo com os filhos. A série foi muito importante para a atriz, pois, após anos interpretando uma viuvinha alegre, seu marido Marty Melchen morrera de verdade. Ela também descobriu que estava falida, abrindo – e vencendo – um processo contra seu ex-advogado e empresário por negligência. A produção televisiva lhe deu um objetivo e ajudou-a a recuperar suas finanças. “The Doris Day Show” durou cinco temporadas, até 1973. Depois disso, ela ainda apresentou “Doris Day’s Best Friends” num canal evangélico, em 1985. Mas queria fazer mais. Em seu discurso de agradecimento ao prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira, no Globo de Ouro de 1989, ela disse: “Eu estive longe por muito tempo” e “o melhor ainda está por vir, eu quero fazer mais”. Ela só fez mais um disco, em 2011. Longe da mídia, Doris passou seus últimos anos como ativista dos direitos dos animais, à frente de sua fundação.

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    Neil Simon (1927 – 2018)

    26 de agosto de 2018 /

    Um dos criadores mais importantes da História do teatro americano, Neil Simon morreu neste domingo (26/8), aos 91 anos. Com suas peças, o autor ajudou a redefinir o humor americano, enfatizando os problemas da vida urbana e os conflitos de intimidade familiar, fosse por meio do romance, do musical, da catástrofe ou do mais completo absurdo. Antes de se tornar um dramaturgo famoso, Simon se destacou como roteirista de televisão, escrevendo episódios de séries de comédias estreladas por grandes nomes do humor dos anos 1950, como Sid Caesar, Phil Silvers e Garry Moore. Esta experiência marcou seu estilo de humor, ao criar obras tão populares que eram chamadas de “máquinas de riso”, pois faziam o público gargalhar do começo ao fim da apresentação. Suas peças redefiniram as comédias da Broadway e reinaram absolutas em bilheteria entre os anos 1960 e 1970 — só em 1966, ele teve quatro montagens simultâneas nos principais teatros de Nova York. A maioria das peças foi levada para os cinemas. A primeira adaptação foi “O Bem Amado” (1963), estrelada por Frank Sinatra, seguida por “O Fino da Vigarice” (1966), com Peter Sellers. Mas ninguém imaginaria o sucesso que viria a partir de “Descalços no Parque” (1967), que marcou as carreiras de Robert Redford e Jane Fonda. Muito menos o impacto cultural causado pelo filme seguinte, “Um Estranho Casal” (1968), que transformou o nome de Neil Simon em estrela de Hollywood. A trama dos dois solteiros, vividos por Jack Lemmon e Walter Matthau, que decidem dividir um apartamento e se revelam neuróticos como um casal, virou um fenômeno. Acabou inspirando série de TV em 1970, que durou cinco temporadas bem-sucedidas, e até remake televisivo recente, com Matthew Perry e Thomas Lennon, entre 2015 e 2017. Jack Lemmon estrelou outro clássico absoluto inspirado em obra de Simon, “Forasteiros em Nova Iorque” (1970), sobre a viagem de um casal que se vê perdido em Nova York durante uma viagem repleta de contratempos. A trama inspirou incontáveis variações cinematográficas e ganhou remake em 1999, com Steve Martin e Goldie Hawn. Outras peças famosas de Simon levadas para o cinema incluem “Charity, Meu Amor” (1969), com Shirley MacLaine, “Hotel das Ilusões” (1971), estrelado por Matthau, “O Prisioneiro da Segunda Avenida” (1975), novamente com Lemmon, “Uma Dupla Desajustada” (1975), outra vez com Matthau, o cultuadíssimo “Assassinato por Morte” (1976), com Peter Sellers, Peter Falk e David Niven, e “A Garota do Adeus” (1977), que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Richard Dreyfuss. Alguns diretores se tornaram especialistas em suas adaptações, como Arthur Hiller, Herbert Ross e Gene Saks. Mas, a partir dos anos 1980, nem eles conseguiam mais repetir o mesmo tipo de sucesso unânime conquistado pelos clássicos com as novas peças de Simon. Mesmo assim, as adaptações não pararam, testemunhando uma troca de guarda nas gerações do humor americano, com a entrada em cena de Steve Martin, Goldie Hawn, Chevy Chase, Matthew Broderick, e depois, nos anos 1990, de Alec Baldwin, Ben Stiller, Sarah Jessica Parker, Kelsey Grammer e Julia Louis-Dreyfus. Até Woody Allen estrelou uma adaptação de Simon, “Feitos Um para o Outro” (1996), e a saudosa dupla Jack Lemmon e Walter Matthau se reuniu pela última vez em “Meu Melhor Inimigo” (1998), continuação, 30 anos depois, do clássico de 1968. Sua última adaptação cinematográfica foi “Antes Só do que Mal Casado” (2007), remake de seu roteiro original para “Corações em Alta” (1972) com direção dos irmãos Farrelly (“Débi & Lóide”), cujo tipo de humor escatológico não poderia passar mais longe do estilo de Simon. Popular no passado, Simon acabou se distanciando dos gostos contemporâneos, o que também joga nova luz sobre suas comédias, altamente refinadas na comparação com os temas líquidos (mijo, sêmen, diarreia) do humor americano no século 21. Na introdução de uma antologia de suas peças, Simon citou uma frase do crítico Clive Barnes para refletir como sua contribuição artística seria avaliada pela posteridade: “Neil Simon está destinado a permanecer rico, bem-sucedido e subestimado”.

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    Michael Anderson (1920 – 2018)

    28 de abril de 2018 /

    Morreu o cineasta britânico Michael Anderson, diretor de clássicos como “1984” (1956), “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1957), “As Sandálias do Pescador” (1968) e “Fuga do Século 23” (1976). Ele faleceu no sábado (27/4) em Vancouver, no Canadá, aos 98 anos. Anderson teve uma longa carreira cinematográfica, que durou exatos 50 anos de atividade. Dentre seus trabalhos, estão alguns filmes que o fizeram ser considerado um dos melhores diretores de sequências de guerra de sua época. Seu grande clássico do gênero, “Labaredas do Inferno” (1955), entrou na lista dos principais filmes britânicos do século 20, organizada pelo British Film Institute, mas também é celebrado pelas novas gerações sem que tenham consciência, já que serviu de inspiração assumida para o combate aéreo do final de “Guerra nas Estrelas” (1977). Por coincidência, ele também era saudado como mestre da sci-fi. O diretor foi pioneiro do gênero das distopias, ao realizar “1984” (1956), a primeira adaptação cinematográfica da obra-prima de George Orwell – livro que sintetiza o subgênero distópico e deu origem à expressões como duplipensar, novilíngua e Big Brother. Ele também filmou o herói pulp “Doc Savage: O Homem de Bronze” (1975), uma das inspirações originais dos quadrinhos de Superman (“o homem de aço”). E deu vida a “Fuga no Século 23” (1976), mais conhecido pelo título original “Logan’s Run”. Baseado no livro escrito por William F. Noland e George Clayton em 1967, “Fuga no Século 23” se passava num futuro distópico e seu protagonista chamado Logan (Michael York, no filme) era um caçador de foragidos de uma rígida lei populacional, que não permitia a ninguém viver mais que 30 anos. Entretanto, quando está prestes a completar 30 anos, ele também decide escapar. A produção se tornou cult, rendeu até uma série de TV e há mais de uma década Hollywood anuncia planos de remake. Sua filmografia de fôlego inclui ainda bons suspenses, comédias, dramas e até dois filmes sobre papas – o famoso “As Sandálias do Pescador” (1968) e o efêmero “Joana, a Mulher que Foi Papa” (1972). Mas a obra que definiu sua carreira foi uma aventura épica, “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1957), adaptação do clássico de Jules Verne com três horas de duração. Além da narrativa ambiciosa, a produção virou uma aula de logística, estabelecendo recordes para utilizações de câmeras, cenários, figurinos, participações especiais e locações. O filme trazia David Niven no papel de Phileas Fogg, acompanhado pelo lendário comediante mexicano Catinflas como seu ajudante Passepartout. Graças a uma aposta para estabelecer um recorde da era vitoriana, os dois embarcavam numa viagem ao redor do planeta a bordo de um balão movido a gás. E, pelo meio do caminho, encontravam um verdadeiro quem é quem da indústria do entretenimento da época, incluindo Frank Sinatra, Shirley MacLaine, John Gielgud, Noel Coward, Charles Boyer, Marlene Dietrich, Buster Keaton e Red Skelton, entre outros, no maior número de estrelas famosas reunidas num filme até então. “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1957) foi indicado a oito Oscars, incluindo Melhor Direção para Anderson. O cineasta não conquistou o troféu, mas seu trabalho resultou no Oscar de Melhor Filme, derrotando nada menos que “Assim Caminha a Humanidade” e “Os Dez Mandamentos”. Ele também dirigiu minisséries para a televisão, incluindo as aclamadas “Planeta Vermelho” (The Martian Chronicles, 1980), baseada na obra sci-fi de Ray Bradbury, “A Hora da Vingança” (Sword of Gideon, 1986), que é basicamente a história que Steven Spielberg filmou em “Munique” (2005) e “A Jovem Catarina” (Young Catherine, 1991), sobre a juventude da imperatriz Catarina, a Grande. Casado três vezes, Anderson passou seus anos finais no Canadá com a esposa, a atriz canadense Adrianne Ellis (“Torvelinho de Paixões”), e era incentivador da carreira de atriz da enteada, Laurie Holden, intérprete de Andrea em “The Walking Dead”.

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