Filme “A Qualquer Custo” vai virar série
Uma adaptação do filme “A Qualquer Custo” (Hell or High Water) está em andamento na rede Fox, apurou a revista Variety. Mas o detalhe é que a atração não conta com envolvimento do criador da história original, o roteirista Taylor Sheridan, que foi indicado ao Oscar pelo trabalho. Apesar disso, há poucas dúvidas sobre a motivação dos produtores do filme de 2016 em explorar a franquia na TV. Sheridan se tornou um dos nomes mais quentes da indústria televisiva graças ao sucesso de “Yellowstone”, série mais vista atualmente na TV paga americana. A versão televisiva vai manter a premissa do cinema. Quando um magnata do petróleo implacável arrasa a economia de uma comunidade de fazendeiros do oeste do Texas, dois irmãos locais lutam para manter o que é deles, um assalto a banco de cada vez, enquanto tentam evitar ser pegos por um Texas Ranger zeloso da lei. No longa dirigido por David Mackenzie, os irmãos ladrões foram vividos por Chris Pine e Ben Foster, e o policial por Jeff Bridges. A adaptação está sendo escrita por Jessica Mecklenburg (“Dopesick”, “Stranger Things”), que também será showrunner e produtora executiva. O negócio foi fechado pela SK Global com os produtores do filme e a Fox Entertainment. Além da indicação de Sheridan, “A Qualquer Custo” concorreu a mais três Oscars: Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Jeff Bridges) e Edição. Lembre o trailer do filme abaixo.
Outlaw King vira Legítimo Rei em trailer equivocado de Sessão da Tarde na Netflix
Em seu desejo de se popularizar no país, a filial nacional da Netflix vem agregando as piores características dos mercados de cinema e TV paga brasileiros. Um novo ponto baixo foi marcado nesta segunda (20/8) com a divulgação dublada do trailer de um filme que supostamente é um dos pontos altos da produção da matriz americana. E que tem sua qualidade sabotada pelo marketing local. Para começar, o velho estigma do título inventado atacou a obra sem piedade. “Outlaw King”, o rei fora-da-lei, expressão que aparece no trailer, virou “Legítimo Rei”, assim mesmo, em construção gramatical inglesa, com o adjetivo à frente do substantivo. Por quê? A palavra “legítimo” é, com o perdão da redundância, o legítimo antônimo de “fora-da-lei”, não seu sinônimo. Haja liberdade criativa! Mas o que se demanda, cada vez mais, inclusive com petições do público para os grandes estúdio, é fidelidade. Os problemas amentam ainda mais quando os atores abrem a boca e, em vez de sotaque escocês, ouve-se vozes conhecidas da Sessão Tarde. “Ishto rasshga… a alma”! “Outlaw King” vai abrir o Festival de Toronto, mas aqui tem marketing de telefilme. Equívoco? Talvez redefinição de público-alvo. Ao buscar atrair a classe D, a Netflix não parece preocupada em alienar os assinantes atuais. Já vimos esse filme antes na TV paga, quando as séries deixaram de ser legendadas para ganhar exibição dublada. Para, daí, serem oferecidas novamente com legendas em canais premium, com assinatura mais cara, elitizando o serviço que antes estava no pacote básico. Se é para ser mais acessível, então porque a tradução não foi além e batizou o rei da Escócia Robert the Bruce como Roberto I, como é conhecido no Brasil? Para não confundir com o outro Rei Roberto, o Carlos? Detalhes tão pequenos, mas que revelam muito sobre as motivações nada educativas por trás da opção da Netflix pela popularização. O filme que originalmente se chama “Outlaw King” é ambientado no começo do século 14 e traz o ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) como Robert The Bruce, que após ser coroado Rei dos Escoceses enfrenta um invasão surpresa do Rei Edward (ou Eduardo I) da Inglaterra, responsável por ocupar a Escócia e declarar Robert um rei fora-da-lei – daí o título original. Considerado o maior guerreiro de sua época, Robert lutou bravamente contra os invasores e, após derrotas iniciais, conseguiu unir os escoceses e libertar o país, tornando a Escócia uma nação independente e originando a primeira declaração de direitos universais, que inspirou a Revolução Francesa. Historiadores afirmam que sem Robert The Bruce não existiria a Escócia, pois o país teria sido absorvido pela Inglaterra. Sua vitória, numa longa campanha que se estendeu até a morte do Rei Edward, foi tão definitiva e uniu tanto o povo do país que a Escócia nunca mais foi conquistada. Não é à toa que ele é considerado um dos maiores heróis da história escocesa. Apesar disso, há poucos filmes sobre o rei. Um dos mais famosos foi o blockbuster “Coração Valente” (1995), em que ele apareceu de forma coadjuvante, interpretado por Angus Macfadyen. Lançado no ano seguinte, “The Bruce” tem maior relevância, por ser uma produção britânica focada no mesmo recorte histórico do filme da Netflix. “Outlaw King” marca o reencontro de Chris Pine com o diretor David Mackenzie, que é escocês e dirigiu o ator no premiado thriller “A Qualquer Custo” (2016). O elenco também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”), Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Callan Mulvey (“Capitão América 2: O Soldado Invernal”) e Billy Howle (“Dunkirk”). A primeira exibição está marcada para 6 de setembro no Canadá, no evento de gala da abertura do Festival de Toronto, e a estreia em streaming só vai acontecer dois meses depois, em 9 de novembro. O filme também deve ser exibido em circuito limitado nos cinemas dos Estados Unidos, para cumprir regra de classificação ao Oscar.
Festival de Toronto 2018 será aberto com filme da Netflix estrelado por Chris Pine
O Festival de Veneza 2018 não é mais o único a dar as boas vindas às produções da Netflix, após o banimento de Cannes. A organização do Festival de Toronto 2018, principal mostra de cinema da América do Norte, anunciou que a edição deste ano será aberta por “Outlaw King”, uma superprodução medieval da plataforma de streaming, que traz o ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) como o rei da Escócia Robert the Bruce (conhecido no Brasil como Roberto I). A trama é ambientada no começo do século 14, após Robert the Bruce ser coroado Rei dos Escoceses e enfrentar um invasão surpresa do Rei Edward (ou Eduardo I) da Inglaterra, que ocupou a Escócia e o declarou um fora-da-lei – daí o título em inglês de “Rei Fora-da-Lei”. Considerado o maior guerreiro de sua época, Robert lutou bravamente contra os invasores e, após derrotas iniciais, conseguiu unir os escoceses e libertar o país, tornando a Escócia uma nação independente e originando a primeira declaração de direitos universais, que inspirou a Revolução Francesa. Historiadores afirmam que sem Robert the Bruce não existiria a Escócia, pois o país teria sido absorvido pela Inglaterra. Sua vitória, numa longa campanha que se estendeu até a morte do Rei Edward, foi tão definitiva e uniu tanto o povo do país que a Escócia nunca mais foi conquistada. Não é à toa que ele é considerado um dos maiores heróis da história escocesa. Apesar disso, há poucos filmes sobre o rei. Um dos mais famosos foi o blockbuster “Coração Valente” (1995), em que ele apareceu de forma coadjuvante, interpretado por Angus Macfadyen. Lançado no ano seguinte, “The Bruce” tem maior relevância, por ser uma produção britânica focada no mesmo recorte histórico do filme da Netflix. Com filmagens nos locais onde muitas das batalhas reais aconteceram, “Outlaw King” marca o reencontro de Pine com o diretor David Mackenzie, que é escocês e dirigiu o ator no premiado thriller “A Qualquer Custo” (2016). O elenco também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”), Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Callan Mulvey (“Capitão América 2: O Soldado Invernal”) e Billy Howle (“Dunkirk”). A exibição vai acontecer em 6 de setembro na cidade canadense de Toronto, abrindo o festival, que vai acontecer até o dia 16 de setembro. A estreia em streaming está marcada para 9 de novembro e o filme também deve ser exibido em circuito limitado nos cinemas dos Estados Unidos na mesma data, para cumprir regra de classificação ao Oscar.
Damnation: Série do diretor de A Qualquer Custo é cancelada após 1ª temporada
O canal pago americano USA Network anunciou o cancelamento de “Damnation”, série coproduzida com a Netflix. Com 680 mil telespectadores em média, a série nunca emplacou na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes), marcando mínimos 0,18 pontos de audiência. Produzida e dirigida por David Mackenzie, indicado ao Oscar 2017 de Melhor Direção por “A Qualquer Custo”, e escrita por Tony Tost (produtor-roteirista de “Longmire”), a série se passava durante a depressão econômica dos anos 1930. A trama girava em torno do confronto entre um falso pastor (Killian Scott, da série “Ripper Street”) e um fura-greve profissional (Logan Marshall-Green, de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) em meio a uma insurreição de trabalhadores contra um magnata do interior. O elenco também contava com Sarah Jones (séries “Vegas” e “The Path”), Zach McGowan (das séries “Black Sails” e “The 100”), Gabriel Mann (série “Revenge”), Christopher Heyerdahl (série “Van Helsing”), Timothy V. Murphy (série “The Bastard Executioner”), Melinda Page Hamilton (série “Mad Men”) e Joe Adler (série “Grey’s Anatomy”). “Damnation” estreou em novembro nos Estados Unidos e não entusiasmou a crítica, com 58% de aprovação no Rotten Tomatoes e 57 no Metacritic.
Chris Pine é o Rei da Escócia na primeira foto do novo filme do diretor de A Qualquer Custo
A Netflix divulgou a primeira imagem de “Outlaw King”, que destaca o ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) como o rei da Escócia Robert the Bruce (conhecido no Brasil como Roberto I). A trama é ambientada no começo do século 14, após Robert The Bruce ser coroado Rei dos Escoceses e enfrentar um invasão surpresa do Rei Edward (ou Eduardo I) da Inglaterra, que ocupou a Escócia e o declarou um fora-da-lei – daí o título de “Rei Fora-da-Lei”. Considerado o maior guerreiro de sua época, Robert lutou bravamente contra os invasores e, após derrotas iniciais, conseguiu unir os escoceses e libertar o país, tornando a Escócia uma nação independente e originando a primeira declaração de direitos universais, que inspirou a Revolução Francesa. Historiadores afirmam que sem Robert The Bruce não existiria a Escócia, pois o país teria sido absorvido pela Inglaterra. Sua vitória, numa longa campanha que se estendeu até a morte do Rei Edward, foi tão definitiva e uniu tanto o povo do país que a Escócia nunca mais foi conquistada. Não é à toa que ele é considerado um dos maiores heróis da história escocesa. Apesar disso, há poucos filmes sobre o rei. Um dos mais famosos foi o blockbuster “Coração Valente” (1995), em que ele apareceu de forma coadjuvante, interpretado por Angus Macfadyen. Lançado no ano seguinte, “The Bruce” tem maior relevância, por ser uma produção britânica focada no mesmo recorte histórico do filme da Netflix. “Outlaw King” marca o reencontro de Pine com o diretor David Mackenzie, que é escocês e dirigiu o ator no premiado thriller “A Qualquer Custo” (2016). O elenco também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”), Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Callan Mulvey (“Capitão América 2: O Soldado Invernal”) e Billy Howle (“Dunkirk”). As filmagens estão acontecendo nos locais onde muitas das batalhas reais aconteceram na Escócia e o lançamento é previsto para 2018.
Damnation: Série do diretor de A Qualquer Custo ganha trailer completo
O canal pago americano USA Network divulgou o trailer completo de sua nova série, “Damnation”, produzida e dirigida por David Mackenzie, indicado ao Oscar 2017 de Melhor Direção por “A Qualquer Custo”. Criada por Tony Tost (produtor-roteirista de “Longmire”), a série é descrita como uma saga épica passada no interior dos Estados Unidos da década de 1930, centrada no conflito mítico e na luta sangrenta entre a riqueza e os oprimidos, Deus e a ganância, charlatães e profetas. A trama gira em torno de Seth Davenport (Killian Scott, da série “Ripper Street”), um homem que se passa por pastor de uma pequena cidade de Iowa na esperança de iniciar uma insurreição contra o status quo. Ao mesmo tempo, o poderoso magnata que comanda a região contratou um fura-greve profissional chamado Creeley Turner (Logan Marshall-Green, de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) para impedir por qualquer meio necessário a insurreição da classe trabalhadora. Mas o que ninguém sabe é que esses dois homens já compartilham um passado secreto sangrento. Além de Killian Scott e Logan Marshall-Green, a série conta também com Sarah Jones (séries “Vegas” e “The Path”), Zach McGowan (das séries “Black Sails” e “The 100”), Gabriel Mann (série “Revenge”), Christopher Heyerdahl (série “Van Helsing”), Timothy V. Murphy (série “The Bastard Executioner”), Melinda Page Hamilton (série “Mad Men”) e Joe Adler (série “Grey’s Anatomy”). “Damnation” estreia em outubro nos Estados Unidos e terá distribuição internacional pela Netflix.
Damnation: Série do diretor de A Qualquer Custo ganha primeiros teasers
O canal pago americano USA Network divulgou os primeiros teasers de sua nova série, “Damnation”, que tem direção de David Mackenzie, indicado ao Oscar 2017 de Melhor Direção por “A Qualquer Custo”. Criada por Tony Tost (produtor-roteirista de “Longmire”), a série é descrita como uma saga épica passada no interior dos Estados Unidos da década de 1930, centrada no conflito mítico e na luta sangrenta entre a riqueza e os oprimidos, Deus e a ganância, charlatães e profetas. A trama gira em torno de Seth Davenport (Killian Scott, da série “Ripper Street”), um homem que se passa por pastor de uma pequena cidade de Iowa na esperança de iniciar uma insurreição contra o status quo. Ao mesmo tempo, o poderoso magnata que comanda a região contratou um fura-greve profissional chamado Creeley Turner (Logan Marshall-Green, de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) para impedir por qualquer meio necessário a insurreição da classe trabalhadora. Mas o que ninguém sabe é que esses dois homens já compartilham um passado secreto sangrento. Além de Killian Scott e Logan Marshall-Green, a série conta também com Sarah Jones (séries “Vegas” e “The Path”), Zach McGowan (das séries “Black Sails” e “The 100”), Gabriel Mann (série “Revenge”), Christopher Heyerdahl (série “Van Helsing”), Timothy V. Murphy (série “The Bastard Executioner”), Melinda Page Hamilton (série “Mad Men”) e Joe Adler (série “Grey’s Anatomy”). “Damnation” estreia em outubro nos Estados Unidos e terá distribuição internacional pela Netflix. The battle is here – it’s time to defend the downtrodden. USA’s newest epic saga Damnation premieres this October. pic.twitter.com/pM0iDSlsPc — USA Network (@USA_Network) July 20, 2017 There are two sides in the fight for salvation. Keep your eyes open – more of USA’s newest drama Damnation will soon reveal itself. pic.twitter.com/0xVDW9VwIr — USA Network (@USA_Network) July 19, 2017
Magistral, A Qualquer Custo tem pontaria certeira para cada pequeno detalhe
A ação em “A Qualquer Custo” discorre com uma despretensão que inicialmente parece não levar a lugar algum. Há dois assaltantes em cena, mais dois policiais, um deserto, e estradas que cortam a planície e parecem não ter fim. Criado esse ambiente mínimo, porém, um jogo curioso se articula. De um lado, a história dos assaltantes revela um colorido bem mais complexo do que aparenta. São dois irmãos de temperamento opostos, um deles ex-presidiário de pavio curto (Ben Foster, de “O Grande Herói”), o outro, um cowboy desencantado de fala mansa (Chris Pinne, o capitão Kirk de “Star Trek”). Ambos tornam-se ladrões para pagar uma divida, mas também estão imbuídos de fazer um acerto de contas particular. Eles nunca foram tão próximos e nunca conversaram como fazem agora. Acontece que na outra ponta desse pequeno drama criminal com fundo western há os dois sujeitos que ameaçam estragar tudo. Os policiais (o veterano Jeff Bridges e Gil Birmingham, da franquia “Crepúsculo”) perseguem os irmãos como se estivessem numa divertida caçada de coelhos. Como nunca acontece nada naquelas paragens, o xerife vivido por Bridges vibra com a correria e cada vez que o parceiro mestiço ameaça cair no cochilo, ele o provoca com piadas racistas. O filme é magistral até quando apresenta essas impertinências. Os personagens são marcados por uma desproporção entre como agem e como falam, bem sutil. Se, em princípio, parece haver maldade no jeito como o xerife fala com o parceiro mestiço, nas atitudes vemos uma gentileza nada menosprezante. No fundo, o humor não nasce de um sentimento de superioridade, mas, ao contrário, de uma superabundância de admiração. Esse é um ponto, o outro bem estimulante é que conforme o quarteto dispara na estrada a bordo de carrões, um curioso subtexto se descola do pano de fundo. Nas vilas e cidades, quase desertas, tudo parece estar morrendo. Vemos rebanhos perdidos, rancheiros falidos, fazendas desapropriadas. Ironia: o banco é mostrado como o câncer das planícies e caipiras, endividados por todos os lados, torcem para que a dupla de assaltantes saia impune dos delitos. Enfim, essa é a nova América. Esqueça a Terra das Oportunidades, só sobrou espaço para especuladores. Resta aos quatro protagonistas travarem uma última luta, antes que o cenário que eles conheciam desapareça de vez. Para contar esta história que é o avesso do american way of life, o roteirista (Taylor Sheridan, que antes escreveu “Sicario”) e o diretor (David Mackenzie, de “Encarcerado”) polvilham se filme sombrio com um humor de pontaria fina. O espírito em cena é: Se todos estão à beira do precipício, o que mais resta de humano, a não ser criar piadas e rir? O curioso é que este inteligente policial estreou em meados do ano passado nos EUA, colhendo elogios da crítica, mas pouca repercussão de público. Com a temporada de prêmios, “A Qualquer Custo” voltou a cena revigorado, recebendo inclusive indicações ao Oscar para Melhor Filme, Roteiro Original, Edição e Ator Coadjuvante para o veterano Jeff Bridges. Aos poucos foi demonstrando que não era um filme fácil de ser esquecido.
A Qualquer Custo: Veja o trailer legendado de um dos filmes mais elogiados do ano
A California Filmes divulgou o trailer legendado de “A Qualquer Custo”, que é a “tradução” nacional de “Hell or High Water”, um dos filmes mais elogiados do ano, com impressionantes 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A prévia resume a premissa, mostrando como um pai divorciado se junta ao irmão para assaltar bancos, visando salvar a fazenda da família. O clima é de western, em que jovens cowboys se rebelam contra o sistema injusto e acabam caçados pela lei. A maior diferença é que, em vez de cavalos, esses Jesse e Frank James modernos fogem de carro. Chris Pine (“Star Trek”) e Ben Foster (“O Grande Herói”) vivem os irmãos fora-da-lei, voltando a trabalhar juntos após “Horas Decisivas” (2016). E Jeff Bridges (“O Doador de Memórias”) interpreta o xerife em seu encalço. O filme tem roteiro de Taylor Sheridan (“Sicario”) e direção do inglês David Mackenzie (“Sentidos do Amor”). Produção independente, custou só US$ 12 milhões, mas nem com elogios dos principais jornais americanos conseguiu cobrir os custos, faturando apenas US$ 26,5 milhões em seu lançamento limitado nos EUA em agosto. A estreia no Brasil está marcada apenas para 29 de dezembro.
Festival de Cannes anuncia novo filme do diretor de A Separação e homenagem a Prince
A organização do Festival de Cannes anunciou a inclusão de “The Salesman”, novo filme do diretor iraniano Asghar Farhadi (vencedor do Oscar por “A Separação”) na disputa da Palma de Ouro de 2016, além de uma homenagem em sua programação ao cantor Prince, morto na quinta-feira (21/4). Ainda não há detalhes sobre como se dará o tributo. “Faremos uma homenagem a Prince, mas não temos mais informações neste momento”, disse um representante do evento. O artista tem um Oscar e dois Globos de Ouro por músicas criadas para o cinema. Ele também dirigiu dois longas de ficção e um documentário. Também não há muitas informações sobre o novo filme de Farhadi, embora ele continue a lidar com os temas favoritos do diretor, relacionamentos e separações. Outros filmes foram acrescentados às mostras paralelas, entre eles “Hell or High Water”, do inglês David Mackenzie (“Encarcerado”), incluído na seção Um Certo Olhar, e “Herança de Sangue”, do francês Jean-François Richet (“Inimigo Público nº 1”), que marca a volta de Mel Gibson (“Os Mercenários 3”) como protagonista de ação. No filme, com exibição na seção da Meia-Noite, Gibson interpreta um pai capaz de tudo em defesa da filha caçada por traficantes. O Festival de Cannes de 2016 acontece entre os dias 11 e 22 de maio, na Riviera francesa. ANTERIOR






