Produtor do filme Resgate, da Netflix, volta a ser preso por crime sexual
O produtor e agente de talentos David Guillod voltou a ser preso novamente sob nova acusação de crime sexual, informou a polícia de Los Angeles. Responsável por sucessos como “Atômica” e “Resgate”, o produtor de 53 anos foi detido pela primeira vez em junho passado pelo Departamento do Xerife de Santa Barbara e respondia em liberdade às acusações de estupro de quatro mulheres na região, mas mesmo assim teria voltado a cometer violência sexual. Ele foi preso na quarta-feira (28/10) em sua casa em Los Angeles, uma semana após a denúncia da nova vítima. “Em 21 de outubro de 2020, uma vítima feminina cuja identidade é protegida por sigilo relatou ter sido abusada sexualmente por Guillod durante uma reunião noturna”, informou um comunicado do LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles), sobre a nova prisão. Em junho, Guillod se declarou inocente das acusações. E enquanto três vítimas daquele processo criminal preferiram o anonimato, a atriz Jessica Barth (do filme “Ted”) decidiu vir à público detalhar seu caso, revelando que o produtor a teria drogado durante um encontro em 2012 para estuprá-la. Quando fez a denúncia, Barth disse que o surgimento do movimento #MeToo permitiu que ela descobrisse uma história semelhante de outra atriz com o mesmo produtor, o que a encorajou a contar tudo o que sofreu.
Produtor do sucesso Resgate, da Netflix, é preso por crime sexual
O produtor e agente de talentos David Guillod foi preso na segunda-feira (22/6), após se entregar voluntariamente à polícia de Santa Barbara, na Califórnia, para responder acusação de estupro de quatro mulheres entre 2012 e 2015. Trata-se de mais um magnata da indústria do entretenimento a enfrentar a justiça desde o surgimento do movimento #MeToo, inspirado pelas vítimas de outro produtor, Harvey Weinstein, que acabou condenado à prisão. Guillod, de 53 anos, é produtor de sucessos como “Atômica” (2017), estrelado por Charlize Theron, e o recente “Resgate” (2020), com Chris Hemsworth, que a Netflix afirma ser seu filme mais visto em todos os tempos. Seu advogado, Philip Kent Cohen, disse à imprensa que Cohen nega todas as acusações e que “ele espera poder limpar seu nome no fórum apropriado”. Ao todo, ele enfrenta 11 acusações de estupro, sequestro para estupro e estupro de vítima sob influência de drogas em três incidentes separados em 2012, 2014 e 2015 contra quatro mulheres, segundo uma cópia da acusação que a promotoria tornou pública. Três das vítimas teriam sido atacadas em Santa Bárbara, onde o produtor está sendo processado, e uma em Los Angeles em 2012. Seus nomes são mantidos em sigilo. A atriz Jessica Barth, dos dois filmes do ursinho “Ted”, identificou-se como sendo uma das vítimas, mas ela não aparece entre as acusadoras. Em relato nas redes sociais, Barth disse que foi drogada e agredida sexualmente por Guillod em 2012. A denúncia tornou-se pública em 2017 com o movimento #MeToo, após outra atriz contar relato semelhante, chamando atenção do movimento para o nome do produtor. Uma das vítimas anônimas que estão no processo foi identificada como funcionária do produtor. Ela recebeu R$ 60 mil para assinar um acordo de confidencialidade, mas mesmo assim o denunciou, seguindo o exemplo de outras mulheres, de acordo com o jornal Los Angeles Times. “Uma quantidade esmagadora de evidências foi reunida no curso desta investigação para contestar essas acusações”, afirmou o advogado de Cohen, observando que os testes de DNA foram negativos e que testemunhas confirmam a versão de Guillod dos fatos. “As acusações foram apresentadas depois que o xerife do condado de Santa Bárbara realizou uma investigação exaustiva junto ao departamento de polícia de Los Angeles”, disse a promotoria em seu próprio comunicado. “O acusado está atualmente na prisão do condado de Santa Bárbara, com fiança fixada em US$ 3 milhões”, informa o texto, destacando ainda que não há data para que ele se apresente diante de um juiz. Se for condenado, Cohen pode ser pegar entre 21 anos de encarceramento até prisão perpétua.

