Daniel Craig vai estrelar sua primeira série americana
Após protagonizar quatro filmes da franquia “James Bond”, o ator inglês Daniel Craig deve estrelar sua primeira série americana, informou o site da revista Variety. Trata-se de “Purity”, adaptação do romance do escritor Jonathan Franzen, que está sendo desenvolvida pelo cineasta Todd Field (“Pecados Íntimos”). Além de roteirizar os episódios, Field também vai dirigir o piloto. Publicado em setembro, o livro conta a história da jovem Pip, que teve uma infância incomum no norte da Califórnia e, após a faculdade, acaba pulando de cidade para cidade, de Oakland à Bolívia para Denver, em vários empregos e relacionamentos excêntricos. O produtor Scott Rudin afirmou que está negociando com Showtime, Netflix, FX e pelo menos outros três canais para definir a produção de uma temporada de 20 episódios. Apesar de ter declarado que “prefere cortar os pulsos” a ser James Bond de novo, Daniel Craig ainda não confirmou sua saída da franquia do agente secreto 007.
Christoph Waltz pode voltar a viver vilão da franquia 007
O ator Christoph Waltz, que interpretou o vilão de “007 Contra Spectre”, pode voltar à franquia. Segundo o jornal inglês Mirror, Waltz assinou contrato para mais dois filmes. Apesar disso, o retorno não é garantido devido a fatores que fogem ao controle do ator. “Ele seria um ótimo personagem fixo para a franquia, mas somente poderia contracenar com Daniel Craig, devido à continuidade”, disse uma fonte da produção ao jornal, que ainda se referiu ao personagem de Waltz pelo nome: Blofeld. Antes de “007 Contra Spectre”, Ernst Stavro Blofeld já tinha enfrentado James Bond em sete filmes – embora muitas vezes tenha sido apenas uma silhueta nas sombras. A princípio, porém, os produtores tentaram negar que Waltz interpretaria o personagem, inspirando-se na ideia equivocada de “Além da Escuridão – Star Trek” de esconder a verdadeira identidade de Khan. Blofeld não aparecia nos cinemas desde “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983), um dos raros filmes de 007 produzidos fora da franquia principal. Dentro da franquia, sua última luta contra James Bond foi em “007 – Somente Para Seus Olhos” (1981). Ele também inspirou a criação do vilão Dr. Evil na trilogia “Austin Powers”. Se o mistério sobre a presença do vilão foi mal-conduzido, a participação de Daniel Craig no próximo filme da franquia permanece indefinida. Seu contrato para estrelar a franquia é um segredo que nenhum agente secreto da imprensa ainda teve acesso. Há quem garanta que ele já teria encerrado sua participação na franquia, especialmente após dizer que preferia “cortar os pulsos” a voltar a viver James Bond. Alguns sugerem a possibilidade de pelo menos mais um longa-metragem. E há, ainda, os que enxergam no contrato de Waltz uma pista para a extensão do compromisso de Craig: mais dois filmes.
Daniel Craig atuou disfarçado em Star Wars: O Despertar da Força
O ator Daniel Craig (“007 Contra Spectre”) participou das filmagens de “Star Wars: O Despertar da Força”. O boato de seu envolvimento veio à tona logo no início da produção, durante uma entrevista de Simon Pegg (“Star Trek”), que também se disfarçou como figurante, mas só agora foi confirmada pela revista Entertainment Weekly. Segundo a publicação, o intérprete de James Bond aparece disfarçado de Stormtrooper na sci-fi. Ele é responsável pelo encarceramento de Rey (Daisy Ridley), com quem trava uma discussão envolvendo os poderes jedi da jovem. Em cartaz desde quinta (17/12), “Star Wars: O Despertar da Força” quebrou o recorde de maior bilheteria de estreia nos cinemas brasileiros em 2015.
007 Contra Spectre é um filme antigo de James Bond
Boa notícia para quem estava com saudade dos filmes de espionagem mais tradicionais: “007 Contra Spectre” retoma o velho estilo leve, aventuresco e cheio de clichês, desenvolvido ao longo dos anos pela franquia. Mas é uma má notícia para quem considerava um grande acerto os filmes sérios, dramáticos e trágicos mais recentes, como “007 – Cassino Royale” (2006) e “007 – Operação Skyfall” (2012), que traziam algo de novo para uma franquia que parecia destinada à repetição. Este quarto filme estrelado por Daniel Craig continua a apresentar um Bond mais humano, mais sofrido, mas também mais forte e intenso nas cenas de ação. Nesse aspecto, pelo menos, a franquia mantém o rumo e Craig continua muito bem. O problema é o roteiro desinteressante e cheio de lugares comuns. O ator ter que dizer que o nome dele é “Bond, James Bond” é uma repetição que, em sua boca, fica parecendo uma incômoda obrigação contratual, já que a ideia dos novos tempos seria fugir do aspecto satírico da franquia. Ele também continua exageradamente irresistível às mulheres. Dentro de poucos segundos, Monica Bellucci (“Irreversível”) já está entregando o ouro pra ele para, logo em seguida, desaparecer da história. E só demora um pouquinho para que Léa Seydoux (“Azul É a Cor Mais Quente”) já esteja dizendo que o ama, sem que sintamos qualquer aprofundamento no envolvimento afetivo dos dois, que se desenrola muito rápido dentro de uma situação de mistério, envolvendo o pai de sua personagem e uma organização terrorista. Talvez com medo de descaracterizar o personagem antes de um novo reboot, os produtores sentiram a necessidade de uma volta às origens, de trazer de volta a Spectre, que tanto sucesso fez nos filmes estrelados por Sean Connery e Roger Moore, assim como o retorno de um certo vilão clássico. Com a diferença que aqui o vilão aparece bem menos caricato, por mais que Christoph Waltz (“Django Livre”) seja quase que um ator de um papel só. Se a gente pensar no mal que ele fez ao herói, deveríamos ter raiva do vilão, mas não é isso que ocorre. O que sentimos é mesmo indiferença. A produção até começa bem, com um prólogo na Cidade do México, uma boa ambientação no Dia dos Mortos e uma situação divertida envolvendo um avião. Até daria para traçar um paralelo com o prólogo de “Missão Impossível – Nação Secreta”. Mas quando entram em cena os tradicionais créditos com a música de abertura, o clima brega se instala. Sem falar que a canção-tema, “Writing’s on the Wall”, de Sam Smith, é bem pouco expressiva. Algumas cenas de ação se destacam, como uma perseguição de automóveis e principalmente a luta do herói com o brutamontes vivido por Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”). Juntando a cena do prólogo, pode-se contar essas três como as mais empolgantes, por assim dizer. Mas entre trancos, barrancos, abismos e explosões, “Spectre” abandona o realismo buscado anteriormente, investindo numa jornada que não se preocupa muito em ser verossímil, apesar de tratar tudo com muita seriedade. Quando surge um resquício de humor no filme, ele é muito sutil, até pela essência desse novo Bond, traumatizado pela morte de pessoas queridas. Mas como não ironizar um supervilão fanfarrão que faz questão de explicar coisas que não fazem muito sentido? “007 Contra Spectre” erra o tom, ao levar a sério uma aventura à moda antiga de James Bond.
Filme A Bússola de Ouro vai virar série de TV
O universo de fantasia do filme “A Bússola de Ouro”, estrelado por Nicole Kidman e Daniel Craig em 2006, vai virar uma série de TV. O canal britânico BBC One anunciou a adaptação da trilogia literária de Philip Pullman, que deu origem ao filme. A saga de fantasia é conhecida como “Fronteiras do Universo” (His Dark Materials) e acompanha duas crianças, Lyra Belacqua e Will Parry, cujas histórias se entrelaçam durante aventuras por universos paralelos e uma guerra celestial envolvendo ciência, bruxaria e ursos-polares falantes. A trilogia foi iniciada em 1995 com “A Bússola de Ouro”, continuada com “A Faca Sutil” (1997) e concluída com “A Luneta Âmbar” (2000). Os volumes foram traduzidos para mais de 40 línguas e venderam mais de 17 milhões de cópias. Apesar disso, o filme de 2006 rendeu apenas US$ 372 milhões no mundo, sendo considerado um fracasso diante de seu orçamento de US$ 180 milhões. Por isso, o estúdio considerou que não valia a pena produzir as outras adaptações da franquia. Ironicamente, o mesmo estúdio, New Line Cinema, está por trás da série, que será chamada de “His Dark Materials”. Assim, a produção segue a deixa de outra adaptação de fantasia juvenil fracassada no cinema, “Os Instrumentos Mortais”, que já está rendendo uma série de TV, “Shadowhunters”, com estreia marcada para janeiro nos EUA.
Franquia Millennium vai voltar ao cinema sem Rooney Mara, Daniel Craig ou David Fincher
A Sony Pictures decidiu retomar a franquia “Millennium”, mas não como os fãs ou o diretor David Fincher esperavam. Ele queria continuar a filmar as adaptações da trilogia escrita por Stieg Larson, dando sequência à história de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, mas o filme de 2011 não fez o sucesso esperado e o estúdio adotou a tática do cansaço para tratar da continuação. Quatro anos depois, a decisão finalmente veio. De acordo com o site The Hollywood Reporter, o estúdio decidiu adaptar “A Garota na Teia de Aranha”, quarto livro da série literária, pulando “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar”, que compõem a trilogia original. E vai aproveitar este pulo para realizar um reboot, substituindo Rooney Mara no papel da hacker Lizbeth Salander e Daniel Craig como o jornalista Mikael Blomkvist, além do diretor David Fincher. “A Garota na Teia de Aranha” foi publicado neste ano e, diferentemente dos três primeiros livros, não foi escrito pelo falecido Stieg Larsson, mas sim por David Lagercrantz. Os três livros originais já foram filmados na Suécia, mas a negociação da Sony daria exclusividade ao estúdio para adaptar a nova obra. Ou seja, em vez de continuar a produzir remakes de histórias já vistas no cinema, a aposta é numa história inédita, para tirar a teima em relação à razão do fracasso de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”. O roteiro da adaptação está a cargo de Steven Knight (“Os Senhores do Crime”). Por fim, o site The Wrap está espalhando que a atriz Alicia Vikander (“O Agente da U.N.C.L.E.”) seria a favorita da Sony para substituir Mara.





