Cineasta de La La Land vence o prêmio do Sindicato dos Diretores dos EUA
Damien Chazelle venceu o principal prêmio do Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (DGA, na sigla em inglês), evidenciando ainda mais o favoritismo de “La La Land” ao Oscar 2017. O vencedor do DGA Awards coincidiu com o vencedor do Oscar de Melhor Diretor em 62 das 69 edições da premiação. “Faço filmes porque sou um apaixonado por cinema, principalmente”, disse o ainda jovem Chazelle, de 32 anos, ao receber o prêmio na cerimônia realizada na noite de sábado (4/2) no hotel Beverly Hilton, de Los Angeles. “Os filmes são poderosos porque falam com todo o mundo, com todos os países e com todas as culturas”, acrescentou. O diretor de “La La Land” disputava o prêmio com Barry Jenkins (“Moonlight: Sob a luz do luar”), Kenneth Lonergan (“Manchester à beira-mar”), Denis Villeneuve (“A chegada”) e Garth Davis (“Lion”). Os cinco concorriam ao prêmio pela primeira vez. Davis, por sinal, venceu como Melhor Diretor Estreante, por “Lion”. Na categoria de documentário, o vencedor foi Ezra Edelman por “O.J.: Made in America”, enquanto Miguel Sapochnik conquistou o prêmio de Melhor Diretor de Série de Drama, pelo episódio épico “The Battle of the Bastards”, de “Game of Thrones”. Confira abaixo a lista completa dos premiados, que inclui o cineasta de “A Luz Entre Oceanos” como Melhor Diretor de Comercial. Vencedores do DGA Awards 2017 CINEMA Melhor Direção Damien Chazelle (“La La Land”) Melhor Estreia na Direção Garth Davis (“Lion”) Melhor Direção de Documentário Ezra Edelman (“O.J.: Made In America”) TELEVISÃO Melhor Direção em Série de Drama Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) Melhor Direção de Série de Comédia Becky Martin (“Veep”) Melhor Direção de Telefilme ou Minissérie Steven Zaillian (“The Night Of”) Melhor Direção de Programa de Variedades Don Roy King (“Saturday Night Live”) Melhor Direção de Especial de Variedades Glenn Weiss (“The 70th Annual Tony Awards”) Melhor Direção de Reality Show J. Rupert Thompson (“American Grit”) Melhor Direção de Programa Infantil Tina Mabry (“An American Girl Story”) Melhor Direção de Comercial Derek Ciafrance (“Chase, Nike Golf”)
Vídeo compara cenas de La La Land com os musicais clássicos do cinema
Muito tem se falado das influências/homenagens de “La La Land”. O cineasta Damien Chazelle nunca escondeu que boa parte das coreografias do filme, indicado a 14 Oscars, foi inspirada em musicais clássicos. Pois a editora espanhola de vídeos Sara Preciado resolveu fazer uma montagem comparando a produção estrelada por Emma Stone e Ryan Gosling com os filmes da Era de Ouro do cinema. A montagem abaixo compara cenas de “La La Land” com algumas de suas inspirações diretas, entre elas “Cantando na Chuva” (1952), “Duas Garotas Românticas” (1967), “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1964), “Sinfonia de Paris” (1951), “Cinderela em Paris” (1957), “Um Dia em Nova York” (1949), “Amor, Sublime Amor” (1961) e até “Grease: Nos Tempos da Brilhantina”. Veja abaixo
Saturday Night Live faz piada com status de obra-prima de La La Land
Se você pertence à minoria que não achou “La La Land”, recordista em indicações ao Oscar, esta obra-prima que tantos decantam, dê-se por feliz por não morar nos EUA. Lá é crime considerar o musical de Damien Chazelle menos que perfeito. Trata-se, claro, de uma piada, que foi levada à TV no fim de semana pelo programa humorístico “Saturday Night Live”. O esquete exibido no último sábado (21/1) mostra o comediante Aziz Ansari (série “Master of None”) preso e sofrendo um duro interrogatório pelo crime de ter achado o filme apenas bom e não espetacular. Além de ter conquistado 14 indicações ao Oscar 2017, o musical estrelado por Ryan Gosling e Emma Stone também venceu o Globo de Ouro, o Critics Choice, o Festival de Toronto e inúmeros outros prêmios. Mas, como toda unanimidade, já começou a dividir opiniões, com muitos considerando a obra superestimada demais. Como não poderia deixar de ser, a discussão virou piada. Veja abaixo.
Novo comercial brasileiro já comemora as 14 indicações ao Oscar de La La Land
O número recorde de indicações ao Oscar conquistado por “La La Land” na manhã desta terça (24/1) inspirou a Paris Filmes a agir rápido para disponibilizar um novo comercial exaltando o feito para o público brasileiro. “14 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme”, destaca o vídeo, com fogos de artifício ao fundo e a voz de Ryan Gosling completando: “Este é o sonho… E você tem que dar tudo o que tem”. Já em cartaz nos cinemas brasileiros, o filme dirigido por Damian Chezelle (“Whiplash”) gira em torno de uma atriz aspirante (Emma tone) que se apaixona por um pianista de bar (Gosling). Ambos atravessam um momento de adversidades pessoais, e se apoiam para conquistar seus sonhos, em meio a números musicais coreografados. Com o mesmo número de indicações conquistados por “Titanic” (1997) e “A Malvada” (1950), recorde em Hollywood, “La La Land” é o maior favorito do Oscar 2017, cuja premiação está marcada para 26 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão para o Brasil pela Globo e o canal pago TNT.
Oscar 2017: La La Land iguala recorde de indicações de Titanic
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou na manhã desta terça (24/1) a lista dos indicados ao Oscar 2017. E teve recordes. Com 14 indicações em 13 categorias, o musical “La La Land: Cantando Estações”, de Damien Chazelle, atingiu a maior quantidade de nomeações já conquistadas por um filme, chegando à mesma marca de “Titanic” (1997) e “A Malvada” (1950). Além disso, Meryl Streep quebrou seu próprio recorde, alcançando sua 20ª indicação. Ela já venceu três vezes e vai concorrer ao Oscar de Melhor Atriz por “Florence: Quem é Essa Mulher?”. A seleção também registou outro recorde, ao refletir maior diversidade racial que em todos os anos anteriores, com intérpretes negros nas quatro categorias de atuação, inclusão de dois longas dirigidos por negros (“Moonlight” e “Um Limite entre Nós”) na disputa dos Melhores Filmes, a nomeação de quatro documentários de cineastas negros, e sem esquecer das indicações de Melhor Direção e Roteiro para Barry Jenkins (“Moonlight) e August Wilson (postumamente, por “Um Limite entre Nós”). Outra curiosidade foi o perdão tácito de Hollywood a Mel Gibson. Em desgraça desde que explodiu em surtos antissemitas e misóginos que foram parar na mídia, ele voltou à direção e reconquistou seu prestígio com “Até o Último Homem”, indicado a seis Oscars, inclusive Melhor Filme, Direção e Ator (“Andrew Garfield”). Apesar da torcida por “Deadpool”, ainda não foi desta vez que uma produção de super-herói superou o preconceito da Academia para disputar o Oscar de Melhor Filme. Para piorar, os melhores lançamentos do gênero em 2016 foram totalmente ignorados nas categorias técnicas. A única produção do gênero lembrada para prêmios foi “Esquadrão Suicida”, que disputa o Oscar de Maquiagem e Cabelos. A lista é repleta de dramas e, fora dos prêmios técnicos, apenas uma ficção científica foi considerada para a disputa das categorias principais: “A Chegada”, de Denis Villeneuve. Ao todo, o longa recebeu oito indicações. Mas teria faltado a indicação a Melhor Atriz para Amy Adams. A seleção de atrizes, por sinal, incluiu a francesa Isabelle Huppert, mesmo após seu longa, “Elle”, ter sido barrado da lista de Melhores Filmes de Língua Estrangeira. Por sinal, a relação dos estrangeiros foi a mais fraca dos últimos anos, repleta de produções de pouca projeção mundial – inclusive com a primeira indicação da Austrália com um filme (“Tanna”) não falado em inglês. Tanto que o longa estrangeiro de maior prestígio do Oscar 2017 concorre em outra categoria. Trata-se de “Fogo no Mar”, de Gianfranco Rosi, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim do ano passado, indicado ao Oscar de Melhor Documentário. Para o mercado cinematográfica, a principal novidade foi o destaque obtido por “Manchester à Beira-Mar”. Com seis indicações em categorias de peso, inclusive Melhor Filme e favoritismo na disputa de Melhor Ator (com Casey Affleck), o longa tem produção do Amazon Studios, denotando a chegada do streaming à principal festa do cinema norte-americano. A propósito, “O Apartamento”, do iraniano Asghar Farhadi, só foi exibido por streaming nos EUA, também pela Amazon. E até a Netflix está na disputa do Oscar, com o documentário “A 13ª Emenda”, de Ava DuVernay. A 89ª edição da cerimônia acontecerá em 26 de fevereiro, em Los Angeles, com apresentação do comediante Jimmmy Kimmel e transmissão para o Brasil pela Globo e o canal pago TNT. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao Oscar 2017 Melhor Filme “A Chegada” “Até o Último Homem” “Estrelas Além do Tempo” “Lion: Uma Jornada para Casa” “Moonlight: Sob a Luz do Luar” “Um Limite entre Nós” “A Qualquer Custo” “La La Land” “Manchester à Beira-Mar” Melhor Direção Dennis Villeneuve (“A Chegada”) Mel Gibson (“Até o Último Homem”) Damien Chazelle (“La La Land”) Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) Barry Jenkins (“Moonlight”) Melhor Ator Casey Affleck (“Manchester à Beira-Mar”) Denzel Washington (“Um Limite entre Nós”) Ryan Gosling (“La La Land”) Andrew Garfield (“Até o Último Homem”) Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”) Melhor Atriz Natalie Portman (“Jackie“) Emma Stone (“La La Land”) Meryl Streep (“Florence: Quem é essa mulher?”) Ruth Negga (“Loving”) Isabelle Huppert (“Elle“ ) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Moonlight”) Jeff Bridges (“A Qualquer Custo”) Lucas Hedges (“Manchester à Beira-Mar”) Dev Patel (“Lion: Uma Jornada para Casa”) Michael Shannon (“Animais Noturnos”) Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis (“Um Limite entre Nós”) Naomi Harris (“Moonlight”) Nicole Kidman (“Lion”) Octavia Spencer (“Estrelas Além do Tempo”) Michelle Williams (“Manchester à Beira-Mar”) Melhor Roteiro Original Damien Chazelle (“La La Land”) Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) Taylor Sheridan (“A Qualquer Custo”) Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippou (“O Lagosta”) Mike Mills (“20th Century Woman”) Melhor Roteiro Adaptado Barry Jenkins (“Moonlight”) Luke Davies (“Lion”) August Wilson (“Um Limite entre Nós”) Allison Schroeder e Theodore Melfi (“Estrelas Além do Tempo”) Eric Heisserer (“A Chegada”) Melhor Fotografia Bradford Young (“A Chegada”) Linus Sandgren (“La La Land”) James Laxton (“Moonlight”) Rodrigo Prieto (“O Silêncio”) Greig Fraser (“Lion”) Melhor Animação “Kubo e as Cordas Mágicas” “Moana: Um Mar de Aventuras” “Minha Vida de Abobrinha” “A Tartaruga Vermelha” “Zootopia” Melhor Filme em Língua Estrangeira “Terra de Minas” (Dinamarca) “Um Homem Chamado Ove” (Suécia) “O Apartamento” (Irã) “Tanna” (Austrália) “Toni Erdmann” (Alemanha) Melhor Documentário “Fogo no Mar” “Eu Não Sou Seu Negro” “Life, Animated” “O.J. Made in America” “A 13ª Emenda” Melhor Edição “A Chegada” “Até o Último Homem” “A Qualquer Custo” “La La Land” “Moonlight” Melhor Edição de Som “A Chegada” “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo” “Até o Último Homem” “La La Land” “Sully: O Herói do Rio Hudson” Melhor Mixagem de Som “A Chegada” “Até o Último Homem” “La La Land” “Rogue One: Uma história Star Wars” “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” Melhor Desenho de Produção “A Chegada” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Ave, Cesar!” “La La Land” “Passageiros” Melhores Efeitos Visuais “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo” “Doutor Estranho” “Mogli” “Kubo e as Cordas Mágicas” “Rogue One: Uma História Star Wars” Melhor Canção Original “Audition (The Fools Who Dream)” (“La La Land”) “Can’t Stop the Feeling” (Trolls”) “City of Stars” (“La La Land”) “The Empty Chair” (Jim: The James Foley Story”) “How far I’ll Go” (“Moana”) Melhor Trilha Sonora Micha Levi (“Jackie”) Justin Hurwitz (“La La Land”) Nicholas Britell (“Moonlight”) Thomas Newman (“Passageiros”) Melhor Cabelo e Maquiagem “Um Homem Chamado Ove” “Star Trek: Sem fronteiras” “Esquadrão Suicida” Melhor Figurino “Aliados” “Animais fantásticos e onde habitam” “Florence: Quem é essa mulher?” “Jackie” “La La Land” Melhor Curta “Ennemis Intérieurs” “La femme et le TGV” “Silent night” “Sing” “Timecode” Melhor Curta de Animação “Blind Vaysha” “Borrowed Time” “Pear Cider and Cigarettes” “Pearl” “Piper” Melhor Curta de Documentário “Extremis” “41 miles” “Joe’s Violin” “Watani: My Homeland” “The White Helmets”
Cineastas de La La Land, Moonlight e A Chegada vão disputar prêmio do Sindicato dos Diretores
O Sindicato dos Diretores dos EUA (DGA) divulgou os indicados a seu prêmio anual. E, por coincidência, todos os cinco cineastas selecionados são estreantes no DGA Awards. Eles nunca tinham sido indicados antes. A lista, divulgada na quinta-feira (12/1), inclui Damien Chazelle (por “La La Land”), Garth Davis (“Lion”), Barry Jenkins (“Moonlight”), Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) e Dennis Villeneuve (“A Chegada”). A surpresa fica por conta da ausência de Mel Gibson, muito elogiado por “Até o Último Homem”. Já Martin Scorsese não conseguiu emplacar indicações a nenhum troféu neste ano, com seu épico católico “Silêncio”. E, como de praxe, nenhuma mulher disputa a categoria principal. A premiação dos diretores é um dos principais termômetros para o Oscar da categoria, já que o sindicato reúne boa parte dos votantes da Academia. Mas já houve um caso marcante em tempos recentes de descompasso entre o DGA e a Academia. Ben Affleck venceu o DGA Awards por “Argo” em 2013, mas nem sequer recebeu indicação ao Oscar de Melhor Diretor naquele ano. Vale lembrar que, mesmo assim, ele acabou levando um Oscar para casa, como produtor de “Argo”, que a Academia considerou o Melhor Filme de 2013. Os cinco indicados debutam no DGA, mas apenas um é realmente estreante: Garth Davis. E ele também concorre ao prêmio de Melhor Diretor Estreante do ano, junto de Kelly Fremon Craig (“Quase 18”), Tim Miller (“Deadpool”), Nate Parker (“O Nascimento de uma Nação”) e Dan Trachtenberg (“Rua Cloverfield, 10”). Kelly Fremon Craig é a única mulher da lista. O DGA Awards também premia categoria televisivas, e o episódio da “Batalha dos Bastardos”, de “Game of Thrones”, dirigido por Miguel Sapochnik é o favorito na disputa de Melhor Direção em Série de Drama. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Os vencedores serão anunciados em 4 de fevereiro. Indicados ao DGA Awards 2017 CINEMA Melhor Direção Damien Chazelle (“La La Land”) Garth Davis (“Lion”) Barry Jenkins (“Moonlight”) Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) Dennis Villeneuve (“A Chegada”) Melhor Estreia na Direção Garth Davis (“Lion”) Kelly Fremon Craig (“Quase 18”) Tim Miller (“Deadpool”) Nate Parker (“O Nascimento de uma Nação”) Dan Trachtenberg (“Rua Cloverfield, 10”) Melhor Direção de Documentário Otto Bell (“The Eagle Huntress”) Ezra Edelman (“O.J.: Made In America”) Josh Kriegman e Elyse Steinberg (“Weiner”) Raoul Peck (“I Am Not Your Negro”) Roger Ross Williams (“Life, Animated”) TELEVISÃO Melhor Direção em Série de Drama The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Ryan Murphy (“The People V. O.J. Simpson: American Crime Story”) Jonathan Nolan (“Westworld”) Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) John Singleton (“The People v. O.J. Simpson: American Crime Story”) Melhor Direção de Série de Comédia Alec Berg (“Silicon Valley”) Donald Glover (“Atlanta”) Mike Judge (“Silicon Valley”) Becky Martin (“Veep”) Dale Stern (“Veep”) Melhor Direção de Telefilme ou Minissérie Raymond De Felitta (“Madoff”) Thomas Kail e Alex Rudzinski (“Grease Live!”) Kenny Leon e Alex Rudzinski (“Hairspray Live!”) Jay Roach (“Até o Fim”) Steven Zaillian (“The Night Of”) Melhor Direção de Programa de Variedades Paul G. Casey (“Real Time With Bill Maher”) Nora Gerard (“CBS Sunday Morning”) Jim Hoskinson (“The Late Show With Stephen Colbert”) Don Roy King (“Saturday Night Live”) Paul Pennolino (“Full Frontal With Samantha Bee”) Melhor Direção de Especial de Variedades Jerry Foley (“Tony Bennett Celebrates 90 – The Best Is Yet To Come”) Tim Mancinelli (“The Late Late Show With James Corden – The Late Late Show Carpool Karaoke Primetime Special”) Linda Mendoza (“Smithsonian Salutes Ray Charles: In Performance At The White House”) Paul Myers (“Full Frontal With Samantha Bee – A Very Special Full Frontal Special”) Glenn Weiss (“The 70th Annual Tony Awards”) Melhor Direção de Reality Show Ken Fuchs (“Shark Tank”) John Gonzalez (“Live PD”) Brian Smith (“Strong”) Rupert Thompson (“American Grit”) Bertram Van Munster (“The Amazing Race”) Melhor Direção de Programa Infantil Liz Allen (“The Kicks”) Alethea Jones (“Gortimer Gibbon’s Life On Normal Street”) Michael Lembeck (“A Nutcracker Christmas”) Tina Mabry (“An American Girl Story”) John Schultz (“Uma Aventura de Babás”)
Mais que um musical, La La Land é um milagre que inspira sonhar
Numa das cenas mais belas de “La La Land”, Ryan Gosling vagueia ao longo de um píer, olha para o skyline de Los Angeles e entoa uma canção que começa assim: “Cidade das estrelas, / você está brilhando apenas para mim?”. Leva uns segundos pra gente entrar no clima, mas o entusiasmo do personagem é tão grande, que pouco importa se a voz de Gosling é pequena. O mesmo espírito toma a maravilhosa abertura, num viaduto engarrafado. Primeiro, temos numa panorâmica vertiginosa sob os carros apinhados, a mistura dissonante de ritmos, cada um ouvindo um tipo de música, num arremedo que deveria soar histérico e sufocante. As máquinas gritam, as buzinas ressoam, e de repente uma indiana desce do carro cantando, e todo o operariado em volta (latinos, asiáticos, africanos), e também ciclistas, skatistas e tantos outros “istas”, entram no clima, escalando os capô e os telhados de seus veículos, para entoar “Another Day of Sun”. O número coreográfico é de uma sensibilidade e uma graça quase surreais. Em vez da massacrante rotina de dirigir para o trabalho, é como se todos estivessem rumando contentes para as férias num desbunde cinematográfico grandioso. A câmera alça vôo para mostrar um quilômetro de alegria onde não devia haver. Damien Chazelle, o diretor que antes nos deu “Whiplash”, aquele drama sobre o jovem baterista obcecado em ser maior que a vida, aqui parece o próprio músico ambicioso, só que, no lugar da bateria, seu instrumento é todo um gênero: o musical. E ele não se intimida frente à comparação com os clássicos. Ama tanto os musicais icônicos que lhes extrai toda a seiva possível. De “Sinfonia de Paris” (1951) a “Amor, Sublime Amor” (1961), passando por “Cantando na Chuva” (1952) e “A Roda da Fortuna” (1953), transita pelo vocabulário com maestria, e ainda pisca o olho para as experiências francesas de Jacques Demy, reverenciando “Os Guarda Chuvas do Amor” (1964) e “Duas Garotas Românticas” (1967). Claro, não é preciso conhecer a tradição para entender ou gostar do filme. “La La Land” é uma reinvenção do musical tentando colorir de alegria esse miserável futurismo distópico e corrupto que não larga a mão do cidadão do século 21. Chazelle sabe que são outros tempos, outra indústria, outra mentalidade e ele jamais alcançaria o requinte dos tempos dourados. Naqueles clássicos estrelados por Fred Astaire, Gene Kelly, Debbie Reynolds, Cyd Charisse e tantos outros, cada passo, cada toque de mãos, cada repique de sapateado, buscava uma harmonia, uma classe, que não existe mais, e a sincronicidade falava não só de almas gêmeas, mas de um ideal que transcendia o simples entretenimento. Este era o ideal platônico de Hollywood, sugerindo uma perfeição formal negada ao resto de nós, em nossos desajeitados tropeços. Era uma outra fase, um outro sonho. Nostalgia inocente? Não. “La La Land” não cai nesta armadilha saudosista. Propõe, sim, uma nova suposição: com o que dois artistas, uma aspirante a atriz (vivida por Emma Stone) e um pianista (Ryan Gosling) podem almejar na Los Angeles de hoje? Com muito pouco, já que o significado de arte mudou extremamente do que era há 50 anos. Arte hoje é a celebração do mundo da mercadoria. Jazz, samba, música regional, clássica, de vanguarda não são o que interessam a indústria. Busca-se, sim, a massificação do gosto. E tudo que vai ao contrário do movimento é deglutido ou isolado. Mas no meio das prateleiras e passarelas para o consumo, é possível trombar com resistentes. O casal de protagonistas de “La La Land”, Mia (Stone) e especialmente Sebastian (Gosling) são os desajeitados remanescentes deste grupo. Ambos lutam para não serem contaminados pela rotina da música de supermercado. Sebastian ama o jazz e leva Mia para um bar completamente fora de moda, para que ela sinta como funciona uma jam-session como uma tradicional banda de veteranos. “Observa como os instrumentos dialogam”, ele explica, “o lindo disso tudo é que eles tocam toda noite e cada vez é uma emoção diferente”. Em seguida, o casal sai a rua e, tomado pela poesia do jazz, cantam e dançam entusiasmados. Pouco importa se um canta pequeno e o outro dança melhor. O cativante em “La La Land” reside no fato de que se percebe que os protagonistas não são peritos na arte, e isso, no fundo, é o de menos. Eles humanizam o número musical, olhando para a platéia e convidando-nos para fugir do óbvio e procurar a magia nas emoções simples. A história do filme, aliás convida a observar a essência das coisas. Dos sentimentos, das ideologias, das fragilidades, dos desejos e de suas contradições. Mia persegue o sonho de se tornar atriz, mas, em cada teste, ela sofre um tipo de humilhação ou desdém. O plano de Sebastian é mais ambicioso: ele sonha em ser o dono de um bar de jazz, um lugar onde poderá trazer todos os mestres do riscado, cultivando um gênero que ele não quer que se extingua. Isso funciona num mundo idealizado, mas no real, Sebastian se sujeita a tocar nas piores espeluncas. Enfim, Mia e Sebastian não fazem o que pregam. Os dois vendem-se ao sistema. Ah, mas como isso tudo podia ser diferente. Então os dois são sugados para o escapismo de uma sessão num velho cinema, o lendário Rialto (uma sala que não existe mais) para assistir a uma sessão de “Juventude Transviada” (1955). E, de repente, quando o filme enrosca e a sessão é interrompida, eles se recusam a deixar o reino de faz de conta. Os dois saem do cinema direto para o Observatório de Griffith, uma das locações de “Juventude” para viver, na realidade, o que só se pode viver no cinema. Planetas e galáxias rodam, enquanto eles levitam e dançam no ar. Nesse momento, corre-se o risco do academicismo, do olhar complacente, do encerramento num sistema autista ou pretensioso. Acontece o contrário. Quanto mais Chazelle refaz os caminhos já percorridos pelo cinema, mais cada plano parece novo, inesperado, de um frescor vivo e ainda mais fecundo. É uma espécie de milagre que um filme como “La La Land” ainda exista, e meu conselho seria ignorar os cínicos e os críticos, como eu, que buscam falhas num trabalho como esse. Pegue o filme na maior tela que você puder encontrar, com um sistema de som correspondente. Quem nunca conheceu um musical legitimo no cinema pode se surpreender ao descobrir que emoções podem florescer sem que um filme precise recorrer a explosões e violência.
La La Land lidera indicações ao prêmio BAFTA, o “Oscar britânico”
Depois de conquistar premiação recorde no Globo de Ouro, o musical “La La Land: Cantando Estações” voltou a sair na frente como favorito do prêmio Bafta, da Academia Britânica de Artes do Cinema e da Televisão. O longa de Damien Chazelle teve o maior número de indicações ao chamado “Oscar britânico”: 11, entre elas de Melhor Filme, Diretor, Ator (Ryan Gosling) e Atriz (Emma Stone). A categoria de Melhor Filme também inclui “Eu, Daniel Blake”, única produção britânica da lista e que não tem aparecido em outras premiações, apesar de ter vencido o Festival de Cannes. A lista se completa com “A Chegada”, “Manchester À Beira-Mar” e “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. Por sinal, “Eu, Daniel Blake” também disputa a categoria de Melhor Filme Britânico, com “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, “Notes on Blindness”, “Docinho Americano” (American Honey), “Negação” e “Sob a Sombra”. Os prêmios Bafta serão entregues no dia 12 de fevereiro, em cerimônia realizada na tradicional casa de espetáculos Royal Albert Hall, em Londres, com apresentação do ator Stephen Fry. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao BAFTA Awards 2017 MELHOR FILME “La La Land” “A Chegada” “Eu, Daniel Blake” “Manchester à Beira-Mar” “Moonlight” MELHOR FILME BRITÂNICO “Docinho da América” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Negação” “Eu, Daniel Blake” “Notes on Blindness” “Sob as Sombras” MELHOR ESTREIA DE ROTEIRISTA, DIRETOR OU PRODUTOR BRITÂNICO “The Girl With All the Gifts” – Mike Carey (roteirista), Camille Gatin (produtor) “The Hard Stop” – George Amponsah (roteirista, produtor, diretor), Dionne Walker (roteirista, produtor) “Notes on Blindness” – Peter Middleton (roteirista, produtor, diretor), James Spinney (produtor, diretor), Jo-Jo Ellison (produtor) “The Pass” – John Donnelly (roteirista), Ben A Williams (diretor) “Under the Shadow” – Babak Anvari (roteirista/diretor), Emily Leo, Oliver Roskill, Lucan Toh (produtores) MELHOR FILME ESTRANGEIRO “Dheepan” “Julieta” “Cinco Graças” “O Filho de Saul” “Toni Erdmann” MELHOR DOCUMENTÁRIO “A 13a Emenda” “The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years” “The Eagle Huntress” “Weiner” “Notes on Blindness” MELHOR ANIMAÇÃO “Procurando Dory” “Kubo e as Cordas Mágicas” “Zootopia” “Moana” MELHOR DIRETOR Denis Villeneuve, por “A Chegada” Ken Loach, por “Eu, Daniel Blake” Damien Chazelle, por “La La Land” Kenneth Lonergan, por “Manchester à Beira-Mar” Tom Ford, por “Animais Noturnos” MELHOR ROTEIRO ORIGINAL “Eu, Daniel Blake” “Manchester à Beira-Mar” “Moonlight” “La La Land” “A Qualquer Custo” MELHOR ROTEIRO ADAPTADO “A Chegada” “Até o Último Homem” “Estrelas Além do Tempo” “Lion” “Animais Noturnos” MELHOR ATOR Andrew Garfield, por “Até o Último Homem” Casey Affleck, por “Manchester à Beira-Mar” Jake Gyllenhaal, por “Animais Noturnos” Ryan Gosling, por “La La Land” Viggo Mortensen, por “Capitão Fantástico” MELHOR ATRIZ Amy Adams, por “A Chegada” Emily Blunt, por “A Garota no Trem” Emma Stone, por “La La Land” Meryl Streep, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Natalie Portman, por “Jackie” MELHOR ATOR COADJUVANTE Aaron Taylor-Johnson, por “Animais Noturnos” Dev Patel, por “Lion” Hugh Grant, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Jeff Bridges, por “A Qualquer Custo” Mahershala Ali, por “Moonlight” MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Hayley Squires, por “Eu, Daniel Blake” Michelle Williams, por “Manchester à Beira-Mar” Naomie Harris, por “Moonlight” Nicole Kidman, por “Lion” Viola Davis, por “Fences” MELHOR TRILHA SONORA “A Chegada” “Jackie” “La La Land” “Lion” “Animais Noturnos” MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA “A Chegada” “La La Land” “Lion” “Animais Noturnos” “A Qualquer Custo” MELHOR EDIÇÃO “A Chegada” “La La Land” “Animais Noturnos” “Manchester à Beira-Mar” “Até o Último Homem” MELHOR DIREÇÃO DE ARTE “Doutor Estranho” “La La Land” “Animais Noturnos” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Ave, César” MELHOR FIGURINO “Aliados” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “La La Land” “Jackie” “Florence – Quem é Essa Mulher?” MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO “Florence – Quem é Essa Mulher?” “Até o Último Homem” “Doutor Estranho” “Animais Noturnos” “Rogue One – Uma História Star Wars” MELHOR SOM “A Chegada” “Horizonte Profundo” “Até o Último Homem” “La La Land” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” MELHORES EFEITOS VISUAIS “A Chegada” “Doutor Estranho” “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “Mogli – O Menino Lobo” “Rogue One – Uma História Star Wars” MELHOR CURTA BRITÂNICO DE ANIMAÇÃO “The Alan Dimension” “A Love Story” “Tough” MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO “Consumed” “Home” “Mouth of Hell” “The Party” “Standby” REVELAÇÃO DO ANO Anya Taylor-Joy Laia Costa Lucas Hedges Ruth Negga Tom Holland
Ryan Gosling agradece Debbie Reynolds por ter sido inspiração para La La Land
O ator Ryan Gosling homenageou a atriz Debbie Reynolds, falecida na semana passada, ao receber um prêmio de seu novo filme, “La La Land – Cantando Estações”. Durante a cerimônia do Palm Springs Film Festival, na Califórnia, o ator agradeceu a Reynolds “por sua maravilhosa carreira”, e contou que, durante as filmagens de “La La Land”, o elenco buscou inspiração diária nas cenas protagonizadas pela atriz em seus filmes, especialmente “Dançando na Chuva” (1952). Ele classificou Debbie Reynolds como “um talento verdadeiramente incomparável”. “La La Land” é considerado uma carta de amor aos musicais clássicos de Hollywood e é favorito ao Oscar 2017. Dirigido por Damian Chezelle (“Whiplash”), o filme gira em torno de uma atriz aspirante (Emma tone) que se apaixona por um pianista de bar (Gosling). Ambos atravessam um momento de adversidades pessoais, e se apoiam para conquistar seus sonhos, em meio a números musicais coreografados. Vencedor do Critics Choice Awards e do Festival de Toronto, eleito o Melhor Filme do ano pelos críticos de Nova York, além de ter rendido à Emma Stone o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza, “La La Land” ainda concorre a sete prêmios no Globo de Ouro. No Brasil, a estreia está marcada para 19 de janeiro.
Vídeo legendado de La La Land revela que Ryan Gosling aprendeu a tocar piano para o filme
A Paris Filmes divulgou três um vídeo legendado de bastidores de “La La Land – Cantando Estações”, que destaca o aspecto musical da produção. Os depoimentos abordam a participação do músico John Legend e como Ryan Gosling se dedicou a aprender a tocar piano para o papel. Dirigido por Damian Chezelle (“Whiplash”), o filme gira em torno de uma atriz aspirante (Emma tone) que se apaixona por um pianista de bar (Gosling). Ambos atravessam um momento de adversidades pessoais, e se apoiam para conquistar seus sonhos, em meio a números musicais coreografados. Vencedor do Critics Choice Awards e do Festival de Toronto, eleito o Melhor Filme do ano pelos críticos de Nova York, além de ter rendido à Emma Stone o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza, “La La Land” ainda concorre a sete prêmios no Globo de Ouro. No Brasil, a estreia está marcada para 19 de janeiro.
Ryan Gosling vai viver o astronauta Neil Armstrong em filme sobre o primeiro homem na lua
Ryan Gosling vai estrelar a cinebiografia do astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua. Segundo o site da revista Variety, o projeto vai voltar a reunir o ator com o diretor Damien Chazelle, após os dois trabalharem junto no premiado musical “La La Land”, ainda inédito no Brasil. A história, que deve se chamar “Fist Man”, é uma produção da Universal Pictures com roteiro de Josh Singer (“Spotlight”), baseado no livro “First Man: A Life Of Neil A. Armstrong”. Descrita como uma história “visceral” e “em primeira pessoa”, o filme vai explorar os sacrifícios de Armstrong e da NASA em uma das missões espaciais mais perigosas da história, que culminou com a chegada da nave Apollo 11 à Lua em 20 de julho de 1969. Segundo a publicação, as filmagens devem começar no segundo semestre de 2017. O restante do elenco e a data de estreia ainda não foram confirmados pela produção. Enquanto isso, o primeiro filme da parceria entre o ator e o cineasta, “La La Land – Cantando Estações”, uma das apostas certas para o Oscar 2017, estreia no Brasil em 19 de janeiro.
Emma Stone e Ryan Gosling cantam e dançam em três cenas de La La Land
A Lionsgate divulgou três cenas de “La La Land – Cantando Estações”, que destacam o casal formado por Emma Stone e Ryan Gosling em momentos de canto e dança. Dirigido por Damian Chezelle (“Whiplash”), o filme gira em torno de uma atriz aspirante (Stone) que se apaixona por um pianista de bar (Gosling). Ambos atravessam um momento de adversidades pessoais, e se apoiam para conquistar seus sonhos, em meio a números musicais coreografados. Vencedor do Critics Choice Awards e do Festival de Toronto, eleito o Melhor Filme do ano pelos críticos de Nova York, além de ter rendido à Emma Stone o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza, “La La Land” ainda concorre a sete prêmios no Globo de Ouro. No Brasil, a estreia está marcada para 19 de janeiro.









