Jenny Miranda aparece no hospital após crise de choro em vídeos preocupantes
Jenny Miranda tranquilizou seus seguidores na madrugada desta quarta-feira (6/12) após surgir aos prantos em vídeos. A influenciadora foi encaminhada pela mãe para o hospital da Lapa (SP) e passa bem até o momento. Na noite anterior, ela publicou uma série de vídeos em que se despede dos fãs e pede acolhimento para o filho. “Estou no hospital apenas acompanhada da minha mãe. Estou na emergência. Estou bem até o momento. Passando para tranquilizá-los”, escreveu Jenny nos Stories do Instagram. Ela apenas se filmou com uma cânula no nariz e preferiu não falar nada na gravação. O assessor Irinaldo Oliver também se pronunciou sobre o estado de saúde da famosa: “A Jenny foi socorrida a tempo e está sendo atendida no Pronto Socorro Municipal da Lapa. Graças a Deus, o quadro já está relativamente controlado. Conforme tivermos novas informações vamos mantendo vocês informados.” O que aconteceu? Jenny Miranda apareceu angustiada nas redes sociais na noite de terça-feira (5/12), onde ela publicou vídeos à beira da varanda do apartamento se despedindo e dizendo estar cansada de ser humilhada por haters e por sua própria família. Ela ainda diz que quem lhe quer morta vai conseguir seus desejos. “Gente, foi muita humilhação o que passei até agora. Já passei por muita humilhação, tô cansada. Humilhação por ex, pós-Fazenda. Eu tô muito cansada. Acabou tudo pra mim, não tenho motivo mais pra estar aqui. Acabou carreira, acabou marido, acabou filhos”, ela desabafou. “Pensem o que vocês quiserem, mas já estou deixando tudo resolvido pro meu filho ficar com a avó. Acredito que ele vai crescer muito melhor sem mim. Eu amo muito meu filho e eu não quero que ele cresça com tudo isso em cima de mim. Os amiguinhos dele dizendo que a mãe dele é uma vergonha”. Vale lembrar que Jenny atravessa uma fase duríssima. Ela foi eliminada com rejeição em “A Fazenda 15” após causar a expulsão de Rachel Sheherazade, e ao sair do confinamento teve seu casamento encerrado por iniciativa do marido, Fábio Gontijo. Ela também é constantemente atacada pela filha, Bia Miranda, e chegou a ver indiretas de Gretchen, que planejou adotá-la, supostamente atacando seu fim de relacionamento. Se você está passando por um momento difícil e precisa de ajuda, ligue para o CVV (Centro de Valorização a Vida) pelo número 188. O serviço é gratuito e sigiloso.
Polêmica: psiquiatras alertam que assistir 13 Reasons Why pode ser perigoso
Como tudo que repercute com intensidade, a série “13 Reasons Why” começou a render ressalvas. A situação é mais complicada, neste caso, por se tratar de receios da comunidade psiquiátrica. Produzida pela cantora Selena Gomez, que diz ter se identificado com as situação de depressão vivida por sua protagonista, a série adapta o livro “Os Treze Porquês”, de Jay Asher, que lista 13 motivos que levaram uma jovem ao suicídio. Em seu Facebook, o psiquiatra Luís Fernando Tófoli divulgou um texto com 13 Alertas sobre “13 Reasons Why” para pais, educadores e profissionais de saúde. Em um trecho, ele afirma: “O programa tem o potencial de causar danos a pessoas que estão emocionalmente fragilizadas e que poderão, sim, ser influenciadas negativamente. Não é absurdo inclusive considerar que, para algumas pessoas, a série possa induzir ao suicídio. Portanto, pessoas em situações de risco deveriam ser desencorajadas a assistir a série”. O comentário leva à questionar se “13 Reasons Why” pode servir de gatilho para quem sofre de depressão ou tem tendências suicidas. Por tratar o suicídio de forma metódica e explícita, poderia a série influenciar adolescentes a se matarem? “Não é uma opinião pessoal, e sim um fato: a veiculação ou divulgação de um suicídio pode inspirar pessoas que pensam no assunto”, disse Carmita Abdo, presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), ao jornal O Globo. “Se, por um lado, estamos nos solidarizando pela Hannah e mostrando os riscos que ela pode sofrer dentro de situações cotidianas, por outro estamos, talvez sem saber, dando munição para muitos indivíduos que sofrem de desequilíbrio mental. Uma saída para a ficção é falar sobre o suicídio como algo que se pode combater, em vez de se afirmar somente que é um evento horrível.” No fim do 13º e último episódio, a Netflix exibe um documentário de 30 minutos com atores, produtores e psiquiatras alertando sobre os perigos e impactos psicológicos dos temas retratados na série. Também traz um link (13reasonswhy.info) no qual jovens que enfrentam problemas semelhantes podem buscar ajuda — no Brasil, os contatos do Centro de Valorização da Vida (CVV), estão disponíveis. Além disso, no começo dos episódios com conteúdo de violência ou abuso sexual, uma mensagem é exibida recomendando a discrição do espectador. De acordo com Carlos Correia, voluntário do CVV, desde a estreia da série o número de atendimento diários aumentou de 50 para cerca de 300 e, muitas vezes, “13 Reasons Why” é mencionada. “Essa é uma situação comum na ficção, já aconteceu com outras séries, filmes, livros. Vimos como positiva a oportunidade de ajudar os espectadores da série, que podem nunca ter ouvido falar no CVV”, defende Correia. No documentário exibido ao final da série, produtores e roteiristas se defendem. “Muitas pessoas nos perguntaram por que nós mostramos Hannah se matando da forma como fizemos. Trabalhamos duro para que (a cena) não fosse gratuita. Queríamos que fosse difícil de ver, para ficar claro que não há nada que valha a pena (no suicídio)”, diz o showrunner Brian Yorkey.
Série 13 Reasons Why fez dobrar pedidos de ajuda de jovens ao Centro de Valorização da Vida
A nova série “13 Reasons Why”, que estreou na sexta-feira (31/3) na Netflix, fez os contatos por e-mail recebidos pelo CVV (Centro de Valorização da Vida) dobrarem. Segundo informações da associação, que fornece apoio emocional e prevenção ao suicídio, pelo menos 50 contatos recebidos (de sexta a segunda-feira) mencionaram diretamente a atração, que conta a história de Hanna Baker (Katherine Langford), adolescente que decidiu cometer suicídio após uma sequência de episódios de bullying e assédio. O aumento dos pedidos de ajuda, segundo um porta-voz do CVV explicou ao portal UOL, se deu porque os contatos da associação foram disponibilizados pela Netflix (no site http://www.13reasonswhy.info/#bra), que é mencionado no episódio “Tentando Entender os Porquês”, uma espécie de making of da série. Após os contatos, o CVV decidiu incentivar os voluntários a assistirem a produção e lerem o livro “Os 13 Porquês”, de Jay Asher, em que a atração é baseada. A série também tem chamado atenção por mostrar explicitamente cenas de estupro e suicídio. Em entrevistas, o elenco tem defendido as sequências mais fortes, dizendo que estas questões, apesar de delicadas, precisam ser abordadas sem serem romantizadas. Desde sua estreia, “13 Reasons Why” também motiva uma campanha anti-abuso nas redes sociais. Nela, usuários pedem o fim do bullying e do assédio com a tag #NãoSejaUMPorque. O CVV atende 24 horas por dia pelo telefone 141 e também por e-mail, chat e Skype. Mais informações no endereço http://cvv.org.br/


