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  • Filme

    Até o Último Homem: Volta de Mel Gibson à direção ganha 22 fotos e comerciais com elogios rasgados

    29 de outubro de 2016 /

    A Lionsgate divulgou 22 fotos e dois novos comerciais de “Até o Último Homem”, que marca a volta de Mel Gibson à direção, dez anos após seu último longa-metragem e depois de muitas polêmicas em sua vida pessoal. A prévia mostra cenas de ação intensa, em meio a combates da 2ª Guerra Mundial, acompanhadas por elogios rasgados da crítica. E, de fato, o filme teve exibição aclamada no Festival de Veneza, onde sua première foi aplaudida de pé por 10 minutos. Para completar, é a produção com o maior número de indicações ao AACTA Awards, premiação da Academia Australiana de Cinema e Televisão, considerado o Oscar da Austrália. A trama é baseada na história real do soldado Desmond T. Doss, que ganhou a Medalha de Honra do Congresso dos EUA depois de se recusar a pegar numa arma durante toda a 2ª Guerra Mundial. Vivido por Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha 2”), Doss sofreu bullying e humilhação de seus colegas recrutas, mas não abriu mão de suas convicções religiosas, conquistando o direito e ir a combate desarmado. Taxado de covarde, ele se torna uma lenda ao salvar, sozinho, a vida de 75 homens durante a Batalha de Okinawa, resgatando feridos e ajudando a evacuar as linhas inimigas, mesmo atingido por uma granada e um tiro de um franco-atirador japonês. Além de Garfield, o elenco inclui Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”), Hugo Weaving (“Matrix”), Rachel Griffiths (“Profissão de Risco”), Sam Worthington (“Fúria de Titãs”), Luke Bracey (“Caçadores de Emoção”) e Vince Vaughn (“Os Estagiários”). A estreia comercial está marcada para 4 de novembro nos EUA e apenas dois meses depois, em 12 de janeiro, no Brasil.

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  • Filme

    Moonlight: Conheça o drama indie que está fazendo sensação nos EUA com as melhores críticas do ano

    23 de outubro de 2016 /

    Um drama indie chamou atenção neste fim de semana por uma performance muito acima da média no circuito limitado norte-americano. Exibido em apenas quatro cinemas, “Moolinght” fez mais de US$ 100 mil por sala, a maior arrecadação por tela do ano. Para completar, conquistou 99% de aprovação crítica no levantamento tanto do site Rotten Tomatoes quanto do Metacritic. Trata-se da melhor avaliação do ano. Para se ter ideia, em sua introdução ao filme, a revista Rolling Stone definiu o lançamento como “melhor filme de 2016”. E não foi no texto. Foi no título. O filme também conquistou três indicações ao Gotham Awards, a primeira premiação de cinema da temporada, que acontece em novembro nos EUA. Para conhecer melhor o longa, produzido pelo astro Brad Pitt, confira abaixo o pôster, o trailer e o comercial com elogios rasgados (“perfeito”, “obra-prima”, etc) divulgados pelo estúdio A24. Com imagens impactantes, as prévias dão uma ideia da dramaticidade da produção, que acompanha três períodos da vida de um jovem, desde os dias de bullying na infância até seu formação como adulto, com direito a decepções familiares, contato com a violência e o tráfico e descoberta de desejos homossexuais em um bairro violento de Miami. “Moonlight” marca a estreia do jovem diretor e roteirista Barry Jenkins em longa metragem, e deve ocupar o vácuo deixado pela rejeição ao cineasta Nate Parker, que era considerado favorito ao Oscar com seu drama escravagista “The Birth of a Nation”, até cair em desgraça por conta da descoberta de um escândalo sexual de seu passado. O elenco, composto exclusivamente por intérpretes negros, faz uma combinação de atores novatos com veteranos conhecidos, como Naomie Harris (“007 Contra Skyfall”) e Mahershala Ali (o Boca de Algodão da série “Luke Cage”), além da cantora Janelle Monáe. Lançado neste fim de semana nos EUA, o filme não tem previsão de estreia no Brasil  

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  • Filme

    Doutor Estranho: Primeiras opiniões sobre o filme são todas positivas

    21 de outubro de 2016 /

    A Marvel realizou as primeiras sessões de “Doutor Estranho” para a imprensa americana, e embora as críticas ainda estejam embargadas, as opiniões de alguns dos blogueiros mais populares do universo geek já repercutem a produção no Twitter. As reações são todas positivas. Elogiosas como costumam ser as recepções aos filmes da Marvel por este grupo. Vale considerar que as opiniões não são de jornalistas da imprensa tradicional, mas de blogueiros que costumam reproduzir 29 comerciais praticamente iguais de filmes de super-heróis, porque em cada um deles havia um segundo de cena inédita. Os efeitos visuais e a atuação de Benedict Cumbarbatch ganharam maiores destaques. E o fato de o filme ser “mais engraçado” do que parecia pela publicidade. Mas, curiosamente, alguns até compararam “Doutor Estranho” ao primeiro longa do Homem de Ferro. “Os cenários de Doutor Estranho fazem as pinturas de MC Escher parecerem tolas. Há criações realmente incríveis, espertas e inventivas. Vale o ingresso 3D. Cumberbatch domina ‘Doutor Estranho’, o filme é mais engraçado do que eu estava esperando, um retorna à época pré-Universo Marvel com uma história própria no estilo ‘Homem de Ferro’”, escreveu Peter Sciretta, do site /Film, numa descrição que fazem os textos do New Yorker parecerem tolos. “’Doutor Estranho’ tem algumas das melhores sequências de ação entre todos os filmes da Marvel”, rasgou Alex Welch, do IGN. “O visual de ‘Doutor Estranho’ é fantástico. Vale a pena ver em 3D. Cumberbatch está excelente como o Mago Supremo. ‘Doutor Estranho’ é diferente de qualquer filme anterior da Marvel e é por isso que eu amo Marvel. Eles continuam superando barreiras e fazem isso parecer fácil. Ainda em choque que chegamos a um ponto em que a Marvel pode lançar um filme do Doutor Estranho. Não posso acreditar o quão longe chegamos em 10 anos”, propagandeou Steven Weintraub, do Collider, vestindo a camiseta, a capa e tocando a corneta. “Mesmo além dos seus efeitos visuais malucos (com coisas legais como você nunca viu antes), ‘Doutor Estranho’ é muito divertido. Um pouco formulaico, mas muito bom”, considerou Ben Pearson, da Geek Tyrant, tentando parecer um pouco mais “crítico”. “As sequências de ação em Doutor Estranho são diferentes de tudo que a Marvel já fez – malucas, frenéticas e ‘nerd’. Eu adorei”, escreveu Erik Davis, do Fandango, que, sim, usou a palavra “nerd” entre aspas. “Eu gostei de ‘Doutor Estranho’. O filme mais autossuficiente da Marvel em um bom tempo. Tem um visual muito divertido. Parecia um reboot do primeiro ‘Homem de Ferro’”, disse Mike Ryan, da Uproxx, e se não aparecerem terroristas e empresários milionários de trajes de metal peça seu dinheiro de volta para ele. “’Doutor Estranho’ é muito melhor do que eu pensava que seria. Interpretações incríveis de Tilda (Swinton) e Benedict (Cumberbatch)”, estranhou Beatrice Verhoeven, do site The Wrap. “’Doutor Estranho’ é uma história de origem maravilhosamente alucinante, visualmente deslumbrante que apresenta grandes personagens para o Universo Cinematográfico da Marvel”, babou delirantemente Andy Signore, do ScreenJunkies.

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  • Série

    Crazy Ex-Girlfriend: Comercial da 2ª temporada destaca elogios da crítica e premiações

    11 de setembro de 2016 /

    A rede americana CW divulgou o comercial da 2ª temporada de “Crazy Ex-Girlfriend”, destacando as críticas positivas e suas premiações. Que sirva de incentivo ao público, já que, apesar dos elogios, “Crazy Ex-Girlfriend” tem o pior público entre todas as séries do canal, e só não foi cancelada porque é, ironicamente, também a mais prestigiada pelos formadores de opinião. Criada pela roteirista Aline Brosh McKenna (“O Diabo Veste Prada”) e a atriz Rachel Bloom (série “Frango Robô”), que protagoniza a atração, a série acompanha uma mulher (a própria Bloom) que jamais superou o rompimento com seu antigo namorado de colegial e um dia decide abandonar o trabalho e sua vida em Nova York para persegui-lo na pequena cidade de West Covina, na Califórnia. Obcecada, ela só pensa, fala e canta o ex. Isto é, a atração inclui canções e coreografias elaboradas de espetáculos musicais. Originalmente desenvolvida para o canal pago Showtime, “Crazy Ex-Girlfriend” foi resgatada pela CW, onde deu sequência à experiência da rede com comédias, após “Jane the Virgin” também cativar a crítica e as premiações. Insistindo no gênero, a CW ainda lançará na próxima temporada sua terceira série de comédia, “No Tomorrow”, que é remake da brasileira “Como Aproveitar o Fim do Mundo”. A 2ª temporada de “Crazy Ex-Girlfriend” estreia em 21 de outubro nos EUA.

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  • Filme

    Veneza: Exibição para o público do novo filme de Mel Gibson é aplaudida de pé por 10 minutos

    6 de setembro de 2016 /

    Após arrancar elogios da crítica, “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge), volta de Mel Gibson à direção após hiato de dez anos, recebeu uma das maiores aprovações que poderia ter. A exibição do filme ao público, durante sua première mundial no Festival de Veneza, foi aplaudida de pé, durante dez minutos, com direito a gritos de viva e assobios. Os aplausos continuaram mesmo após o final da projeção dos créditos e das luzes se acenderem. O longa-metragem foi o mais aplaudido dentre as atrações internacionais do festival deste ano, ainda que sua exibição tenha ocorrido fora de competição. Ele conta a história verídica de Desmond Doss, vivido na tela por Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha”), um jovem adventista que se alista como médico durante a 2ª Guerra Mundial, mas, por causa da religião, recusa-se a pegar em armas. O filme emocionou o público e poderia ser considerado favorito ao Oscar, não fosse o diretor Mel Gibson. Por seu passado recente de confusões, em que passou a encarnar a imagem de um misógino racista, Gibson dificilmente bisará o reconhecimento que seu talento já mereceu, quando a Academia lhe premiou com os Oscars de Melhor Filme e Direção por “Coração Valente” (1995).

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  • Música

    Tom Hanks surpreende ao usar entrevista de seu novo filme para elogiar La La Land

    6 de setembro de 2016 /

    O ator Tom Hanks fugiu totalmente do roteiro da entrevista coletiva de “Sully – O Herói do Rio Hudson”, seu novo filme, dirigido por Clint Eastwood. Durante a première do drama no Festival de Telluride, nos EUA, ele aproveitou para falar de outro filme da programação do evento: “La La Land”. E não poupou elogios. “Quem viu ‘La La Land’, ontem?”, ele perguntou aos jornalistas presentes para entrevistá-lo. “Quando você assiste algo novo, que nunca imaginou, você pensa ‘meu Deus, obrigado por isso’. Porque acho que um filme como ‘La La Land’ é algo cada vez mais raro hoje em dia. Acho que também será um teste para o público americano, porque não é uma obra que possui elementos desejados por nenhum dos grandes estúdios. O que os executivos de Hollywood desejam é previsibilidade, acertar o que o público quer. Por isso, temos cada vez mais do mesmo, um monte de remakes. ‘La La Land’ não é uma sequência, ninguém sabe quem são os personagens. É um musical, mas ninguém conhece suas músicas. Também não é um filme que cai em algum tipo de tendência em voga. Agora, se o público não quiser abraçar algo maravilhoso como este filme, então estamos ferrados”, disse o astro. Hanks completou com um comentário irônico, brincando que a Warner deve ter ficado muito feliz por ele ter usado o tempo da sua entrevista para elogiar uma produção de outro estúdio. Dirigido por Damien Chazelle (“Whiplash – Em Busca da Perfeição”), “La La Land” foi aplaudido de pé na abertura do Festival de Veneza. Sua trama gira em torno do romance de um pianista de jazz (Ryan Gosling) com uma jovem aspirante a atriz (Emma Stone). Os dois se apaixonam, porém, à medida que vão ficando famosos, o romance entra em crise. A estreia no Brasil está marcada o dia 12 de janeiro. Veja o trailer aqui. Já “Sully” é baseado numa história real e traz Tom Hanks de cabelos brancos, no papel do Capitão Chesley “Sully” Sullenberger, que foi considerado um herói, ao conseguir pousar um avião com problemas, lotado de passageiros, no Rio Hudson, em Nova York, sem deixar feridos. O filme também foi bastante elogiado pela crítica americana e estreia em 1 de dezembro no Brasil. Veja o trailer aqui.

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  • Filme

    Veneza: Mel Gibson vai à guerra e vence desafetos com filme heroico

    5 de setembro de 2016 /

    Após passar uma década sem dirigir um filme, em decorrência das confusões de sua vida pessoal, o veterano ator e diretor mostrou não ter perdido a forma. Nem sua fé. A mesma fé que o levou a filmar “Paixão de Cristo” (2004), mas também o faz se exaltar e, numa ocasião documentada, proferir ofensas antissemitas, empodera o protagonista de “Até o Último Homem”. Por este prisma, o longa é praticamente uma provocação. “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge) é baseado na história verídica de Desmond Doss, um jovem adventista que se alista durante a 2ª Guerra Mundial, mas que, por causa da religião, recusa-se a pegar em armas. Chamado de covarde pelos outros soldados, ele consegue permissão para lutar desarmado, trabalhando como médico do batalhão. Mas quando as forças americanas sofrem um emboscada e são massacradas durante o desembarque numa ilha, torna-se um herói improvável, salvando as vidas de dezenas de companheiros. Doss acabou se tornando o único soldado a ser condecorado por bravura sem ter dado um único tiro na guerra. “O que me chamou a atenção é que ele é um homem comum que faz coisas extraordinárias, em circunstâncias difíceis”, disse o diretor, durante a entrevista coletiva. “A luta dele é singular: vai para a guerra munido apenas de fé e de convicção. E somente com essas duas coisas foi capaz de fazer coisas magníficas”, resumiu, enquanto alisava sua barba longa e grisalha. Na verdade, quem faz coisas magníficas em “Até o Último Homem” é o próprio diretor. Mel Gibson foi à guerra armado até os dentes com seu talento. Com cenas de carnificina e muita ação, seu novo longa, exibido fora de competição no Festival de Veneza, lembra que ele foi e continua a ser um grande diretor. E até os críticos politicamente corretos tiveram que dar o braço a torcer, em reconhecimento à qualidade da obra. “Eu gosto de dirigir, de ver projetado na tela as coisas que eu imagino”, defendeu-se Gibson diante da imprensa, mas sem perder a dimensão da carreira destroçada que tenta reerguer. “Talvez seja megalomania, quem sabe?”, completou com ironia, autodepreciando-se. A obra fala por ele. “Até o Último Homem” é bipolar. Possui duas partes bem distintas. O começo é romântico e até cômico, centrado na vida de Desmond antes de se alistar. Até que, ao ver pessoas da sua idade voltarem sempre feridas da guerra, ele decide se alistar, e as cenas de combate, que compõem sua segunda parte, não são menos que espetaculares. Interpretado por Andrew Garfield, o personagem tem um pouco do Peter Parker do começo de “O Espetacular Homem-Aranha” (2012), um jovem boa praça e desajeito, mas de grande determinação moral, que sofre bullying dos soldados mais fortes. Gibson deve ter visto o filme da Marvel para escalá-lo, já que garante não fazer testes com atores. “Não faço leituras com atores. Acho que quando você conversa com uma pessoa, mesmo por Skype, você já tem uma ideia de quem ela é. Sabia que Andrew tinha interesse no filme, isso foi importante para escolhê-lo”, o diretor contou. Garfield, por sua vez, fez questão de marcar distância entre Desmond Doss e Peter Parker, mas principalmente do super-herói Homem-Aranha. “Obtenho muito mais inspiração nas pessoas comuns”, disse o ator. “Meu irmão é médico, cuida de três filhos, uma mulher, salva seus pacientes. Para mim, esses são os verdadeiros heróis: aqueles que não buscam o heroísmo”. No filme, porém, a apresentação de Desmond vai além do heroísmo. Ele é mostrado praticamente como um santo. Até o Homem-Aranha tinha falhas de caráter. Já Desmond é a perfeição encarnada, fazendo com o que, paradoxalmente, o filme de guerra tenha mensagem pacifista. “Não acho que existam guerras justas”, defendeu Gibson, que já encenou muitas batalhas em sua carreira, dentro e fora das telas. “Eu odeio guerras. Mas não posso deixar de amar os guerreiros, de prestar uma homenagem às pessoas que se sacrificam pelas outras. Precisamos compreendê-los quando voltam para casa. Espero que meu filme tenha ajudado nisso”, conclui.

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  • Música

    Veneza: La La Land é aplaudido de pé na abertura do festival

    31 de agosto de 2016 /

    Filme de abertura do 73ª Festival Internacional de Cinema de Veneza, “La La Land” foi aplaudido de pé pela crítica internacional, durante sua exibição para a imprensa. Escrito e dirigido por Damien Chazelle, de “Whiplash – Em Busca da Perfeição” (2014), o longa é uma homenagem aos musicais clássicos, com cenas de cantoria, coreografia e até de sapateado. “Mais do que qualquer outro gênero, o musical nos permite ir da realidade à fantasia, e explorar diferentes emoções entre um extremo e outro”, disse Chazelle, durante a entrevista coletiva, explicando sua opção pelo gênero. “Sempre fui cinéfilo, e a música tem ocupado uma grande parte da minha vida. Meu primeiro filme (‘Guy and Madeline on a Park Bench’, trabalho de conclusão de curso em Harvard) também era um musical. Tudo o que eu faço, mesmo as coisas não relacionadas diretamente com música, acabam tendo um sentimento musical”. Assim como em “Whiplash”, a trama de “La La Land” traz novamente um jovem jazzista em busca de reconhecimento por sua música, mas encontrando apenas obstáculos. Ryan Gosling (“A Grande Aposta”) interpreta um pianista que deseja fazer melhor uso de seu talento e formação clássica, mas só consegue dinheiro com shows de música comercial. Ele acaba se apaixonando pela personagem de Emma Stone (“O Espetacular Homem-Aranha”), que vive situação similar. Ela é uma aspirante a atriz que trabalha como garçonete num café dos estúdios Warner enquanto faz testes para conseguir algum papel. Apesar da situação derrotista em que ambos se encontram, eles permanecem otimistas e sonhadores, e esse tom positivo do filme é um frescor num tempo marcado pelo pessimismo e atitudes cínicas. “O filme não tem nada de cínico”, assumiu Emma Stone, única integrante do elenco presente no encontro com a imprensa. “É sobre ter sonhos e esperanças e ir à luta para realizá-los. Os jovens de hoje são céticos demais. Tudo o que espero com esse filme é que os [jovens] que assistirem mantenham seus sonhos e trabalhem duro”, arrematou. “Hoje em dia, mais do que nunca, precisamos de romance e esperança”, emendou Chazelle, ressaltando que encara o cinema como uma “linguagem dos sonhos”. E nos seus sonhos, todos cantam e dançam. “A música sempre me inspirou muito. No filme, mesmo nas partes sem canções, eu queria que também elas soassem musicais, como que em um grande contínuo em que a música nunca parasse”, explicou. Além das referências aos musicais clássicos da MGM, também é evidente a influência das cores vibrantes e da melancolia do francês “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1964), de Jacques Demy. E Chazelle é o primeiro a confirmar a relação. “Nunca havia visto um filme como o de Demy, que emulava o estilo de musical da Metro Goldwyn Mayer que eu queria tomar emprestado, mas que lidava com os fatos da vida de forma mais realista”, ele comparou, durante a entrevista coletiva em Veneza. “Há algo de muito belo e poético sobre ‘Os Guarda-Chuvas do Amor. Muitas coisas podem acontecer depois de um ‘e viveram felizes para sempre’”, argumentou o jovem diretor de 31 anos. Para o diretor do Festival, Alberto Barbera, se “Whiplash” foi a revelação de um novo diretor, “La La Land” é a confirmação definitiva de Chazelle como um dos grandes cineastas americanos do século 21. E seus elogios foram ecoados até por um “rival”, o diretor artístico do Festival de Karlovy Vary, Karel Och, que disse, para a revista Variety, que o filme “faz o coração bater mais forte e te deixa sorrindo, o que pouquíssimos filmes de festival são capazes de fazer hoje dia”. As primeiras críticas não pouparam exaltação, com palavras como “impressionante”, “brilhante” e “pura poesia”. E muitos críticos lembraram que os três últimos filmes que conquistaram algumas das estatuetas mais importantes do Oscar tiveram première mundial em Veneza: “Gravidade” (2013), “Birdman” (2014) e “Spotlight” (2015). Estaria “La La Land” destinado a ser o quarto?

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  • Etc

    Com direção de Fernando Meirelles, abertura das Olimpíadas do Rio recebe elogios do mundo inteiro

    6 de agosto de 2016 /

    A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, dirigida pelo cineasta Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), encantou o mundo e foi coberta de elogios pela imprensa internacional, especialmente pela criatividade, relevância e capacidade de tirar o máximo de seus recursos. O jornal americano USA Today chegou a chamar atenção para a diferença de orçamento em relação às Olimpíadas de Londres e Pequim, que contaram, respectivamente, com 12 e 20 vezes mais dinheiro para tentar impressionar o público. “Quem precisa de dinheiro quando você tem consciência?”, questionou a publicação ao destacar que a cerimônia brasileira focou em temas sustentáveis, como aquecimento global e reflorestamento. Ainda segundo a jornalista norte-americana Christine Brennan, que assinou o texto, a cerimônia focada em responsabilidade social foi “uma das mais belas” que ela já viu dentre as 17 edições olímpicas em que trabalhou. O também americano The New York Times aproveitou o momento em que Jorge Ben Jor interpretava “País Tropical” para apontar: “Você vê que as fantasias e o cenário não são tão luxuosos como os de outras cerimônias, mas isto realmente não importa quando você tem uma energia como esta.” O jornal inglês The Guardian destacou que a abertura foi “um interessante contraste com as últimas duas cerimônias de abertura”. “O tema de Pequim 2008 foi a China é grande, o de Londres 2012 foi a Grã-Bretanha FOI grande. O tema de hoje? É melhor nós começarmos a fazer algo sobre o meio-ambiente ou talvez não tenhamos muitas Olimpíadas para celebrar no futuro”. Também dos Estados Unidos, o jornal Boston Globe afirmou: “Se você estava em dúvida sobre assistir à cerimônia de abertura, vale a pena! Uma apresentação visualmente deslumbrante.” O espanhol El País avaliou que cerimônia foi “um êxito para o Brasil”, que “deixou de lado as diversas crises que vive o país”. Apesar de toda a tensão, “durante mais de três horas, o Brasil se deu um respiro”. “A crise política e a recessão econômica ficaram de fora no Maracanã”, afirma a análise. “Houve orgulho, muito orgulho por parte de um país que tem tido poucos motivos para isso nos últimos meses”. Outro inglês, o Telegraph opinou: “É como se alguém tivesse apertado o botão e ligado as pessoas. De repente, tudo é esplêndido.” “Espetacular, espetacular, espetacular”, repetiu várias vezes o chileno La Tercera. Mas talvez a melhor análise tenha sido de uma publicação voltada à cobertura cinematográfica. A revista The Hollywood Reporter fez uma crítica consagradora, centrada no trabalho de Fernando Meirelles, contrapondo a tecnologia de última geração utilizada nas duas últimas olimpíadas com o que classificou de “uma abertura análoga refrescante, definida pela rica humanidade, calor exuberante e espírito de resiliência infatigável” dos brasileiros. O texto lembrou que a palavra chave do espetáculo foi “gambiarra”, a capacidade de “fazer algo especial com poucos recursos”. “A abertura do Rio foi uma demonstração emocionalmente impactante dessa capacidade, cujo espírito tem mais a ver com o prazer coletivo e a sensação de triunfo que costuma ser mais associada às cerimônias de encerramento. Energia juvenil, otimismo e inclusão social baniu o cinismo, a corrupção e a ansiedade desses tempos tão divisivos. Foi algo de grande beleza para se testemunhar”. A recepção do público para a delegação dos refugiados, que só tiveram menos aplausos que a delegação nacional, também foi saudada. “Como um reflexo do nossa brutalmente dividido mundo contemporâneo, o momento falou volumes e foi profundamente comovente”. O jornalista da revista, David Rooney, ainda elogiou o repertório musical e o cenário, que evocava favelas. “Ao reconhecer que a pobreza é uma parte inegável do tecido social da cidade, Meirelles fez desta uma abertura para toda a população, ricos e pobres. As vozes sedutoras da estrela contemporânea Anitta ladeada pelos adorados veteranos Gilberto Gil e Caetano Veloso também ajudaram a abranger gerações”. E citando o tema do reflorestamento, elogiou: “É impossível não concluir que o Brasil, pelo menos por esta noite, conseguiu superar os problemas do mundo. Agora, o que eles vão fazer como ato de encerramento?” Além de Meirelles, o espetáculo também foi assinado pelos diretores Andrucha Waddington (“Os Penetras”) e Daniela Thomas (“Insolação”), e a coreógrafa Deborah Colker (“Veja Esta Canção”).

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  • Filme

    Star Trek: Sem Fronteiras conquista a crítica internacional

    22 de julho de 2016 /

    “Star Trek: Sem Fronteiras” teve seu lançamento oficial durante a San Diego Comic-Con e agradou em cheio aos fãs e a crítica. Com 85% de aprovação no site Rotten Tomatoes, a produção está sendo considerada um dos melhores exemplares da franquia e ganhou comparações com a série clássica dos anos 1960, graças ao tom bem-humorado e ao desenvolvimento do relacionamento entre os personagens que formam o núcleo da tripulação da nave Enterprise. Com direção de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), o longa entrou em cartaz neste fim de semana nos EUA, mas graças às Olimpíadas só vai chegar ao Brasil em 1 de setembro. Veja abaixo alguns dos elogios que o filme recebeu da crítica. “Desde a tripulação original, não sentimos uma sensação tão vívida de aventura e camaradagem”, escreveu Tom Huddleston, da revista Time Out. “Um retorno à diversão, e um retorno à forma para a nova versão de ‘Star Trek'”, elogiou Chris Hewitt, da revista Empire. “O que é mais notável sobre este novo filme é o quanto ele se parece com a série original de TV de Gene Roddenberry, pelo menos em espírito”, avaliou Bill Goodykoontz, do Arizona Republic. “O roteiro injeta uma boa dose de humor, que é verdadeira à criação original de Gene Roddenberry, entregando nostalgia sem ser uma veneração inflexível”, ponderou David Rooney, da revista The Hollywood Reporter. “É um filme muito bem construído que entrega o que se espera dele, e que tem uma sensação retrô muito agradável”, avaliou Owen Gleiberman, da revista Variety. “Não apenas conta com efeitos especiais de encher os olhos, como também tem um roteiro inteligente e focado nos fãs”, assinou Stephen Whitty, do jornal New York Daily News. “Um capítulo agradável e à moda antiga da nova série – com muita ação e diversão”, sintetizou Rafer Guzman, da Newsday. “Apesar de ter parecido uma escolha contraintuitiva para assumir um filme Star Trek, (o diretor Justin) Lin está absolutamente no comando quando o filme se torna sobre os corpos e naves se movendo rapidamente através do espaço – o que é bem frequente”, criticou Bilge Ebiri, do Village Voice. “Justin Lin prova ter mãos seguras no comando da Enterprise. Com um espírito de aventura e uma boa dinâmica de equipe, o filme é divertido de se ver nos cinemas”, resumiu Matt Maytum, da revista Total Film.

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  • Série

    Queen of the South: Crítica americana rasga elogios para Alice Braga na estreia da série

    24 de junho de 2016 /

    A série “Queen of The South”, do canal pago USA, estreou na quinta-feira (23/6) nos Estados Unidos, rendendo diversos elogios para a interpretação da brasileira Alice Braga, que tem o papel principal. A revista Variety descreveu Braga como ‘fascinante’. “Crível e tem uma empatia com a personagem que o resto do elenco ainda não tem”, diz o texto. Para o jornal New York Times, ela é a melhor coisa da série. Criticando o tom ‘novelesco’ da atração, a publicação nova-iorquina ressaltou que Braga está “perfeitamente adequada como Teresa”. Em geral, porém, a crítica americana não se apaixonou pela produção, avaliada com 57% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A Variety rotulou como uma versão de “Narcos” com empoderamento feminino, já que as três principais personagens são mulheres e todas poderosas do tráfico, enquanto o site IndieWire considerou apenas uma releitura do filme “Scarface” (1984) com personagens femininos. A crítica mais positiva foi publicada no jornal Los Angeles Times, que refletiu sobre o que estava sendo dito a respeito da atração. “Comparações com ‘Scarface’, ‘Narcos’ e até ‘Breaking Bad’ (‘mas com uma mulher!’) são inevitáveis, mas há um clima autoconsciente de telenovela e uma inesperada crítica cultural, que a tornam tanto uma anti-Cinderela quanto um ‘Scarface’ feminino”. O texto ainda aponta que, para dar certo, a série precisaria ter uma protagonista capaz de criar empatia com o público. “Felizmente, Braga parece ser tudo o que o USA podia esperar, e mais”, avalia. A conclusão a que todos parecem chegar pode ser sintetizada nos comentários do jornal San Francisco Chronicle: “Em resumo, um monte de coisas acontecem no primeiro episódio, demais para se crer, mas a personagem e a performance de Braga são suficientes para despertar nosso interesse”. Na série, Alice interpreta uma jovem mexicana que, após a morte do namorado numa transação de drogas, passa a ser perseguida pelo cartel e pela polícia por conta de seus conhecimentos do tráfico. Buscando refúgio nos EUA, ela se une a uma traficante poderosa para derrubar o rival responsável por sua perseguição e acaba virando a Rainha do Tráfico. A atração é um remake da novela colombiana “La Reina Del Sur”, desenvolvida pelos roteiristas M.A. Fortin e Joshua John Miller, ambos do filme divertido e premiado “Terror nos Bastidores” – Melhor Roteiro do Festival de Stiges – , lançado direto em DVD no Brasil. Por curiosidade, “La Reina del Sur” ganhou o nome de “A Rainha do Tráfico” no Brasil e já foi exibida pelo canal +Globosat e pelo Netflix. O elenco também inclui Veronica Falcón (“Beco dos Milagres”), Peter Gadiot (série “Once Upon a Time in Wonderland”), Joaquim de Almeida (“O Duelo”), Justina Machado (série “Six Feet Under”), Hemky Madera (série “Weeds”) e James Martinez (série “Breaking Bad”).

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  • Filme

    Primeiras críticas exaltam Capitão América: Guerra Civil como o melhor filme da Marvel

    15 de abril de 2016 /

    Saíram as primeiras críticas de “Capitão América: Guerra Civil”. E o resultado é unânime. O longa-metragem que vai colocar a maioria dos heróis do universo cinematográfico da Marvel em luta está sendo considerado o “melhor filme” já feito pelo estúdio, com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes – a tendência é que a aprovação caia, mas deve ficar em torno de 90%, o que é elevadíssimo. Além dos personagens dos filmes anteriores dos Vingadores, o longa-metragem dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo (“Capitão América: O Soldado Invernal”) terá como novidades o Pantera Negra e o Homem-Aranha. Mas a crítica conseguiu ver mais Batman e Superman que qualquer outro herói, pela quantidade de citações raivosas ao filme da Warner. “A vergonha de ‘Batman vs Superman: A Origem da Justiça’ vai continuar por muito tempo com a chegada de ‘Guerra Civil’. Ou melhor, vai ficar eternamente esquecido”, escreveu Justin Chang, da Variety. “Um extravagante herói vs herói que entra como o mais maduro e substancioso filme feito pela Marvel até agora”, completa. “É o melhor filme da Marvel já feito. Pronto, falei”, exaltou Dan Jolin, da revista Empire. “Esqueça ‘Batman vs Superman’. Quem precisa de vilão quando você tem Steve Rogers e Tony Stark? Ambos protagonistas e ambos anti-heróis”. “Diferente da franquia da DC, um filme que passa um tempo gigantesco dialogando com questões pessoais, ‘Guerra Civil’ é uma adição ao universo da marca, que apresenta heróis batalhando para estabelecer uma responsabilidade futura”, considerou Dave White, do site The Wrap. “Se há um risco de a “fórmula” Marvel tornar-se obsoleta, não há qualquer evidência de que isso aconteça aqui. ‘Guerra Civil’ não é apenas um entretenimento quase perfeito para agradar ao público, ele não oferece respostas fáceis para os seus combatentes, nem para os próximos filmes desse universo”. “É o melhor filme da Marvel, com a maior ação de super-heróis já filmada. É imersivo, divertido de forma maravilhosa. O maior filme de super-herói já feito”, exaltou Mark Hughes, da revista Forbes. “Capitão América: Guerra Civil” estreia em 28 de abril no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.

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