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    Tony Sirico: Astro de “Família Soprano” morre aos 79 anos

    8 de julho de 2022 /

    O ator Tony Sirico, conhecido por interpretar o mafioso Paulie Walnuts em “Família Soprano” (The Sopranos), morreu nesta sexta-feira (8/7), de causa não revelada em Fort Lauderdale, Flórida, aos 79 anos. Ele sofria de demência há dois anos e estava num lar de idosos. O personagem de Sirico era um dos mais divertidos da família de Tony Soprano (James Gandolfini), roubando as cenas da série desde seu começo. Em sua interpretação, o ator equilibrava um jeito ameaçador de gângster com um humor ridículo, caracterizado pela propensão para malapropismos (uso de palavras erradas), como chamar Sun Tzu de “Sun Tuh-Zoo” e chamar o mesmo filósofo de o “Matchabelli chinês” (querendo dizer Maquiavel). Sirico apareceu em todas as seis temporadas de “Família Soprano”, exibidas de 1999 a 2007, mas a produção da HBO não foi a primeira a enxergá-lo como mafioso. De fato, essa associação rendeu muitos filmes e começou em sua vida real. Nascido Gennaro Anthony Sirico Jr. em 24 de julho de 1942, ele veio de uma família italiana de Nova York e passou grande parte de sua infância tendo problemas com a lei. Associado à família mafiosa Colombo, acabou preso 28 vezes – a primeira aos sete anos de idade, depois de roubar moedas de uma banca de jornal. Ele chegou a ser condenado e ir para a prisão duas vezes, acusado de porte ilegal de arma e por assalto à mão armada. Esta experiência foi seu maior aprendizado para se tornar ator. Desde sua estreia nas telas, como figurante no drama mafioso “Crazy Joe” (1974), Sirico se se especializou em viver gângsteres. E foi tão convincente que acabou entrando em alguns clássicos, como “Os Bons Companheiros” (1990), de Martin Scorcese, e “Cop Land: A Cidade dos Tiras” (1997), de James Mangold. Ele também foi um mafioso em “Tiros na Broadway” (1994), de Woody Allen. E a participação gerou uma grande amizade, que levou o diretor o chamá-la para diferentes papéis em novas colaborações, quebrando o estereótipo em filmes como “Poderosa Afrodite” (1995), “Todos Dizem Eu Te Amo” (1996), “Desconstruindo Harry” (1997), “Celebridades” (1998), “Café Society” (2016) e “Roda Gigante” (2017). Mas os papéis de mafioso foram persistentes, inclusive em produções de comédia, como “Mickey Olhos Azuis” (1999), no qual trabalhou com outro famoso mafioso do cinema, James Caan (“O Poderoso Chefão”), também falecido nesta semana. Sirico foi mafioso até em séries animadas, vivendo o gângster Vinny em “Uma Família da Pesada” (Family Guy) e Enzo Perotti em dois episódios do desenho “American Dad”, ambos produzidos por Seth MacFarlane. Em um post no Instagram, seu colega Michael Imperioli fez uma homenagem emocionada ao colega de “Sopranos”: “Dói-me dizer que meu querido amigo, colega e parceiro no crime, o grande Tony Sirico faleceu hoje. Tony era como nenhum outro: mais durão, leal e generoso que qualquer um que eu já conheci. Eu estive ao seu lado durante muitas coisas: nos bons e maus momentos. Mas principalmente bons. E demos muitas risadas. Encontramos um balanço perfeito como Christopher e Paulie, e tenho orgulho de dizer que fiz meu melhor e mais divertido trabalho com meu querido amigo Tony. Vou sentir sua falta para sempre. Ele é realmente insubstituível. Eu envio amor para sua família, amigos e seus muitos fãs. Ele era amado e jamais será esquecido. De coração partido hoje.”

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  • Filme

    Ray Liotta (1954–2022)

    26 de maio de 2022 /

    O ator Ray Liotta, que estrelou o clássico “Os Bons Companheiros”, morreu nesta quinta (26/5) aos 67 anos. Ele faleceu enquanto dormia, na República Dominicana, onde estava filmando o longa “Dangerous Waters”. Vindo da TV, onde participou de novela e séries, Liotta chamou atenção ao aparecer em seu primeiro papel importante no cinema, no filme “Totalmente Selvagem” (1986), de Jonathan Demme, como um psicopata que mudava o tom da trama na parte final da projeção. O papel lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro. Apesar da repercussão, o ator levou mais três anos para emplacar outro coadjuvante importante: o espírito do jogador de beisebol “Shoeless” Joe Jackson em “Campo dos Sonhos” (1989), de Phil Alden Robinson. Sucesso de bilheteria e cultuado por americanos fãs de esportes, “Campo dos Sonhos” colocou Liotta no radar de Martin Scorsese, que o escalou em “Os Bons Companheiros” (1990), ao lado de Robert De Niro e Joe Pesci. Estrelar “Os Bons Companheiros” mudou a trajetória do ator. A interpretação do gângster acuado Henry Hill, que aceita entregar os parceiros, deu a Liotta mais que o esperado protagonismo. Ao integrar um dos melhores filmes de um dos melhores diretores de todos os tempos, ele conquistou a admiração da crítica e da indústria, e todas as portas se abriram. As ofertas começaram a se acumular. De ator que coadjuvava um longa a cada dois anos, ele passou a estrelar três por ano, com seu nome em destaque nos cartazes. Mas a quantidade não refletiu qualidade, o que o levou a produções cada vez menos indicadas pela crítica, como o thriller “Obsessão Fatal” (1992), a sci-fi de baixo orçamento “Fuga de Absolom” (1994), a comédia “Corina, uma Babá Perfeita” (1994), a aventura da Disney “Operação Dumbo” (1995) e vários filmes pouco recomendáveis. Entretanto, no meio de produções descartáveis, ele voltou a lembrar que era capaz de muito mais com sua participação em “Cop Land: A Cidade dos Tiras” (1997), que estabeleceu a carreira do diretor James Mangold. Foi um lembrete de seu talento, que o reaproximou dos grandes cineastas, como Paul Schrader, velho parceiro de Scorsese, que o escalou em “Marcas da Vingança” (1999), e Ridley Scott, que o incluiu em “Hannibal” (2000), a continuação de “O Silêncio dos Inocentes” (1991). Neste período, Liotta se especializou em produções criminais, atuando em obras consagradas pela crítica como “Profissão de Risco” (2001), último filme do diretor Ted Demme, e “Narc” (2002), responsável por colocar o diretor-roteirista Joe Carnahan no radar. Ele acertou o rumo e contracenou com Denzel Washington em “Um Ato de Coragem” (2002), de Nick Cassavetes, voltou a trabalhar com Mangold no cultuado suspense “Identidade” (2003), fez o thriller “Revólver” (2005), de Guy Ritchie, e uma nova parceria com Carnahan em “A Última Cartada” (2006), antes de zoar a sua fama de durão na comédia blockbuster “Motoqueiros Selvagens” (2007). Daí pra frente, ficou mais difícil manter a seletividade, porque Liotta fez mais filmes nos últimos 15 anos que em todos os 25 anos anteriores de sua carreira, incluindo nesse período duas séries de TV, o suspense “Smith” (2006-2007) e o policial “Shades of Blue” (2016-2018), além de ter se destacado numa participação especial de “Plantão Médico” (E.R.), que lhe rendeu um troféu Emmy. Depois do policial “Território Restrito” (2009), com Harrison Ford, e a comédia “O Segurança Fora de Controle” (2009), com Seth Rogen, ele passou a acumular thrillers para o mercado de vídeo. Fez dezenas num período muito curto, mas ainda assim conseguiu encaixar bons projetos na agenda, como “O Lugar Onde Tudo Termina” (2012), com Ryan Gosling, “O Homem da Máfia” (2012), com Brad Pitt, a adaptação de quadrinhos “Sin City: A Dama Fatal” (2014), “O Mensageiro” (2014), com Jeremy Renner, e o premiado “História de um Casamento” (2019), com Adam Driver e Scarlett Johansson. No ano passado, ele lançou mais dois filmes elogiados: “Os Muitos Santos de Newark”, que serviu de prólogo para a série “Família Soprano”, e “Nem um Passo em Falso”, trama noir de Steven Soderbergh. Ele ainda apareceu na temporada final da série de ação “Hanna” e gravou todos os episódios do drama prisional “Black Bird”, produção ainda inédita da Apple TV+, além de ter finalizado dois filmes: a comédia “El Tonto”, primeiro longa dirigido pelo comediante Charlie Day, e o suspense “Cocaine Bear”, dirigido por Elizabeth Banks – ambos sem previsão de estreia. Por se manter extremamente ativo e em demanda, a morte do ator surpreendeu Hollywood, gerando várias manifestações nas redes sociais. Lorraine Bracco, que atuou com Liotta em “Os Bons Companheiros”, foi uma das mais comovidas. “Estou totalmente destroçada ao ouvir esta terrível notícia sobre o meu Ray. Eu posso estar em qualquer lugar do mundo e as pessoas vêm e me dizem que seu filme favorito é ‘Os Bons Companheiros’. Então eles sempre perguntam qual foi a melhor parte de fazer aquele filme. Minha resposta sempre foi a mesma… Ray Liotta”, ela escreveu. O cineasta James Mangold, que o comandou em longas que impulsionaram sua carreira, escreveu: “Chocado e triste ao saber da morte de Ray Liotta. Além do exterior durão e das emoções fortemente feridas de seus personagens, ele era um colaborador doce, brincalhão e apaixonado e um ator brilhante”. Alessandro Nivola, que trabalhou com o ator no recente “Os Muitos Santos de Newark”, também lamentou. “Eu me sinto tão sortudo por ter enfrentado essa lenda em um de seus papéis finais. As cenas que fizemos juntos estão entre os destaques de todos os tempos da minha carreira de ator. Ele era perigoso, imprevisível, hilário e generoso com seus elogios a outros atores.”

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    Frank Pellegrino (1944 – 2017)

    1 de fevereiro de 2017 /

    Morreu o ator Frank Pellegrino, uma das estrelas da série “Família Soprano”. Ele faleceu na terça-feira (31/1), em Nova York, aos 72 anos, de câncer de pulmão. Natural de Nova York, o ator estreou no cinema com um pequeno papel em “Os Bons Companheiros” (1990) e em seguida participou de dois filmes de Woody Allen, “Um Misterioso Assassinato em Manhattan” (1993) e “Celebridades” (1998). Sua filmografia inclui ainda “Cop Land: A Cidade dos Tiras” (1997), de James Mangold, a comédia de sucesso “Mickey Olhos Azuis” (1999) e o thriller “Filhos da Máfia” (2001), um dos primeiros filmes de Vin Diesel, que giravam em torno ou da corrupção policial ou da máfia. Pode-se dizer que sua carreira foi marcada por esse tipo de história, tanto que seu papel mais famoso foi mesmo na série da HBO “Família Soprano”, em que interpretou o chefe do FBI Frank Cubitoso, que liderava os esforços para tentar capturar o mafioso Tony Soprano (James Gandolfini). Além de ator, Pellegrino também era conhecido no circuito gastronômico nova-iorquino como um dos donos, ao lado do filho, do famoso restaurante italiano Rao’s, frequentado por seus ex-chefes Scorsese e Woody Allen. Ele ainda publicou vários livros de culinária baseados ns receitas de seu restaurante e abriu franquias em Los Angeles e Las Vegas. Sua morte foi confirmada por Bo Dietl, candidato à prefeitura de Nova York. “Nós perdemos uma parte de Nova York hoje quando perdemos Frankie. Não há ninguém como ele. Ele é um ícone”, afirmou à coluna Page Six, do New York Post.

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