Carreira do diretor de Super Size Me implode após confissão de assédios sexuais
A iniciativa do diretor Morgan Spurlock de confessar seu passado de assédios sexuais não lhe trouxe simpatias. Ao contrário, implodiu a carreira do documentarista, que foi indicado ao Oscar por “Super Size Me – A Dieta do Palhaço” em 2005. Spurlock assumiu que era “parte do problema” em um desabafo no Twitter nesta semana, no qual revelou ter sido acusado de estupro na universidade e, já como profissional, ter assediado uma colega de trabalho. Nos posts, ele afirmou que, embora não tivesse sido denunciado pelas vítimas, resolveu trazer à tona seu histórico abusivo ao assistir “heróis e mais heróis” caírem. E que, diante das revelações de assédio, não questionava quem seria o próximo, mas sim quando o movimento chegaria até ele. Como um castelo de cartas, todos os projetos do diretor implodiram em seguida. O lançamento de “Super Size Me 2: Holy Chicken!”, continuação de seu documentário mais famoso, foi cancelado. Ele seria disponibilizado no YouTube Red, após o serviço de streaming por assinatura do YouTube comprá-lo por US$ 3,5 milhões durante a première no Festival de Toronto. “Nós nos solidarizamos com todas as mulheres impactadas pelas recentes declarações feitas por Morgan Spurlock. À luz desta situação, decidimos não distribuir ‘Super Size Me 2’ no YouTube Red”, diz o comunicado do YouTube. Após este impacto, Spurlock decidiu sair de sua produtora, Warrior Poets. Os sócios remanescentes divulgaram que, por conta disso, estavam cancelando a exibição do filme no Festival de Sundance. “Devido à saída de Morgan Spurlock da Warrior Poets, nós decidimos que este não é o momento apropriado para ‘Super Size Me 2: Holy Chicken!’ estrear no Festival de Sundance”, diz a nota assinada pelos sócios Jeremy Chilnick e Matthew Galkin. O diretor ainda estava associado a outro filme confirmado pela programação de Sundance, “The Devil We Know”. Mas os produtores deste documentário correram de volta à mesa de edição para cortar seu nome dos créditos. “À luz das recentes revelações de Morgan, concordamos em terminar sua associação com ‘The Devil We Know'”, disse a produtora do filme, Kristin Lazure. “Nossa prioridade é garantir que nada tire o foco das pessoas extraordinárias que compartilharam suas histórias conosco e a questão importante no cerne deste filme: a falta de fiscalização quando se trata de nossa exposição a produtos químicos tóxicos”. Para completar, o canal pago TNT decidiu suspender o projeto de uma nova série documental produzida por Spurlock, “Who Rules the World”. “A produção em ‘Who Rules the World’ foi suspensa até nova revisão”, disse a empresa numa nota lacônica. Ainda em estágios iniciais da produção, “Who Rules the World” seria uma série focada, ironicamente, em questões femininas. O projeto era uma parceria de Spurlock com a atriz Sarah Jessica Parker (de “Sex and the City”). As consequências não devem parar nisso. Morgan Spurlock tinha vários outros projetos em andamento, entre eles um documentário sobre a história da MTV e outro sobre o desenvolvimento da Inteligência Artificial.
Kevin Hart assume infidelidade no Instagram para evitar chantagem
O ator Kevin Hart (“Policial em Apuros”) usou o Instagram para confessar uma traição para evitar uma chantagem. O comediante postou um vídeo em que pede desculpas para a esposa Eniko Parrish, grávida do terceiro filho do ator. Na gravação, ele afirma ter feito “um erro de julgamento” e se colocado “num ambiente onde apenas coisas ruins podiam acontecer… e aconteceram”. “Peço desculpas à minha esposa e aos meus filhos. Tenho que fazer melhor e eu vou. Não sou perfeito e nunca disse que era. Amo todos vocês”, ele desabafou, explicando no final porque decidiu confessar publicamente sua infidelidade. “Não vou permitir que uma pessoa tenha ganhos financeiros em cima dos meus erros”. De acordo com o site americano TMZ, uma pessoa anônima contatou Hart pedindo dinheiro para não divulgar um vídeo em que ele aparece com outra mulher em uma situação “sexualmente sugestiva”. A tentativa de chantagem teria motivado a confissão pública, que assim anulou a eficácia do suposto sex tape como ferramenta de extorsão. Sending so many apologies to my wife & kids. I gotta do better and I will. I'm not perfect and have never claimed to be …I love you all. Uma publicação compartilhada por Kevin Hart (@kevinhart4real) em Set 16, 2017 às 4:07 PDT
John Williams confessa que nunca assistiu nenhum filme de Star Wars no cinema
Difícil imaginar “Star Wars” sem sua trilha sonora retumbante, uma das mais famosas já feitas em Hollywood, tanto que o filme original de 1977 rendeu o segundo Oscar da carreira do compositor John Williams. Quarenta anos depois, porém, o autor da orquestração fez uma revelação surpreendente, em entrevista ao tabloide britânico Daily Mirror: ele nunca assistiu aos filmes da franquia no cinema. “Eu nunca vi nenhum dos filmes de ‘Star Wars’ e isso é absolutamente verdade” disse ele. “Quando termino um filme, estive vivendo tanto com ele, gravando para ele, e assim por diante. Você sai do estúdio e diz: ‘Ah, está acabado.” “Eu não tenho esse impulso de ir ao cinema para assisti-lo — talvez algumas pessoas achem isso estranho — e ouvir gravações da minha música, só muito, muito raramente.” Claro que, no contexto, isso não significa que ele nunca viu os longas da saga. Não é o mesmo caso de, por exemplo, Ennio Morricone, que compôs a trilha de “Os Oito Odiados” (2015) baseado apenas no roteiro. O que acontece é que os compositores de Hollywood trabalham com projeções e/ou vídeos dos filmes em telas do estúdio de gravação. E para Williams isso já é suficiente. Tano que ele é crítico dos filmes da saga. “Muitos deles não são muito memoráveis. [Mas] É provavelmente a música mais popular que eu fiz.” Recordista de indicações ao Oscar, Williams atingiu sua 50ª nomeação em 2016, justamente por “Star Wars: O Despertar da Força”. O recém-lançado “Rogue One: Uma História Star Wars” foi o primeiro filme da franquia sem trilha de Williams. Mesmo assim, Michael Giacchino fez referências explícita à música original do grande maestro de Hollywood.
Menor que fez comentários racistas contra filha de Bruno Gagliasso é negra
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) revelou que a menor de 14 anos, que confessou ter escrito os comentários racistas contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, se identifica como negra. Não só isso. Ela também ofendeu a cantora Gaby Amarantos anteriormente e não manifestou arrependimento com o caso. “Ela não demonstrou nenhum arrependimento, o que causou espanto na gente. Na declaração dela, perguntamos qual cor ela achava que tinha e ela foi clara em dizer que era negra”, disse Daniela Terra, delegada titular da DRCI, em entrevista coletiva realizada nesta quarta (21/12) no Rio de Janeiro. A menor mora com a mãe e irmãos em uma comunidade de Guarulhos, na grande São Paulo. “A mãe recebeu essa notícia com muita tristeza, foi uma surpresa, todos da família ficaram muito decepcionados”, contou a delegada. “Os mandados foram cumpridos ontem (20/12) e todas as pessoas que residiam nesta casa foram levadas para a delegacia e, lá, a menor confessou que fez esse perfil falso para praticar os atos de injúria por preconceito e para prejudicar uma prima distante dela”, revelou. Por ser menor de idade, ela irá responder por ato infracional pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). “Ela vai responder por fato análogo ao crime de injúria por preconceito e também pela falsa identidade. Vai depender do juiz aplicar uma medida socioeducativa”, disse a delegada. Bruno Gagliasso usou as redes sociais para agradecer à polícia por ter identificado parte dos autores das ofensas à filha do ator e Giovanna Ewbank, Titi, de três anos. “Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial”, escreveu Bruno. “Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime! Converse com seus pais, com seus filhos e na sala de aula, e, se for vítima de agressão, denuncie, não deixe passar. Temos que colocar luz sobre esse problema”, completou, como pode ser lido abaixo:
Adolescente de 14 anos confessa crime racial contra filha de Bruno Gagliasso
Uma adolescente de 14 anos confessou ter sido responsável pelas ofensas racistas na internet contra a filha do casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro nesta terça-feira (20/1). Segundo a delegada Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e coordenadora da Operação Gagliasso, a investigação teve dois mandados de busca e apreensão cumpridos na cidade de Guarulhos e um em Itaquaquecetuba, ambos em São Paulo. Durante a operação, que teve o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Centro Integrado de Inteligência e Controle do Estado de São Paulo e do Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA) da Polícia Civil de São Paulo, foram apreendidos celulares e sete pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos. Entre as pessoas ouvidas está a adolescente de 14 anos, que afirmou ter criado um perfil falso em rede social para fazer as ofensas, “acreditando que assim ficaria impune”, segundo nota da Polícia Civil. A operação continua tentando identificar outros envolvidos no crime. É possível que um maior tenha orientado a adolescente a assumir a culpa, já que a lei não a puniria com rigor. A pena prevista para crimes sem gravidades de menores inclui advertência, reparação de danos e prestação de serviços à comunidade.
Johnny Depp confessa que tratava mal Leonardo DiCaprio
O ator Johnny Depp revelou em entrevista que não tinha paciência com Leonardo DiCaprio quando os dois trabalharam juntos em “Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador”, em 1993. “Eu o torturei”, confessou, diante de uma plateia, no Festival de Santa Barbara. Antes de fazer a revelação, ele fez questão de elogiar o colega mais jovem. “Eu realmente o respeito e ele trabalhou pesado naquele filme, passou muito tempo ensaiando. Ele vinha para o set e estava pronto para filmar”, lembrou. “Mas eu realmente o torturei. Ele estava sempre falando sobre videogames, sabe? E eu estava em um período sombrio da minha vida”, contou. “Eu não lhe dava moral, tipo: ‘Não, Leo, eu não vou te dar um cigarro para você fumar escondido da sua mãe’, eu costumava dizer. Foi uma época difícil para mim, eu não sei porquê”, ele admitiu. “Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador” rendeu a primeira indicação ao Oscar para Leonardo DiCaprio, como Melhor Ator Coadjuvante. Na época, ele tinha 20 anos de idade.





