PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Comic-Con anuncia sua primeira edição online

    9 de maio de 2020 /

    Cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus, a Comic-Con Internacional, de San Diego, vai virar um evento online. Em um vídeo publicado no Instagram, os organizadores do evento anunciaram a “Comic-Con@Home”, prevista para acontecer no verão americano, entre junho e agosto. “Estacionamento grátis, cadeiras confortáveis, lanches personalizados, sem filas, pets são bem-vindos, crachás para todos e um assento na primeira fileira para a Comic Con em casa”, diz o vídeo. Até o início de abril, a primeira e única Comic-Con com hífen mantinha planos de realizar sua edição tradicional, prevista para acontecer entre os dias 23 e 26 de julho deste ano, mas o agravamento da pandemia acabou obrigando o cancelamento. Poucos dias depois, veio o anúncio: “Pela primeira vez na história de 50 anos da San Diego Comic-Con, os organizadores do evento anual de celebração de cultura pop anunciam com grande pesar que não haverá Comic-Con em 2020. O evento retornará para ao Centro de Convenções de San Diego em julho de 2021”. A edição de 2020 seria a 51ª e marcaria os 50 anos da Comic-Con, que começou como uma pequena reunião de cerca de 100 fãs de quadrinhos em um porão de um hotel em San Diego, em 1970, antes de se tornar um fenômeno cultural influente, copiado – com direito a nome pirateado – por várias outras convenções de cultura pop ao redor do mundo. Como em seu primeiro ano foram realizadas duas edições, a Comic-Con de número 50 aconteceu no ano passado. Pessoas que já tinham ingressos para o evento deste ano puderam optar por reembolso ou por transferirem para a Comic-Con do próximo ano. A programação da “Comic-Con@Home” ainda não foi revelada. Ver essa foto no Instagram See you this summer! #ComicConAtHome Uma publicação compartilhada por Comic-Con International (@comic_con) em 8 de Mai, 2020 às 4:17 PDT

    Leia mais
  • Etc

    Comic-Con chega a sua 50ª edição como síntese da indústria cultural americana

    18 de julho de 2019 /

    A Comic-Con está completando 50 edições nesta quinta (18/7) em San Diego, nos Estados Unidos. E meio século mudou tudo em sua organização, assim como na própria indústria do entretenimento que ela reflete. Imagine que nos primeiros anos de sua existência o evento atraía apenas leitores e artistas de quadrinhos, que discutiam exclusivamente os temas das publicações da época. Não havia Comic Con de Nova York, de Chicago ou aquela do Brasil que tem nome inglês. Hollywood nem chegava perto de suas portas. E quem frequentava ainda era zoado como nerd. O império comercial erguido com apoio de empresas de cinema, TV, brinquedos e games torna difícil lembrar que a primeira Comic-Con reuniu apenas algumas dezenas de pessoas no subsolo de um hotel barato do centro de San Diego em março de 1970 para discutir quadrinhos. Foi ideia de um letrista de quadrinhos desempregado de 36 anos, Shel Dorf, e de cinco amigos adolescentes, que queriam falar sobre seus personagens e revistas favoritos. Dorf já tinha participado de convenções precursoras em sua cidade natal, Detroit. E aproveitou seu conhecimento para originar a primeira Comic-Con. O nome oficial do evento inaugural foi Golden State Comic-Con e reuniu 100 pessoas durante algumas horas do dia 21 de março de 1970. Os organizadores se empolgaram com o “sucesso” e cinco meses depois, em agosto, realizaram uma Comic-Con de fôlego, com três dias de duração, com participação do escritor de sci-fi Ray Bradbury e do mestre de quadrinhos Jack Kirby, que serviu de embrião para o formato atual do evento. O resultado rendeu três vezes mais “sucesso”: 300 espectadores. A partir de 1973, o evento abandonou o “Golden State” e passou a ser conhecido como San Diego Comic-Con. Mas seu crescimento manteve-se gradual. O ponto de virada veio em 1976, quando um assessor da Lucasfilm enviou cartazes e outros itens para promover o novo filme da produtora (então) indie, chamado “Guerra nas Estrelas”. O que inspirou essa iniciativa foi o lançamento da adaptação em quadrinhos do roteiro original, editada pela Marvel antes da estreia do longa. A simples presença dos cartazes originou boca-a-boca, num dos primeiros casos de “marketing viral”, que ajudou a lotar os cinemas e serviu para a Comic-Con identificar que o público dos quadrinhos era o mesmo dos filmes de ficção científica. Hollywood prestou atenção, especialmente com o lançamento de “Superman, o Filme” em 1978. E os próprios organizadores perceberam que podiam abrir seu foco para além dos quadrinhos, mirando outras convenções bem-sucedidas da cultura pop, como os eventos relacionados à série “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) – os primeiros a reunir atores, equipe criativa e fãs dispostos a comprar material relacionado a uma série, além de inspirar seus frequentadores a usarem os uniformes de seus personagens favoritos, dando origem ao cosplay. A parceria com o cinema começou tímida. Mas o lançamento de “Batman” (1989) intensificou a relação. Hollywood percebeu o potencial comercial dos quadrinhos e desse público-alvo. Os frequentadores até mesmo deixaram de ser chamados de nerds. Viraram geeks (nerds “especializados”). E a convenção se agigantou. Mudou de hotéis e universidades para o Centro de Convenções de San Diego em 1991. Para redimensionar a nova etapa, também alterou seu nome. Transformou-se em Comic-Con International. Na década de 1990, a programação passou a dar mais destaque aos estúdios e redes de televisão que aos próprios quadrinhos, graças ao investimento dos grandes conglomerados de mídia em patrocínio. Logotipos de cinema e TV passaram a diminuir o espaço dos estandes de gibis usados. E participações de astros e cineastas se tornaram mais concorridas que os eventos dos artistas da Marvel e da DC. Ao entrar nos anos 2000, a Comic-Con passou a ser frequentada até por sex symbols que os nerds originais jamais imaginariam ver em suas bancadas, como Megan Fox, Scarlett Johansson e Kristen Stewart. Mas a popularização trouxe complicações nada geeks: filas longas, corredores abarrotados e um comercialismo desvairado. Os pequenos lojistas de quadrinhos, que sustentaram o começo do evento, agora nem sequer podem participar devido aos custos elevados. Embora a convenção continue a trazer os artistas da Marvel, da DC e até indies, quem ganha atenção da imprensa são outros nomes, como Arnold Schwarzenegger, Patrick Stewart e o elenco da série “Game of Thrones”, cuja presença no evento deste fim de semana já atrai centenas de repórteres e cobertura intensa da TV. Esta concentração de mídia faz parte de outra transformação da Comic-Con nos últimos anos, reconfigurada como uma espécie de porta-voz de projetos da indústria cultural americana. Desta quinta até domingo, várias novidades serão anunciadas pelas empresas de entretenimento dos Estados Unidos, aproveitando a atenção – que hoje é mundial – no evento. A expectativa é especialmente elevada em torno da volta da Marvel à Sala H do Centro de Convenções de San Diego, após pular a Comic-Con do ano passado. Até agora reticente em relação a seus próximos filmes, o estúdio presidido por Kevin Feige deve finalmente oficializar as produções de sua chamada Fase 4. Por outro lado, a ausência dos estúdios Warner, Sony e Universal, que optaram por ignorar a atual edição, indica que os superpoderes da Comic-Con já foram maiores. A proliferação de Comic Cons (sem hífen) tem pulverizado verbas e planos de marketing, o que contribui para a banalização do conceito original e reflete a guerra por conteúdo exclusivo em curso na indústria. A Disney já teve a ideia de fazer a sua própria Comic Con, a D23, e a Netflix vem ensaiando algo parecido. São sinais de mudanças e evolução no negócio das convenções de entretenimento. O que antes era um esforço amador de nerds adolescentes, é cada vez mais identificado como ferramenta profissional de publicidade no mundo das ativações e pop-ups.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Warner é criticada por aproximar Johnny Depp de sua ex Amber Heard na Comic-Con

    21 de julho de 2018 /

    Johnny Depp causou sensação, mas também controvérsia, ao fazer uma aparição surpresa na San Diego Comic-Con como o vilão do filme “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”. Vestido como o personagem, ele caminhou pelo palco principal do evento declamando alguns dos ideais de Grindelwald, durante curtos dois minutos. Veja abaixo. E em meio ao cair das luzes e aplausos do público, saiu rapidamente de cena. A ideia não é original, lembrando a famosa performance de Loki com que Tom Hiddleston eletrizou a Comic-Con de 2013. Mas foi uma solução estratégica da Warner para, ao mesmo tempo, trazer o ator e evitar que fosse entrevistado. Ao sair de cena, ele não participou do painel com o resto do elenco, evitando perguntas incômodas após a desastrosa entrevista que concedeu à revista Rolling Stone. Entretanto, sua presença causou mal-estar por praticamente reuni-lo com a ex-esposa, Amber Heard, que chegou a obter ordem de restrição contra sua proximidade durante o processo de divórcio, ocasião em que Depp foi acusado de violência doméstica. A atriz participou do painel da Warner logo em seguida, como integrante do elenco de “Aquaman”. Este fato chamou atenção da jornalista Dana Schwartz, da revista Entertainment Weekly, que abriu uma longa lista de protestos no Twitter. “James Gunn é demitido e a Warner traz Johnny Depp ao palco”, ela escreveu, lembrando o que aconteceu com o diretor de “Guardiões da Galáxia” no sábado (20/7). “Como a Warner pode justificar dar um emprego para Johnny Depp quando Amber Heard é uma das estrelas de ‘Aquaman’? Eles apareceram poucos minutos um do outro. Isso faz com que eu me sinta enjoada”, acrescentou a jornalista, que ainda questionou se os dois não se encontraram nos camarins. “É inaceitável que a Warner tenha colocado Amber Heard nesta situação”. Para quem esqueceu, fotos da atriz com machucados no rosto foram publicadas na imprensa em 2016, e ela ainda levou ao tribunal um vídeo de um dos episódios violentos de Depp, em que ele surgia visivelmente bêbado e destruindo coisas. No fim da batalha judicial entre o ex-casal, os atores fizeram um acordo em que reconheciam que “nenhuma das partes fez acusações falsas em troca de ganhos financeiros”. Heard recebeu US$ 7 milhões e doou todo o dinheiro para organizações que auxiliam no combate à violência doméstica. Por conta disso, a Warner foi criticada por fãs de Harry Potter por escalar Depp na produção, mas tanto a autora J.K. Rowling quanto o diretor David Yates saíram em defesa do ator. How does WB justify employing him when Aquaman stars Amber Heard. — Dana Schwartz (@DanaSchwartzzz) 21 de julho de 2018 Were they backstage together? In the green room? It's so unacceptable that WB put Amber Heard in this position. https://t.co/iCWaRvQIL7 — Dana Schwartz (@DanaSchwartzzz) 21 de julho de 2018

    Leia mais
  • Etc

    Esvaziada, San Diego Comic-Con aponta futuro da indústria de forma diferente da imaginada pelos nerds

    19 de julho de 2018 /

    Começa nesta quinta (19/7) a San Diego Comic-Con, que até poucos anos atrás era apenas Comic Con. Como os blockbusters que promove, ela também virou franquia, ganhou spin-offs e versões estrangeiras. Mas, sim, há muito tempo deixou de ser a Comic Con que surgiu para celebrar o amor de um grupo de fãs pelos quadrinhos. Descrita pela revista Rolling Stone como o “Super Bowl das pessoas que não gostam do Super Bowl”, a San Diego Comic-Con é, na verdade, o intervalo do Super Bowl estendido por um fim de semana inteiro. Um lugar de comerciais e comércio potencializado, onde se paga para entrar, para fazer compras, para pegar autógrafo, para tirar foto. A programação está cheia de painéis identificados não por produtos da cultura pop, mas pelas empresas que os fabricam. O painel da Sony, da Warner, etc. Que desfilam entrevistas cronometradas e corridas, nas quais elencos não tem tempo para dizer nada, e que transformam em frisson propagandas de filmes, séries, quadrinhos, games e brinquedos. A única coisa espontânea e original deste negócio são os fãs, que acreditam se identificar com um nicho cultural ao vestir fantasias de seus personagens favoritos, felizes por desfilar nos corredores lotados do pavilhão de convenção de San Diego. Para eles, a Comic Con é a semana do orgulho nerd. Ícone máximo dessa geração, a Marvel ficou de fora do evento deste ano. A empresa tinha sido responsável por um dos últimos momentos de excitação espontânea gerada na Comic Con, ao usar o palco principal do evento para apresentar, um a um, os Vingadores que chegariam ao cinema em 2012. Mas a Disney tem um faro que nenhum outro estúdio possui. Assim como quer ter seu próprio serviço de streaming para competir com a Netflix, também já faz sua própria Comic Con, que tende a se tornar cada vez mais popular. Com reforço de marketing – e, quem sabe, troca para um nome melhor – , a D23 Expo pode ficar maior que a Comic Con, simplesmente por reunir Marvel, Lucasfilm, Pixar e em breve as atrações da Fox, sem falar das próprias produções do estúdio. Sem essa fatia significativa do mercado geek, a Comic Con 2018 já gera menor interesse que nos anos passados, colocando sua ênfase nas produções da Warner baseadas nos quadrinhos da DC Comics, que têm, à exceção da “Mulher-Maravilha”, fracassado no cinema. Caso tivesse se saído bem, talvez até a Warner considerasse realizar seu próprio evento – já que é responsável pela maioria dos painéis de cinema e TV, além da própria decoração da “feira”. Afinal, a D23 já é reflexo da percepção de como essas convenções de fãs funcionam como peças publicitárias importantes. São os upfronts nerds, em que se estabelecem as estratégias de marketing, aferem-se preferências do público, analisam-se alcance dos títulos nas mídias sociais e prepara-se o mercado para cada produto-evento anunciado, fomentando expectativas de pré-venda de ingressos, interesse em intervalos comerciais, reserva de mais salas de cinema, patrocínios em produtos, etc. A ascensão do streaming trouxe uma nova palavra-chave para o mercado: direct-to-consumer – ou D2C, na sigla do jargão publicitário. E não há nada mais direto ao consumidor, no marketing atual, que eventos como a Comic Con, em que executivos podem oferecer seus produtos diretamente para quem vai consumi-los e ver a reação in loco. Vai haver muitas notícias, muitas aspas, muitos trailers, muitas revelações de novos produtos nos próximos dias em San Diego, quando a indústria cultural baterá bumbo e assoprará apitos para vender o que investiu milhões e milhões para produzir. E grande parte da imprensa, infelizmente cooptada, achará que se trata de um carnaval nerd. Não é. É a indústria funcionando da forma mais fria, mecânica e calculada possível. Bem-vindos à San Diego Comic-Con 2018. Pode ser uma das últimas da Fox. E, quem sabe, aquela em que as empresas rivais notarão como a estratégia da Disney a mantém líder disparada das bilheterias, sem a Comic Con.

    Leia mais
  • Filme

    Liga da Justiça se esforça, mas é batalha perdida na luta contra a Marvel

    19 de novembro de 2017 /

    “Liga da Justiça” é um monstro fabricado pela indústria cultural com duas cabeças. Seu corpo quer ir na direção conduzida por Zack Snyder, o principal diretor dos filmes da DC, mas sua boca fala com a voz de Joss Whedon, artífice do estilo cinematográfico da Marvel. O resultado junta o pior de um com o pior do outro. E tem tudo para desagradar aos fãs de ambos. Produzido em meio à pressão das críticas negativas de “Batman vs Superman” (2016) e o sucesso de “Mulher-Maravilha” (2017), o lançamento que deveria ser o ponto alto da DC no cinema se tornou um fiasco. E aconteceu por vontade da própria Warner. Embora planejado com grande antecedência por Zack Snyder, desde o lançamento de “O Homem de Aço” (2013), “Liga da Justiça” perdeu o diretor na reta final. Ele abriu mão do controle da obra devido à morte de sua filha, no começo de 2017, o que permitiu a Warner fazer o que secretamente sempre quis desde o sucesso de “Os Vingadores”: convocar o diretor daquele filme para transformar “Liga da Justiça” num filme da Marvel. Só que, ao contrário de “Os Vingadores”, Whedon não criou um filme do nada, ainda que seu ego tenha forçado a Warner a abrir a carteira para bancar muitas refilmagens de cenas importantes. Há claramente mais humor em cena, marca de Whedon, que contrasta com as tramas de paisagens sombrias, cores esmaecidas e carga solene que caracterizam metade do filme – e todos os lançamentos de super-heróis da Warner até então. As trevas são fruto da passagem de Christopher Nolan por três filmes bem-sucedidos de Batman. Nolan também produziu “O Homem de Aço” e apadrinhou Snyder, que desde “Watchmen” (2009) vem sepultando sob cinzas o mundo impresso a quatro cores dos quadrinhos. Não há dúvidas de que sua estética definiu o universo DC, especialmente após o fracasso de “Lanterna Verde” (2011) – que chegou a inspirar rumores de um memorando proibindo piadas nos filmes de super-heróis da companhia. Toda essa seriedade entrou em cheque diante do sucesso da Marvel com obras cada vez mais cômicas. A estratégia mostrou-se insustentável após “Batman vs. Superman” e “Esquadrão Suicida” serem destruídos pelos críticos e renderem bem menos que as produções rivais. A repercussão do mais leve e divertido “Mulher-Maravilha” confirmou a necessidade de mudança de paradigma. Mesmo assim, “Liga da Justiça” tinha começado sua produção antes da estreia da heroína, de modo que foi necessária uma intervenção, tragicamente, para mudar a condução do filme em sua reta final. Mas o contraste entre as visões díspares de Snyder e Whedon gera atritos, e principalmente exageros de um lado e do outro. Assim, o humor da “Liga da Justiça” traz cenas constrangedoras, como uma queda de Mulher-Maravilha sobre o Flash, que é uma piada machista pouco condizente com a personagem. Mesmo assim, há paralelos entre “Liga da Justiça” e “Os Vingadores”, especialmente em relação à estrutura do roteiro, em que um grupo de heróis precisa se unir para impedir a invasão de um exército alienígena. Mas se “Os Vingadores” tinha Loki, “Liga da Justiça” apresenta Lobo da Estepe, um vilão genérico escalado pelo roteiro original de Chris Terrio, que nem a computação gráfica do século 21 diferencia da criatura encarnada por Tim Curry na fábula juvenil “A Lenda”, de 32 anos atrás. Eis o ponto mais negativo da produção: apesar do orçamento estimado em US$ 300 milhões, grande parte dos efeitos visuais parecem amadores. Algumas situações foram forçadas por Snyder, como a decisão de criar o uniforme do Ciborgue por computação gráfica – já tinha dado “tão certo” em “Lanterna Verde”, que o ator Ryan Reynolds fez piada disso em “Deadpool”… Mas para ficar ainda pior, as refilmagens ainda tiveram que apagar digitalmente umo bigode do intérprete de Superman. Como Henry Cavill estava filmando “Missão Impossível 6”, reapareceu com um bigode quando foi reconvocado por Whedon. Impedido contratualmente de cortá-lo enquanto não terminasse “MI6”, Cavill precisou ter os pelos faciais cobertos por efeitos visuais, que se transformaram num novo problema – e meme. Os retoques deformaram a boca do ator. E isso não foi escondido por Whedon, que lhe deu inúmeros closes. O fato da boca digital ser vista de forma tão proeminente também serve para quantificar o tamanho das refilmagens comandadas pelo segundo diretor. Aparentemente, Superman não deveria aparecer muito no filme que Snyder estava fazendo. O que ajuda a explicar o marketing autista da Warner, que tratou a participação do personagem como spoiler. Mesmo diante das inúmeras entrevistas de Cavill sobre o papel, o herói não apareceu em nenhum trailer oficial. Em compensação, Gal Gadot voltou a demonstrar porque deu tão certo em “Mulher-Maravilha”. A atriz israelense, que luta para falar inglês durante suas entrevistas, não tem a menor dificuldade em incorporar a heroína. Seu carisma é impressionante e consegue personificar o que o inconsciente coletivo imagina sobre a personagem. Jason Momoa também apela para o carisma para dar vida a Aquaman, enquanto o Flash de Ezra Miller se destaca por ser o alívio cômico da equipe. A mudança de tom nas cenas do velocista é tão brusca que até o Batman de Ben Affleck rende piadas. Curiosamente, o que mais destoa desse conjunto é Ciborgue, interpretado pelo ator de teatro Ray Fisher. Seja por conta de seu traje criado por computador, seja por culpa do roteiro ou da edição à fórceps de Whedon, o personagem parece estar em cena apenas por cota racial. Não tem praticamente nenhuma cena importante. Como em “Batman vs. Superman”, “Liga da Justiça” também é repleto de coadjuvantes de luxo sub-aproveitados. Amy Adams, Jeremy Irons, Diane Lane, Connie Nielsen e J.K. Simmons também não fazem quase nada na produção, além de cumprir obrigação contratual. Não por acaso, o longa parece mesmo produto feito por obrigação, mais que uma oferta de diversão. Seus bastidores tumultuados – provavelmente ainda mais tumultuados do que se sabe – refletem como a Warner se vê acuada diante do sucesso da Marvel. Tendo um catálogo de super-heróis mais populares que os da rival, deveria poder realizar filmes tão ou mais bem-sucedidos. Mas é confrontada pelo fato de até um herói B como Thor se sair melhor que sua coleção de heróis classe A. Entre Snyder e Whedon há um abismo de possibilidades. Lógico que o esforço de juntar suas visões conflitantes jamais daria liga. Salvam-se algumas boas sequências (provavelmente de Snyder!) numa produção que, bem antes da estreia, já se configurava como um esforço de contabilidade – para fechar as contas fora do vermelho. O fato de haver uma cena pós-créditos – algo comum nas produções da Marvel, mas raro nos lançamentos da DC – reitera que o estúdio insistirá para tentar acertar seus super-heróis, quem sabe desde o começo da próxima vez. Afinal, não é possível errar tanto, tantas vezes, com o segmento que mais dá certo em Hollywood.

    Leia mais
  • Etc

    Alicia Vikander e Nikolaj Coster-Waldau virão a São Paulo para a Comic Con Experience

    7 de novembro de 2017 /

    A Comic Con Experience 2017 confirmou as vindas da atriz Alicia Vikander, protagonista do filme “Tomb Raider: A Origem”, e o ator Nikolaj Coster-Waldau, intérprete de Jaime Lannister na série “Game of Thrones”. O ator dinamarquês participará de painéis sobre a aclamada série da HBO, além de sessão de fotos e de autógrafos com os fãs, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro. Já a atriz sueca estará no stand da Warner para promover o longa-metragem baseado nos games da franquia “Tomb Raider” durante o último dia do evento, no domingo (10/12), quando participará de conversas com os fãs e a imprensa sobre o filme. A Comic Con Experience acontece em São Paulo entre os dias 7 e 10 de dezembro. No ano passado, 196 mil pessoas passaram pelo evento e a expectativa deste ano é receber mais de 200 mil pessoas nos quatro dias da convenção.

    Leia mais
  • Filme

    Aquaman ganha destaque em vídeo legendado da Liga da Justiça

    15 de outubro de 2017 /

    A Warner divulgou um novo vídeo legendado de “Liga da Justiça”, que destaca o Aquaman (Jason Momoa) e mostra muitas cenas inéditas. O estúdio deve fazer outros vídeos individuais dos demais personagens, mas, de todo modo, a prévia também confirma a grande aposta no personagem, que terá seu próprio filme solo em 2018. Além dele, a Liga inclui Batman (Ben Affleck), Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Flash (Ezra Miller), Ciborgue (Ray Fisher) e o supostamente morto Superman (Henry Cavill) – um detalhe que a Warner insiste em preservar na campanha de marketing do filme. Dirigido por Zack Snyder (de “Batman vs. Superman”) e refeito por Joss Whedon (“Os Vingadores”), “Liga da Justiça” estreia em 16 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

    Leia mais
  • Filme

    Batman forma a Liga da Justiça em novos comerciais

    11 de outubro de 2017 /

    A Warner divulgou dois novos comerciais com cenas inéditas de “Liga da Justiça”, que mostram Batman (Ben Affleck) formando a equipe com alguns dos principais heróis da editora DC Comics: Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Aquaman (Jason Momoa), Flash (Ezra Miller) e Ciborgue (Ray Fisher). Dirigido por Zack Snyder (“Batman vs. Superman”) e refeito por Joss Whedon (“Os Vingadores”), “Liga da Justiça” estreia em 16 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Five Heroes. One Team. #JusticeLeague in cinemas November 17. pic.twitter.com/bbh2ISAw9C — Justice League (@justiceleagueuk) October 11, 2017 Heroes unite in cinemas November 17. #JusticeLeague pic.twitter.com/FVfhYVvYKi — Justice League (@justiceleagueuk) October 10, 2017

    Leia mais
  • Filme

    Liga da Justiça ganha comercial e vídeo de bastidores com cenas inéditas

    10 de outubro de 2017 /

    A Warner divulgou um novo comercial com cenas inéditas e um vídeo de bastidores de “Liga da Justiça”, que se focam na formação da equipe com alguns dos principais heróis da editora DC Comics. Batman (Ben Affleck), Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Aquaman (Jason Momoa), Flash (Ezra Miller) e Ciborgue (Ray Fisher) se juntam para enfrentar uma invasão alienígena – e também, como mostrou o segundo trailer, honrar o legado de Superman (Henry Cavill). Dirigido por Zack Snyder (“Batman vs. Superman”) e refeito por Joss Whedon (“Os Vingadores”), “Liga da Justiça” estreia em 16 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

    Leia mais
  • Filme

    Novo trailer legendado da Liga da Justiça é marcado pela morte de Superman

    8 de outubro de 2017 /

    A Warner divulgou o segundo trailer (legendado e dublado) de “Liga da Justiça”, que reúne os principais heróis da editora DC Comics. O tom da prévia é marcado pela morte de Superman (Henry Cavill), evocado desde as cenas de luto inicial de Lois Lane (Amy Adams) até a promessa de Batman (Ben Affleck) de preservar seu legado, o que o inspira a formar a Liga da Justiça com Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Aquaman (Jason Momoa), Flash (Ezra Miller) e Ciborgue (Ray Fisher) para enfrentar uma invasão alienígena. Trata-se da chegada dos parademônios de Apokolips, o planeta do supervilão Darkseid, que não aparece no vídeo. Mas suas tropas são numerosas, para alegria de Aquaman, que volta a roubar as cenas de ação pela forma entusiasmada com que encara as lutas. Por outro lado, o humor pueril de Flash volta a se mostrar absolutamente sem graça, o que é evidenciado pela piadinha mal escolhida para encerrar a apresentação. Dirigido por Zack Snyder (“Batman vs. Superman”) e refeito por Joss Whedon (“Os Vingadores”), “Liga da Justiça” estreia em 16 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

    Leia mais
  • Filme

    Ben Affleck admite que Liga da Justiça será “produto interessante de dois diretores”

    11 de agosto de 2017 /

    Depois do coadjuvante Joe Morton (intérprete do pai do Ciborgue) dizer que as refilmagens de “Liga da Justiça” estavam mudando o tom do filme, um dos protagonistas, ninguém menos que Ben Affleck – o Batman – , confirmou que a influência de Joss Whedon (“Os Vingadores”) é muito maior do que oficialmente admitido. Em entrevista à revista Entertainment Weekly, ele disse que o filme será “um produto interessante de dois diretores”. Oficialmente, Whedon assumiu “Liga da Justiça” após uma tragédia na família de Zack Snyder (“Batman vs Superman”), que pediu para se afastar da pós-produção. Snyder teria rodado todo o filme antes de passar o bastão para Whedon realizar filmagens adicionais durante duas semanas em Londres. O detalhe é que este prazo já foi superado há bastante tempo e o trabalho ainda não acabou. “Não é muito ortodoxo”, admitiu Affleck. “Zack teve uma tragédia familiar, e precisou sair, o que foi horrível. Para o filme, a melhor pessoa que poderíamos encontrar era Joss. Tivemos sorte que ele topou”. Estimulado a comentar a experiência, ele deu sua definição. “É um interessante produto de dois diretores, ambos com uma visão única e com abordagens muito poderosas. Nunca tive essa experiência anteriormente ao fazer um filme. Tenho que dizer, eu amo trabalhar com Zack, mas também amo o que fizemos com Joss”. Embora refilmagens sejam comuns em Hollywood, como o próprio Affleck assume – “Nunca trabalhei em um filme que não precisasse de refilmagens” – , raras são as vezes em que um estúdio admite ter contratado um diretor diferente para realizá-las. A Warner optou por dar publicidade à troca na direção pela popularidade do substituto, e também por Snyder assumir publicamente seu desejo de se afastar do trabalho, mas tentou minimizar o que Whedon faria. A situação, porém, pode representar mudanças profundas em “Liga da Justiça”. Rumores indicam que Whedon escreveu um novo roteiro, acrescentando mais diálogos e cenas inéditas. O trabalho é tão extensivo que está causando problemas na agenda do elenco, que já tinha assumido outros compromissos. Um detalhe cômico dessa situação é que Henry Cavill filmou suas cenas com um bigode que precisará ser apagado digitalmente do rosto de Superman. O bigode faz parte de seu personagem em “Missão Impossível 6”, atualmente em produção. Apesar desse inconveniente, Affleck demonstrou estar feliz por isso ter acontecido. “Esse é realmente um ótimo momento para se trabalhar na DC. Eles estão acertando o ritmo. Estamos começando a sentir que realmente está funcionando”, completou. “Liga da Justiça” chega aos cinemas no dia 16 de novembro.

    Leia mais
  • Filme

    Novo trailer da Liga da Justiça finalmente ganha versão legendada

    29 de julho de 2017 /

    A Warner levou uma semana para legendar, mas finalmente disponibilizou a versão brasileira do trailer da “Liga da Justiça”, exibido na Comic-Con. A prévia se passa num mundo sem Superman (Henry Cavill), ainda em luto pela morte do herói em “Batman vs. Superman”, quando os parademônios comandados pelo vilão Lobo da Estepe (Ciarán Hinds) desembarcam diante das amazonas da Ilha de Temiscira, iniciando uma invasão planetária. Batman (Ben Affleck) e Mulher-Maravilha (Gal Gadot) juntam-se a Aquaman (Jason Momoa), Flash (Ezra Miller) e Ciborgue (Ray Fisher) para enfrentar a ameaça, mas eles próprios temem não serem suficientes para deter um ataque alienígena. Por sorte, Alfred (Jeremy Irons) convocou um reforço. O suspense da última cena assinala 1) a ressurreição de Superman ou 2) o reboot de Lanterna Verde. Infelizmente, a resposta correta só virá no próximo material de marketing. Dirigido por Zack Snyder (“Batman vs. Superman”) e Joss Whedon (“Os Vingadores”), “Liga da Justiça” estreia em 16 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie