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    Trailer junta Cassio Gabus Mendes e Kéfera Buchmann em comédia culinária

    27 de agosto de 2017 /

    A Imagem Filmes divulgou o pôster e o trailer de “Gosto se Discute”, nova comédia de André Pellenz, responsável pelos blockbusters nacionais “Minha Mãe é uma Peça: O Filme” (2013) e “Detetives do Prédio Azul: O Filme” (2017). Desta vez, a trama gira em torno da cozinha do chef de um restaurante, que precisa lidar com o interesse inesperado da sócia financeira no negócio. O trailer é bastante episódico, sugerindo mais esquetes que uma trama propriamente dita. O elenco destaca Cassio Gabus Mendes (“Confissões de Adolescente”, minissérie “Justiça”) e a youtuber Kéfera Buchmann (“É Fada”). E apesar da diferença de 32 anos entre ambos, o casal parece ensaiar faíscas românticas na prévia. A estreia está marcada para 9 de novembro.

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    Trailer de Como se Tornar o Pior Aluno da Escola ilustra qualidade do filme com diarreia e mijo

    3 de agosto de 2017 /

    A Paris Filmes divulgou o pôster e o trailer de “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, comédia nacional baseado no livro de mesmo nome do humorista Danilo Gentili (“Mato sem Cachorro”). O vídeo revela a qualidade da produção com cenas de diarreia e mijo. O longa tem direção de Fabrício Bittar, do MTV Sports, e além de Gentili também traz no elenco Bruno Munhoz (“descoberto pelas redes sociais”, segundo o release), Daniel Pimentel, Raul Gazola, Joana Fomm, o músico Rogério Skylab, o cantor Moacyr Franco e o ator mexicano Carlos Villagrán (o Quico do seriado “Chaves”). A estreia está marcada para 12 de outubro.

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    Maria Paula estrela o trailer de Doidas e Santas, mais um besteirol com elenco da Globo

    26 de julho de 2017 /

    A atriz Maria Paula volta ao cinema com “Doidas e Santas”, mais um besteirol com elenco da rede Globo. Sumida das telas desde que apareceu em “Malhação” há quatro anos, a ex-Casseta protagoniza o velho ditado da casa do ferreiro – velhíssimo, já que da época dos ferreiros – como uma psicóloga que ensina os outros a ser feliz, mas não sabe o que é felicidade em sua própria vida. Ao cair a ficha, ela resolve endoidecer um pouco. Mas tudo o que consegue é se entediar com as ideias das amigas – que vão do guru à balada. Esta história já foi contada no teatro com Cissa Guimarães no papel principal. Isto talvez explica a teatralidade de algumas cenas da prévia. Mas a inspiração original é o livro homônimo de crônicas de Martha Medeiros (autora de “Divã”), que recebeu adaptação do diretor Paulo Thiago (“Orquestra dos Meninos”). O elenco global inclui Georgiana Góes (humorísticos “Tá no Ar” e “Zorra”), Nicette Bruno (novela “Pega Pega”), Thiago Fragoso (novela “Lado a Lado”), Marcelo Faria (novela “Sol Nascente”), Flávia Alessandra (novela “Êta Mundo Bom!”), Jonas Bloch (novela “Novo Mundo”), Priscila Fantin (novela “Êta Mundo Bão!”), Roberto Bonfim (novela “Império”) e Samantha Schmütz (série “Vai que Cola”). “Doidas e Santas” estreia nos cinemas em 24 de agosto.

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    Teaser de Como se Tornar o Pior Aluno da Escola assume tom histérico e baixarias

    1 de julho de 2017 /

    A Paris Filmes divulgou um teaser escatológico de “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, comédia nacional baseado no livro de mesmo nome do humorista Danilo Gentili (“Mato sem Cachorro”). O vídeo é curto, mas histérico e com cenas de baixaria assumida. O longa tem direção de Fabrício Bittar, do MTV Sports, e além de Gentili também traz no elenco Bruno Munhoz (“descoberto pelas redes sociais”, segundo o release), Daniel Pimentel, Raul Gazola, Joana Fomm, o músico Rogério Skylab, o cantor Moacyr Franco e o mexicano Carlos Villagrán (o Quico do seriado “Chaves”). A estreia está marcada para 12 de outubro.

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  • Filme

    Larissa Manoela tem seu grande teste nos cinemas com a estreia de Meus 15 Anos, a maior da semana

    22 de junho de 2017 /

    A comédia teen “Meus 15 anos” é a maior estreia da semana. Aproveitando a falta de um concorrente estrangeiro de peso, a produção estrelada por Larissa Manoela chega às telas em cerca de 500 salas. Isto é menos da metade do que vem sendo reservado para os blockbusters americanos neste ano, ainda que exista grande expectativa comercial com o lançamento, alimentado pela forte presença da atriz adolescente nas mídias sociais. Larissa recentemente atingiu 10 milhões de seguidores no Instagram. Como se não bastasse, o filme ainda tem participação de Anitta, outro fenômeno de popularidade. “Meus 15 Anos” testará a capacidade de Larissa para carregar um filme num circuito que claramente privilegia produções de Hollywood. É seu primeiro trabalho como protagonista, após dividir a cena (alguns diriam roubar a cena) com seus coleguinhas da franquia “Carrossel”. Independente do resultado, a história permite que ela cresça diante do olhar do público, transitando do cinema infantil para o juvenil conforme sua própria faixa etária. Baseado no livro homônimo de Luiza Trigo, mais conhecida como Luly Trigo, “Meus 15 Anos” conta a história de Bia, a primeira nerdzinha interpretada por Larissa, que usa óculos nas cenas. Na trama, ela é uma garota pouco popular que descobre que vai ganhar uma grande festa de debutante, capaz de mudar tudo em sua vida. A questão é saber se a imagem do pôster, em que ela aparece como uma princesa pink da Disney, será entendido como a moral da história, ou se o público perceberá que a personagem é um pouco mais madura que isso. O maior concorrente do filme nacional, com estreia em 415 salas, é estrelado por uma princesa Disney de verdade: Emma Watson, protagonista de “A Bela e a Fera”. Mas nem sua presença ao lado de Tom Hanks (“Sully”) impediu a implosão de “O Círculo” na América do Norte. Adaptação do best-seller homônimo de Dave Eggers, o filme gira em torno de uma nova rede social, mais intrusiva que todas já existentes, cujo slogan resume sua aspiração de Big Brother: “Saber é bom, saber tudo é melhor”. Como as redes sociais atuais parecem mais avançadas que a imaginária, foi considerado uma grande decepção. Não apenas para a crítica, com 15% (abaixo do nível “Transformers”) no site Rotten Tomatoes, mas para o próprio público americano, com com nota D+ no CinemaScore, uma das mais baixas dos últimos tempos. Quem busca uma atmosfera mais tensa, terá a disposição “Ao Cair da Noite”, um terror claustrofóbico e pós-apocalíptico. Na trama, Joel Edgerton (“Aliança do Crime”) protege sua família de uma ameaça não natural que aterroriza o mundo, mantendo uma tênue ordem doméstica numa cabana isolada. Tem 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. Outros quatro longas brasileiros também estreiam nesta quinta (22/6), dois deles premiados em festivais. O drama “Mulher do Pai”, inclusive, foi o filme mais premiado do último Festival do Rio: Melhor Direção para a gaúcha Cristiane Oliveira, em seu primeiro longa-metragem, Melhor Fotografia para Heloísa Passos (“Lixo Extraordinário”) e Melhor Atriz Coadjuvante para a uruguaia Verónica Perrota. Também ganhou prêmios da crítica no Festival do Uruguai e na Mostra de São Paulo, além de ter sido selecionado para o Festival de Berlim deste ano. Passado no interior gaúcho, perto da fronteira com o Uruguai, “Mulher do Pai” ainda pode ser visto como o lado B de “Meus 15 Anos”, nem tanto pela proposta cinematográfica diferente, mas por também mostrar a vida de uma adolescente (a estreante Maria Galant). A jovem tem seu cotidiano alterado radicalmente após a morte da avó, precisando assumir o trabalho de cuidar do pai (Marat Descartes, de “Quando Eu Era Vivo”), deficiente visual, no mesmo momento em que ela começa seu despertar sexual. O estranhamento inicial dá lugar ao ciúme quando uma atraente uruguaia (Verónica Perrota, de “Una Noche sin Luna”) ganha espaço na vida de ambos. “Divinas Divas” venceu o prêmio do público de Melhor Documentário do Festival do Rio e o mesmo prêmio na Mostra Global do festival americano SXSW (South by Southwest), um dos eventos mais importantes de cinema indie dos Estados Unidos. A produção marca a estreia da atriz Leandra Leal como diretora e evoca a ligação histórica de sua família com o Teatro Rival, que serviu de palco para inúmeros espetáculos de revista. É neste palco que se passa o filme, documentando a reunião de alguns dos travestis mais famosos do Brasil para um espetáculo musical, com muitas confidências de bastidores, celebrando 50 anos das primeiras apresentações do gênero no país. Outro documentário, “Tudo é Irrelevante”, que estreia em apenas uma sala no Rio de Janeiro, retrata a vida e o pensamento do cientista político brasileiro Hélio Jaguaribe. Foi exibido no festival É Tudo Verdade. A lista ainda inclui “Bruxarias”, animação infantil espanhola com um produtor gaúcho, o experiente animador Otto Guerra (“Até que a Sbórnia nos Separe”). Estreia em longas da diretora espanhola Virginia Curiá, acompanha uma menina que descobre uma poção encantada de sua avó que a permite voar, e a usa para salvar a velhinha de uma corporação gananciosa, que quer suas receitas mágicas. Foi indicada ao Prêmio Platino. O circuito limitado abrigada mais três produções francesas. Duas foram antecipadas pelo Festival Varilux. “Frantz”, de François Ozon, foi indicado a nada menos que 11 Césars (o Oscar francês), mas só venceu o prêmio de Melhor Fotografia por suas deslumbrantes imagens em preto e branco. Passado após a 1ª Guerra Mundial, evoca os antigos melodramas da era de ouro do cinema, ao mostrar como uma jovem alemã (Paula Beer, de “O Vale Sombrio”) conhece um tenente francês (Pierre Niney, de “Yves Saint Laurent”), quando este deixa flores no túmulo de seu noivo, Frantz, falecido no conflito. Ao descobrir que os dois eram antigos amigos, ela leva o francês para conhecer os pais de Frantz, que se encantam com o recém-chegado, forçando sua permanência da vida de todos, mesmo a contragosto da comunidade alemã. A história original, baseada numa peça do francês Maurice Rostand, já havia sido levada ao cinema, no clássico “Não Matarás” (1932), do mestre alemão Ernst Lubitsch. Mas a versão de Ozon inclui detalhes que não poderiam ser exibidos nos anos 1930. “Na Vertical” tem direção de Alain Guiraudie, que há quatro anos causou impacto com as cenas de sexo homossexual explícito em “Um Estranho no Lago” (2013). Seu novo trabalho não teve a mesma repercussão, mesmo repisando temas similares, como o suspense que acompanha a chegada de um estranho numa pequena comunidade. O protagonista é um diretor em busca de ideias para um filme, que é compelido a permanecer no lugarejo após ver um jovem atraente na estrada, a quem gostaria de filmar. Desta vez, as cenas de sexo não são exclusivamente gays, mas incluem práticas pouco ortodoxas. Completa a programação “A Garota Ocidental – Entre o Coração e a Tradição”, coprodução da França dirigida pelo belga Stephan Streker (“Michael Blanco”), sobre o mesmo choque cultural do mais famoso “Cinco Graças” (2015). A garota do título é uma imigrante de família paquistanesa que vive na França. Acostumada ao modo de vida europeu, ao completar 18 anos ela se recusa a ser a próxima filha a seguir a tradição dos casamentos precoces e arranjados, e entra em conflito com os pais. Clique nos títulos em destaque para ver os trailers de todos os lançamentos da semana.

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    Baywatch e Um Tio Quase Perfeito são as estreias mais amplas em semana repleta de comédias

    15 de junho de 2017 /

    Após estreias consecutivas de blockbusters em mais de mil telas, o parque exibidor assumiu a saturação ao reservar apenas 450 salas para o maior lançamento desta quinta (15/6). Pesa na decisão o fato de “Baywatch” ter fracassado nos EUA, onde foi lançado há um mês. A Paramount apostava que tinha uma nova franquia ao estilo “Anjos da Lei”, mas a versão comédia da série “SOS Malibu” se provou outro “CHiPs”. A aprovação de 19% no Rotten Tomatoes recebeu a culpa pelo péssimo desempenho nas bilheterias, um dos piores da carreira do astro Dwayne Johnson. Mas a produção serviu para algo: acabou com a ânsia dos estúdios de avacalhar séries clássicas no cinema. Quem quiser rir, tem mais três opções no circuito. Segunda maior estreia da semana, “Um Tio Quase Perfeito” é uma espécie de tupiniquização de “Quem Vê Cara Não Vê Coração” (1989), clássica Sessão da Tarde de John Hughes: um tio sem noção acaba tendo que cuidar dos sobrinhos – uma adolescente e duas crianças pequenas. O humorista Marcus Majella (“Tô Ryca!”) desempenha o papel de John Candy e a direção é de Pedro Antonio, que no ano passado tupiniquizou “Chuva de Milhões” (1985), também estrelado por Candy, em “Tô Ryca!” (2016). Num tom mais surreal, “Colossal” faz uma mistura improvável de “Godzilla” (2014) e “Quero Ser John Malkovich” (1999), centrada numa mulher comum (nem tanto, é a Anne Hathaway) que, após perder o seu emprego e o seu noivo, entra em depressão profunda. A maluquice começa quando ela vê a notícia de que um monstro gigante está destruindo a cidade de Seoul e gradualmente percebe que está conectada àquele evento. A direção é de Nacho Vigalondo, cineasta espanhol especialista em sci-fis bizarras como “Crimes Temporais” (2007) e “Extraterrestre” (2011), que são cultuadíssimas. Sua estreia em inglês atingiu 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. A quarta e melhor comédia também vem da Espanha, mas, diferente das demais, é bem picante. “Kiki – Os Segredos Do Desejo” explora os fetiches sexuais, num remake do australiano “A Pequena Morte” (2014). Seu clima caliente seduziu a crítica americana, com 85% no Rotten Tomatoes, e até a Academia de Cinema Espanhol, recebendo quatro indicações ao Goya (o Oscar espanhol). Se, em vez de rir, a vontade for de chorar, a programação dos shoppings oferece “Tudo e Todas as Coisas”. O filme pertence a outra tendência que conta os minutos para se esgotar: o romance juvenil de doença. A culpa não é das estrelas, é da mania de copiar “tudo e todas as coisas”. No caso específico, copiar “O Rapaz da Bolha de Plástico” (1976), da época em que John Travolta era adolescente, mudando o sexo da personagem protegida de forma hermética, que daria a vida por um beijo cheio de germes. O resultado é mesmo de chorar, como atestam os 49% de aprovação no Rotten Tomatoes. Quatro documentários brasileiros completam a relação de estreias. “Sepultura Endurance” tem a maior distribuição, narrando a versão sem Cavaleras da história do Sepultura. No outro extremo, “Os Transgressores” resume a trajetória de quatro personalidades com formato de programa de TV educativa. Mas é o terceiro registro biográfico que rende abordagem mais original, ao focar uma desconhecida, como estabelece seu título, “Quem É Primavera das Neves”. O cineasta Jorge Furtado ficou intrigado com o nome paradoxal, ao encontrá-lo pela primeira vez em “Alice no País das Maravilhas”, identificando a tradutora do livro, e quis descobrir sua história. Uma belíssima história, por sinal. Por fim, “Cidades Fantasmas” venceu o festival É Tudo Verdade deste ano. Com direção de Tyrell Spencer, aborda o destino de quatro cidades latino-americanas que foram prósperas e hoje estão abandonadas e consumidas pelo tempo. Catástrofes naturais, motivações econômicas, embates políticos e guerras são algumas das condições que levaram esses lugares ao total despovoamento, rendendo imagens fantasmagóricas. Enfim, clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de todas as estreias. E bom fim de semana.

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    Trailer e vídeo de Um Tio Quase Perfeito tupiniquizam clássico da Sessão da Tarde

    7 de junho de 2017 /

    A H2O divulgou o pôster, o trailer e um vídeo de bastidores de “Um Tio Quase Perfeito”, mais um besteirol brasileiro que “lembra” um clássico da Sessão da Tarde. A premissa é a de “Quem Vê Cara Não Vê Coração” (1989), de John Hughes: um tio sem noção acaba tendo que cuidar dos sobrinhos – uma adolescente e duas crianças pequenas. O roteiro tem o cuidado de tupiniquizar a trama, incluindo citação de “Tropa de Elite” (2007) como história de ninar. Mas o esforço é sabotado pela trilha das prévias, com músicas em inglês. O humorista Marcus Majella (“Tô Ryca!”) interpreta o protagonista tio Tony, que leva a vida aos trancos e barrancos, ao lado da mãe Cecilia (Ana Lucia Torre, de “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!”), que participa e acoberta todas as suas falcatruas. Quando são despejados, a dupla recorre a Ângela (Leticia Isnard, de “Mato sem Cachorro”), a outra filha de Cecilia e irmã de Tony, que vive com os três filhos – a adolescente Patricia (Jullia Svacinna), de 14 anos, a pequena Valentina (Sofia Barros), de 5, e João (João Barreto), de 10 anos. Tendo que cuidar dos sobrinhos, Tony apronta todas, foge das obrigações e tenta se envolver minimamente com os pequenos, até ser arrebatado pelo papel de tio. O diretor Pedro Antonio está se tornando especialista nos covers nacionais da Sessão da Tarde, tendo anteriormente dirigido “Tô Ryca!” (2016), de história idêntica a de “Chuva de Milhões” (1985). O filme chega aos cinemas no dia 15 de junho.

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    Mulher-Maravilha estreia em mais de mil salas de cinema

    1 de junho de 2017 /

    “Mulher-Maravilha” é o maior lançamento da semana no Brasil, com uma distribuição em 1,2 mil salas. O longa chega precedido por críticas muito positivas, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, que o apontam como uma das melhores adaptações de quadrinhos já feitas. Trata-se de uma mudança de percepção gigantesca em relação aos filmes de super-heróis da DC Comics, como “Batman vs. Superman” (2016), que introduziu a heroína. E isto acontece com a primeira superprodução de quadrinhos dirigida por uma mulher neste milênio. Patty Jenkins (do premiado “Monster: Desejo Assassino”) está fazendo História, mas também se destaca o desempenho de Gal Gadot, perfeita no papel. A segunda maior estreia é uma comédia nacional, “Amor.com”, com Ísis Valverde (“Faroeste Caboclo”) e Gil Coelho (“S.O.S.: Mulheres ao Mar 2”), que chega a 336 salas. Seu humor reflete o tema do reality show “As Gostosas e os Geeks”. Na trama, o geek conquista a gostosa, perde a gostosa e tenta reconquistá-la, com o diferencial de que boa parte disso é compartilhado nas redes sociais. Uma história convencional em tempos modernos. O filme marca a estreia solo na direção de Anita Barbosa, que foi diretora assistente de algumas das maiores bilheterias brasileiras do século – como “Se Eu Fosse Você 2” (2009), “De Pernas pro Ar” (2010) e “S.O.S.: Mulheres ao Mar 2” (2015). “As Aventuras de Ozzy” aparece em terceiro. Trata-se de uma animação espanhola sobre cachorros que, mesmo sem o pedigree de “Pets: A Vida Secreta dos Bichos” (2016), mostra que as alternativas no nicho da computação gráfica de bichos falantes estão se aprimorando. A premissa enfoca um dos grandes receios de quem tem cachorrinhos. Quando seus donos precisam viajar, Ozzy é deixado num hotel pet, cuja hospedagem de luxo se revela mera fachada para um regime carcerário, em que os cãozinhos são mal-tratadas e se vêem prisioneiros de ferozes cães de guarda. O drama épico “Z – A Cidade Perdida” completa a lista dos lançamentos de maior alcance. Com grande elenco, encabeçado por Charlie Hunnam (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Robert Pattinson (“Mapas para as Estrelas”) e Tom Holland (o novo Homem-Aranha do cinema), conta a história do Indiana Jones da vida real, o Coronel Percy Harrison Fawcett (Hunnam), que deixou a carreira militar para se tornar explorador. Obcecado pela Amazônia, o britânico se embrenhou nas matas brasileiras para encontrar uma cidade que ele chamava de “Z” e acreditava ser El Dorado, a cidade de ouro. Sua última expedição aconteceu em 1925 no Mato Grosso, onde foi visto pela última vez. Há mais três filmes em circuito bastante limitado. “Inseparáveis” não é o que se poderia chamar de cinema de arte. Ao contrário, trata-se de uma comédia concebida como remake de um blockbuster internacional. Para resumir, é a versão argentina do francês “Intocáveis” (2014), que, curiosamente, elimina o elemento racial do original, alimentando o questionamento sobre a falta de negros no cinema argentino. A trama do paraplégico milionário que fica amigo de seu tratador pobre ainda ganhará remake americano em breve. O drama escandinavo “Ande Comigo” também lida com deficiência física e clichês. Após perder uma perna no Afeganistão, um ex-militar tem dificuldades para se reajustar à vida civil e é auxiliado em sua reabilitação por uma bailarina. Os opostos se atraem, como nos romances de cinema. Mas os cinéfilos podem minimizar os lugares-comuns por conta de mais uma boa performance do dinamarquês Mikkel Boe Følsgaard (o rei louco de “O Amante da Rainha”). Por fim, o documentário nacional “O Jardim das Aflições” tem lançamento apenas em sessões especiais, mas mesmo assim chega em cinco capitais (veja onde aqui). A obra do pernambucano Josias Teófilo é um passeio pelos pensamentos filosóficos de Olavo de Carvalho, o anticomunista que na juventude militou no PCB. Sem contraditórios, ele empilha discursos sobre a “autonomia da consciência individual” em oposição à “tirania da coletividade”, no conforto de sua residência nos Estados Unidos, mostrando-se culto e articulado. É bem feitinho com seu orçamento de R$ 300 mil, arrecadados em financiamento coletivo. Mas também um tédio, que se contrapõe à forma como eletrizou a esquerda, a ponto de cineastas provocarem o cancelamento do festival Cine-PE, ao se retirarem da programação num boicote coletivo contra sua inclusão no evento. As críticas ruidosas ao pensamento de Carvalho e a contrariedade com a ideia de se fazer um filme sobre ele são usadas, de forma inteligente, no material de marketing do lançamento. Mas as reações sobressaltadas dariam um filme bem melhor que o retrato plácido realizado. Clique nos títulos em destaque para ver os trailers de todas estreias da semana.

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    Leandro Hassum vai estrelar continuação de O Candidato Honesto

    27 de maio de 2017 /

    Leandro Hassum vai estrelar uma continuação do besteirol “O Candidato Honesto” (2014). Em entrevista ao G1, o ator afirmou que a situação política atual, desde o Impeachment de Dilma Rousseff, será refletida pelo filme. Mas, na verdade, o que não falta é inspiração para a história, e isso acabou se revelando um problema. “Estávamos com o roteiro pronto, mas infelizmente o Brasil, cada dia mais, cria novas versões. Certamente vamos ter que mexer no roteiro”, declarou o ator. O roteirista Paulo Cursino disse que a história só será finalizada na véspera das filmagens, marcadas para outubro. “O roteiro está dependendo muito de como o Brasil vai ficar para ser feito”, explicou. Cursino também escreveu a história do primeiro filme e pensava em buscar uma analogia com Donald Trump na continuação. A premissa de “O Candidato Honesto 2” é mostrar João Ernesto se entregando para a polícia após ser acusado de corrupção. Condenado a 400 anos de prisão, ele acaba cumprindo só 4 anos e é solto, voltando a se eleger graças à sinceridade. “Ele será uma espécie de Trump brasileiro, que fala altas bobagens na campanha e, mesmo assim, é eleito. As pessoas estão tão cansadas da política que elegem alguém que fala barbaridades, porque, pelo menos, ele é autêntico”. Com 2,2 milhões de espectadores, “O Candidato Honesto” foi o segundo longa nacional mais visto de 2014, perdendo apenas para “Até Que a Sorte nos Separe 2”. Por curiosidade, os dois filmes foram estrelados por Hassum, escritos por Cursino e dirigidos por Roberto Santucci. Santucci também deve dirigir “O Candidato Honesto 2”, que está autorizado pela Ancine a captar R$ 6,65 milhões incentivados. A previsão de estreia é próxima das eleições presidenciais de 2018.

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    Semana sem blockbusters infla besteirol nacional e oferece melhores opções alternativas

    4 de maio de 2017 /

    A primeira semana de maio é a última do ano sem lançamento de blockbuster americano. Por isso, as estreias mais amplas são um besteirol nacional, “Ninguém Entra Ninguém Sai”, e uma animação derivativa da China, “Rock Dog – No Faro do Sucesso”. Com maior distribuição, a comédia brasileira leva a 400 salas a premissa de “Vendo ou Alugo” (2013), trocando a casa à beira do morro carioca por um motel – ainda que supostamente seja baseada numa crônica de Luis Fernando Veríssimo. Já a animação, apesar de ser chinesa, tem direção do americano Ash Brannon (“Toy Story 2”) e elementos de “Kung Fu Panda” (2008) e “Sing” (2016), mas nenhuma das virtudes do roteiro ou da técnica de suas inspirações. Ironicamente, tanto a animação quanto a comédia de motel são infantis. Por sinal, “Ninguém Entra Ninguém Sai” deve ser a comédia de motel mais pudica já feita na história do cinema mundial. Quem busca uma sessão mais adulta pode se surpreender com o terror “A Autópsia”, premiado em vários festivais, inclusive no prestigioso Sitges e na mostra Midnight Madness do Festival de Toronto. A trama gira em torno da autópsia de uma mulher desconhecida, realizada por pai e filho legistas, durante a noite num necrotério. Ela foi encontrada no porão de uma casa onde aconteceu um massacre e quanto mais os dois descobrem sobre a causa de sua morte, mais o necrotério se torna sombrio como um local mal-assombrado, com direito a tempestade e eventos sobrenaturais. Apesar de falada em inglês, a direção é do norueguês André Øvredal, do cultuado “O Caçador de Troll” (2010). O resto da programação é restrita ao circuito limitado, mas as opções alternativas são um verdadeiro festival de cinema, com títulos que podem ser considerados obrigatórios para os cinéfilos que gostam de preencher listas de melhores do ano. A melhor sugestão americana vai para o drama “Melhores Amigos”, que só entrou em cartaz em 12 salas. Para se ter ideia, o longa tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, foi premiado em festivais, apareceu entre os filmes favoritos da crítica americana em 2016, figurou em troféus indies e muitos questionaram sua ausência no Oscar, especialmente na categoria de Melhor Roteiro, onde se destaca um brasileiro, Mauricio Zacharias. Ele é parceiro do diretor Ira Sachs neste e em outros dramas premiados, como “O Amor é Estranho” (2014) e “Deixe a Luz Acesa” (2012), além de ter escrito no Brasil o excelente “O Céu de Suely” (2006). Em “Melhores Amigos”, Zacharias e Sachs contam a história de dois adolescentes cuja amizade precisa enfrentar disputas financeiras entre suas famílias, num retrato sensível sobre como as dificuldades econômicas deixam marcas. Melhor que este, só “Clash”, uma alternativa que parece arriscada, já que se trata de uma produção egípcia distribuída também em apenas 12 salas, mas não lhe faltam a tensão e a ousadia que o cinema americano há muito perdeu. Com impressionantes 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, é um suspense dramático passado durante a Primavera Árabe no Egito. Claustrofóbico, acompanha um grupo confundido com integrantes da Irmandade Islâmica, trancafiado pela polícia num caminhão de oito metros com fanáticos reais. Neste espaço exíguo, o que menos importa é provar sua identidade, já que o conflito acontece a seu redor, nas ruas e ao lado, entre os prisioneiros. A direção é de Mohamed Diab, que antes fez o igualmente impactante “Cairo 678” (2010), sobre mulheres em busca de justiça contra o assédio sexual na sociedade muçulmana. Com todos os elementos que rendem filmes cults, abriu a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes do ano passado, e foi premiado em diversos festivais. Outro drama indie bem cotado, “Norman – Confie em Mim” traz uma performance arrebatadora do veterano Richard Gere (“O Exótico Hotel Marigold 2”), obcecado em seu objetivo de conhecer pessoas importantes e conectá-las visando aumentar seu networking, até que, por acaso, finalmente tem a sorte de criar laços com o futuro Primeiro Ministro de Israel. O filme, que tem 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, marca a estreia em Hollywood de Joseph Cedar, aclamado por seu filme anterior, “Nota de Rodapé” (2011). Apesar de ter feito carreira em Israel, ele nasceu em Nova York. “A Filha” é uma adaptação australiana e contemporânea de “O Pato Selvagem”, peça do final do século 19 do norueguês Henrik Ibsen. A conhecida fábula moral mostra que a mentira pode ter mais valor que a verdade, diante de uma revelação com capacidade de destruir uma família e conduzir ao suicídio. O diretor e roteirista estreante Simon Stone ganhou vários prêmios em seu país pela obra, que tem 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Sobre Viagens e Amores” marca a volta de Gabriele Muccino ao cinema italiano, mas sem sair dos EUA. Especialista em dramas lacrimosos, ele caiu nas graças de Hollywood com “À Procura da Felicidade” (2006), estrelado por Will Smith e seu filho Jaden, mas seus filmes seguintes foram fraquinhos, fraquinhos. Desta vez, conta a história de um casal de estudantes italianos que viajam para San Francisco, nos EUA, onde vão passar uma temporada na casa de um casal gay. O problema é que a menina é católica e homofóbica e não sabia deste detalhe da hospedagem. “A Mulher que se Foi” é um longa típico do filipino Lav Dias, com as características que marcam sua filmografia peculiar. Ou seja, trata-se de um drama filmado em preto e branco, com takes demorados, longuíssima duração (em torno de 4 horas) e consagrado em festivais de prestígio. A história contemplativa acompanha uma mulher que, após passar 30 anos presa, resolve se vingar do antigo amante. Venceu simplesmente o Leão de Ouro do Festival de Veneza do ano passado. Dois filmes brasileiros que também marcaram grandes mostras internacionais completam a programação. “Beduíno”, do eterno marginal Júlio Bressane, tem uma das piores distribuições da semana. Traz Fernando Eiras e Alessandra Negrini encenando fantasias num apartamento, numa metáfora sobre a vida e a arte, de proposta similar ao experimentalismo de Jacques Rivette (1928-2016) nos anos 1960. Foi selecionado para os festivais de Locarno e Roterdã. Por fim, com exibição num único horário de uma única sala do Grupo Estação, no Rio, o provocante “Éden” finalmente faz sua estreia. O longa que consagrou Leandra Leal como Melhor Atriz nos festivais do Rio de 2012 e Gramado de 2013, e também passou no Festival de Roterdã, demorou cinco anos para chegar aos cinemas. E chega assim, escondidinho, no momento em que seu diretor, Bruno Safadi, vem recebendo elogios por sua trabalho numa novela, “Novo Mundo”. “Éden” foi rodado com baixíssimo orçamento e em tempo exíguo, mas chama atenção pela proposta ousada. Tão ousada que seu drama psicológico, que critica a exploração e o fanatismo evangélico, foi evitado pelas distribuidoras de cinema. Felizmente, o longa também está ganhando distribuição por streaming, pelo Telecine Play. Clique nos títulos dos lançamentos para ver os trailers de todas as estreias da semana.

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    Sergio Mallandro é vidente picareta em cena do filme Ninguém Entra, Ninguém Sai

    25 de abril de 2017 /

    A Imagem Filmes divulgou um vídeo do besteirol “Ninguém Entra, Ninguém Sai” centrado no personagem de Sergio Mallandro (“Muita Calma Nessa Hora”), um vidente picareta. A prévia traz comentários de bastidores e uma cena em que o personagem chacoalha as mãos, desdenha e apresenta a conta para a personagem de Mariana Santos (“É Fada!”). Apesar do vídeo, a maior parte da trama acontece num motel, durante um cerco policial que surpreende vários casais. Eles não podem sair do local, enquanto curiosos e a imprensa armam o circo. A história adapta uma crônica de Luis Fernando Veríssimo e marca a estreia de Hsu Chien na direção de longas. Taiwanês radicado no Brasil, ele foi assistente de direção de mais de 60 filmes, entre eles o americano “Turistas” (2006), o épico “Chatô, o Rei do Brasil” e diversos blockbusters do gênero besteirol, como “De Pernas pro Ar” (2010), “Minha Mãe é uma Peça: O Filme” (2013) e “Meu Passado Me Condena: O Filme” (2013). O elenco junta um monte de coadjuvantes do Multishow, do Porta dos Fundos e do “Zorra”, da Globo, além de Danielle Winits (“Até que a Sorte nos Separe”), uma irreconhecível Guta Stresser (a ex-Bebel de “A Grande Família”) e André Mattos (de “Tropa de Elite”). O lançamento está marcado para 4 de maio.

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    Dona da MTV e Nickelodeon compra o Porta dos Fundos

    19 de abril de 2017 /

    A Viacom, conglomerado que inclui os canais pagos MTV, Nickelodeon e Comedy Central, além dos estúdios Paramount, comprou o Porta dos Fundos. Segundo anúncio divulgado à imprensa nesta quarta-feira (19/4), a empresa de mídia adquiriu os direitos da parte majoritária do grupo de humor. Além do canal principal no YouTube, um dos mais seguidos do país, o grupo de humoristas conhecidos como Porta dos Fundos possui o site portadosfundos.com.br, envolvimento em séries de TV, games, aplicativos para plataformas móveis e uma linha de produtos licenciados. No comunicado oficial, Tereza Gonzalez, CEO do Porta, afirmou que o acordo abre oportunidades para que o coletivo se lance internacionalmente. “A sociedade é um grande passo para o grupo se expandir no mercado internacional, com novas oportunidades globais para o nosso portfólio tanto online como offline. Além disso, o acordo prevê uma distribuição excepcional de nossos conteúdos”. Esta não é a primeira vez que o conteúdo do Porta dos Fundos se aproxima da TV paga. O coletivo já teve parceria com a Fox, que exibia alguns de seus vídeos mais populares na internet. Além disso, o Porta e a Viacom já tinham trabalhado juntos na coprodução de “Portátil”, série de cinco episódios sobre os bastidores da peça de teatro homônima. Na época, ela foi exibida pelo Comedy Central. Fundado em março de 2012 pelos humoristas Fábio Porchat, Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Ian SBF e Antonio Tabet, do site Kibe Loco, o canal do Porta dos Fundos no Youtube conta hoje com mais de 13 milhões de seguidores e um total de 3,1 bilhões de visualizações.

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