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    Filmes online: “Mortal Kombat” e as estreias do cinema em casa

    25 de junho de 2021 /

    “Mortal Kombat” é o principal lançamento online do fim de semana. A nova adaptação do videogame é bem mais violenta que as versões anteriores e deve agradar aos fãs do jogo por apresentar a origem dos personagens e da rivalidade entre Scorpion e Sub-Zero. Mas quem nunca jogou o game clássico pode ter dificuldades em se empolgar com a produção. Afinal, tem um diretor pouco experiente (o estreante Simon McQuoid) e vários atores secundários de séries de TV. Fãs de filmes de lutas e ação tem outra opção com a volta da franquia “Samurai X”, baseada no famoso mangá de Nobuhiro Watsuki. A Netflix está lançando o quarto “volume” da saga, “Samurai X: O Final”, que apesar do título é o penúltimo filme de Kenshin Himura. Quem perdeu os lançamentos anteriores já tem a dica do que maratonar no fim de semana, porque a obra simplesmente reviveu o cinema de samurais no Japão. As demais estreias são filmes de festivais, com destaque para a comédia política uruguaia “A Outra História do Mundo” e a porrada dramática LGBTQIAP+ francesa “Selvagens”. Fãs de rock ainda tem o documentário “Rockfield – A Fazenda do Rock” sobre um dos mais famosos estúdios de gravação do Reino Unido, que deu à luz clássicos de artistas tão diferentes quanto Black Sabbath e Oasis. Confira abaixo a seleção (com os trailers) das 10 melhores opções de filmes disponibilizadas em streaming nesta semana.     Mortal Kombat | EUA | Fantasia (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Samurai X: O Final | Japão | Ação (Netflix)     A Outra História do Mundo | Uruguai | Comédia (Google Play, YouTube Filmes)     Selvagem | França | Drama (Reserva Imovision)     Seguir em Frente | Bélgica, França | Drama (Reserva Imovision)     Wander Darkly – Sem Rumo | EUA | Drama Sobrenatural (Apple TV, Looke, Google Play, Now, Vivo Play, YouTube Filmes)     Ofélia | Reino Unido | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Love Sonia | Índia | Drama (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Um Divã na Tunísia | França, Tunísia | Comédia (Apple TV, Looke, NOW, Vivo Play)     Rockfield – A Fazenda do Rock | EUA | Documentário (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play)

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    “Quem Matou Sara?” é a série mais vista da Netflix em 2021

    20 de abril de 2021 /

    A Netflix anunciou que o thriller mexicano “Quem Matou Sara?” foi a série mais popular de seu catálogo de streaming no primeiro trimestre de 2021, com uma estimativa de 55 milhões de visualizações de assinantes desde seu lançamento no mês passado. Criação de José Ignacio Valenzuela (“La Hija Prodiga”), “Quem Matou Sara?” gira em torno da vingança de um homem que passou 18 anos preso injustamente pelo assassinato da irmã. Ao ser libertado, Alex Guzmán (Manolo Cardona) decide se vingar da família Lazcano, que o culpou pelo crime, e descobrir quem realmente matou sua irmã Sara (Ximena Lamadrid). O que ele não imaginava é que a busca por provas o levaria a se apaixonar por Elisa (Carolina Miranda), filha de seu principal suspeito, e perceber que os muitos segredos de Sara são seu principal obstáculo para chegar à verdade. A série foi lançado em 24 de março e renovada quase imediatamente, três dias após chegar em streaming. A 2ª temporada já tem estreia marcada, para o dia 19 de maio. Entre as atrações americanas, a empresa revelou que “Amigas para Sempre” (Firefly Lane), que junta Katherine Heigl (a Dra. Izzie Stevens de “Grey’s Anatomy”) e Sarah Chalke (a Dra. Eliot Reid de “Scrubs”), foi a série mais assistida, por 49 milhões de pessoas desde seu lançamento em 3 de fevereiro – abaixo do público da produção mexicana. Já a lista de filmes juntou mais público, com destaque para “Eu Me Importo” (I Care A Lot), estrelado por Rosamund Pike, com 56 milhões de visualizações, a comédia infantil “Dia do Sim” (Yes Day), liderado por Jennifer Garner e vista por 62 milhões, e a sci-fi militar “Zona de Combate” (Outside The Wire), com Anthony Mackie, assistida 66 milhões de vezes. Entre os longas internacionais, os líderes foram o thriller espanhol “Abaixo de Zero” (Below Zero) com 47 milhões de visualizações, a comédia romântica polonesa “Amor²” (Squared Love), vista por 31 milhões de espectadores, e a sci-fi sul-coreana “Nova Ordem Espacial” (Space Sweepers), que atingiu 26 milhões. Veja abaixo o trailer da 1ª temporada de “Quem Matou Sara?”.

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    Fernando “Pino” Solanas (1936 – 2020)

    7 de novembro de 2020 /

    O célebre cineasta Fernando “Pino” Solanas, um dos mais famosos diretores de cinema da Argentina, morreu aos 84 anos em Paris, dias depois de ser internado em um hospital por coronavírus, informou neste sábado (7/11) o ministério das Relações Exteriores argentino. “Enorme dor por Pino Solanas. Faleceu enquanto cumpria suas obrigações como embaixador da Argentina na Unesco”, disse o ministério no Twitter. “Será lembrado por sua arte, por seu compromisso político e por sua ética sempre a serviço de um país melhor”, acrescentou. O diretor havia anunciado no Twitter, no dia 16 de outubro, que ele e sua esposa, Ángela Correa, haviam contraído a covid-19 na capital francesa, onde se encontra a sede da Unesco, e que ele estava internado em observação. Na imagem que acompanhava a mensagem, o cineasta aparecia em um leito de hospital e com máscara. Cinco dias depois, o diretor premiado afirmou que o seu estado era “delicado”, mas que ainda “resistia”. Foi sua última mensagem na rede social. Solanas foi um cineasta tão político quanto prolífico. Nascido em 16 de fevereiro de 1936 em Buenos Aires, ele estreou no cinema em 1962, com o curta “Seguir Andando”, e em 1967, com o documentário “La Hora de los Hornos”, deu início a uma trilogia co-dirigida com Octavio Getino, com duração de mais de quatro horas, que virou marco do cinema politicamente comprometido, de denúncia e resistência à ditadura. Os dois também assinaram o manifesto “Hacia un Tercer Cine”, lançando um movimento latino-americano em oposição a uma linguagem cinematográfica dominante, comercial e ditada principalmente pelos Estados Unidos. “A luta anti-imperialista dos povos do Terceiro Mundo, e dos seus equivalentes nas metrópoles, constitui hoje o eixo da revolução mundial. O Terceiro Cinema é para nós aquele que reconhece nessa luta a mais gigantesca manifestação cultural, científica e artística do nosso tempo, a grande possibilidade de construção por cada povo de uma personalidade libertada: a descolonização da cultura”, afirmavam Solanas e Getino nos anos 1960. Seu engajamento refletia um posicionamento político claro. Solonas filmou duas entrevistas com Juan Domingo Perón em 1971, que foram reverenciadas como chamada à luta pelos jovens peronistas da época. Ele só foi estrear na ficção após a volta da democracia na Argentina. Seu primeiro drama, “Los Hijos de Fierro” (1978), usava um poema de Martin Fierro como metáfora para contar a história da ditadura militar, entre o golpe de 1955 e o triunfo eleitoral peronista de 1973. “El Exilio de Gardel (Tangos)”, de 1985, foi premiado no Festival de Veneza, e Solanas recebeu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes por seu longa “Sur”, em 1988. Cannes também lhe concedeu um prêmio especial de excelência técnica pelo longa seguinte, “A Viagem” (1992), enquanto Veneza fez o mesmo com “La Nube” (1998). Em 2004, ele voltou aos documentários com “Memoria do Saqueio”, sobre a convulsão social e a precária condição socioeconômica da Argentina. O filme foi premiado na Mostra de São Paulo e apresentado no Festival de Berlim no mesmo ano em que Solanas recebeu o Urso de Ouro honorário em reconhecimento à sua carreira. Seguiram-se mais nove documentários, inclusive o último filme de sua carreira, “Tres a la Deriva”, que se encontrava em pós-produção na época de sua morte. Paralelamente à consagração artística, Solanas também construiu uma sólida carreira política. Em 1992 foi eleito senador pela cidade de Buenos Aires e um ano depois foi deputado pela Frente Grande. Também foi candidato à presidência em 2007 pelo movimento Projeto Sul, progressista, ambientalista e de centro-esquerda, em aliança com o Partido Socialista Autêntico. Em junho de 2019, anunciou que ingressaria na Frente de Todos e endossou a chapa presidencial de Alberto Fernández e Cristina Fernández. Mesmo com a idade avançada, ele era considerado um jovem de espírito, lutando pelas mesmas coisas que acreditava na juventude, aliando-se inclusive à causa feminista. Em 2018, incentivou as jovens que realizaram uma mobilização feminista histórica nas ruas do país em defesa de um projeto de lei sobre o aborto, que acabou rejeitado pela Câmara alta. “Bravo meninas, vocês elevaram a honra e a dignidade da mulher argentina. Se não sair hoje, no ano que vem vamos insistir. E se não sair no ano que vem, vamos insistir no outro. Ninguém vai conseguir parar a onda da nova geração”, disse ele. No início de outubro, Solanas se encontrou com o papa Francisco no Vaticano, uma de suas últimas atividades públicas, para discutir projetos de luta “contra as mudanças climáticas e os direitos da Mãe Terra”, segundo descreveu no Twitter. Sua última mensagem, dizendo que “resistia”, representa uma síntese de sua vida. Não por acaso, sua morte criou comoção nas redes sociais, mobilizando tanto os círculos políticos quanto os culturais da Argentina.

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    Descubra três dramas que disputam indicações ao Oscar de Melhor Filme Internacional

    15 de dezembro de 2019 /

    Três filmes de passagem recente e meteórica pelo circuito comercial brasileiro representam indicações de seus países ao Oscar. Surpreendentemente, seguem em exibição, mas num só cinema ou num só horário. E são bons filmes, que mereceriam ser conhecidos. “Retablo” O filme é de 2017, foi exibido na Mostra de São Paulo do ano passado, mas é a indicação do Peru para o Oscar 2020, na categoria de Melhor filme internacional. Dirigido pelo cineasta e psicólogo Álvaro Delgado-Aparício, em seu primeiro longa, é um filme que lida com tradições, folclore, e um ambiente conservador, que torna tudo mais complicado e dramático. A trama aborda a tradição artística dos retablos – caixas artesanais portáteis, de madeira, com porta, que contém figuras de massa pintadas, que representam cenas religiosas ou cotidianas de famílias abastadas da elite local, como, por exemplo, dos políticos. É um belo trabalho que o reconhecido artesão Noé desenvolve e capacita seu filho adolescente de 14 anos, Segundo, para sucedê-lo. A narrativa se baseia na visão do adolescente. E foca na relação pai e filho. Essa bela arte tradicional será posta em xeque quando uma cena homoerótica é flagrada e não consegue ser assimilada pela sociedade conservadora e religiosa da localidade. Mais do que isso: é fortemente rejeitada e perseguida, sem abrir nenhuma possibilidade de assimilação. Como Segundo vai lidar com isso? Que caminho vai tomar? É por aí que o filme se coloca, questionando a visão conservadora, e explorando as manifestações artísticas e folclóricas que merecem ser preservadas. 101 min. “A Camareira” O drama de Lila Avilés, de 2018, é a indicação mexicana para concorrer ao Oscar de Filme Internacional. Sua narrativa concentra-se na vida penosa e frustrante de Eve, uma jovem mãe solteira que trabalha como camareira num hotel de luxo, na cidade do México, sem tempo para nada, nem mesmo para ver com regularidade seu bebê, cuidado por outra pessoa. Acompanhamos sua rotina e, como espectadores, vamos percebendo pouco a pouco o que a move, que expectativas tem, por onde passa seu desejo, que planos alimenta para o futuro e que ações toma, com base nisso. Vemos que o trabalho pesado e cansativo até promete, mas não cumpre. O que resulta disso é angustiante, especialmente quando uma esperança que parecia tão concreta não se realiza. Aí é que o filme ensaia caminhos e possibilidades, mas acaba não encontrando propriamente um rumo para a personagem. Ou prefere deixar em aberto, só sugerindo, esse rumo. As soluções individuais são mesmo muito complicadas, ou virtualmente inexistentes, quando um sistema explorador não oferece saídas reais, apenas doura a pílula, sendo até acolhedor ou afetivo sob alguns aspectos, mas sem resolver o cerne da questão. É como aquela história do gerente do banco que não resolve o que você precisa, mas o trata bem, oferece cafezinho e tal. De que adianta? “A Camareira” é um filme de clima, que nos põe no centro da vida de uma trabalhadora modesta, sem preparo, mas dedicada à função que ocupa, e que ousa ter esperança. Em certos contextos, no entanto, até sonhar é difícil. “Adam” Produção do Marrocos de 2018, dirigida por Maryam Touzani e indicada para concorrer pelo país ao Oscar de Filme Internacional, é um filme sobre mulheres desamparadas, cada qual à sua maneira. Põe em contato duas mulheres, uma, viúva com uma filha ainda pequena, que tenta sobreviver de forma estoica e a muito custo. Que se enrijece, endurece, mas não verga. É sua defesa, indispensável. Pelo menos até que encontra e acolhe uma jovem grávida, fora do casamento, o que é um problema moral no Marrocos, vagando pelas ruas sem casa ou trabalho. Do encontro das duas, vêm novas perspectivas. Uma modificará a outra, abrindo espaços para novas possibilidades e esperanças, num contexto muito difícil para ambas. Na verdade, para o trio, já que a menina que vive na casa, onde elas acabarão convivendo, servirá de elemento catalizador da relação, com a indispensável perspectiva do futuro que as crianças trazem. A maternidade está no centro dessa trama, em que as relações ocupam o lugar principal. A sempre possível perspectiva de mudança e o encontro consigo mesmo servem de elementos para uma história contada com sensibilidade e respeito pelos sentimentos, desejos e idiossincrasias de cada uma.

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    A Odisseia dos Tontos envolve com humor politizado de revanche popular

    23 de novembro de 2019 /

    Na América Latina, os planos econômicos que visam a salvar a economia acabam sempre estourando do lado dos mais fracos e que já estariam acostumados a serem ludibriados, como tontos. Aqui no Brasil, o plano Collor foi um exemplo dramático de situações terríveis, provocadas pelo confisco do dinheiro poupado pelo cidadão. Na Argentina, em 2001, houve o corralito, que segurou os dólares, limitando drasticamente o seu uso e transformando-os em pesos, que perdiam valor. Como também aconteceu – e acontece – por aqui, informações privilegiadas de pessoas poderosas e dos bancos favoreceram uns e acabaram com a vida de outros. É nesse contexto de crise econômica que desempregados e subempregados do filme “A Odisseia dos Tontos”, em busca de sobrevivência, conseguem juntar dólares para reformar e reavivar uma cooperativa agrícola, até que o corralito, associado a uma manobra bancária escusa, acabou com a economia deles de vez. Só que eles dizem “Chega!” e prometem fazer de tudo para encontrar o dinheiro que lhes foi roubado, arquitetando uma revanche dos perdedores, os tontos. Se o filme começa bem político, acaba se transformando em uma aventura em forma de comédia. Mas que mantém o espírito crítico e a ironia, associados a uma forte raiva de se sentir, mais uma vez, passado para trás. Tudo acontece numa pequena vila da província de Buenos Aires, onde afinal todo mundo acaba se conhecendo e sabendo de tudo que se passa. Desse modo, as estratégias possíveis são ampliadas e viabilizadas, embora as consequências também o sejam. A trama é muito bem construída, revelando, uma vez mais, que a Argentina tem escritores e roteiristas muito bons para relatar histórias e relacioná-las ao ambiente social, econômico e político do país. O diretor Sebastián Borensztein já tinha realizado o delicioso “Um Conto Chinês”, em 2011, e dirigiu também um episódio de “Relatos Selvagens”, de 2014, enquanto o roteirista Eduardo Sacheri, em cujo livro o filme é baseado, também escreveu “O Segredo dos Seus Olhos”, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira de 2010. Sucessos de público no Brasil. Aqui, eles trabalham com um elenco magnífico, liderado por Ricardo Darín (que estrelou os três filmes citados), com participação de seu filho, Chico Darín, e que tem Luis Brandoni, Andrés Parra, Verónica Llinás e muitos outros bons atores e atrizes. Isso resulta num filme bem equilibrado, convincente nas atuações e com um bom ritmo, capaz de envolver o espectador na história. “A Odisseia dos Tontos” teve sua première nacional na Mostra de São Paulo e foi escolhido pela Argentina para representar o país na disputa pelo Oscar de filme internacional. A Argentina costuma indicar produtos fortes nessa disputa, desta vez, porém, por melhor que seja o longa, é difícil que obtenha êxito, porque há grandes filmes na competição, inclusive o brasileiro “A Vida Invisível”, de Karim Ainöuz.

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    Pássaros de Verão conta a origem indígena do tráfico colombiano

    1 de setembro de 2019 /

    Assim como em “O Abraço da Serpente” (2015), o novo filme de Ciro Guerra, codirigido por Cristina Gallego, põe o espectador em contato com uma cultura colombiana indígena. No caso deste “Pássaros de Verão”, é a comunidade Wayuú, mostrada por meio de uma aldeia a partir da família wayuunaiki, em cujo idioma o filme é falado, além do espanhol e do inglês. O inglês, por conta dos turistas norte-americanos que aparecem por lá, em busca de maconha. O que se vê, então, é um choque cultural, que põe em guerra a família indígena com o que ficou conhecido como la bonanza marimbera, o lucrativo comércio ilegal da maconha para os Estados Unidos, no decorrer dos anos 1970, que tem a ver com um ciclo que colocou a droga no centro das questões políticas do próprio país. O que seria uma questão local, de pequena dimensão, tornou-se base de uma guerra que alcançou grandes proporções, como mostra a história recente da Colômbia. O filme tem um enfoque diferente para a questão das drogas e dos crimes que a acompanham: a descoberta de um caminho produtivo, relativamente fácil e altamente lucrativo, que poderia ser a redenção econômica daquela comunidade, transformando-se numa guerra familiar muito sangrenta. A ambição e a tradicional defesa da honra e dos hábitos ancestrais da comunidade convivem com o mercado que se conduz por outros padrões, o das economias capitalistas, em que oferta e procura determinam ações, preços, e trazem consequências que escapam inteiramente ao controle da cultura local, acabando por praticamente destruí-la, descaracterizando-a, gerando a cizânia. “Pássaros de Verão” mostra a riqueza cultural tradicional do povo Waiuú, seus rituais religiosos e de acasalamento, suas danças, oferendas, princípios de relacionamento e inserção familiar. As drogas até fazem parte da comunidade, como costuma acontecer com quem está mais próximo das plantas e do uso medicinal delas. Mas se torna mais difícil de compreender e lidar quando o produto assume a condição de mercadoria, reverenciada e consumida com avidez e a preços vantajosos pelos forasteiros. Elas são fontes de riqueza, por um lado, e uma espécie de força do demônio, por outro. O filme é muito bem feito, instigante, original na abordagem, reafirmando os realizadores colombianos como cineastas de peso, o que está sendo reconhecido em festivais importantes, como o de Cannes. Ciro Guerra (com produção da atual codiretora Cristina Gallego) concorreu ao Oscar de filme estrangeiro com “O Abraço da Serpente”. Aquele filme foi também um dos grandes destaques da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e exibido no circuito comercial. “Pássaros de Verão” está seguindo trilha semelhante, incluindo a seleção para buscar uma indicação ao Oscar, e firmando uma filmografia muito interessante, com base na Antropologia, O tema de Guerra é a identificação dos elementos culturais ancestrais, postos em contato com elementos contemporâneos que os modificam e transformam, mas que também podem transformar, de algum modo. Via uma consciência ecológica, por exemplo, que tem muito a aprender com as culturas mais tradicionais. Também é muito relevante seu papel ao registrar os encontros e desencontros culturais de diferentes mundos que coexistem.

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    Guillermo Del Toro vai produzir remake do terror argentino Aterrorizados

    21 de dezembro de 2018 /

    O diretor Guillermo Del Toro, vencedor do Oscar 2018 por “A Forma da Água”, vai produzir um remake do elogiado terror argentino “Aterrorizados” (2017). A refilmagem em inglês está a cargo do diretor do longa original, Demián Rugna, e contará com roteiro de Sacha Gervasi (“Hitchcock”, “Meu Jantar com Hervé”). Para marcar o acordo, a equipe posou para a foto abaixo. “Aterrorizados” acompanha investigadores do paranormal que tentam desvendar fenômenos sobrenaturais que têm assombrado os moradores de uma região de Buenos Aires, capital da Argentina. O remake de “Aterrorizados” não tem previsão de estreia. O filme original é inédito em circuito comercial brasileiro, mas teve première nacional no festival Fantaspoa. A produção venceu os festivais fantásticos de Austin e de Montevidéu. A versão americana será a segunda parceria de Del Toro com um cineasta argentino. Ele lançou a carreira de Andy Muschetti, ao produzir o longa-metragem baseado no curta original do diretor, “Mama”. Após estrear com o “Mama” americano em 2013, Muschetti comandou “It: A Coisa” (2017) e bateu o recorde de bilheteria do gênero terror. Veja o trailer do filme original abaixo.

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    Uma Noite de 12 Anos relembra a repressão das ditaduras militares na América Latina

    6 de outubro de 2018 /

    Nos anos 1960 e 1970, pipocaram ditaduras militares por toda a América Latina. Contavam com apoio civil relevante, internamente, e apoio decisivo internacional, em especial dos governos dos Estados Unidos, que atuavam como financiadores e capacitadores das ações de repressão. O que se viu no Brasil por longos 21 anos aconteceu no mesmo período, ainda que por menos tempo, na Argentina, no Chile e no Uruguai. Os níveis de violência, tortura e morte dos opositores variam bastante, mas os métodos se assemelham. Vivia-se o mesmo período de trevas e supressão da democracia, em todos os lugares. Assim como havia o terrorismo de Estado, também se desenvolveu a luta armada de resistência. O padrão de resposta à opressão também variou muito, mas com elementos comuns. No caso uruguaio, foram de 12 para 13 anos de ditadura, de 1972 a 1985, e a resistência armada foi protagonizada por um forte e ousado grupo de guerrilheiros urbanos, do movimento de libertação nacional conhecido como Os Tupamaros. O filme “Uma Noite de 12 Anos” trata da prisão e sequestro de três membros dos Tupamaros, que estiveram nas mãos dos militares nesse período. A saber: José Mujica, o Pepe (Antonio de la Torre, de “Os Amantes Passageiros”), que acabaria sendo eleito presidente do Uruguai em 2010, Eleuterio Fernandez Huidoro (Alfonso Tort, de “O Silêncio do Céu”), que depois foi senador e ministro, e o jornalista e escritor Maurício Rosencof (Chino Darín, também de “O Silêncio do Céu”). A prisão que eles amargaram por esses 12 anos é algo absolutamente inominável, como mostra o filme do diretor uruguaio, que vive na Espanha, Álvaro Brechner (“Sr. Kaplan”). A opressão é absoluta, desmedida. As condições de encarceramento em isolamento, desumanas e degradantes, sem nenhum respeito aos direitos humanos. Numa situação tal que é um milagre conseguir sobreviver sem enlouquecer. O filme mostra claramente esse dia a dia abominável, em que a tortura psicológica atua e complementa a tortura física, nas condições mais humilhantes que o ser humano pode conceber. Também mostra os poucos respiros que surgem na convivência humana, mesmo nessas condições. Inclui imagens de memória, sonho ou imaginação, que aliviam a carga dramática. Mas faz um retrato da desumanidade que é assustador. Como foi possível que todo aquele sofrimento pudesse gerar uma figura tão cativante quanto o presidente Pepe Mujica? É absolutamente incrível! Assistir a “Uma Noite de 12 Anos” é politicamente recomendável para entendermos a que ponto pode chegar o autoritarismo de um regime de força. Ainda que o filme seja sofrido e pesado – e não tenha uma intenção de exploração histórica do período, com referências ao que estava acontecendo tão perto, como o regime de terror de Pinochet no Chile, por exemplo. A entrega dos atores às filmagens das condições do cárcere ilegal compõe um retrato realista, que acaba tornando tudo muito claro e didático. Por se tratar de uma situação extrema, a que nenhum ser humano pode ser submetido – mas que continua acontecendo pelo mundo, em meio às guerras e perseguições de toda ordem – , resta-nos lutar pela preservação da democracia, para que, ao menos, possamos usufruir de um convívio civilizado que respeite a vida, a integridade e a dignidade das pessoas.

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    As Herdeiras é surpresa paraguaia premiada em Berlim e Gramado

    23 de setembro de 2018 /

    Chela (Ana Brun) e Chiquita (Margarita Irún) são “As Herdeiras”. Juntas há 30 anos e já em idade avançada, dependem da venda de seus bens, herdados das famílias abastadas de ambas, para sobreviverem com dignidade. Ainda que não consigam manter o padrão sofisticado da classe alta de Assunção, elas têm uma relação homoafetiva aparentemente tranquila e as coisas caminham razoavelmente bem, apesar dos contratempos atuais. Dívidas não quitadas, porém, produzirão uma separação que dará origem a novas possibilidades e, quem sabe, desejos que se renovem. No meio disso, um modelo de transporte particular, ao estilo Uber, tem um grande peso na trama. “As Herdeiras” é audacioso na abordagem, apesar da aparência convencional e do ambiente discreto que cria. Tem uma narrativa bem construída, atrizes competentes, que dão o tom preciso às personagens e às situações. Tudo se passa em tom baixo, sem grandes sobressaltos. Mas a vida muda. E não é fácil reconhecer e aceitar isso. É um desafio que pode aparecer em qualquer momento da existência. Mesmo após um longo tempo de convívio, cuidadosamente protegido. O modesto cinema paraguaio, de poucas produções anuais e dependente do apoio de coproduções, como é o caso dessa, com Alemanha, Brasil e Uruguai, mostra aqui uma realização cinematográfica de peso, premiada em Berlim e Gramado. E que também pode ser vista como uma metáfora da elite de seu país, segundo o diretor Marcelo Martinessi.

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    Festival de Locarno exibirá quatro produções brasileiras

    14 de julho de 2018 /

    O Festival de Locarno 2018 anunciou sua seleção oficial, que conta com a participação de quatro produções brasileiras – duas delas em coprodução com outros países. O Brasil estará representado em três das cinco mostras competitivas do festival suíço. Na mostra principal, “Competição Internacional”, desponta “Tarde para Morir Joven”, coprodução com Chile, Argentina, Holanda e Catar dirigida pela chilena Dominga Sotomayor. Na mostra “Cineastas do Presente”, que reúne realizações de novos diretores com até dois filmes no currículo, estreia o inédito “Temporada”, de André Novais Oliveira, e a coprodução “Familia Sumergida”, da argentina María Alché. Na seção “Sinais de Vida”, dedicada à experimentação de linguagem, o destaque é “Sedução da Carne”, do veterano Júlio Bressane, com Mariana Lima. Vale lembrar que, no ano passado, o festival premiou o terror brasileiro “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra. A 71ª edição do Festival de Locarno vai acontecer de 1º a 11 de agosto, com uma homenagem especial ao astro americano Ethan Hawke, que receberá o Prêmio de Excelência pela carreira e exibirá seu mais recente filme como diretor, “Blaze”.

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    Rei transforma narrativa de épico histórico em cinema experimental

    23 de junho de 2018 /

    Quem tem o hábito de ver muitos filmes, tem hora que se cansa da repetição de temas, de personagens e, principalmente, da forma de tratá-los. Além de encontrar com frequência os mesmos atores e atrizes em papéis principais, sobretudo na produção de países dominantes no cinema, como Estados Unidos e França. As narrativas clássicas, que contam uma história com começo, meio e fim, nessa ordem, com finais felizes, estão em baixa. No entanto, recursos como ir e voltar no tempo ou misturar o real com o imaginado, sonhado ou desejado, não chegam a alterar muita coisa. A forma como os conflitos são resolvidos, correndo contra o tempo até o último minuto, já se tornou algo insuportável. Finais muito abertos e indefinidos nem sempre acrescentam algo ao espectador, além de confundi-lo. E por aí vai. Há grandes cineastas de talento que, usando a narrativa clássica, aliada à criatividade no uso das câmeras, no modo de filmar, produzem grandes obras. Em todo caso, é bom buscar novidades e estar aberto a provocações. Nem tudo o que é novo é bom, é claro, mas não custa conferir. Tudo isso a propósito de um filme experimental que chegou aos cinemas e que merece atenção. “Rei”, do chileno Niles Atallah, tem uma narrativa fragmentada, como a história que ele conta. Aborda um personagem francês, um aventureiro, que em 1860 partiu para a região de Araucanía, no sul do Chile, com a intenção de formar um reino e dele se tornar rei. Supostamente, com o aval do chefe indígena da região. Ao chegar lá, com a ajuda de um guia, descobre que esse chefe está morto e fica difícil justificar sua viagem diante do governo chileno, que o prende e o acusa de usurpação indevida de território e traição ao país, ainda que a região pretendida pelo aventureiro fosse inóspita e estivesse nas mãos dos indígenas. Teriam eles o direito de sagrá-lo rei de Araucanía e Patagônia? É uma história estranha, misto de realidade, fantasia, delírio. Uma coisa de sonhos, memórias perdidas, fantasmagorias. Registros precários e lendas sobre um estranho rei: Orélier-Antoine de Tounens. Para penetrar nessa curiosa e inusitada trama, em que faltariam muitos pedaços, o diretor de “Rei” se utiliza de sofisticadas filmagens, produzidas como filmes antigos, cheios de bolas, borrões, riscos, imperfeições na tela. Inclui fragmentos de filmes realmente existentes? Talvez. Mas não importa. Cria-se um mundo ilusório de pesquisa imagética, com referências a um passado remoto, anterior à criação do cinema. E filma-se, também, o que seria a reconstrução da saga do viajante francês em encenações atuais, com boa qualidade de imagens. O suposto julgamento pelo governo chileno é encenado com os personagens cobertos por máscaras grossas, o que impede qualquer representação realista dos supostos fatos. Descaracteriza a representação cênica dos atores, que fica resumida a bonecos falantes. O filme alterna esses fragmentos narrativos e as diferentes formas filmadas, sem pretender chegar a contar uma saga coerente ou completa. Mas reconstrói, ao menos parcialmente, a lenda e vai além da simples loucura ou delírio extravagante, para se perguntar: o que há de relevante e coerente em tudo isso? O que significa uma figura como essa, que ocupa a cena, quando já estaria desaparecendo de qualquer registro ou memória, se não fosse resgatada em um filme? Esse resgate é importante? Por quê? Enfim, não se trata de uma busca de respostas. Mas, sim, de um exercício de investigação e recuperação da memória e dos sonhos, matéria prima do humano e do coletivo. “Rei” foi vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse, na França, em 2017.

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    Uma Mulher Fantástica é o grande vencedor do Prêmio Platino 2018

    30 de abril de 2018 /

    O drama “Uma Mulher Fantástica” foi o grande vencedor do Prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano, evento que almeja ser o Oscar das produções faladas em português e espanhol. A produção chilena venceu, ao todo, cinco prêmios, entre eles alguns dos principais da cerimônia: Melhor Filme, Direção e Roteiro para Sebastían Lelio, além de Melhor Edição e o esperado troféu de Melhor Atriz para Daniela Vega, com direito a tombo no palco. “Caí muitas vezes na vida, e tive oportunidade de sentir a humanidade daqueles que me ajudaram a levantar”, ela disse, aproveitando para criar uma metáfora. “Uma Mulher Fantástica” já tinha vencido o Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro, ocasião em que os telespectadores brasileiros da transmissão passaram a conhecer Daniela Vega como “aquela moça (que) na verdade é um rapaz”, na explicação do comentarista Rubens Ewald Filho. Realizada na noite de domingo (29/4) em um resort de Cancún, a premiação também rendeu um troféu para uma profissional brasileira. Renata Pinheiro venceu a categoria de Direção de Arte por “Zama”, coprodução entre Argentina e Brasil com direção da cineasta argentina Lucrecia Martel. E fez questão de demonstrar suas raízes tupiniquins com um “Lula livre”. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Melhor Filme: “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastían Lelio (Chile) Melhor Direção: Sebastián Lelio, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Atriz: Daniela Veiga, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Ator: Alfredo Castro, por “Los Perros” (Chile) Melhor Documentário: “Muchos Hijos, un Mono y un Castillo”, de Gustavo Salmerón (Espanha) Melhor Fotografia: Rui Poças, por “Zama” (Argentina/Brasil) Melhor Direção de Arte: Renata Pinheiro, por “Zama” (Argentina/Brasil) Melhor Edição: Soledad Salfate, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Som: Guido Berenblum e Manuel de Andres, por “Zama” (Argentina/Brasil) Melhor Música Original: Alberto Iglesias, por “Cordilheira” (Argentina) Melhor Animação: “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas”, de Enrique Gato e David Alonso (Espanha) Melhor Roteiro: Sebastián Lelio e Gonzalo Maza, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Filme de Estreia: “Verano 1993”, de Carla Simón (Espanha) Prêmio ao Cinema de Educação de Valores: “Handia”, de Aitor Arregi e Jon Garaño (Espanha) Prêmio Honorário pela Carreira: Adriana Barraza (México) Melhor Minissérie ou Telessérie: “El Misterio del Tiempo” (Espanha) Melhor Atriz em Minissérie ou Telessérie: Blanca Suárez, por “Las Chicas Del Cable” (Espanha) Melhor Ator em Minissérie ou Telessérie: Julio Chávez, por “El Maestro” (Argentina)

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    Vencedor do Oscar, Uma Mulher Fantástica lidera indicações ao prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano

    14 de março de 2018 /

    O prêmio Platino, dedicado ao cinema Ibero-Americano, divulgou os indicados para sua premiação de 2018 e o filme chileno “Uma Mulher Fantástica”, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, lidera a lista com mais categorias. Ao todo, o longa de Sebastián Lelio concorre a nove troféus, incluindo Melhor Filme, Direção e Atriz (Daniela Vega). O Brasil disputa o prêmio principal como uma coprodução, “Zama”, da argentina Lucrecia Martel, que foi o segundo filme com o maior número de indicações – aparece em oito categorias. Representante da Argentina no Oscar, “Zama” conta com nomes brasileiros no elenco e na equipe. A brasileira Renata Pinheiro, por exemplo, emplacou indicação em Melhor Direção de Arte. Já o cinema 100% nacional aparece na lista com “O Filme da Minha Vida” (na categoria de Melhor Trilha Sonora), “História Antes de uma História” e “Lino: Uma Aventura de Sete Vidas” (ambos como Melhor Animação), “Como Nossos Pais” (prêmio dedicado ao Cinema e Educação) e “Um Contra Todos” (Melhor Ator em Minissérie, para Julio Andrade). Os vencedores serão conhecidos dia 29 de abril, em cerimônia realizada no México. Confira abaixo todos os indicados. Indicados ao Prêmio Platino 2018 Melhor Filme “La Cordillera” (Argentina, Espanha) “A Livraria” (Espanha) “Últimos Dias em Havana” (Cuba, Espanha) “Uma Mulher Fantástica” (Chile, Espanha) “Zama” (Argentina, Brasil, Espanha, México, Portugal) Melhor Direção Álex de la Iglesia (“Perfectos Desconocidos”) Fernando Pérez (“Últimos Dias em Havana”) Isabel Coixet (“A Livraria”) Lucrecia Martel (“Zama”) Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Ator Alfredo Castro (“Los Perros”) Daniel Giménez Cacho (“Zama”) Javier Bardem (“Amando Pablo”) Javier Gutiérrez (“El Autor”) Jorge Martínez (“Últimos Dias em Havana”) Melhor Atriz Antonia Zegers (“Los Perros”) Daniela Vega (“Uma Mulher Fantástica”) Emma Suárez (“Las Hijas de Abril”) Maribel Verdú (“Abracadabra”) Sofia Gala (“Alanis”) Melhor Roteiro Carla Simón (“Verano 1993”) Fernando Pérez e Abel Rodríguez (“Últimos Dias em Havana”) Isabel Coixet (“A Livraria”) Lucrecia Martel (“Zama”) Sebastián Lelio e Gonzalo Maza (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Trilha Sonora Alberto Iglesias (“La Cordillera”) Alfonso de Vilallonga (“A Livraria”) Derlis A. González (“Los Buscadores”) Juan Antonio Leyva, Magda Rosa Galbán (“El Techo”) Plínio Profeta (“O Filme da Minha Vida”) Melhor Animação “Deep” (Espanha, Bélgica, China) “El Libro de Lila” (Colombia, Uruguai) “História Antes de uma História” (Brasil) “Lino” (Brasil) “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas” (Espanha) Melhor Documentário “Dancing Beethoven” (Espanha) “Ejercicios de Memoria” (Paraguai, Argentina, Alemanha, França) “El Pacto de Adriana” (Chile) “Los Niños” (Chile, França, Holanda) “Muchos Hijos, un Mono y un Castillo” (Espanha) Melhor Filme de Estreia “El Techo” (Nicarágua, Cuba) “La Defensa del Dragón” (Colômbia) “La Llamada” (Espanha) “La Novia del Desierto” (Argentina, Chile) “Mala Junta” (Chile) “Verano 1993” (Espanha) Melhor Edição Ana Plaff e Didac Palao (“Verano 1993”) Etienne Boussac (“La mujer del Animal”) Miguel Schverdfinger e Karen Harley (“Zama”) Rodolfo Barros (“Últimos Dias em Havana”) Soledad Salfate (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Direção de Arte Estefanía Larraín (“Uma Mulher Fantástica”) Mikel Serrano (“Handia”) Mónica Bernuy (“Verano 1993”) Renata Pinheiro (“Zama”) Sebastián Orgambide e Micaela Saiegh (“La Cordillera”) Melhor Fotografia Benjamín Echazarreta (“Uma Mulher Fantástica”) Javier Juliá (“La Cordillera”) Raúl Pérez Ureta (“Últimos Dias em Havana”) Rui Poças (“Zama”) Santiago Racaj (“Verano 1993”) Melhor Som Aitor Berenguer, Gabriel Gutiérrez e Nicolás De Poulpiquet (“Verónica”) Guido Berenblum (“Zama”) Sergio Bürmann, David Rodríguez e Nicolás De Poulpiquet (“El Bar”) Sheyla Pool (“Últimos Dias em Havana”) Tina Laschke (“Uma Mulher Fantástica”) Prêmio Platino ao Cinema e Educação em Valores “Como Nossos Pais” (Brasil) “Handia” (Espanha) “La Mujer del Animal” (Colômbia) “Mala Junta” (Chile) “Uma Mulher Fantástica” (Chile, Espanha) Melhor Série ou Minissérie “El Maestro” (Argentina) “El Ministerio del Tiempo” (Espanha) “Las Chicas del Cable” (Espanha) “Un Gallo para Esculapio” (Argentina) “Velvet Colección” (Espanha) Melhor Ator em Série ou Minissérie Asier Etxeandia, por Velvet Colección”) Júlio Andrade (“Um Contra Todos”) Julio Chávez (“El Maestro”) Luis Brandoni (“Un Gallo para Esculapio”) Peter Lanzani (“Un Gallo para Esculapio”) Melhor Atriz em Série ou Minissérie Aura Garrido (“El Ministerio del Tiempo”) Blanca Suárez (“Las Chicas del Cable”) Giannina Fruttero (“Ramona”) Kate Del Castillo (“Ingobernable”) Marta Hazas (“Velvet Colección”)

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