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    Rampage opta pelo gigantismo para se destacar entre as estreias de cinema da semana

    12 de abril de 2018 /

    Maior estreia da semana, “Rampage – Destruição Total” chega em quase mil salas, apostando que a ocupação do espaço cinematográfico, overdose de marketing, monstros gigantes e a popularidade do astro Dwayne Johnson sejam capazes de transformar um lançamento genérico num blockbuster. Mas este não é um novo “Jumanji”. Apesar de baseado num jogo antigo de arcade, esta adaptação se leva a sério demais, com muitas explosões e expressões compenetradas, embora não passe, basicamente, de um amontoado de absurdos dignos da série “Zoo”, já cancelada. O filme é uma adaptação do velho game homônimo lançado em 1986, em que três criaturas gigantes (o macaco George, o lagarto Lizzy e o lobisomem Ralph) destruíam cidades e lutavam contra militares. E a trama não passa disso, com alguns vilões humanos para justificar “cientificamente” a transformação dos bichos em pseudo-Godzillas. A versão de cinema foi escrita pelos roteiristas Carlton Cuse e Ryan Condal (criadores da série “Colony”), marcando um reencontro entre Condal e Johnson após o fraco “Hércules” (2014). “Rampage”, por sinal, também é o terceiro filme do ator dirigido por Brad Peyton, que o comandou em “Terremoto: A Falha de San Andreas” (2015) e “Viagem 2: A Ilha Misteriosa” (2012). Todos muito bem-sucedidos nas bilheterias. E todos considerados medíocres pela crítica. Desta vez não é diferente, com apenas 49% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os demais lançamentos chegam em circuito bem menor, após passarem por festivais internacionais. Clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de todas as estreias. Novo filme de Roman Polanski A estreia mais convencional é “Baseado em Fatos Reais”, um thriller do veterano Roman Polanski. Trata-se da adaptação do livro homônimo de Delphine de Vigan, que venceu diversos prêmios literários em 2015, com roteiro de outro cineasta famoso, Olivier Assayas (“Personal Shopper”). Mas se essa combinação gera expectativa, ela logo se frustra ao entregar um amontoado de clichês do gênero, de “Mulher Solteira Procura” (1992) a “Louca Obsessão” (1990). Na trama, a esposa do diretor, Emmanuelle Seigner (“A Pele de Vênus”), vive o alter-ego de Delphine de Vigan, uma escritora que passa por um bloqueio criativo após o lançamento de seu último e bem-sucedido livro. O momento difícil é superado com a ajuda de uma nova e maravilhosa amiga, Elle, papel de Eva Green (“O Lar das Crianças Peculiares”). O problema é que a amiga, que trabalha como ghost writer, revela-se uma admiradora obsessiva que, em pouco tempo, tenta se intrometer no texto e até na vida íntima da escritora. Para não ficar no já visto, há uma pouco inesperada reviravolta. Cinema brasileiro premiado Em contraste, a frustração causada por “Aos Teus Olhos” é muito bem-vinda. A trama parece feita sob medida para estes tempos de acusações de abuso que geram movimentos e condenações nas redes sociais, combinando suspeita e drama sem conclusão fácil. A premissa é inspirada na peça ​​espanhola “O Princípio de Arquimedes”​, ​de Josep Maria ​Miró, mas o filme é brasileiro, escrito por Lucas Paraizo (de “Gabriel e a Montanha” e série “Sob Pressão”) e dirigido por Carolina Jabor (“Boa Sorte”). A trama gira em torno do personagem de Daniel de Oliveira (“Sangue Azul”), um professor de natação infantil acusado de abuso sexual pelos pais de um aluno. A acusação vem, como é praxe hoje em dia, pelas redes sociais. O post de uma mãe se torna viral e provoca um linchamento virtual imediato. A denúncia se espalha rapidamente na internet e até as pessoas mais próximas do protagonista, como a diretora da escola e um colega de trabalho, ficam em dúvida sobre suas ações e intenções. Esta história também aconteceu com o professor vivido por Mads Mikkelsen em “A Caça” (2012). A diferença é que o personagem brasileiro não é simpático e dá bandeira, embora isso apenas reforce o julgamento superficial das aparências. Exibido em diversos festivais nacionais e internacionais, “Aos Teus Olhos” venceu quatro troféus no Festival do Rio 2017: Melhor Ator (Daniel de Oliveira), Melhor Ator Coadjuvante (Marco Ricca, pai do menino supostamente abusado), Melhor Roteiro e Melhor Filme no Voto Popular. Também foi considerado o Melhor Filme brasileiro na Mostra de São Paulo. Logicamente, também é o melhor filme para ver neste fim de semana. Surpresas da América do Sul “Severina” também tem direção de brasileiro, Felipe Hirsch (de “Insolação”), mas é falado em espanhol e filmado no centro de Montevidéu, no Uruguai, onde o dono de uma livraria de poucos clientes se apaixona por uma musa fugidia, argentina como o escritor Jorge Luis Borges, que visita sua loja para roubar livros. Não há gênero mais convencional que a comédia romântica, portanto ver um filme anti-convencional partir das premissas desse gênero é digno de exaltação. Exibido no Festival de Locarno, é uma obra para amantes de literatura, cinema e também para os simplesmente amantes – de amar. Premiado em festivais latinos, “A Noiva do Deserto” marca a estreia de duas diretoras assistentes de sucessos argentinos, Cecilia Atán (assistente de “Táxi, um Encontro”) e Valeria Pivato (assistente de “Leonera”), no comando de um longa. A história, escrita pelas duas, gira em torno de uma mulher de 54 anos, que vê seu trabalho como doméstica em risco, conforme a crise econômica afeta a família que a emprega, deixando-a desnorteada e literalmente sem rumo. A história é bastante simples, mas se torna profunda com a interpretação formidável da chilena Paulina Garcia, que já tinha encantado no papel-título de “Gloria” (2013). Mestres orientais Completa a programação dois filmes de mestres orientais. “Antes que Tudo Desapareça” é uma sci-fi de Kiyoshi Kurosawa. O diretor japonês, que conquistou um séquito por seus terrores cultuados da virada do século – entre eles, “A Cura” (1997) e “Pulse” (2001) – , faz sua versão de “Invasores de Corpos” ao mostrar alienígenas que assumem identidades humanas para preparar uma invasão da Terra. Elementos de humor negro vem à tona em detalhes, como no que revela o segredo – uma mulher desconfia que seu marido se tornou gentil demais. Apesar da premissa conhecida, o resultado é esquisito o suficiente para ser puro Kurosawa. “O Dia Depois” também é puro Hong Sang-soo. É mais uma história de corações partidos do diretor sul-coreano, calcada na contemplação e na repetição, e marcada por algum detalhe estilístico – no caso, filmada em preto e branco, com edição fragmentada, para marcar passagens bruscas de tempo, e paralelos que visam destacar que o protagonista é um homem fadado a se repetir. No ano retrasado, Hong Sang-soo confessou em Cannes que só precisava de duas coisas para fazer um filme: atores e um restaurante/café/bar. Desta vez, é um confusão de identidades que dispara a indefectível discussão filosófica de bar-restaurante, típica do cinema de noodles e álcool de Sang-hoo. O evento acontece durante os primeiros dias de trabalho de uma funcionária recém-contratada numa pequena editora. O proprietário da empresa traía a mulher com outra funcionária. Por isso, sua esposa desconfiada aparece de surpresa e estapeia a nova funcionária, que não tem nada a ver com a história. É a deixa para o bar-restaurante, onde a conversa entre o patrão e a empregada se estende até o fim do filme.

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    Vencedor do Oscar, Uma Mulher Fantástica lidera indicações ao prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano

    14 de março de 2018 /

    O prêmio Platino, dedicado ao cinema Ibero-Americano, divulgou os indicados para sua premiação de 2018 e o filme chileno “Uma Mulher Fantástica”, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, lidera a lista com mais categorias. Ao todo, o longa de Sebastián Lelio concorre a nove troféus, incluindo Melhor Filme, Direção e Atriz (Daniela Vega). O Brasil disputa o prêmio principal como uma coprodução, “Zama”, da argentina Lucrecia Martel, que foi o segundo filme com o maior número de indicações – aparece em oito categorias. Representante da Argentina no Oscar, “Zama” conta com nomes brasileiros no elenco e na equipe. A brasileira Renata Pinheiro, por exemplo, emplacou indicação em Melhor Direção de Arte. Já o cinema 100% nacional aparece na lista com “O Filme da Minha Vida” (na categoria de Melhor Trilha Sonora), “História Antes de uma História” e “Lino: Uma Aventura de Sete Vidas” (ambos como Melhor Animação), “Como Nossos Pais” (prêmio dedicado ao Cinema e Educação) e “Um Contra Todos” (Melhor Ator em Minissérie, para Julio Andrade). Os vencedores serão conhecidos dia 29 de abril, em cerimônia realizada no México. Confira abaixo todos os indicados. Indicados ao Prêmio Platino 2018 Melhor Filme “La Cordillera” (Argentina, Espanha) “A Livraria” (Espanha) “Últimos Dias em Havana” (Cuba, Espanha) “Uma Mulher Fantástica” (Chile, Espanha) “Zama” (Argentina, Brasil, Espanha, México, Portugal) Melhor Direção Álex de la Iglesia (“Perfectos Desconocidos”) Fernando Pérez (“Últimos Dias em Havana”) Isabel Coixet (“A Livraria”) Lucrecia Martel (“Zama”) Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Ator Alfredo Castro (“Los Perros”) Daniel Giménez Cacho (“Zama”) Javier Bardem (“Amando Pablo”) Javier Gutiérrez (“El Autor”) Jorge Martínez (“Últimos Dias em Havana”) Melhor Atriz Antonia Zegers (“Los Perros”) Daniela Vega (“Uma Mulher Fantástica”) Emma Suárez (“Las Hijas de Abril”) Maribel Verdú (“Abracadabra”) Sofia Gala (“Alanis”) Melhor Roteiro Carla Simón (“Verano 1993”) Fernando Pérez e Abel Rodríguez (“Últimos Dias em Havana”) Isabel Coixet (“A Livraria”) Lucrecia Martel (“Zama”) Sebastián Lelio e Gonzalo Maza (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Trilha Sonora Alberto Iglesias (“La Cordillera”) Alfonso de Vilallonga (“A Livraria”) Derlis A. González (“Los Buscadores”) Juan Antonio Leyva, Magda Rosa Galbán (“El Techo”) Plínio Profeta (“O Filme da Minha Vida”) Melhor Animação “Deep” (Espanha, Bélgica, China) “El Libro de Lila” (Colombia, Uruguai) “História Antes de uma História” (Brasil) “Lino” (Brasil) “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas” (Espanha) Melhor Documentário “Dancing Beethoven” (Espanha) “Ejercicios de Memoria” (Paraguai, Argentina, Alemanha, França) “El Pacto de Adriana” (Chile) “Los Niños” (Chile, França, Holanda) “Muchos Hijos, un Mono y un Castillo” (Espanha) Melhor Filme de Estreia “El Techo” (Nicarágua, Cuba) “La Defensa del Dragón” (Colômbia) “La Llamada” (Espanha) “La Novia del Desierto” (Argentina, Chile) “Mala Junta” (Chile) “Verano 1993” (Espanha) Melhor Edição Ana Plaff e Didac Palao (“Verano 1993”) Etienne Boussac (“La mujer del Animal”) Miguel Schverdfinger e Karen Harley (“Zama”) Rodolfo Barros (“Últimos Dias em Havana”) Soledad Salfate (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Direção de Arte Estefanía Larraín (“Uma Mulher Fantástica”) Mikel Serrano (“Handia”) Mónica Bernuy (“Verano 1993”) Renata Pinheiro (“Zama”) Sebastián Orgambide e Micaela Saiegh (“La Cordillera”) Melhor Fotografia Benjamín Echazarreta (“Uma Mulher Fantástica”) Javier Juliá (“La Cordillera”) Raúl Pérez Ureta (“Últimos Dias em Havana”) Rui Poças (“Zama”) Santiago Racaj (“Verano 1993”) Melhor Som Aitor Berenguer, Gabriel Gutiérrez e Nicolás De Poulpiquet (“Verónica”) Guido Berenblum (“Zama”) Sergio Bürmann, David Rodríguez e Nicolás De Poulpiquet (“El Bar”) Sheyla Pool (“Últimos Dias em Havana”) Tina Laschke (“Uma Mulher Fantástica”) Prêmio Platino ao Cinema e Educação em Valores “Como Nossos Pais” (Brasil) “Handia” (Espanha) “La Mujer del Animal” (Colômbia) “Mala Junta” (Chile) “Uma Mulher Fantástica” (Chile, Espanha) Melhor Série ou Minissérie “El Maestro” (Argentina) “El Ministerio del Tiempo” (Espanha) “Las Chicas del Cable” (Espanha) “Un Gallo para Esculapio” (Argentina) “Velvet Colección” (Espanha) Melhor Ator em Série ou Minissérie Asier Etxeandia, por Velvet Colección”) Júlio Andrade (“Um Contra Todos”) Julio Chávez (“El Maestro”) Luis Brandoni (“Un Gallo para Esculapio”) Peter Lanzani (“Un Gallo para Esculapio”) Melhor Atriz em Série ou Minissérie Aura Garrido (“El Ministerio del Tiempo”) Blanca Suárez (“Las Chicas del Cable”) Giannina Fruttero (“Ramona”) Kate Del Castillo (“Ingobernable”) Marta Hazas (“Velvet Colección”)

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    Cinema brasileiro bate recorde de reconhecimento com cinco prêmios no Festival de Berlim 2018

    24 de fevereiro de 2018 /

    O cinema brasileiro saiu consagrado do Festival de Berlim 2018 com a conquista de cinco prêmios paralelos, entre eles os de favoritos da crítica e do público. Ao todo, três documentários, um longa de ficção e uma coprodução latina foram premiados na programação do evento alemão, um recorde de reconhecimento para a produção cinematográfica nacional. Três prêmios já tinham sido antecipados na sexta (23/2) e mais dois foram anunciados na tarde deste sábado. Veja abaixo o que cada filme venceu. “O Processo”, documentário de Maria Augusta Ramos sobre o impeachment de Dilma Rousseff, venceu o Prêmio do Público como o Melhor Documentário da mostra Panorama, a segunda mais importante do evento. “Zentralflughafen THF”, documentário de Karim Aïnouz sobre o centro de apoio a refugiados instalado no antigo aeroporto de Tempelhof na capital alemã, recebeu o prêmio Anistia internacional. “Tinta Bruta”, dos gaúchos Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, venceu o prêmio Teddy, concedido por um júri independente aos melhores filmes com temática LGBTQ da seleção oficial do festival. O filme acompanha um jovem que usa o codinome GarotoNeon para trabalhar como camboy, fazendo performances eróticas com o corpo coberto de tinta para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. O mesmo júri selecionou “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, sobre a cantora e ativista transexual Linn da Quebrada, com o Teddy de Melhor Documentário. Para completar, a Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) elegeu “Las Herederas”, do paraguaio Marcelo Martinessi, com o vencedor do Prêmio da Crítica. Coproduzido pela diretora carioca Julia Murat (“Pendular”), “Las Herederas” também conta com apoio de produtoras do Uruguai, da França e da Alemanha. A coprodução internacional, segundo o cineasta Marcelo Martinessi, é a única forma de se fazer cinema de qualidade no Paraguai. Leia a entrevista do diretor aqui.

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    Filmes brasileiros vencem os principais prêmios paralelos do Festival de Berlim 2018

    24 de fevereiro de 2018 /

    Dois longas nacionais e uma coprodução brasileira foram consagradas no Festival de Berlim 2018 com os principais prêmios paralelos do evento. “Tinta Bruta”, dos gaúchos Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, venceu o prêmio Teddy, concedido por um júri independente aos melhores filmes com temática LGBTQ da seleção oficial do Festival de Berlim. O filme acompanha um jovem que usa o codinome GarotoNeon para trabalhar como camboy, fazendo performances eróticas com o corpo coberto de tinta para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. O mesmo júri selecionou “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, sobre a cantora e ativista transexual Linn da Quebrada, com o Teddy de Melhor Documentário. Para completar, a Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) elegeu “Las Herederas”, de Marcelo Martinessi, com o vencedor do Prêmio da Crítica. E por coincidência o filme também tem temática LGBTQ. Em sua apresentação do prêmio, a comissão de críticos afirmou que escolheu o filme de estreia de Martinessi pela “descrição de um assunto secreto e proibido: a homossexualidade feminina na sociedade paraguaia”. A trama gira em torno de um mulher sexagenária (Ana Brun, aplaudidíssima em Berlim) separada de sua parceira de toda a vida, enquanto precisa se desfazer dos móveis e obras de arte da família para pagar as contas da casa em que viveram juntas, atualmente em estado de ruína. As dívidas se acumulam, após uma delas ser presa por fraude bancária, deixando a outra sozinha no casarão. Até que, aos poucos, a senhora solitária cede aos convites da vizinha mais jovem, que gosta de sair para jogar pôquer com as amigas, e transforma o antigo Mercedez Bens herdado do pai em transporte particular. Primeiro longa paraguaio selecionado para a Berlinale, a obra é sutil, mas lida com temas poderosos, como amor e companheirismo entre mulheres, decadência da classe média, crise econômica, Terceira Idade, etc, tudo num microcosmo doméstico. E ganhou críticas elogiosas da imprensa internacional durante a exibição no festival alemão. Coproduzido pela diretora carioca Julia Murat (“Pendular”), “Las Herederas” também conta com apoio de produtoras do Uruguai, da França e da Alemanha. A coprodução internacional, segundo o cineasta Marcelo Martinessi, é a única forma de se fazer cinema de qualidade no Paraguai. Leia a entrevista de Martinessi aqui.

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    Las Herederas: Coprodução brasileira na competição do Festival de Berlim ganha vídeos com trailer e cenas

    16 de fevereiro de 2018 /

    Única produção brasileira na disputa do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2018, “Las Herederas” ganhou trailer, dois vídeos com cenas completas e seu pôster internacional. O filme é uma parceria sul-americana e europeia, dirigida por um jovem paraguaio, Marcelo Martinessi, curtametragista premiado que assina seu primeiro longa. A trama gira em torno de um mulher sexagenária (Ana Brun, aplaudidíssima em Berlim) separada de sua parceira de toda a vida, enquanto precisa se desfazer dos móveis e obras de arte da família para pagar as contas da casa em que viveram juntas, atualmente em estado de ruína. As dívidas se acumulam, após uma delas ser presa por fraude bancária, deixando a outra sozinha no casarão. Até que, aos poucos, a senhora solitária cede aos convites da vizinha mais jovem, que gosta de sair de casa para jogar pôquer com as amigas, e transforma o antigo Mercedez Bens herdado do pai em transporte particular. O filme é sutil, mas lida com temas poderosos, como amor e companheirismo entre mulheres (LBGTQ, mesmo), decadência da classe média, crise econômica, Terceira Idade, etc, tudo num microcosmo doméstico. E ganhou críticas elogiosas da imprensa internacional durante a exibição no festival alemão. Coproduzido pela diretora carioca Julia Murat, “Las Herederas” também conta com apoio de produtoras do Uruguai, da França, da Alemanha, entre outros países. A coprodução internacional, segundo o cineasta, é a única forma de se fazer cinema de qualidade no Paraguai. Leia a entrevista de Martinessi aqui. “Las Herederas” ainda não tem previsão de lançamento comercial.

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    Coprodução brasileira na disputa do Leão de Ouro em Berlim agrada a crítica internacional

    16 de fevereiro de 2018 /

    Única produção brasileira na disputa do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2018, “Las Herederas” recebeu críticas elogiosas da imprensa internacional que cobre o evento alemão. O filme é uma parceria sul-americana e europeia, dirigida por um jovem paraguaio, Marcelo Martinessi, curtametragista premiado que assina seu primeiro longa. A trama gira em torno de um mulher sexagenária (Ana Brun, aplaudidíssima) separada de sua parceira de toda a vida, enquanto precisa se desfazer dos móveis e obras de arte da família para pagar as contas da casa em que viveram juntas, atualmente em estado de ruína. As dívidas se acumulam, após uma delas ser presa por fraude bancária, deixando a outra sozinha no casarão. Até que, aos poucos, a senhora solitária cede aos convites da vizinha mais jovem, que gosta de sair de casa para jogar pôquer com as amigas, e transforma o antigo Mercedez Bens herdado do pai em transporte particular. O filme é sutil, mas lida com temas poderosos, como amor e companheirismo entre mulheres (LBGTQ, mesmo), decadência da classe média, crise econômica, Terceira Idade, etc, tudo num microcosmo doméstico. “Comecei a pensar nessa casa como uma pequena prisão para essa mulher, que luta por mais liberdade. Queria contar uma história dentro de um espaço fechado, que refletisse um pouco a situação em que a sociedade paraguaia está atravessando. É uma metáfora para o país”, contou Martinessi durante entrevista coletiva no festival. Coproduzido pela diretora carioca Julia Murat, “Las Herederas” também conta com apoio de produtoras do Uruguai, da França, da Alemanha, entre outros países. A coprodução internacional, segundo o cineasta, é a única forma de se fazer cinema de qualidade no Paraguai. “O Paraguai é quase invisível, em termos de cinema. Não temos leis de incentivo lá. Outros países do continente também atravessam momentos difíceis, como o México e o Brasil, mas pelo menos eles tem incentivo e seus cineastas estão contanto histórias fantásticas sobre sua sociedade. Em um certo sentido, nosso filme reflete a obscuridade em que o Paraguai vive. Ninguém sabe o que acontece por lá”.

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    O Insulto se torna primeiro filme libanês indicado ao Oscar

    23 de janeiro de 2018 /

    A lista de indicados ao Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro é uma das mais caprichadas dos últimos anos, composta por filmes premiadíssimos, a ponto de ser difícil cravar o favorito. Mas vale destacar a façanha de “O Insulto”, primeiro filme libanês a disputar o troféu da Academia. A direção é de Ziad Doueiri, que começou sua carreira cinematográfica como assistente de câmera de ninguém menos que Quentin Tarantino, em filmes como “Cães de Aluguel” (1992), “Pulp Fiction” (1994) e “Jackie Brown” (1997). “O Insulto” é seu quarto longa como diretor, sempre se debruçando sobre conflitos culturais de etnias do Oriente Médio – e todos têm sido consistentemente premiados. Curiosamente, o filme quase deixou de ser escolhido por seu país para disputar o prêmio. O motivo: cenas filmadas em Israel, o que é considerado um crime no Líbano. Doueiri chegou, inclusive, a ser detido, mas o apoio público do Ministério da Cultura, com o aceno ao Oscar, evitou o pior. Os demais concorrentes são o chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, premiado como Melhor Roteiro do Festival de Berlim, o russo “Desamor” (Loveless), de Andrey Zvyagintsev, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o húngaro “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi, vencedor do Festival de Berlim, e o sueco “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor do Festival de Cannes. A maior ausência ficou por conta do vencedor do Globo de Ouro e do Critics Choice, o alemão “Em Pedaços”, de Fatih Akin. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.

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    Fernando Birri (1925 – 2017)

    28 de dezembro de 2017 /

    Morreu o cineasta, escritor e poeta argentino Fernando Birri. Considerado o pai do novo cinema latino-americano, ele faleceu na quarta-feira (27/12), aos 92 anos, em Roma. Birri fundou a Escola Latino-Americana de Documentários de Santa Fé, na Argentina, e da Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba. Ele rodou um de seus filmes mais famosos na cidade em que nasceu, Santa Fé. No curta “Jogue uma Moeda” (1958), mostrou a situação de miséria em que viviam as crianças de sua província natal. Seu primeiro longa de ficção foi “Los Inundados” (1961), comédia com toques dramáticos sobre uma família pobre forçada a fazer várias viagens de trem durante um período de inundações, a fim de alcançar um refúgio seguro, enquanto burocratas corruptos transforam a vida do povo num inferno. Muito ligado ao Brasil, deu aulas para Maurice Capovilla e Vladimir Herzog na escola de Santa Fé. E também viu o nascimento do Cinema Novo, ao lado dos amigos Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha, quando desembarcou no Rio para fugir da ditadura argentina. Birri foi forçado a se exilar após o golpe militar na Argentina, e foi na Itália que filmou sua obra mais experimental, “Org” (1979), que ele descrevia como um pesadelo de três horas de duração. Sua filmografia inclui dois documentários distintos sobre Che Guevara, além de uma colaboração com o escritor Gabriel García Márquez, com quem escreveu o roteiro de “Un Señor Muy Viejo Con unas Alas Enormes” (1988), clássico cinematográfico do realismo fantástico. Seu último filme foi “El Fausto Criollo” (2011), adaptação de um poema de Estanislao del Campo. Em 2015, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner o homenageou por “sua inestimável ajuda ao cinema argentino e latino-americano” e anunciou um projeto de recuperação digital de todas as suas obras.

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    Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira registra número recorde de candidatos

    7 de outubro de 2017 /

    A disputa por uma vaga no Oscar na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira estará mais difícil que nunca em 2018, pois envolverá um número recorde de candidatos, vindos de 92 países. O recorde foi atingido porque, pela primeira vez, haverá aspirantes do Haiti (“Ayiti Mon Amour”), Laos (“Dearest Sister”) e Síria (“Little Gandhi”) na disputa. Entre os principais concorrentes estão “First They Killed My Father”, de Angelina Jolie, selecionado pelo Camboja, “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Camillo, da França, “Thelma”, de Joachim Trier, da Noruega, e “The Square”, dirigido por Ruben Ostlund, candidato norueguês que venceu o Festival de Cannes deste ano. Já é possível ver alguns dos candidatos no Brasil. “120 Batimentos por Minuto” faz parte da programação do Festival do Rio e “The Square” é um dos destaques da Mostra de São Paulo, que ainda apresentará mais uma dúzia de filmes que pleiteiam inclusão na categoria. O Brasil disputa a vaga com “Bingo – O Rei das Manhãs”, de Daniel Rezende, mas também está representado em duas coproduções internacionais, por meio do candidato argentino “Zama”, de Lucrecia Martel, e o italiano “A Ciambra”, de John Carpignano. O vencedor do ano passado foi o iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi. As indicações para a 90ª edição do Oscar serão anunciadas em 23 de janeiro e a cerimônia de premiação acontecerá em 4 de março em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.

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    Argentina seleciona coprodução brasileira para vaga no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

    30 de setembro de 2017 /

    A Argentina definiu o filme “Zama”, épico de Lucrecia Martel ambientado na colonização espanhola, como representante do país para tentar uma vaga no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira de 2018. O filme selecionado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina é uma coprodução brasileira, que fará sua première nacional no Festival do Rio. Além da brasileira Bananeira Filmes, de Vânia Catani, a lista de empresas responsáveis pelo longa inclui a El Deseo, do espanhol Pedro Amodóvar. Os dois são listados entre os produtores da obra, assim como o ator mexicano Gael García Bernal e o americano Danny Glover, entre outra dezena de parceiros. Baseado em um romance homônimo do falecido escritor Antonio Di Benedetto, o filme conta a história de Diego de Zama (o espanhol Daniel Giménez Cacho), um oficial da coroa no século 18, que se encontra estagnado há anos em um posto de Assunção (Paraguai) a espera da confirmação de sua transferência para um local menos inóspito. Após uma angustiante e tensa espera, em que sofre com o distanciamento de seus familiares, o homem decide se juntar a um grupo de soldados e ir em busca de um perigoso bandido. Nesses momentos de violência, Diego descobre que tudo o que deseja é sobreviver. A espanhola Lola Dueñas e os argentinos Juan Minujín, Rafael Spregelburd, Nahuel Cano e Daniel Veronese completam o elenco. Lucrecia Martel é conhecida por filmes premiados como “O Pântano” (2001), “A Menina Santa” (2004) e “A Mulher sem Cabeça” (2008), mas não filmava há nove anos. Curiosamente, a disputa pela vaga do Oscar ainda inclui outra coprodução brasileira: “A Ciambra”, de John Carpignano, candidato da Itália. O representante oficial do Brasil é “Bingo – O Rei das Manhãs”, de Daniel Rezende. Os indicados ao Oscar serão anunciados no dia 23 de janeiro.

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    Como Nossos Pais é o grande vencedor do Festival de Gramado 2017

    28 de agosto de 2017 /

    “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky, foi o grande vencedor do Festival de Gramado 2017. Além do Kikito de Melhor Filme, a produção levou também os troféus de Direção, Atriz (Maria Ribeiro), Ator (Paulo Vilhena), Atriz Coadjuvante (Clarisse Abujamra) e Montagem (Rodrigo Menecucci). “Eu quero dividir com todas as mulheres do cinema brasileiro esse Kikito que vou guardar para sempre com muito carinho”, discursou Bodanzky ao receber a estatueta, citando uma pesquisa da Agência Nacional de Cinema (Ancine) que aponta que as mulheres ocupam apenas 15% dos cargos de direção e roteiro no cinema brasileiro. “Eu tenho muito orgulho de estar aqui, como cineasta e como mulher. Eu queria destacar que essa pesquisa da Ancine mostra ainda que não há mulheres negras nessas posições. Elas não estão no espaço do discurso. Acho que essa é a nossa nova fronteira que a gente vai descobrir, e vai se alimentar de histórias incríveis que elas vão contar”, incentivou. “Como Nossos Pais” é o quarto longa de ficção de Bodanzky – depois dos também premiados “Bicho de Sete Cabeças” (2000), “Chega de Saudade” (2007) e “As Melhores Coisas do Mundo” (2010). O filme retrata uma mulher de classe média nos seus 40 anos que precisa lidar com as pressões de ser mãe, dona de casa e profissional, e também foi exibido no Festival de Berlim, onde recebeu críticas elogiosas dos sites The Hollywood Reporter, Screen e Variety. Com distribuição já garantida em 10 países, o longa estreia no Brasil na quinta (31/8). Outro destaque da premiação, “As Duas Irenes” conquistou o Kikito de Melhor Roteiro (Fábio Meira), Melhor Ator Coadjuvante (Marco Ricca) e o prêmio da crítica. Por sinal, a obra que marca a estreia de Fabio Meira (co-roteirista de “De Menor”) na direção também foi exibida no Festival de Berlim e já tinha sido premiada como Melhor Filme de Estreia e Melhor Direção de Fotografia no Festival de Guadalajara, no México. O filme gira em torno de duas meio-irmãs chamadas Irene, após uma jovem descobrir outra filha de seu pai, batizada com um nome igual ao seu. “O Matador”, primeiro filme nacional produzido pela Netflix, levou dois troféus técnicos do júri: Melhor Fotografia (Fabrício Tadeu) e Trilha Sonora (Ed Côrtes). E o gaúcho “Bio”, de Carlos Gerbase, levou os prêmios do Público e Especial do Júri. Entre as produções latinas da competição internacional, o vencedor foi “Sinfonia para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito, sobre o início da repressão na ditadura argentina. Além do prêmio de Melhor Filme, também faturou o de Fotografia (Fernando Molina). Outro destaque argentino foi “Pinamar”, que conquistou três Kikitos com sua delicada narrativa sobre dois irmãos em luto. Venceu os Kikitos de Melhor Direção (Federico Godfrid), Ator (dividido entre Juan Grandinetti e Agustín Pardella) e o prêmio da crítica. VENCEDORES DO FESTIVAL DE GRAMADO 2017 LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS Melhor Filme: “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky Melhor Direção: Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais” Melhor Atriz: Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais” Melhor Ator: Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais” Melhor Atriz Coadjuvante: Clarisse Abujamra, por “Como Nossos Pais” Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, por “As Duas Irenes” Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “As Duas Irenes” Melhor Fotografia: Fabrício Tadeu, por “O Matador” Melhor Montagem: Rodrigo Menecucci, por “Como Nossos Pais” Melhor Trilha Musical: Ed Côrtes, por “O Matador” Melhor Direção de Arte: Fernanda Carlucci, por “As Duas Irenes” Melhor Desenho de Som: Augusto Stern e Fernando Efron, por “Bio” Melhor Filme – Júri Popular: “Bio”, de Carlos Gerbase Melhor Filme – Júri da Crítica: “As Duas Irenes”, de Fabio Meira Prêmio Especial do Júri: Carlos Gerbase, pela direção dos 39 atores e atrizes em “Bio” Prêmio Especial do Júri – Troféu Cidade de Gramado: Paulo Betti e Eliane Giardini, pela contribuição à arte dramática no teatro, televisão e cinema brasileiros LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS Melhor Filme: “Sinfonia Para Ana”, de Virna Molina e Ernesto Ardito Melhor Direção: Federico Godfrid, por “Pinamar” Melhor Atriz: Katerina D’Onofrio, por “La Ultima Tarde” Melhor Ator: Juan Grandinetti e Agustín Pardella, por “Pinamar” Melhor Roteiro: Joel Calero, por “La Ultima Tarde” Melhor Fotografia: Fernando Molina, por “Sinfonia Para Ana” Melhor Filme – Júri Popular: “Mirando al Cielo”, de Guzman García Melhor Filme – Júri da Crítica: “Pinamar”, de Federico Godfrid Prêmio Especial do Júri: “Los Niños”, de Maite Alberdi CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS Melhor Filme: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes Melhor Direção: Calí dos Anjos, por “Tailor” Melhor Atriz: Sofia Brandão, por “O Espírito do Bosque” Melhor Ator: Nando Cunha, por “Telentrega” Melhor Roteiro: Carolina Markowicz, por “Postergados” Melhor Fotografia: Pedro Rocha, por “Telentrega” Melhor Montagem: Beatriz Pomar, por “A Gis” Melhor Trilha Musical: Dênio de Paula, por “O Violeiro Fantasma” Melhor Direção de Arte: Wesley Rodrigues, por “O Violeiro Fantasma” Melhor Desenho de Som: Fernando Henna e Daniel Turini, por “Caminho dos Gigantes” Melhor Filme – Júri Popular: “A Gis”, de Thiago Carvalhaes Melhor Filme – Júri da Crítica: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro Prêmio Canada 150 de Jovens Cineastas: Calí dos Anjos (“Tailor”) Prêmio Canal Brasil de Curtas: “O Quebra-Cabeça de Sara”, de Allan Ribeiro Prêmio Especial do Júri: “Cabelo Bom”, de Swahili Vidal e Claudia Alves

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    Filme argentino Ninguém Está Olhando vence o festival Cine Ceará

    12 de agosto de 2017 /

    O filme argentino “Ninguém Está Olhando” foi o grande vencedor do 27° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. É a segunda vez que a diretora Julia Solomonoff vence o festival. Ela já tinha conquistado o prêmio de Melhor Filme com “O Último Verão de La Boyita” em 2009. Além do troféu de Melhor Filme, “Ninguém Está Olhando” também rendeu a Guillermo Pfening o troféu de Melhor Ator, ironicamente por interpretar um ator. Na trama, ele é um astro latino que resolve tentar carreira nos Estados Unidos e não consegue deslanchar – muito loiro para viver latino, com sotaque para interpretar americano – , espelhando trajetórias que costumam se repetir. A produção também recebeu o prêmio de Melhor Montagem e o Prêmio da Crítica, em cerimônia realizada na noite desta sexta-feira, no cinema São Luiz, em Fortaleza. Curiosamente, os outros dois filmes que se destacaram na premiação são produções passadas em Cuba, que revelam um país bem diferente dos cartões postais castristas. O prêmio de Melhor Direção ficou com o cubano Fernando Pérez, por “Últimos Dias em Havana”, também premiado por sua Fotografia, que retrata a condição miserável de vida de dois amigos, um morrendo de Aids, outro de vontade de ir para os Estados Unidos. Se a sexualidade parece enrustida nesta produção, em “Santa e Andrés”, de Carlos Lechuga, premiado com o troféu de Melhor Roteiro, é o ponto de partida para explicar porque um escritor talentoso se torna mal-visto pelos “revolucionários” e acaba exilado num local ermo, com uma mulher rústica (Lola Amores, Melhor Atriz) como carcereira de sua liberdade. Confira abaixo os demais premiados. Vencedores do Cine Ceará 2017 Mostra Competitiva Ibero-americana Melhor Filme “Ninguém Está Olhando”, de Julia Solomonoff Melhor Direção Fernando Pérez (“Últimos Dias em Havana”) Melhor Ator Guillermo Pfening (“Ninguém Está Olhando”) Melhor Atriz Lola Amores (“Santa e Andrés”) Melhor Roteiro Carlos Lechuga (“Santa e Andrés”) Melhor Fotografia Raúl Pérez Ureta (“Últimos Dias em Havana”) Melhor Montagem Andrés Tamborino, Karen Sztanjberg e Pablo Barbieri (“Ninguém Está Olhando”) Melhor Som Isaac Moreno (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Trilha Sonora Matthew Herbert (“Uma Mulher Fantástica”) Melhor Direção de Arte Tulé Peake (“Malasartes e o Duelo com a Morte”) Prêmio da Crítica (Abraccine) Ninguém Está Olhando, de Julia Solomonoff Mostra Competitiva Brasileira de Curtas Melhor Curta “Festejo Muito Pessoal”, de Carlos Adriano Melhor Direção Estevão Meneguzzo e André Félix (“Valentina”) Melhor Roteiro Felipe Camilo (“Memórias do Subsolo ou o Homem que Cavou até Encontrar uma Redoma”) Melhor Produção Cearense “Caleidoscópio”, de Natal Portela Prêmio da Crítica (Abraccine) “Filó, a Fadinha Lésbica”, de Sávio Leite Mostra Olhar do Ceará Melhor Curta “A Lenda Cotidiana”, de Bárbara Moura e S. de Sousa Prêmio Olhar Universitário Melhor Longa “Últimos Dias em Havana”, de Fernando Pérez Melhor Curta “Simbiose”, de Júlia Morim

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