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  • Filme,  Série

    O que ver em streaming: as estreias desta sexta (21/11)

    21 de novembro de 2025 /

    Programação tem dez novidades, com destaque para "Invocação do Mal 4" na HBO Max, "Nos Trilhos do Destino" na Netflix e "Plano em Família 2" na Apple TV

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  • Filme,  Reality,  Série

    O que ver na semana: confira as principais estreias de streaming

    3 de novembro de 2025 /

    "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" e "Frankenstein" são os principais lançamentos do período, junto da nova série do criador de "Breaking Bad" e documentário de Adriane Galisteu sobre Ayrton Senna

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  • Filme

    Cinemas recebem Thunderbolts e biografia de Ney Matogrosso

    1 de maio de 2025 /

    Outros lançamentos incluem terror com paródia de Mickey Mouse e dramas internacionais premiado

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  • Filme

    Astro de Bollywood é esfaqueado em tentativa de roubo em sua casa em Mumbai

    16 de janeiro de 2025 /

    Saif Ali Khan, um dos atores mais famosos da Índia, foi atacado na madrugada desta quinta-feira e está em recuperação após cirurgia

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  • Filme

    “Divertida Mente 2” atinge US$ 1 bilhão nas bilheterias

    30 de junho de 2024 /

    Sequência da Disney/Pixar quebra recorde como animação que atingiu mais rapidamente esse montante em todos os tempos

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  • Filme

    Monkey Man | Trailer cheio de ação traz Dev Patel como John Wick hindu

    28 de janeiro de 2024 /

    A Universal Pictures revelou o pôster e o trailer de “Monkey Man”, um thriller de ação dirigido e protagonizado por Dev Patel, conhecido por seus papéis em “Quem Quer Ser um Milionário?”, “Lion” e “A Lenda do Cavaleiro Verde”. Na sua estreia como diretor, Patel mergulha no gênero de ação com uma história de vingança cheia de adrenalina e confrontos intensos. No estilo das lutas insanas de “John Wick”, a trama se passa na Índia e traz inspirações da mitologia hindu, especialmente na figura de Hanuman, símbolo de devoção, força e coragem. Em “Monkey Man”, Patel dá vida ao “Kid”, um jovem que sobrevive participando de um clube de luta clandestino, onde é constantemente derrotado enquanto usa uma máscara de gorila. Conforme cresce movido por uma raiva profunda, ele inicia uma jornada de vingança contra os líderes corruptos responsáveis pela morte de sua mãe e pela exploração contínua dos mais desfavorecidos. Contexto cultural Embora o filme seja um thriller de ação, ele utiliza o pano de fundo da sociedade indiana, onde o sistema de castas historicamente estratificado ainda influencia as dinâmicas sociais e econômicas do país. “Kid”, como um personagem marginalizado, é representativo dos muitos que se encontram nas camadas inferiores deste sistema, lutando por sobrevivência em condições adversas. Sua participação em lutas clandestinas e sua vida nas sombras da sociedade são simbólicas das limitações impostas por sua posição social. A injustiça que ele enfrenta e sua subsequente busca por vingança são amplificadas pelo contexto desse sistema, contra manifestações do abuso de poder e privilégio que perpetuam a desigualdade e a exploração. A inspiração na figura de Hanuman, um herói divino conhecido por sua força e coragem, serve como um símbolo de resistência e empoderamento contra as adversidades impostas pelo sistema. Ele é uma das figuras mais importantes e veneradas no panteão hindu, conhecido por sua devoção inabalável ao deus Rama, conforme narrado no épico “Ramayana”. Hanuman é frequentemente descrito como tendo o rosto de um macaco e um corpo forte. No longa, Patel lança mão desse simbolismo para agir como um John Wick hindu. Além de estrelar e dirigir, Patel também co-roteirizou o filme, que foi produzido por Jordan Peele, o diretor de “Corra!”. Por sinal, “Monkey Man” foi inicialmente planejado para um lançamento exclusivo na Netflix, mas a paixão de Peele pelo projeto ajudou a negociar uma estreia nos cinemas através da Universal. O elenco ainda inclui Sharlto Copley (“Distrito 9”), Pitobash (“Um Conto Indiano”), Vipin Sharma (“Atentado ao Hotel Taj Mahal”), Ashwini Kalsekar (“Assassinato às Cegas”), Adithi Kalkunte (“Atentado ao Hotel Taj Mahal”), Sikandar Kher (“Aarya”), Makarand Deshpande (“RRR”) e a estrela de Bollywood Sobhita Dhulipala (“Felizes para Sempre”) em sua estreia em Hollywood. A estreia está marcada para 5 de abril nos Estados Unidos, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Estreia de “Aquaman 2” é uma das piores bilheterias da DC

    24 de dezembro de 2023 /

    “Aquaman 2: O Reino Perdido” estreou no topo das bilheterias dos Estados Unidos e Canadá no fim de semana, mas seu desempenho foi um dos piores já registrados para um filme de super-herói da DC. Entre sexta-feira (22/12) e este domingo (24/12), a produção da Warner Bros. arrecadou modestos US$ 28,1 milhões. Segundo a consultoria Comscore, o filme pode terminar o feriado de Natal, na segunda (25/12, com US$ 40 milhões na América do Norte. Vale lembrar que ele teve orçamento superior a US$ 200 milhões, sem contar as despesas de divulgação e publicidade. Em termos de comparação, o primeiro “Aquaman” estreou com US$ 67 milhões em 2018 e saiu de cartaz com uma bilheteria de US$ 1,1 bilhão em todo o mundo. Além da baixa bilheteria, a sequência enfrenta críticas muito negativas, resultando em apenas 36% de aprovação na média das resenhas avaliadas pelo portal Rotten Tomatoes. O problema não é só de “Aquaman 2”. Todos os lançamentos da DC fracassaram em 2023. Desde que James Gunn e Peter Safran anunciaram o fim do universo concebido por Zack Snyder e um novo começo a partir de 2025, as estreias do estúdio ficaram abaixo das expectativas: “The Flash” fez US$ 55 milhões; “Shazam! Fúria dos Deuses”, US$ 30 milhões; e “Besouro Azul”, US$ 25 milhões. Neste contexto, “Aquaman 2” representa realmente o fim de uma era. Menos promovido que outros lançamentos de super-heróis e com baixa expectativa de sucesso, nem parece a continuação de um blockbuster. Além disso, seu fracasso também alimenta a teoria da fadiga dos super-heróis, mostrando que até os fanboys mais fervorosos estão cansados do gênero. Os filmes do Top 5 A Warner arriscou alto com o lançamento no Natal, que acabou prejudicando outro filme do estúdio. Líder da semana passada, “Wonka” caiu para o 2º lugar com US$ 17,7 milhões na América do Norte. Em 10 dias em cartaz, o prólogo de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” arrecadou US$ 83,5 milhões no mercado interno e cerca de US$ 255 milhões em todo o mundo até o momento. O resto do Top 5 foi marcado por estreias. Em 3º lugar ficou “Patos!”, nova animação da Illumination/Universal, que fez US$ 12,3 milhões em 3.708 cinemas norte-americanos no fim de semana. É um começo modesto para uma animação original, mas o filme, que acompanha a migração de uma família de patos, gerou críticas positivas (69% no Rotten Tomatoes) e obteve nota “A” no CinemaScore, a avaliação do público na saída do cinema, o que é um bom presságio para sua permanência em cartaz durante as férias. A estreia no Brasil vai acontecer na próxima semana, no dia 4 de janeiro. A comédia romântica “Todos Menos Você” abriu em 4º lugar, com uma estimativa de US$ 6,2 milhões em 3.055 cinemas. A produção estrelada por Sydney Sweeney (“Euphoria”) e Glen Powell (“Top Gun: Maverick”) foi considerada medíocre pela crítica (47% no Rotten Tomatoes) e ganhou um B+ no CinemaScore. A exibição no Brasil está marcada para 25 de janeiro. O drama de lutas “Garra de Ferro”, estrelado por Zac Efron (“Baywatch”), decepcionou em 6º lugar com US$ 5 milhões, atrás da produção indiana “Salaar”, thriller de ação que ficou em 5º com US$ 5,4 milhões. “Garra de Ferro” estreia só em 15 de fevereiro no Brasil, enquanto “Salaar” não tem previsão de lançamento.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO   2 | WONKA   3 | PATOS!   4 | TODOS MENOS VOCÊ   5 | SALAAR

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  • Filme

    “A Freira 2” estreia em 1º lugar nos EUA

    10 de setembro de 2023 /

    A estreia de “A Freira 2” deu início à temporada de outono nas bilheterias da América do Norte. O terror da Warner Bros. abriu em 1º lugar com US$ 32,6 milhões com um lançamento em 3.726 salas de cinema. Em 2018, o primeiro “A Freira” teve uma abertura doméstica de US$ 53,8 milhões, chegando a uma arrecadação global de US$ 365,6 milhões. Embora a sequência não tenha alcançado os números da estreia original, o faturamento mundial total do fim de semana ficou acima das expectativas, estimado em US$ 88,9 milhões, um aumento de 118% em relação ao desempenho do 1º lugar do mesmo fim de semana no ano passado. Sucesso com críticas negativas No mercado internacional, “A Freira” arrecadou US$ 52,7 milhões em 69 países, com destaque para a América Latina. O México foi o mercado líder, com US$ 8,9 milhões, representando a maior estreia de um terror durante o período pós-pandêmico. Já o Brasil iniciou com US$ 4,4 milhões, conquistando 60% de participação na bilheteria local e alcançando o 2º melhor início para um filme da franquia “Invocação do Mal” no país. Entretanto, o terror ambientado em 1956, que traz um novo embate de Taissa Farmiga como a Irmã Irene contra a Freira do mal, não agradou público e crítica. O filme recebeu uma nota C+ no CinemaScore, avaliação feita com os espectadores na saída do cinema, e atingiu apenas 46% de aprovação no Rotten Tomatoes. Outros destaques Líder em sua estreia na semana passada, o thriller de ação “O Protetor: Capítulo Final”, estrelado por Denzel Washington, caiu para o 2º lugar, com US$ 12,1 milhões no fim de semana. Após 10 dias em cartaz, o filme da Sony atingiu uma arrecadação doméstica de US$ 61,9 milhões e global de US$ 107,7 milhões. A estreia de “Casamento Grego 3”, escrito, dirigido e estrelado por Nia Vardalos, ficou com o 3º lugar com US$ 10 milhões em 3.965 salas de cinema. Internacionalmente, o filme, ainda inédito no Brasil, rendeu apenas US$ 2,7 milhões em seus primeiros 21 mercados. A maior surpresa do ranking apareceu em 4º lugar, o filme em língua hindi “Jawan”, com uma impressionante arrecadação de US$ 6,2 milhões em apenas 87 cinemas. A estimativa mundial é de uma arrecadação de US$ 64,4 milhões, a maior já registrada para um lançamento em hindi. O thriller de ação estrelado pelo astro indiano Shah Rukh Khan também se tornou a maior estreia de Bollywood na Índia, com uma estimativa de US$ 42 milhões. Não há previsão para seu lançamento no Brasil. “Barbie” chega a 1,4 bilhão O Top 5 se fecha com “Barbie”, que somou mais US$ 5,9 milhões e elevou seu total doméstico para US$ 620,5 milhões. O maior filme do ano até o momento também acumula um total de US$ 782,2 milhões no exterior, fazendo com que sua arrecadação global arredonde para US$ 1,4 bilhão. Vale lembrar alguns dos recordes do filme de Greta Gerwig: é o filme de maior bilheteria mundial de todos os tempos da Warner Bros, a maior arrecadação de Hollywood em 2023 e o maior título da Warner Bros em 40 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Argentina e Brasil.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | A FREIRA 2   2 | O PROTETOR: CAPÍTULO FINAL   3 | CASAMENTO GREGO 3   4 | JAWAN   5 | BARBIE

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    Diretor de “O Homem que Copiava” descobre plágio indiano de seu filme

    20 de novembro de 2022 /

    O cineasta Jorge Furtado descobriu que o diretor Swathi Bhaskar é o verdadeiro homem que copiava. Ele encontrou uma cópia indiana descarada de seu filme “O Homem que Copiava”, de 2003, escrita e dirigida por Bhaskar em 2009 com o título de “Currency”. “Ficamos sabendo pela Wikipedia que havia um filme ‘inspirado’ no nosso, falado em malaialo, língua dominante na província de Kerala [na Índia]. Um amigo varreu a internet e conseguiu uma cópia. É a mesma história, com sequências idênticas ao nosso filme, intercaladas com as tradicionais cenas musicais que quase todo filme indiano tem”, contou Furtado no Facebook. Ele acrescentou que não se trata de coincidência. “Nosso filme foi exibido no festival de Kerala, em 2003, eu ganhei o prêmio de direção, e desde então produtores indianos fizeram propostas para comprar o roteiro e refilmar a história na Índia. Como nós nunca chegamos a um acordo (a oferta de grana era ridícula) eles desistiram de comprar o roteiro, mas não de fazer o filme. E fizeram, roubando o roteiro”, denunciou. Segundo Furtado, a versão plagiada tem um roteiro “um pouco mais careta” que o filme original. E para o público poder comparar, ele divulgou um link com o filme que teria copiado “O Homem que Copiava”, mas não sem dar um alerta irônico: “Baixar filmes sem autorização é crime, mas acho que eles não vão me processar.” Furtado contou ao G1 que não pretende processar o diretor indiano, citando a dificuldade em buscar alguma reparação no país asiático. “Fiquei mais pensando em sacanear, pegar o filme deles e dublar”, brincou. O diretor brasileiro ainda disse que mostrou para os atores de “O Homem que Copiava” a produção indiana, mostrando como eles seriam numa produção de Bollywood. “O Homem que Copiava” foi estrelado por Lázaro Ramos, Leandra Leal, Pedro Cardoso e Luana Piovani. Na trama, Lázaro Ramos interpreta um jovem operador de máquina fotocopiadora que passa a falsificar dinheiro para comprar um presente para uma mulher com quem se apaixonou. O filme venceu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e foi premiado nos festivais de Havana, Lima e muitos outros. Veja abaixo os trailers dos dois filmes e o desabafo de Jorge Furtado.

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    “Cidade Perdida” supera “Batman” nos EUA

    27 de março de 2022 /

    A comédia romântica de aventura “Cidade Perdida”, estrelada por Sandra Bullock e Channing Tatum, superou expectativas ao estrear no topo das bilheterias da América do Norte, com US$ 31 milhões de arrecadação entre sexta e este domingo (27/3). O desempenho, considerado surpreendente para analistas do mercado, tirou o blockbuster “Batman” do topo das bilheterias e foi destacado pelo presidente de distribuição doméstica da Paramount, Chris Aronson. Em comunicado, ele disse que “Cidade Perdida” resgatou o sucesso do “gênero aventura-comédia-romance que tem sido um pouco escasso ultimamente”. “Uma abertura sensacional!”, comemorou. O filme também teve boa recepção entre a crítica, com 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. Já no exterior, arrecadou apenas US$ 3,7 milhões em 16 países de menor expressão no mercado cinematográfico. “Batman” ficou em 2º lugar, faturando US$ 20,5 milhões. Ao todo, a adaptação dos quadrinhos da DC Comics já soma US$ 332 milhões no mercado interno. Além disso, a produção da Warner fez mais US$ 25 milhões no exterior para atingir US$ 672,9 milhões em todo o mundo. A maior surpresa das bilheterias, porém, foi a venda de ingressos de “RRR”, um filme de ação indiano, que se qualificou em 3º lugar com faturamento de US$ 9,5 milhões, um recorde para uma produção da Índia nos EUA. Um dos motivos do recorde foi a estratégia da distribuidora Sarigami de tratar a produção como um evento e decidir cobrar mais caro pelos ingressos. Em compensação, a aventura de alpinismo “Infinite Storm”, estrelada por Naomi Watts, tornou-se literalmente um filme de desastre, abrindo com apenas US$ 751 mil em mais de mil telas. O investimento do estúdio indie Bleeker Street resultou numa obra considerada medíocre pela crítica (58% no Rotten Tomatoes) e ficou em 10º lugar.

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    O Tigre Branco: Drama indiano com Priyanka Chopra Jonas ganha trailer impactante

    21 de dezembro de 2020 /

    A Netflix divulgou o pôster, fotos e o trailer legendado de “O Tigre Branco”, drama indiano que conta com Priyanka Chopra Jonas (“Quantico”) no elenco. O filme é baseado no best-seller homônimo de Aravind Adiga (“Selection Day”) e conta a história impactante de um motorista, que após anos de submissão e abuso nas mãos dos mais ricos começa a usar sua inteligência e astúcia para mudar seu status. A ascensão de Balram de um aldeão pobre a empresário de sucesso na Índia moderna mostra como a fome e a falta de oportunidade podem construir e impulsionar o instinto animal de sobrevivência de um ser humano. O papel principal é de Adarsh Gourav, revelado em “Meu Nome é Khan” (2010) e astro da série “Leila”, disponibilizada pela Netflix. A adaptação foi feita pelo cineasta Ramin Bahrani, filho de imigrantes iranianos, que nasceu e cresceu nos EUA. Diretor de filmes indies como “A Qualquer Preço” (2012) e “99 Casas” (2014), ele filmou recentemente o remake de “Fahrenheit 451” (2018) para a HBO, além de ter produzido o filme brasileiro “Sócrates” (2018). A estreia está marcada para 22 de janeiro. Veja abaixo o novo trailer legendado e outro disponibilizado apenas em inglês.

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    Soumitra Chatterjee (1935 – 2020)

    15 de novembro de 2020 /

    O ator Soumitra Chatterjee, lenda do cinema indiano que estrelou mais de 300 filmes em seis décadas, morreu neste domingo (15/11) em Calcutá aos 85 anos, de complicações de saúde relacionadas a covid-19. Chatterjee morreu na Clínica Belle Vue, onde estava desde 6 de outubro após testar positivo para coronavírus. Complicações relacionadas à infecção pelo vírus contribuíram para sua morte. Grande parceiro do diretor vencedor do Oscar Satyajit Ray, ele desempenhou papéis importantes em 14 filmes do cineasta entre 1959 e 1990, incluindo a aclamada “Trilogia Apu”. Sua estreia no cinema foi no final da saga, intitulada “O Mundo de Apu”, em 1959. A parceria inclui algumas obras-primas, como “A Esposa Solitária”, que rendeu a Satyajit Ray o Urso de Prata de Melhor Diretor no Festival de Berlim de 1964, e “Trovão Distante”, vencedor do Leão de Ouro de Melhor Filme do Festival de Berlim de 1973. Já o maior sucesso comercial de sua carreira foi “Teen Bhubaner Parey”, de 1969, que também sinalizou o nascimento de um novo tipo de herói do cinema da região de Bengala Ocidental. Como um jovem desempregado e desiludido com o sistema, Chatterjee refletiu como poucos seu tempo, uma era problemática que marcou a vida de milhões de jovens bengalis. Embora o filme tenha sido em essência um drama romântico, o ator incorporou o tom e o jeito dos jovens rebeldes da época. Seu personagem, Montu, acabou se tornando inspiração para uma geração de heróis bengalis e até mesmo de Bollywood. Ao se graduar para papéis mais maduros na década de 1980, voltou a brilhar no clássico cult “Kony” (1984), em que interpretou um severo treinador de natação para uma jovem das favelas de Calcutá, e em “Atanka” (1986), como um professor aposentado que testemunha um assassinato político e decide denunciá-lo, sendo sujeitado a horrores apenas por fazer a coisa certa. Além de seus papéis em Tollywood, a indústria do cinema bengali, Chatterjee também foi um poeta talentoso, dramaturgo e ator de teatro. Sua projeção ultrapassou fronteiras. Chatterjee foi a primeira personalidade do cinema indiano a ser homenageado com a Ordem das Artes e Letras, o maior prêmio francês para artistas, que ele recebeu em 1999. A França voltou a homenageá-lo mais recentemente, em 2017, com o maior prêmio civil do país, tornando-o Cavaleiro da Legião de Honra. Vários membros da comunidade cinematográfica e políticos emitiram declarações sobre seu falecimento. “A morte de Shri Soumitra Chatterjee é uma perda colossal para o mundo do cinema, para a vida cultural de Bengala Ocidental e da Índia”, disse o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em suas redes sociais.

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