Andrew Garfield será o astrônomo Carl Sagan em filme da Netflix
Andrew Garfield foi escalado para interpretar o astrônomo Carl Sagan no novo filme do chileno Sebastian Lelio. Será o segundo trabalho do diretor na Netflix, após “O Milagre” – que foi indicado a Melhor Filme Britânico no BAFTA do ano passado. Intitulado “Voyagers”, o drama biográfico ainda conta com a atriz Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) no papel de Ann Druyan, par romântico do personagem de Garfield. O ator e Edgar-Jones já trabalharam juntos antes, na minissérie “Em Nome do Céu” (2022), o que rendeu a primeira indicação de Garfield ao Emmy e a segunda indicação ao Globo de Ouro de Edgar-Jones. Carl Sagan (1934-1996) foi um astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico americano, que ficou conhecido por seu trabalho de popularização da astronomia. Ele escreveu mais de 20 livros e muitos deles se tornaram best-sellers. Seu livro mais famoso, “Cosmos”, foi transformado em uma série de televisão que foi exibida em mais de 60 países. Sagan também foi um importante defensor do programa espacial americano e trabalhou como consultor científico em diversas missões da NASA. O filme vai se concentrar justamente em sua parceria com a NASA. A trama se passa em 1977, quando a agência espacial americana se preparava para lançar as primeiras sondas interestelares da humanidade. Na ocasião, uma equipe liderada por Sagan criou discos fonográficos para acompanhá-los. Mas o que começa como uma missão contra o relógio se transforma em uma história de amor épica e inesperada entre Sagan e sua colaboradora Ann Druyan. O roteiro original foi escrito por Lelio e Jessica Goldberg (produtora-roteirista da série sci-fi “Away”), com base em entrevistas com Druyan e muitos outros que trabalharam no projeto durante a década de 1970. Garfield vai começar a filmar “Voyagers” após terminar “We Live in Time”, de John Crowley (“Modern Love”), que está filmando atualmente no Reino Unido ao lado de Florence Pugh (“O Milagre”). Veja abaixo o trailer do programa “Cosmos”, apresentado por Carl Sagan e cocriado por ele e sua esposa, Ann Druyan, em 1980.
Kate Winslet e Saorsie Ronan combinaram entre si cenas de sexo de Ammonite
A atriz Kate Winslet revelou que se entendeu pessoalmente com Saoirse Ronan para filmar, sem ajuda ou orientações do diretor, as cenas de sexo lésbico do filme “Ammonite”, que terá sua première mundial em setembro no Festival de Toronto. Combinar como fariam sexo foi uma forma que as duas encontraram para se manter seguras e trabalhar sem maiores interferências durante as filmagens. Elas interpretam, respectivamente, a paleontóloga Mary Anning e a geóloga Charlotte Murchison no longa do diretor Francis Lee (“O Reino de Deus”), que imagina um envolvimento romântico entre as duas celebradas cientistas britânicas. Celebradas atualmente, claro, porque na época, como todas as mulheres do século 19, à exceção da Rainha Vitória, eram menosprezadas pela comunidade científica masculina. As cenas de amor entre as duas têm sido descritas como quentes. Segundo a revista The Hollywood Reporter, que entrevistou as atrizes, as filmagens seriam capazes de fazer “Carol” parecer uma obra pudica. Um desses enlaces, em especial, teria teor quase explícito. “Saoirse e eu coreografamos a cena nós mesmas”, explicou a atriz, sobre a sequência mais sexual. “Acho que Saoirse e eu nos sentimos realmente seguras. Francis estava naturalmente muito nervoso. E eu apenas disse pra ele: ‘Ouça, nos vamos nos resolver’. E assim fizemos. ‘Vamos começar aqui. Faremos isso com os beijos, peitos, você vai lá embaixo, aí você faz isso, aí você sobe aqui’. Quer dizer, marcamos as batidas da cena para que fôssemos ancoradas em algo que apoiasse a narrativa. Eu me senti mais orgulhosa do que jamais senti ao fazer uma cena de amor. E me senti, de longe, a menos constrangida”, acrescentou. Já Ronan diz que as “performances são incrivelmente humanas”. As duas se conheciam apenas superficialmente antes de “Ammonite”. “Obviamente, ela é incrivelmente talentosa, mas também é alguém com quem você sente que pode se identificar, e acho que isso diz muito sobre o tipo de pessoa que ela é”, contou a atriz ao THR. Winslet acrescentou que não se preocupou com a possibilidade de ter seu corpo comparado ao de Ronan. “Tenho quase 45 anos e Saoirse tem quase metade da minha idade. É ter a oportunidade de ser meu verdadeiro eu com 40 e poucos, pós-filhos, sabe? As mulheres não têm realmente coragem de fazer isso”, considerou. Ela, inclusive, deixou se acabar um pouquinho para as filmagens, fazendo o oposto do que normalmente faria, especialmente considerando a necessidade de aparecer nua. “É assim que sou agora, e não é o corpo que eu tinha há 20 anos. E também trabalhei para manter esse tipo de peso para Mary. Há uma coragem nela, há um peso para ela. Mudei um pouco meu exercício. Eu me certifiquei de não perder peso – o que eu faço muito, na verdade, em filmes. Eu odeio falar sobre peso, mas só digo no contexto de ter sido um esforço consciente da minha parte, para realmente ter certeza de que não mudei para ficar nua. Eu fiz o oposto”, completou. Fãs de Kate Winslet devem lembrar que ela começou sua filmografia num drama sobre relacionamento lésbico, “Almas Gêmeas”. Lançado em 1994, quando a atriz tinha 19 anos, o filme foi assinado por um cineasta ainda em começo de carreira, um certo Peter Jackson (ele mesmo, da trilogia “Senhor dos Anéis”), e se tornou cultuadíssimo. O burburinho sobre sua volta à temática LGBTQIA+ vem crescendo desde que “Ammonite” foi selecionado para debutar no Festival de Cannes, que infelizmente foi cancelado devido à pandemia de covid-19. Até o momento, apenas os programadores de festivais viram a produção, tecendo muitos elogios. O trailer foi divulgado na terça (26/8) sem qualquer cena imprópria, mas muitos olhares, toques e suspiros. A trama se passa em 1840 e começa quando um geólogo aristocrata, preocupado com a melancolia de sua jovem esposa, pede para a já famosa, mas não reconhecida paleontóloga, ocupá-la com trabalho. Relutante, a paupérrima Mary Anning aceita Charlotte Murchison como assistente, e entre a coleta de fósseis à beira-mar e os passeios na praia, aos poucos as duas deixam de lado as diferenças sociais para aprofundar laços, até despertarem uma paixão. Embora as duas mulheres realmente tenham passado uma temporada trabalhando juntas, não há registros oficiais desse romance. “Ammonite” é o segundo longa escrito e dirigido por Francis Lee, que estreou em 2017 com outro longa de temática LGBTQIA+, “O Reino de Deus”. Após a première no Festival de Toronto, a expectativa do estúdio Neon é realizar um lançamento em novembro nos cinemas americanos. O filme é a aposta do estúdio ao Oscar 2021. Vale lembrar que o Neon lançou o vencedor de 2020, “Parasita”, nos EUA. Por enquanto, não há previsão para o Brasil. Se não viu o trailer antes ou deseja revê-lo, confira logo abaixo – sem legendas em português.
Ammonite: Trailer mostra Kate Winslet e Saoirse Ronan como casal apaixonado
O estúdio indie Neon divulgou o pôster e o trailer de “Ammonite”, drama de época que aborda o relacionamento de duas mulheres, vividas por Kate Winslet (“Titanic”) e Saoirse Ronan (“Adoráveis Mulheres”). A história é inspirada por fatos reais da vida da paleontóloga Mary Anning, interpretada no filme por Winslet. A trama se passa em 1840 e começa quando um geólogo aristocrata preocupado com a melancolia de sua jovem esposa pede para a pioneira, mas não reconhecida paleontóloga, ocupá-la com trabalho. A esposa é a geóloga Charlotte Murchison, papel de Ronan. Relutante, a paupérrima Anning aceita a mulher como assistente, e entre a coleta de fósseis à beira-mar e os passeios na praia, aos poucos as duas deixam de lado as diferenças sociais para aprofundar laços, até despertarem uma paixão. Embora as duas mulheres realmente tenham passado uma temporada trabalhando juntas, não há registros oficiais desse romance. O elenco da produção também inclui Fiona Shaw (“Killing Eve”), Gemma Jones (“O Diário de Bridget Jones”), Claire Rushbrook (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) e James McArdle (“Star Wars: O Despertar da Força”). “Ammonite” é o segundo longa escrito e dirigido por Francis Lee, que estreou em 2017 com outro longa de temática LGBTQIA+, “O Reino de Deus”. O filme terá première no Festival de Toronto, em setembro, e há expectativa de um lançamento em novembro nos cinemas dos EUA. Por enquanto, não há previsão para o Brasil.
Radioactive: Rosamund Pike é a cientista Marie Curie em trailer de cinebiografia
A Amazon divulgou novos pôster e trailer de “Radioactive”, cinebiografia da cientista Marie Curie estrelada por Rosamund Pike (“Garota Exemplar”). A prévia destaca o machismo e a ignorância (terraplanistas) que ela enfrentou para ter suas pesquisas científicas reconhecidas, além de mostrar as consequências devastadoras de sua maior descoberta: a radioatividade. Por seu trabalho, Marie Curie se tornou primeira mulher a vencer o Prêmio Nobel. Não apenas uma vez, mas duas vezes e em áreas distintas: Física em 1903 e Química em 1911. Mas teve que lutar para a glória não ser dada apenas ao marido e parceiro cientista, Pierre Curie (vivido no filme por Sam Riley, de “Malévola”). Eles desenvolveram juntos a teoria da radioatividade e técnicas para isolar isótopos radioativos. Além disso, descobriram dois elementos químicos, polônio e rádio, que deram início a uma nova era científica e tecnológica – que culminou, décadas depois, com a criação da energia nuclear, mas também ao tratamento do câncer com radioterapia. A história é baseada numa graphic novel de Lauren Redniss e foi adaptada pelo roteirista Jack Thorne (de “Extraordinário” e da série “His Dark Materials”), com direção da iraniana Marjane Satrapi (“Persépolis”, “As Vozes”). O elenco também inclui Anya Taylor-Joy (“Fragmentado”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”), Simon Russell Beale (“Penny Dreadful”), Jonathan Aris (“Rogue One”) e Corey Johnson (“Fúria em Alto Mar”). “Radioactive” teve première no ano passado no Festival de Toronto, atingiu 70% de aprovação no Rotter Tomatoes e chega ao serviço Amazon Prime Video na próxima sexta (24/7).
Radioactive: Rosamund Pike é a cientista Marie Curie no primeiro trailer de cinebiografia
O Studiocanal divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Radioactive”, cinebiografia da cientista Marie Curie estrelada por Rosamund Pike (“Garota Exemplar”). A prévia destaca o machismo e a ignorância (terraplanistas) que Marie enfrentou para ter suas pesquisas científicas reconhecidas, além de mostrar as consequências devastadoras de sua maior descoberta: a radioatividade. Por seu trabalho, Marie Curie se tornou primeira mulher a vencer o Prêmio Nobel. Não apenas uma vez, mas duas vezes e em áreas distintas: Física em 1903 e Química em 1911. Nascida na Polônia em 1867, Marie se mudou para a França em 1891 e casou com o também cientista Pierre Curie em 1895. Eles desenvolveram juntos a teoria da radioatividade e técnicas para isolar isótopos radioativos. Além disso, descobriram dois elementos químicos, polônio e rádio, que deram início a uma nova era científica e tecnológica, que culminou, décadas depois, com a criação da energia nuclear. A história é baseada numa graphic novel de Lauren Redniss e foi adaptada pelo roteirista Jack Thorne (que adaptou “Extraordinário” e criou as séries “The Last Panthers” e a vindoura “His Dark Materials”). A direção ficou a cargo da iraniana Marjane Satrapi (“Persépolis”, “As Vozes”) e o elenco ainda inclui Sam Riley (“Malévola”) como Pierre Curie, Anya Taylor-Joy (“Fragmentado”), Aneurin Barnard (“Dunkirk”), Simon Russell Beale (“Penny Dreadful”), Jonathan Aris (“Rogue One”) e Corey Johnson (“Fúria em Alto Mar”). A première aconteceu no fim de semana no Festival de Toronto, registrando críticas mornas – 64% de aprovação no Rotter Tomatoes. Ainda não há previsão para a estreia comercial.
O Homem que Viu o Infinito segue fórmula para diminuir a ciência diante do divino
De Madras (hoje, Chennai), no extremo sul da Índia, no início do século 20, surgiu um matemático brilhante, que contribuiu com fórmulas decisivas para o avanço da ciência e o alcance de soluções muito complexas. Com um detalhe: Srinivasa Ramanujan (1887-1920), esse indiano, notável matemático, não tinha estudo formal nenhum. Ainda assim, seu talento era tão evidente que ele acabou numa universidade inglesa, em Cambridge (onde também estava Bertrand Russell) e chegou a pertencer à Royal Society de Ciências, uma honraria por merecimento. “O Homem que Viu o Infinito”, segundo filme escrito e dirigido pelo britânico Matt Brown (“Ropewalk”), pretende contar a história real desse gênio da matemática, especialmente no seu período de estudos e publicações na Inglaterra, tendo como mentor e amigo, apesar da improbabilidade que sempre cercou essa amizade, do professor e também ilustre matemático G. H. Hardy. O período é o que começa em 1913, atravessa toda a 1ª Guerra Mundial e a ultrapassa um pouco. Oceanos de distância os separavam, mesmo estando próximos, se pensarmos nas crenças, modos de vida, hábitos alimentares, de vestuário, entre outras coisas, associados a um e a outro. Por outro lado, a guerra distanciou Ramanujan de sua amada e sua família de modo absoluto. No filme, a distância é ampliada também pela correspondência não entregue, um dos elementos de uma narrativa novelesca que põe a realidade a serviço de uma fórmula comercial para entreter e agradar o público. Outro elemento é a adoção da ideia de que todo o conhecimento absurdo daquele gênio da matemática derivava de uma intuição divina. Daí a dificuldade que o indiano teve para construir as provas acadêmicas daquilo que ele “sabia que era assim “. Quem quiser crer que a matemática deriva diretamente de Deus, ou de uma deusa hindu, que compre essa narrativa. A mim, não pode convencer, como não deveria convencer o grande professor Hardy, ateu convicto, mas, sabe como é, né? O que não dá é para vender a ideia de que a realidade é – ou foi – assim. Isso é uma interpretação religiosa dos fatos. Algo que está em evidência em certos estudos pseudocientíficos, associados à física quântica, na atualidade. Em todo caso, Deus ainda carece de provas, não basta a convicção. Tal como andou se falando muito por aqui. “O Homem que Viu o Infinito” é uma boa produção, a história é bem contada, de forma linear, filmada na Índia e na Inglaterra, em belíssimas locações e tem um elenco muito bom. Quem faz Ramanujan é Dev Patel, ator de “Quem Quer Ser um Milionário?” (2008), e o professor Hardy é vivido por Jeremy Irons (“Batman vs. Superman”). A amada distante, Janaki, por sua vez é vivida pela bela atriz Devika Bhise (“Marido por Acaso”), convincente no seu sofrimento. O que não me convence é a ideologia do filme.
Zachary Quinto vai estrelar e produzir piloto de nova série sci-fi
O ator Zachary Quinto, intérprete do Sr. Spock na franquia “Star Trek”, vai estrelar e produzir o piloto de “Biopunk”, uma nova série sci-fi. O projeto é uma adaptação de um livro escrito por Marcus Wohlsen, editor de negócios e tecnologia da revista Wired. Intitulado “Biopunk: DIY Scientists Hack the Software of Life”, o livro acompanha um grupo de “cientistas de garagem”, que buscam fazer pela biotecnologia o que Steve Jobs fez pelos computadores pessoais. São cientistas “de guerrilha”, que querem democratizar o DNA assim como a internet democratizou a informação, ou seja, fazer com que o conhecimento genético seja útil para resolver problemas de alcance global. “Por ter passado uma parte da minha carreira explorando o universo da ficção científica, é particularmente empolgante mergulhar no mundo da ciência de fato”, contou Quinto, em comunicado. A história será adaptada pela Legendary Television, com roteiro e supervisão geral de Chase Palmer, roteirista da vindoura adaptação de “It”, de Stephen King. Por enquanto, o projeto ainda não tem nenhum canal atrelado.





