Filhos de Cid Moreira são acusados de falsa denúncia contra viúva
Rodrigo e Roger Moreira enfrentam acusação de denunciação caluniosa sobre a gestão de bens de Fátima Sampaio
Viúva de Cid Moreira pede deserdação dos filhos do apresentador por “indignidade”
Conflito entre Fátima Sampaio e os enteados se intensifica após morte do jornalista aos 97 anos
Filhos de Cid Moreira não comparecem ao enterro do pai
Roger Moreira alega que foram impedidos judicialmente de participar do velório em Taubaté
Filhos de Cid Moreira teriam aberto inventário horas após a morte do apresentador
Roger e Rodrigo Moreira alegam que a madrasta estaria dilapidando o patrimônio do pai
Cid Moreira, apresentador histórico do “Jornal Nacional”, morre aos 97 anos
Lenda da TV brasileira manteve contrato vitalício com a Globo até o último dia de sua vida
Cid Moreira enfrenta acusações graves de filho adotivo
O jornalista Cid Moreira virou alvo de um processo judicial aos 96 anos, aberto por seu filho adotivo Roger Moreira, que o acusa o pai de abuso sexual e sequestro. A ação, que veio à tona nesta terça (6/2), é o mais recente capítulo em uma série de desentendimentos entre o ex-apresentador do “Jornal Nacional” e seus filhos, Roger e Rodrigo Moreira. Início das desavenças O embate familiar ganhou notoriedade em julho de 2021, quando Rodrigo e Roger buscaram a interdição do pai, questionando sua capacidade de gestão devido à idade avançada. Acusaram ainda Fátima Sampaio, esposa de Cid, de apropriação indevida dos bens do jornalista e de isolá-lo de familiares e amigos. Cid refutou as acusações, assegurando sua lucidez frente à Justiça e atribuindo as alegações a motivações financeiras dos filhos. “Os filhos erraram de uma maneira definitiva”, afirmou, expressando descontentamento com a atitude deles e o deserdamento dos herdeiros. A controvérsia se aprofundou com o vazamento de um áudio por Roger, em outubro de 2021, sugerindo um relacionamento anterior de Cid com Fátima. Roger insinuou que sua adoção foi uma manobra para mascarar o caso extraconjugal. Agora, a acusação mudou de foco. Denúncia grave O conflito agora tomou um novo rumo, com Roger acusando Cid de abuso sexual durante dez anos, iniciando quando tinha 14 anos. A denúncia, detalhada no site de Leo Dias, aponta que os abusos ocorriam no condomínio Green Wood Park, no Rio de Janeiro. Roger ainda acusa Cid de tê-lo sequestrado e posteriormente adotado para ocultar os abusos sexuais. A adoção, segundo Roger, serviria como uma forma de legitimar a proximidade e o convívio contínuo entre ele e Cid, minimizando suspeitas sobre a natureza de sua relação. Resposta de Cid Moreira A equipe de Cid Moreira rebateu as acusações desmentindo os relatos de Roger. Um comunicado à imprensa destaca a série de processos anteriores movidos por Roger, todos julgados como infundados. “Esta não é a primeira vez que Roger acusa Cid de maneira difamatória”, destacou a assessoria, criticando a inconsistência nas acusações. A assessoria questiona as motivações de Roger. “O maior questionamento que se faz hoje é: como alguém que queria a guarda do pai para cuidar e ‘dar amor’ agora pede a prisão do mesmo?” Para concluir, a equipe de Cid afirma que tomará medidas judiciais, confiante de que, mais uma vez, as acusações serão desmentidas, reforçando a confiança na justiça “térrea e divina”.
“Fantástico” vai recriar Chico Anysio com inteligência artificial
Em uma celebração inovadora de seu 50º aniversário, o programa “Fantástico”, da Globo, vai usar inteligência artificial para recriar momentos marcantes de sua edição de estreia, que foi ao ar em 5 de agosto de 1973. As imagens originais desses momentos se perderam em um incêndio que atingiu a Globo em 1976. Participação de Chico Anysio Entre os destaques do material recriado está uma participação digital do humorista Chico Anysio. Nizo Neto, filho do humorista, regravou um monólogo do pai e teve seu rosto transformado no dele por meio de tecnologia. A caracterização de Nizo Neto foi realizada para que ele ficasse mais parecido com Anysio, segundo informações da coluna Play do jornal O Globo. Outras homenagens Além de recriar o monólogo de Chico Anysio, a equipe do “Fantástico” também utilizou a inteligência artificial para rejuvenescer os jornalistas Léo Batista e Cid Moreira e trazer de volta a atriz Sandra Bréa, que faleceu em 2000. Ele teve um número musical recriado, uma homenagem à Marilyn Monroe. A equipe do programa também preparou uma edição inédita do “Retrato falado”, quadro de sucesso de Denise Fraga nos anos 2000, e ainda reunirá modelos que participaram do quadro “A garota do Fantástico”, além de promover o reencontro de Cid Moreira com Mister M, o ilusionista que fez sucesso na atração em 1999 revelando truques de mágica. Presença de Anitta A produção também contará com uma nova trilha. A cantora Anitta regravou o tema de abertura original do programa para o encerramento do especial. A programação especial, que integra a comemoração de 50 anos do “Fantástico”, irá ao ar a partir do próximo domingo (6/8) e se estenderá até o final do mês.
Filho de Cid Moreira pede prisão do pai
O filho de Cid Moreira, ex-apresentador do “Jornal Nacional”, protocolou na Justiça um pedido de prisão de seu pai. Roger Moreira denunciou o pai por suposta prática de homofobia e por infrações ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Nesta quinta-feira (14/4), ele formalizou as denúncias no Ministério Público do Rio de Janeiro. O documento protocolado pelo advogado Angelo Carbone, afirma que, após o casamento com Maria de Fátima Sampaio, Cid teria tentado desfazer a adoção de Roger sob o argumento de o filho ser gay. Como não foi possível encerrar o vínculo familiar, ele teria tirado “tudo o que tinha dado para o filho sobreviver: o estúdio de gravações, a moradia”. “[Cid Moreira] Passou, junto com a mulher, a Maria, a delapidar o patrimônio, transferi-lo para a própria e terceiros do bando, por não ter conseguido deserdá-lo”, prossegue Carbone. Além disso, o advogado diz que Cid proibiu o filho de estudar durante a adolescência. “O mesmo não promoveu, na época, certas obrigações previstas pelo ECA. Impediu o filho de estudar, sem contar que manteve o menor consigo, levando-o a todos os locais que frequentava”. Segundo a queixa, Roger tinha que cumprir várias obrigações, como por exemplo acompanhar Cid em compromissos na TV, como gravações de programa, e frequentar lugares proibidos para menores: clubes à noite, alguns restaurantes e casa de jogos. O objetivo era transformá-lo em “uma espécie de empregado”. O documento acusa Cid Moreira de não adotar um filho, mas um funcionário “para trabalhar para ele de graça”. No pedido de investigação, Carbone afirma que Cid e Maria ainda praticam estes crimes e que, caso seja comprovado, vai pedir a prisão do casal. No entanto, devido à idade do jornalista [94 anos], pondera que a pena possa ser convertida em uma internação hospitalar. O conflito familiar ganhou projeção midiática em julho de 2021, quando Roger Moreira acusou o pai de ter retirado seu nome do testamento. Pela lei brasileira, não é possível deserdar um filho. Além de Roger, outro filho, Rodrigo Moreira, também já pediu à Justiça a interdição do pai e a prisão da madrasta.
Bela Vingança, Demons Slayer e Mundo em Caos estreiam nos cinemas
A programação de cinema retoma, aos poucos, o ritmo normal com vários lançamentos de apelo e circuitos distintos – amplo e limitado. O grande destaque é a estreia tardia de “Bela Vingança”, último filme do Oscar 2021 a ganhar exibição no país. Vencedor na categoria de Melhor Roteiro Original, o suspense de humor ácido também é um dos filmes mais criativos e inesperados dos últimos tempos. Na trama, a personagem de Carey Mulligan (“Mudbound”) resolve se vingar dos homens, após sua melhor amiga ser estuprada na faculdade, sofrer depressão e se suicidar enquanto sua denúncia era desconsiderada pela instituição. Transformando-se numa justiceira, a protagonista passa a se fingir de vítima fácil para aterrorizar machistas abusados, principalmente os responsáveis pelo destino da amiga. O filme marcou a estreia na direção da atriz (de “The Crown”) e roteirista (de “Killing Eve”) Emerald Fennell, e tem produção da estrela Margot Robbie (“Aves de Rapina”). Fenômeno mundial, “Demon Slayer: Mugen Train – O Filme” chega ao Brasil após se tornar a maior bilheteria do cinema japonês em todos os tempos. A produção também bateu “Mortal Kombat” para liderar as bilheterias dos EUA no fim de semana passado. Baseada em um mangá popular, escrito e ilustrado por Koyoharu Gotōge desde 2016, “Demon Slayer” também já tinha sido adaptado num anime em 2019, que se tornou campeão de audiência – e pode ser visto na Netflix. Por sinal, o filme é uma continuação direta da 1ª temporada do anime e tem o mesmo diretor da série, Haruo Sotozaki, que estreia no cinema. A história acompanha Tanjiro Kamado e sua irmã, Nezuko, que levavam uma vida pacata até serem atacados por demônios. Além de perder todos seus familiares, Tanjiro viu sua irmã ser possuída. Para tentar torná-la humana novamente e impedir que outros passem pelos mesmos transtornos, o menino vira o “demon slayer” (matador de demônios) do título. O circuito amplo ainda inclui o frustrante “Mundo em Caos”, sci-fi cara de Doug Liman (diretor do ótimo “No Limite do Amanhã”), que mesmo juntando Tom Holland (o Homem-Aranha da Marvel) e Daisy Ridley (a Rey de “Star Wars”) implodiu nas bilheterias e atingiu míseros 23% de aprovação entre a crítica norte-americana. O enredo cheio de furos e ainda assim previsível se passa em outro planeta, após a Terra ficar inabitável. Quando um vírus infecta aquela civilização, supostamente exterminando as mulheres e fazendo com que os pensamentos de todos os homens possam ser ouvidos sem controle, o caos se instala e abre caminho para um autocrata corrupto (Mads Mikkelsen, de “Rogue One”) tomar o poder. É neste cenário distópico que a astronauta vivida por Daisy Ridley vai parar, após sua nave apresentar problemas. “Mundo em Caos” também é o único lançamento abaixo da crítica da semana. Todos os demais títulos internacionais atingiram mais de 90% no Rotten Tomatoes, inclusive “Mães de Verdade”, da premiada cineasta japonesa Naomi Kawase, e “Um Divã na Tunísia”, da francesa estreante Manele Labidi, que chegam no circuito “de arte”. A lista de estreias ainda se completa com dois documentários brasileiros, “Libelu – Abaixo a Ditadura”, sobre o movimento estudantil dos anos 1970 e 1980, e “Boa Noite”, focado no ex-apresentador do “Jornal Nacional” Cid Moreira. Confira abaixo os trailers de todas as opções. Bela Vingança | EUA | 2020 Demon Slayer: Mugen Train – O Filme | Japão | 2020 Mundo em Caos | EUA | 2021 Mães de Verdade | Japão | 2020 Um Divã na Tunísia | França, Tunísia | 2019 Libelu – Abaixo a Ditadura | Brasil | 2021 Boa Noite | Brasil | 2019




