“X-Men ’97” é renovada para 3ª temporada
Anúncio foi feito durante painel na New York Comic Con, que também revelou detalhes da 2ª temporada prevista para 2026
James Marsden descreve retorno aos X-Men no novo filme dos Vingadores: “Como voltar para casa”
Ator, que revive Ciclope em “Vingadores: Destino”, diz que reencontro com personagem foi especial após 20 anos
Detalhe da foto de Josh Brolin como Cable alimenta teoria sobre o futuro dos X-Men
As primeiras fotos de Josh Brolin como o herói Cable em “Deadpool 2” tiveram repercussão positiva entre os fãs. Ao contrário do que aconteceu com as imagens de Zazie Beets (série “Atlanta”) como Dominó, as redes sociais se encheram de elogios para o visual. Mas também notaram um detalhe curioso na caracterização: um ursinho de pelúcia no cinto de Cable. É possível que se trate apenas de uma piada, já que Deadpool é o mais palhaço dos super-heróis. Cable é um guerreiro mortal que precisaria de seu ursinho de pelúcia para dormir, algo que até remete à relação do Capitão Boomerang com unicórnios cor-de-rosa no filme do “Esquadrão Suicida”. Mas o bicho de pelúcia também pode ser um easter egg. E os fãs já destrincharam algumas teorias bem curiosas sobre o que pode ser uma pista importante a respeito do futuro dos X-Men. Literalmente. Como os leitores de quadrinhos sabem, Cable é a versão adulta do filho de Cíclope, que foi levado para o futuro ainda bebê, depois de se infectar com um vírus. Assim, é possível que o urso seja o último vestígio de sua família original, a única lembrança de onde ele veio. Neste caso, abrem-se as oportunidades de crossover e de relacionamento de Cable com um Cíclope que é bem mais jovem que ele nos filmes dos X-Men – vivido por Ty Sheridan. Mas também é possível que o urso seja pista de algo muito mais ambicioso. Ele poderia pertencer à Hope Summers (Esperança Summers, segundo os tradutores brasileiros). Nos quadrinhos da Marvel, Hope era uma messias mutante, um bebê nascido com o gene mutante numa linha temporal alternativa (as tramas de “Dizimação” e “Dia M”) em que isto seria cientificamente impossível. Por isso, para evitar ameaças à sua vida, ela foi escondida em outra época e realidade, tendo Cable como seu guarda-costas e, eventualmente, padrasto. A existência de Hope é algo que abriria inúmeras possibilidades para os filmes dos X-Men. Vale lembrar que era a conexão da personagem com a força da Fênix que a tornava especial. E é este mesmo poder cósmico que irá se apoderar de Jean Grey no próximo filme da equipe de heróis mutantes, intitulado “X-Men: Fênix Negra” para não deixar dúvidas. A extensão dos poderes de Hope só é realmente conhecida após um evento trágico em sua vida: a morte de Cable. Quando adquire os poderes de Fênix, é ela quem salva Cíclope de ser consumido pela Força Fênix. O que também pode ser uma dica de como os produtores pretendem resolver o problema da inevitável morte de Jean Grey (Sophie Turner) em “Fênix Negra”… “Deadpool 2” estreia em 31 de maio, enquanto “X-Men: Fênix Negra” tem lançamento marcado para 1 de novembro de 2018 no Brasil.
X-Men: Cena cortada revela a origem do visor e do apelido de Cíclope
A 20th Century Fox divulgou uma cena inédita de “X-Men: Apocalipse”, que integrará o Blu-ray do filme. A cena mostra Scott Summers (Tye Sheridan) usando pela primeira vez o seu visor e revela a origem do nome Cíclope. Mais uma vez dirigido por Bryan Singer (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), o filme se passa nos anos 1980 e gira em torno da ameaça de Apocalipse (Oscar Isaac, de “Star Wars: O Despertar da Força”), o primeiro e mais poderoso mutante do mundo, que acumulou poderes que o tornaram imortal e invencível. Isto é, invencível até enfrentar os X-Men. A edição em Blu-ray será lançada em 4 de outubro. Já o filme arrecadou US$ 535,2 milhões de bilheteria mundial, bem abaixo da expectativa de uma produção orçada em US$ 178 milhões.
Novo X-Men decepciona, mas não chega a ser um apocalipse
Não foi Christopher Nolan, com a trilogia do “Cavaleiro das Trevas”, que levou a sério um filme de super-herói pela primeira vez. Foi Bryan Singer no “X-Men” original de 2000, abrindo as portas para um novo universo nos cinemas, mais realista que as tentativas anteriores. Só que, desta vez, o diretor que praticamente definiu um gênero, perdeu o rumo ao abraçar o irreal com todas as forças em “X-Men: Apocalipse”, seu trabalho mais fraco à frente da franquia e o pior da trilogia estrelada pela nova geração, como fala Jean Grey numa cena, em que a brincadeirinha com “O Retorno de Jedi” (1983) saiu pela culatra: “Well, at least we can all agree, the third one is always the worst”. Estaria tudo certo se Bryan Singer seguisse o que ele mesmo ensinou: os mutantes são tão ou mais humanos que nós, homo sapiens. Seus poderes extraordinários sempre ficaram em segundo plano. Mas não neste filme, que exige dos X-Men um esforço para a utilização máxima de suas habilidades, para deter um vilão poderosíssimo, o primeiro mutante a andar na Terra, vindo da era de Imhotep e Anck Su Namun, colecionando os atributos de outros mutantes e se vendendo como uma divindade. Na verdade, porém, Apocalipse não passa de um fanfarrão que quer mandar tudo pelos ares. E ele acorda na década de 1980, dez anos após os eventos de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014), graças a uma solução vergonhosa do superestimado roteirista Simon Kinberg, que Singer jamais deveria ter aprovado. Se você não conseguiu enxergar (e não é culpa sua), pode acreditar que Oscar Isaac (“Star Wars: O Despertar da Força”) é o ator por trás da maquiagem e o “cospobre” de Apocalipse, que daria orgulho aos profissionais que trabalharam em “Power Rangers”, “Jaspion” e “Spectreman”, heroicos artistas que fizeram milagres com um orçamento ridículo. O vilão patético surge com voz de megafone e mais imobilizado, sem expressões ou personalidade, que Darth Vader e RoboCop, o que lhe deixa inerte em cena e obriga a trama e os X-Men a reagirem à sua presença. Então, é hora de dar porrada e descarregar os poderes em cima da criatura estúpida. Pior que a franquia sempre se concentrou em vilões humanos como contraponto aos mutantes. E agora… isso. Desta vez, infelizmente, qualquer traço de humanidade valorizado por Singer nos filmes anteriores foi deixado de lado, apesar do início intrigante. Especialmente a boa parte dramática envolvendo Magneto (Michael Fassbender). Mas é um filme cheio de repetecos, como os dilemas de Jean Grey (agora a talentosa Sophie Turner, de “Game of Thrones”) e o retorno de Mercúrio (o excelente Evan Peters) fazendo exatamente o mesmo de “Dias de um Futuro Esquecido”, mas numa versão estendida em cenário diferente. E, claro, Mística (Jennifer Lawrence), pela milésima vez, tentando nos enganar ao se passar por outra pessoa. Sem esquecer do showzinho básico do Magneto voador arremessando metais para todos os lados. Mas tirando Oscar Isaac, embora seja injusto colocar o mico do figurino em sua conta, o elenco garante a diversão com sua competência indiscutível. Destaque, de novo, para James McAvoy (Charles Xavier) e os já citados Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Evan Peters e Sophie Turner. Vale ainda apontar o jovem Tye Sheridan, que se sai muito melhor que o ex-Ciclope, o insosso James Marsden. Singer só esqueceu de dar um pouco de voz aos “seguranças” do vilão, os quatro modernos cavaleiros do apocalipse. Magneto é o único que não entra mudo e sai calado. Também não espere discussões profundas sobre a origem de Apocalipse e consequentes interpretações bíblicas, embora houvesse material de sobra para agitar um debate interessante sobre o assunto, mas talvez tenha faltado coragem para jogar lenha na fogueira. Fora isso, não há muito o que dizer nessa história, que está lá para servir de apoio para o clímax apoteótico, dominado por uma avalanche de efeitos visuais que fazem o filme de 2000 parecer uma produção rodada no quintal da casa de Bryan Singer, embora tivesse um roteiro bem melhor e personagens mais ricos em humanidade. Aqui, o exagero toma conta da tela, embora a solução final para a batalha pudesse vir a qualquer momento – mas isso transformaria o filme num curta. Apesar de pouco inspirado, Bryan Singer tem crédito, ainda consegue prender a atenção e divertir na medida do possível – não tem como ficar indiferente, por exemplo a uma participação especial lá pela metade do filme, em alusão à história clássica dos quadrinhos “Arma X”. Os fãs piram. E temos uma competente reconstrução dos coloridos e exagerados anos 1980 – que talvez seja uma desculpa para o filme ir pelo mesmo caminho. O fato é que “X-Men: Apocalipse” tem problemas, mas (desculpe-me por isso) não chega a ser o fim do mundo. Verdadeiro apocalipse foram “X-Men: O Confronto Final” (2006) e “X-Men Origens: Wolverine” (2009).
Nova foto de X-Men: Apocalipse referencia heroína inédita nos cinemas
A atriz Sophie Turner (série “Game of Thrones”) divulgou em seu Twitter uma nova foto de “X-Men: Apocalipse”, que faz referência a uma heroína mutante que ainda não apareceu no cinema. A imagem traz sua personagem, Jean Grey, numa loja de discos dos anos 1980, diante de Scott Summers/Cíclope (Tye Sheridan), que segura um LP de Dazzler, artista pop da Marvel, que no Brasil teve o nome traduzido como Cristal. A conexão é curiosa, porque Cristal, que é capaz de manipular as luzes e criar hologramas, surgiu pela primeira vez numa revista dos “X-Men” de 1980, durante a célebre saga da “Fênix Negra”. Jean Grey, claro, vira a Fênix nos quadrinhos. Como “X-Men: Apocalipse” se passa em 1983, a citação também é uma homenagem aos quadrinhos da época, especialmente ao universo dos mutantes da Marvel. Novamente dirigido por Bryan Singer (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), o filme estreia no dia 19 de maio.





