“Christine, o Carro Assassino” vai ganhar remake
O escritor Stephen King vai ganhar mais uma adaptação no cinema. E como quase tudo que ele escreveu já virou filme ou série, trata-se de – também mais um – remake: “Christine, o Carro Assassino”. Para quem não lembra, Christine é o nome de um carro, modelo Plymouth Fury de 1958, que um adolescente tímido adquire para consertar, sem saber que a máquina tem vida própria — e assassina. Transformado num clássico de terror pelo mestre John Carpenter em 1983, a nova versão dessa história será o primeiro filme dirigido pelo roteirista Bryan Fuller, criador das séries “Hannibal”, “Star Trek: Discovery” e “Deuses Americanos” (American Gods). Ele também assina o roteiro da nova adaptação, que no fundo é a típica “love story” entre um garoto e seu carro, que por acaso é extremamente ciumento e possessivo. O remake será produzido pela Sony Pictures em parceria com a Blumhouse, produtora dos terrores “Fragmentado” (2016), “Corra!” (2017) e do remake de “Halloween” (2018), cujo original também foi dirigido por John Carpenter. Além de dirigir o longa de 1983, Carpenter ainda compôs sua trilha sonora. O anúncio do projeto não comenta se ele será convidado a retrabalhar o tema, como aconteceu na produção do remake de “Halloween”. Veja abaixo o trailer original e um clipe da música-tema, feito recentemente para uma antologia das trilhas sonoras do diretor.
John Carpenter dirige clipe que resgata o tema do terror Christine – O Carro Assassino
O célebre diretor de clássicos do terror John Carpenter voltou a dirigir. Mas não é um novo filme. Ele assina o clipe de “Christine”, música que integra seu novo disco de releituras de suas trilhas mais famosas. O vídeo recria o clima de “Christine – O Carro Assassino”, adaptação de Stephen King que ele realizou em 1983, utilizando a música-tema e o mesmo modelo de carro do filme, um Plymouth Fury vermelho de 1958. O carro dispara pelas ruas, até jogar seus faróis sobre uma jovem com problemas mecânicos e avançar… Quem viu o filme imagina um assassinato brutal. Mas a porta do veículo se abre e revela John Carpenter – de aparência sinistra, mas prestativo – oferecendo uma carona. Sim, John Carpenter dirige literalmente “Christine”. A garota em perigo é vivida por Rita Volk (da série “Faking It”). Pioneiro das trilhas sintetizadas em filmes de terror, o músico e cineasta é uma das maiores influências de diversas tendências do som eletrônico contemporâneo. Seu estilo musical pode ser traçado como principal referência da trilha da série “Stranger Things” e de filmes como “Corrente do Mal” e “Raw”, entre outras produções recentes. “Christine” integra o disco “Anthology: Movie Themes 1974-1998”, que reúne músicas de seus filmes, inclusive sua primeira composição para o cinema, o tema da sci-fi “Dark Star” (1974). Os projetos alternativos compensam a longa ausência do diretor de clássicos como “Halloween” (1978), “Fuga de Nova York” (1981) e “O Enigma de Outro Mundo” (1982) do cinema. Ele não filma desde “Aterrorizada” (2010).
Christine: Drama que recria a tragédia mais chocante da história da TV ganha trailer
O estúdio The Orchard divulgou dois pôsteres e o trailer de “Christine”, drama indie que recria os minutos mais impactantes da história da televisão. A prévia mostra como a pressão para produzir notícias mais sensacionais leva uma repórter e apresentadora de telejornal a um colapso nervoso. As imagens terminam antes de mostrar “a chocante história real que mudou a face da televisão”, como descreve o letreiro do próprio vídeo. Mas não é spoiler lembrar que Christine Chubbuck tornou-se célebre como a primeira apresentadora de TV a se suicidar ao vivo, diante das câmeras de seu programa. A tragédia real já tinha inspirado um clássico do cinema, “Rede de Intrigas” (1976), que venceu quatro Oscars, dois anos após o suicídio de Christine. E o trailer apresenta uma recriação bastante fiel da época, quando o sensacionalismo era considerado uma virtude a ser perseguida pelos telejornais. A passagem do tempo fez com que o colapso de Christine fosse esquecido, mas, após 40 anos, o filme chega na época certa, dois anos após “O Abutre” (2014) demonstrar como o sensacionalismo ressurgiu nos telejornais – no Brasil, basta sintonizar na programação vespertina da TV aberta para verificar como as notícias são cada vez mais dramáticas. O elenco destaca Rebecca Hall, impressionante no papel principal, além de Michael C. Hall (série “Dexter”) como seu colega de bancada e Tracy Letts (série “Homeland”) como seu chefe. “Christine” é o terceiro longa-metragem do diretor Antonio Campos, todos muito elogiados pela crítica. Seu primeiro filme, “Afterschool” (2008), inclusive revelou o ator Ezra Miller (o Flash do cinema). O nome do cineasta chama atenção pela sonoridade brasileira. Nascido em Nova York, ele é mesmo filho de brasileiro – do jornalista Lucas Mendes, que apresenta o programa “Conexão Manhattan”, no canal pago Globo News. Mas puxou mais a mãe americana, Rose Ganguzza, que é produtora de filmes indies como “Margin Call” (2011), “As Palavras” (2012) e “Versos de Um Crime” (2013). Exibido no Festival de Sundance, “Christine” estreia em 14 de outubro nos EUA e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.


